1. Spirit Fanfics >
  2. I'll save you (Yoonmin) >
  3. E foi naquele dia de chuva...

História I'll save you (Yoonmin) - E foi naquele dia de chuva...


Escrita por: Flower_Girl_S2

Notas do Autor


Olá!
Eu deveria estar atualizando minha fic de FT(que está abandonada), mas as bandinhas coreanas consumiram minha vida e agora eu tô aqui. gdfvgsdfvsd

Bom, esse é um projeto novo que eu estava louca para lançar! Foi uma ideia doida que eu tive vendo uma fanart (vocês entenderão quando lerem o capítulo). Eu só demorei pra postar pq eu demoro para escrever e revisar, então tenham pena de mim, ok? Eu até que adiantei bastante (já estou escrevendo o quinto capitulo) então vocês provavelmente terão dois capitulos essa semana! Aeeee \o/
Enfim, enfim, não vou ficar explicando muita coisa pq vocês vão entender à medida que o enredo for acontecendo.

Well, tem algumas palavras como "omma" e "appa" que eu misturei com as palavras em português, mas não acho que tenha ficado confuso.
E caso vc não saiba o significado delas: PROCURA NO GOOGLE. De nada :)

Última coisa: A fic é Yoonmin. Vai ter uns momento fofenhos Jikook, mas só isso mesmo.
E eu ainda não sei o que e vou fazer com o Hoseok.
Surubão? Talvez. Mas depois eu decido...

BOA LEITURA!

Xau.

Capítulo 1 - E foi naquele dia de chuva...


Fanfic / Fanfiction I'll save you (Yoonmin) - E foi naquele dia de chuva...

Eu estava tão cansado da viajem a Busan, a cidade era ótima e eu sentia saudades de morar lá, mas a ida de metrô sempre me desanimava. Meu appa vivia me cobrando por causa disso, dizia que só por estar cuidando da omma aqui, eu não precisava me afastar do resto da família lá. Ele pode vir a ser bem dramático ás vezes... Afinal, eu sempre ligo para saber como as coisas estão. Não é como se eu tivesse sumido.

Fazia um tempo desde a última vez que fui a Busan. Ainda era como eu me lembrava, as mesmas lojas, as mesmas casas, as mesmas pessoas. O único que mudou fui eu. Mas ninguém parecia entender isso. Todo mundo comentava que eu estava sorrindo menos, que eu parecia mais fechado. E o que queriam que acontecesse? Que eu saísse pulando por aí? As pessoas acham que só porque tranquei a faculdade eu fico coçando o saco o dia inteiro. Não! Eu tenho que ficar em função da omma 24h por dia. Ela precisa de mim.

- Por que nunca fazem comentários úteis do tipo “Nossa Jimin, como você cresceu!”? –Resmunguei saindo da estação, eu estava meio indeciso entre pagar um taxi ou ir andando até em casa. Optei por andar já que as ruas estavam tranquilas. Eu precisava de ar depois de ficar horas em um lugar abafado cheio de desconhecidos (Que não cheiravam lá muito bem...).

Eu estava tão entretido com meus pensamentos que mal percebi quando começou a chuviscar. “Justamente quando eu decido deixar de ser sedentário, começa a chover... Obrigado mãe-natureza!” reclamei colocando o capuz.

Abri rapidamente a mochila pegando o guarda-chuva, que felizmente eu havia trago. Começou a chover mais forte e eu me encolhi debaixo dele. Apertei o paço para chegar logo em algum lugar onde eu pudesse esperar a chuva passar.

Mas eu acabei parando. A cena que eu vi foi de partir o coração.

Havia um garoto sentado na calçada, estava de cabeça baixa. Só vestia uma calça surrada e uma blusa de manga curta. Estava bem machucado, pude perceber ao olhar seus braços. As pessoas passavam o ignorando, como se uma pessoa largada debaixo de chuva fosse normal. Eu poderia ter feito o mesmo e dado meia volta, mas fiquei revoltado. Por que ninguém parava para ajudar?

Eu sabia que não devia mexer com pessoas sem-teto, pois podiam estar alteradas (drogadas). Mas aquele menino... Argh! Eu tinha que fazer alguma coisa.

- Você está bem? –Perguntei correndo até ele. O garoto nem se mexeu. Será que estava tão ferido assim, ao ponto de não conseguir se mexer? Suspirei olhando para os lados.

Voltei a perguntar, não obtive resposta. Encarei-o aflito. Abaixei-me colocando o guarda-chuva sobre ele.

- Por que está aqui? O que aconteceu? –Perguntei com receio. Talvez fosse melhor eu ir embora...

-Sai daqui Shin... –Murmurou- Eu já disse que... –Ele se deteve ao levantar o rosto e ver que eu não era o tal “Shin”. Eu não sei quem se assustou mais, ele ao perceber que eu era só um desconhecido, ou eu quando vi o quanto era bonito. Ele estava bem sujo, não via um chuveiro fazia um bom tempo, mas mesmo com sujeira e machucados dava para perceber que algum dia ele havia tido uma pele branca e alva.

Ele estava extremamente magro e tinha olheiras enormes nos olhos. Eu não saberia dizer se era um morador de rua ou se apenas havia fugido de casa. De qualquer forma, sua situação era deplorável.

-Quem é Shin? É seu irmão? –Perguntei encarando-o de forma preocupada. Eu queria ajudar, mas ele não dizia nada. O garoto analisou-me por alguns instantes, talvez querendo constatar que eu não era nenhuma ameaça. Ele suspirou e fez negativo com a cabeça. –Por favor, me deixe te ajudar. Você quer que eu ligue para alguém? –Perguntei já sem saber o que fazer. Ele não respondeu apenas abaixou a cabeça novamente.

-Eu não preciso de ajuda. –Respondeu com a voz um pouco rouca. Fiquei sem reação. Eu quase pensei em desistir, mas algo me dizia que eu deveria ajudá-lo, que eu tinha o dever de fazer isso. Acho que cuidar da omma acabou me amolecendo... Era a única razão para eu estar debaixo de chuva conversando com um garoto de rua.

Segurei o guarda-chuva com uma das mãos e tirei meu moletom. Coloquei-o sobre o garoto e me levantei. Ele pareceu meio confuso com o ato, surpreso na verdade.

-Ao menos saia da chuva. –Falei olhando em volta á procura de algum estabelecimento onde poderíamos nos proteger da chuva.

-Eu disse que não queria ajuda. Por que não vai embora? –Bufou. Apesar da atitude rude, ele não reclamou do casaco. Enrolou-se nele sem pestanejar. E por algum motivo, eu gostei de vê-lo usando minha blusa.

-Podemos ir para a cafeteria perto do ponto de ônibus. –Falei sorrindo. Ele me encarou de modo impassível. Suspirei.

Inclinei-me estendendo a mão para que ele se levantasse.

-Vamos. –Ele não disse nada, nem ao menos olhou para mim. Mas pareceu pensar por um tempo. Deu-se por vencido e começou a levantar-se com dificuldade, rejeitou totalmente minha mão estendida. Fiz esforço para não me sentir ofendido.

Ele se juntou á mim embaixo do guarda-chuva, parecia incomodado com a nossa proximidade e estava fazendo o máximo para não encostar em mim. Deus, parecia até que eu tinha alguma doença contagiosa.

Caminhamos juntos pela avenida até a cafeteria. Ele estava afastando-se cada vez mais de mim. Puxei-o novamente para debaixo do guarda-chuva e fui mais para a ponta. Meu ombro estava sendo totalmente ensopado, mas agora não faria diferença.

Ele pareceu perceber e fitou-me como se eu fosse idiota. Revirou os olhos e estendeu o guarda-chuva em minha direção. Ergui as sobrancelhas surpreso e já ia dizer que não precisava quando ele disse “calado” e aproximou-se de mim. Parecia que havíamos entrado em consenso.

Mas ainda sentia-me contrariado por ele estar segurando o meu guarda-chuva e mandando eu me calar.

 

Chegamos ao estabelecimento e a garçonete logo disse que iria trazer toalhas para nós. Agradeci pedindo desculpas por estar molhando todo o chão. Quando ela nos entregou as toalhas pareceu finalmente perceber o estado no qual se encontrava o garoto ao meu lado. Ela não disse nada, mas o olhou de modo estranho. Com repúdio.

Ignorei aquilo e chamei-o para sentar-se. Pedi chocolate-quente e perguntei o que ele ia querer, mas o mesmo deu de ombros. Decidi então pedir mais um chocolate-quente.

-Está com fome? –Perguntei para quebrar o gelo, e acabei me arrependendo imediatamente. “Que pergunta idiota Jimin! É claro que ele está com fome! Ele mora na rua” repreendi-me mentalmente. O garoto levantou o olhar sem nenhuma expressão aparente. Será que tinha se irritado? -M-Me desculpe... Eu fui indelicado... Eu não queria... –Falei rapidamente tentando consertar o que havia dito.

-Estou. –Respondeu ignorando totalmente minhas desculpas. Eu pedi um sanduíche para ele. Logo as bebidas chegaram e eu pude me esquentar um pouco.

-Meu nome é Park Jimin. –Falei olhando-o por cima da caneca. Aquilo estava tão gostoso. Esperei que ele se apresentasse, mas como esperado ele me encarou calado. – Qual seu nome? –Perguntei tentando ser gentil. Ele mordeu o sanduíche sem responder a pergunta. – Não vai me dizer? –Ele continuou comendo e me deixou falando sozinho. Só após ter terminado tudo ele resolveu se pronunciar.

- Yoongi. –Disse sem formalidade alguma. Ele fitou-me por mais algum tempo e levantou-se. –Eu não sei o que espera ganhar me ajudando... –Falou naquele mesmo tom baixo de sempre. Olhei-o sem entender. “Eu não preciso de razão para querer ajudar alguém!” pensei em dizer, mas me mantive calado. – Parou de chover, eu vou embora. - Disse por fim. Ele não se deu nem ao trabalho de dizer “obrigado”, apenas colocou as mãos nos bolsos e saiu.

-De nada. –Resmunguei ironicamente.

---

Resolvi não arriscar e peguei um taxi dessa vez. Eu não queria pegar chuva duas vezes seguidas.

Depois que o garoto foi embora, eu terminei de beber e sai também. Mas não consegui parar de pensar nele. Digo, ele era tão estranho. O jeito calado, o modo como me encarava... Ele tinha algo diferente. Eu só não sabia o que.

-Pode me deixar nessa esquina. –Disse ao taxista. Peguei minha mochila e entreguei-lhe o dinheiro da corrida.

Eu estava com tanta saudade da minha casa, ou melhor, da minha cama. Estava louco para entrar e tomar um banho, para poder me entregar ao sono. Mas antes eu tinha que ir ver como a omma estava.

- Jimin! –Ouvi alguém gritar. Não tive nem tempo de ver quem havia gritado quando fui atacado por trás – Finalmente você voltou seu imprestável! Eu estava com saudade.

 

                       Continua...


Notas Finais


Falem ai o que acharam do primeiro cap. Gostaram? eu espero que sim. Se não tiver gostado, pode falar também.

Muitíssimo obrigada por ter gastado seu tempo lendo minha fic!

Esse cap foi uma introdução rápida, mas o próximo explicara melhor as coisas.

Xau xau


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...