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História I'll Not Kill You - Jimin (BTS) - Um desejo maculado


Escrita por: IvyMckenziePark

Notas do Autor


Ahhh, UM ANO DE FANFIC e desta vez eu enfim consegui cumprir a minha meta de 1K. Eu tô realmente feliz com o decorrer desta fanfic, mesmo que o público tenha diminuído drasticamente ultimamente, eu ainda amo o que faço e amo cada um de vocês que tem me dado apoio, ou aparecido aqui de vez em quando pra me dar uma forcinha. Espero que nesse próximo/atual ano eu consiga postar mais, me dedicar mais, crescer mais e conseguir conquistar a atenção de vocês de novo. OBRIGADA POR TUDO ♥️

Se não for pedir demais, poderiam me desejar parabéns nos comentários, quem vir isso aqui?

O capítulo realmente não está como sempre, eu tenho me sentido realmente bem limitada para escrever, mas consegui preparar isso aqui com um pouco de esforço, não queria deixar esta data passar em branco!

Espero que gostem, a Omma fez con carinho <3

Capítulo 14 - Um desejo maculado


Fanfic / Fanfiction I'll Not Kill You - Jimin (BTS) - Um desejo maculado


 Toda alma alegre, cordata, prenhe de paz e de amor, sem tirar nem por, retrata as cerejeiras em flor.



Ele pigarreou e testou a voz limpando a garganta.


— Hum, é... Me deixaram entrar. Mas eu já vou indo! Desculpa, não era minha intenção atrapalhar... — seu vozear era pacato, fundindo-se ao seu desconforto, provocando uma vermelhidão em suas maçãs roliças. Eu vi seu pé dianteiro pisar fora da divisão que demarcava a porta enquanto parte de seu tronco o seguia, então, me posicionei.


— Não — soei mais desesperada do que me permitiria transparecer, um som esbaforido e agudo em minha fala — Fica! — ergui-me por cima de um pé cerce ao suporte da cama, saindo desengonçadamente rumo à sua figura constrangida.


— Ivy, a Alice me mandou... — Laila vinha se encostando à porta daquele seu jeito típico e despropositado, o celular em mãos, uma das pernas sustentada pelo batente enquanto a outra servia de apoio no piso frígido. Então notou a silhueta de Jimin quase invadindo seu espaço. — É teu aniversário? Porque nem no meu aniversário me pagaram uma chuva de GoGo Boys. — seu tom era ultrajado mas zombeteiro, arrancando um riso nasalado de mim e de Taehyung, somente não de Jimin, que estava constrangido demais para discernir brincadeiras e implicâncias no momento.


— A-ah, prazer, Jimin. — seu braço estendeu-se em riste, trazendo consigo um sorriso pateta de sua parte. Laila estreitou um canto da boca, era uma espécie de sorriso convencido, como uma mensagem para mim, questionava-me se ele era real. Seus olhos diziam a mesma coisa que seus lábios, secretamente, convencida, aceitou a mão que pairava à sua frente.


— Laila. — ela puxou a mão de Jimin tão forte que jurei que tinha ouvido seus ossos crepitarem enquanto se desmembrava. Ele errou um passo, quase desabando por cima do corpo esguio mas prepotente de minha prima, entretanto, encontrou equilíbrio com agilidade.



Após desfazer-se do aperto de mãos, Jimin, cabisbaixo, direcionou-me um olhar de "Bem que poderíamos estar a sós", mas era sigiloso demais. Com suas lumes sutis na linha das minhas, transtornadas. Ele iniciou:


— Eu trouxe pra você! — com enorme discrepância do gesto para com minha prima, cautelosamente ele mirou um embrulho simplório em minha direção, de maneira até sedutora, eu diria.


— Ae, oh... Cabeleira, vem aqui comigo. Eu preciso de ajuda! — a voz autoritária, inigualável e marrenta de Laila possuiu Taehyung como se seu corpo servisse a ela perpetuamente. O indicador dela indicando o caminho, como se ele já não soubesse onde era a porta.


Ela queria evidenciar que aquela era uma parceria mútua "o que vai, volta", eu sabia muito bem que isso me custaria algo depois.


— Obrigada, Jimin. — eu sorri exalando cordialidade, empunhando o presente de tecido delicado e fareloso. Estreitando os olhos, Taehyung me lançou um olhar acolhedor, meneou a cabeça e refez as pegadas quiméricas de sua soberana, a observando descer o jogo de escadas.


— Eu sei que esta não vai ser a única vez em que estará triste. Hoje, eu vim aqui oferecer a minha companhia, mas não vou estar disponível sempre. Sabe como é, o pai tem contatos. — sua babaquísse esboçou um sorriso instantâneo e provocante que poderia ter o feito, mesmo que ele tivesse feito aquilo para descontrair, algo naquilo me fez borbulhar por dentro. — Então, quero que use isso aqui na hora certa, não para lembrar de mim, mas porque quero que lembre que aqui tem muitas coisas que se tornam motivos para continuarmos, apesar dos obstáculos.


— Tá, Jimin, em qual filme você pegou essa? — cruzei os braços, convencida.


— Pergunta pra minha mãe, "essa" é dela! — ele fez aspas com os dígitos, dando ênfase em uma das palavras.


— Diga a ela que tem um bom gosto pra séries, ou sei lá o quê. — comentei, forçando um ar culto e despreocupado enquanto pousava delicada e cuidadosamente o meu singelo presente na colcha da cama. — Só uma perguntinha... — sentei num piscar de olhos, cruzando as pernas, um braço a cada lado dando-me apoio enquanto minhas costas permaneciam íngremes. — Como sabia que eu tava mal? — astuta, a minha sobrancelha ergueu-se em uma provocação.


— Bom, então... — ele checou os dois lados, e encolhido, ele veio para mais perto de mim. — Eu tenho superpoderes, eles sempre me apontam quando alguém está mal. —finalizando com um dedo entre os lábios e um "Shh" demasiadamente exagerado, como uma panela de pressão chiando.


— Eu tô falando sério! Vocês estão me dando medo. Primeiro o Taehyung, agora você. Falta quem? O Seokjin? — minha voz voltou a assumir notas agudas e inconformadas.


— Quer sentar e esperar a ilustre presença do Seokjin hyung? — ele aproximou-se ainda mais, a ironia quase o consumindo.


— Pode me acompanhar em um evento de suma importância no mercado? — levantei em um pulo, afastando qualquer resquício de preguiça que poderia ter me agarrado nesse meio tempo.


— Só se você comprar um Peppero pra mim! — ele delineou um biquinho realmente fofo, inflando as bochechas e cerrando os olhos.


— Fechado! Agora, vamos. O Taehyung deve estar nos esperando. — afirmei, tomando o caminho até o andar inferior.


— E aí? Qual cano você consertou e em que parte da cozinha vocês transaram? — adotei a minha famosa postura de tiozão forçando piadas com conotação sexual.


— Eu só precisava dele pra me ajudar a empurrar a mesinha mais pro centro. Mamãe disse que talvez fosse trazer visitas hoje e queria a sala de jantar impecável. — assim que começou a falar sobre tia Lúcia, teatralmente ela se tornou mesquinha e debochada. Como se tivesse asco de sua própria mãe. Não duvido, é da Laila que estamos falando! 


— Bom, eu e os meus Gogo Boys vamos ao mercado, tá a fim de ir junto? — questionei, abraçando os ombros de Jimin com um braço, mas desisti daquela posição assim que meu ombro passou a doer por estar tão estendido. Ele riu, descaradamente, aquele idiota.


— Você também não perde uma, hein?! — zombou com as mãos na cintura.


— Caiu no mar é peixe, hehehen. — tornei-me o homem mais escroto por uma fração de segundos, esfregando as mãos uma na outra, com um sorriso de capivara.



           

                           [...]

                                         



  Mercado, 18:07


Eu comecei com o que jamais saberia que era a pior ideia da minha vida, um caminho sem volta, estava à beira do abismo. Em pensar que tudo começou comigo na sessão de frios, e um pote de margarina na mão, dizendo:


— Taehyung, Taehyung. Quando você tiver mais um tempo na academia, vai ficar uma Delícia.


No começo foi divertido, a gente rodou o ambiente inteiro fazendo trocadilhos, até que ficou repetitivo e monótono, e aqueles três imbecis desprovidos de inteligência não percebiam isso. Então, eu os larguei na Seção de Doces perguntando um ao outro qual era o seu Talento, ou perguntando "Qual era o nome daquele Garoto lá?" com barras de chocolate nas mãos.


Fui para a Seção de Lácteos, peguei o sachê de leite condensado e me pus — mesmo que a contra-gosto — a caçar aqueles três palermas inconsequentes.


Para a minha surpresa, de incipiente, vi o Taehyung em um dos corredores, seu semblante o entregava, dava para ver que se sentia um poodle abandonado. Caminhei desapressadamente em sua direção e foi quando os arfares e os dedos de Jimin me tocaram, ele estava ofegante, logo atrás de mim o sopro quente batendo em minha nuca.


— Ivy-ssi, estávamos te procurando! — virei-me, passo atrás de passo, sem apressar-me. Somente para apreciar no tempo correto seus fios desgrenhados, as bochechas coradas e a pele alva que ele sempre carregava consigo após correr, seus cabelos castanhos espalhados de forma tão descuidada eram a maior prova de minha luxúria.


— Eu sei que estavam. Não viveriam sem mim! — fiz uma pinça com os dedos, erguendo o queixo, mostrando a madame que descansa em mim.


— Ihh, minha filha. Que pose é essa? Parece um pato com esse bicão! — Taehyung e seu jeito de poc às vezes me desestruturavam, eu não conseguia não rir. Ele apertou meus lábios, quase me puxando por eles.


— Tu para! — o repreendi, dando um tapa estrépito no dorso da mão da Poc afobada. — Cadê a bonita? — reclinei um dos joelhos, apoiando as mãos na cintura.


— No habitat natural dela. A Seção de frutos do mar. — Taehyung riu escandalosamente, e na minha mente só vinha uma montagem mal feita da cara da Laila numa piranha congelada, e eu também ri, escandalosamente. E foi a vez de Jimin nos acompanhar, ele agachou no chão enquanto abanava o ar logo acima de sua cabeça, o rosto quase se tornando um terceiro joelho.


— Onde é que cês encontraram a maconha? — Laila surgiu como mágica atrás de nós. Jimin praticamente cuspiu uma risada em sua cara enquanto eu e Taehyung relinchávamos logo atrás dele. — Vamo pagar essa merda e ir logo pra casa? — sua postura era inabalável e indecifrável, ela realmente não parecia achar graça, muito menos transparecia estar irritada.


Fomos em direção ao caixa, havia apenas uma moça de cabelos tingidos de marsala, seus fios mais pareciam lascas de pimentão vermelho, seu corpo tinha algumas dobrinhas, e seu traseiro era avantajado. Ela parecia uma figura simpática e despreocupada. Passava uma embalagem de carne tirada a pouco do congelador, com direito a alguns fragmentos de gelo acoplados ao plástico, esbanjava um cacho de banana que de tão perfeito parecia ilusão, como as comidas de comercial. Ao terminar de pagar a compra, sorriu para nós, saindo dali, comprovando as minhas conclusões.


Coloquei o leite condensado, o fermento, a cenoura, o chocolate em pó e o Peppero de Jimin na superfície laminada do balcão, pondo meus olhos na atendente do guichê, que naquele momento amarrava os cabelos enquanto encarava o computador à sua frente. Ela pegou os produtos como se estivessem envoltos por musgo, encarou o cartão quase escondido em um de meus punhos, apoiado no caixa, e me perguntou com aquela voz automática.


— Crédito ou débito? — continuou olhando para o cartão, e os dedos pousados em uma tecla qualquer do teclado, aguardando a minha resposta. No entanto, antes que eu respondesse, Taehyung tomou meu lugar.


— Cartão, moça. — ele fez menção de pegar o cartão de minha mão e mostrar para a moça, mas eu o agarrei mais firme, segurando a risada que insistia em fazer cócegas em meus lábios, e vi que Laila e Jimin também se esforçavam para não cair na gargalhada.


— Crédito. — respondi, simplória. E vieram as restantes formalidades "CPF na nota?" "Não" "Sua nota fiscal" "Obrigada". Ancorei a alça da sacola reutilizável que trouxe de casa no vinco de meu antebraço, como uma senhora com sua bolsa da Chanel após um dia cansativo de compras, e assim, nos direcionamos até minha casa, conversando sobre tudo e nada enquanto ríamos abobados.




                            [...]




Jimin e Taehyung me assistiram fazer o brigadeiro para cobrir o bolo de cenoura que Laila e eles mais atrapalharam do que ajudaram a fazer, enquanto Jimin questionava-me sobre tudo a respeito daquela "comida curiosa", apelido dele para o famigerado brigadeiro. Chegou tão fundo com suas indagações que tive que contá-lo a história de como surgiu o doce e quem o patenteou.


Quando o repousei na geladeira para ter um pouco mais de consistência e não ficar líquido demais, e separei o pote de leite em pó na ilha da cozinha — porque é mania minha polvilhar o brigadeiro com leite em pó —, e peguei a panela para raspar aconchegada no sofá, Laila foi até a sala, ligando a TV, conectando ao seu celular e pondo em sequência umas músicas de R&B cujo as quais ela era viciada, e confesso que tinha me contaminado com esse gosto, em especial as músicas do The Weeknd.


— Vamos pra sala enquanto esfria, meninos? — minha voz entoou como a de uma mãe coruja e cuidadosa.


Eu desci os três degraus que circundavam a cozinha, a ligando à sala de jantar, que fazia fronteira com a sala de estar. Ao seguir avoadamente até a sala, choquei o fêmur com a quina da mesa, dando a ouvir os ossos estalarem. Na hora os dois atrás de mim começaram a rir, e até Laila que estava na sala ocupada demais com um controle remoto em mãos, espiou-me com um rabo de olho.


Segui pressionando o local que doía amargamente e desapressando o passo, até esparrar-me no sofá que pareceu me engolir como uma nuvem, confortando-me depois daquele baque completamente desnecessário.


Os meninos começaram a dançar e o máximo que eu pude fazer foi balançar a colher de pau com uma mão, e com a outra raspar a panela, enquanto eles tiravam  sarro da minha cara, porque não doía, mas incomodava até se eu mudasse um milímetro a minha posição, e pra eles era super hilariante as caretas que eu fazia ao tentar me mover.


— Ivy, 'vamo lá pra você cobrir o bolo logo, eu quero que minha tia prove ainda hoje, você sabe, ela trabalha à noite, se demorarmos demais, não vou chegar a tempo. — ele parecia apreensivo, talvez até mais receoso do que eu.


Como se eu estivesse enferma e não pudesse me mover, Taehyung guiou-me até a cozinha, uma mão do lado são de minha bacia e o ombro por baixo de meus braços, curvando-se para o meu lado, já que era uns bons centímetros mais alto.


E em no máximo dez minutos, aposto nessa marcação, eu procurei uma boleira de silicone da cor azul royal, a posicionei na ilha, desenformei o bolo, passei a cobertura e a polvilhei com o leite em pó.


— É pra sua tia, tá entendendo? — a boleira já estava seguindo caminho até as mãos avantajadas de Taehyung, quando a acomodei rente às minhas costelas novamente.


— Entendido, chef! — sua boca formulou um biquinho adorável ao fim da frase, fazendo-me derreter secretamente. E então veio a sua reverência apressada e enérgica.



O entreguei a boleira e nos despedimos. Cho-ah guiou-o até a enorme e espalhafatosa porta de entrada e segundos depois Jimin apareceu na cozinha, me surpreendendo enquanto eu enchia a panela de água.


— Você nem me deixou experimentar! — cruzou os braços, recostando-se de forma marrenta e despojada à pia.


— Tem uns brigadeiros que o Taehyung me trouxe lá em cima. Mas só vou te dar um porque são MEUS! — abanei as mãos na pia para livar-me do excesso de água, e depois as sequei na toalha de rosto pendurada num gancho na linha reta de meu rosto.


— Eu queria provar do bolo com a cobertura. — ele pestanejou rouqueando. Sua mão apoiou-se firmemente no mármore escuro da pia, e seu pescoço trouxe seu rosto para tão perto do meu que eu me vi novamente perdida em seus traços. Os lábios rosados e almofadados, as bochechas roliças e os olhos tagarelas e galanteadores.


— Ivy-ssi, eu tenho uma dúvida. — seu tom era áspero e tentador, ele parecia outro, sua compostura era a de um bad boy que forja o desinteresse porque sabe que isso mexe com os sentimentos de qualquer garota, não mais, é claro, que sua beleza incontestável.


— Deixa eu ver se posso te ajudar a tirar essa dúvida. — fiz um gesto também desinteressado para que prosseguisse, varrendo o ar com uma das mãos.


— Eu atrapalhei você e Taehyung-ah hoje mais cedo? Não foi minha intenção... — a baixa autoestima soprava cerce ao meu ouvido, afirmando que aquilo era convencimento demais. Mas eu tinha certeza de que ele queria que eu dissesse que não, que não estava rolando nada entre nós quando ele chegou. E, não seria mentira se negasse, não é? Afinal, realmente não estava rolando o que ele receava.


— Nos atrapalhando? Não! Naquele momento nós estávamos quase saindo para ir ao mercado. — afirmei com casualidade, mas com uma dose de veemência, para assegurar-lhe do que queria que percebesse, que eu estava mais do que disponível, mais do que disponível para ele.


— É que, sabe, eu nunca tinha visto o Taehyung num momento como aquele... — sua voz foi diminuindo até quase se tornar inexistente, acanhada. E para disfarçar o desconforto, Jimin começou a brincar com os anéis, os olhos perdidos dentre aqueles pedaços de metal, ao que eu o admirava daquele ângulo, contendo-me para não apertar sua sutil papada infantil. 


— Você nunca viu o Taehyung dando um beijo na bochecha de alguém? Uau, vocês coreanos são realmente muito conservadores! — inflei os pulmões, soprando as minhas palavras, exasperada como se tivesse sido surpreendida, na verdade, todas forjadas. Mas a animosidade de Jimin não parecia forjada, a forma descomedida como virou-se para mim, como seus olhos resplandeceram ao ser esclarecido, como sua expressão permaneceu intacta por segundos... Tinha um fundo de felicidade ali, e aquela possibilidade bagunçava meu estômago e o trocava por um balde de gelo, que derretia com o fulgor de meu coração e causava-me um frio na barriga.


— Um beijo na bochecha? — ele tomou aquilo como uma resposta patética. A forma como estalou a língua e riu despreocupado foi evidente, ele se acalmou. De verdade, ele estava apreensivo quanto à minha resposta.


— Posso até encenar. Quer ser quem? — ergui a sobrancelha, e apoiei-me copiosamente à pia.


— Vou chutar como tudo aconteceu. — Jimin agarrou-me pela cintura verozmente, derramando vontade em seus atos. Sua intimidade chocou-se com a minha, por pouco, e roçou nela assim que pus-me por cima das pontas dos dedos, e senti aquele lugar pulsar e esquentar como se estivesse a ponto de ter uma combustão. Meu ar se tornou abafado e essa sensação era o mais prazeroso naquilo tudo. Até que os dedos delicados dele acariciaram sorrateiramente minha nuca, aninhando-se aos fios de meu cabelo. Foi tudo tão rápido, mas tão cheio de detalhes. Seu rosto com os olhos semi-cerrados vieram em direção ao meu lado direito, e eu virei-me, colando nossas bocas. Apossiei-me da maciez de seus lábios acerejados, o agarrei por trás dos ombros e permaneci ali, por segundos que pareceram milésimos assim que terminou. A cavidade de sua boca engoliu meu lábio inferior lascivamente, tudo em meu interior pareceu explodir por constantes segundos e eu senti como se tivesse aguardado por essa reação em todos os beijos, em todos os anos, em toda a minha vida. Então Laila gritou: 


— Vão pro quarto! — ela berrou aquilo da forma mais intrometida e empata-foda, que poderia ter afastado qualquer um com tamanha dor de cotovelo.



Mas ele não me soltou, seus braços brutos abraçaram-me e foi a vez de beijar meu lábio superior, com tamanho acalento que pensei que me desmancharia, ali mesmo. Seus lábios voluptuosos e fulminantes trilharam um caminho de pura luxúria pelo meu maxilar, e acariciaram o meu pescoço como se fosse de porcelana e pudesse despedaçar-se ali mesmo, e se ele pensava assim, estava longe de estar errado. Seus dedos desenharam linhas confusas em minha nuca de forma tão suave quanto uma pena, e ele parou por ali, afastou-me, trazendo de volta o torpor e o frio em minha barriga.


— Pra você saber, não foi assim. Mas desta vez eu não consegui me controlar! — afirmei da forma mais atrevida que consegui assim que vi que ele permaneceria em silêncio, apenas acariciando meu braço, o olhar cravado em mim que me desconcertava, tirando-me a pose inabalável que tentei por muito sustentar.





Notas Finais


Queria ressaltar aqui que esse foi só um selinho (estilo Fortaleza) dos dois, não entregaria o beijo de verdade assim de bandeja pra vocês!

E, gente, eu não moro na Coréia, não sei os trocadilhos que eles poderiam usar no mercado, enton... E também, outras coisas culturais de lá eu tento trazer mas não tão reforçadas, afinal, pelo que tenho visto nesses últimos doramas, os jovens coreanos têm sido bem mais abertos e similares a nós do que pensamos.

Eu estou me resolvendo a respeito da fanfic, eu tinha 10 notas no meu antigo celular só de planos para essa fanfic. Vocês têm ideia do que é isso? KKKKK é MUUUUITA coisa, e eu tentei passar print de tudo isso pro meu atual celular, mas simplesmente não acho todos e muito menos estão em ordem, eu estou realmente preocupada, mas estou me controlando para não me desesperar, por favor, torçam por mim para que eu consiga encontrar as outras notas e o restante destas que encontrei, nesses prints ou no antigo celular, elas são realmente importantes pra mim e pra fanfic. Não quero desanimar com ela como fiz com as outras por pura imprudência.

De qualquer forma, espero que tenham gostado <3 FELIZ UM ANO DE FANFIC PARA TODOS QUE ME ACOMPANHARAM ATÉ AQUI, OBRIGADA, AMO VOCÊS ♥️


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