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História Ilusion - Único - ser.


Escrita por: liIith

Notas do Autor


não tenho o que fala
boa leitura

Capítulo 1 - Único - ser.


Ela apenas vivia, existindo por si mesma, sem fome, sem sede, sem sono, sem paz. Sozinha com seus pensamentos caóticos e melancolia. Presa em seu próprio corpo discutindo sua existência inútil. Era apenas isso: escuro, porque ela era assim, frieza e escuridão, e então ele chegou com toda sua luz e calor, brilhante. Ele a salvou de sua prisão. Ele era seu amor, primeiro e único.

Era estranha a forma como chegou na sua mera existência, mas era boa a sensação. Brilhou tanto que tirou a escuridão dela, a aqueceu e a aconchegou, brilhou tanto que a cegou, mas nada importava pois a felicidade era infinita. E então acabou e a luz dele se apagou para ela. Ela sentiu falta do escuro, sentindo-se desamparada. Sentiu falta do frio estando em ruínas. E ele a abandonou em si mesma, a abandonou por seu ego, por querer mais. Mais e mais. Não era suficiente, queria adoração, queria sentir-se poderoso, e não queria compartilhar. Muito mais.

Ela não era mais uma confusão de sentimentos, pois eles foram esquecidos, assim como ela. Ela se perdeu dentro de si. Um labirinto escuro, sem a luz que tanto precisava, sem ele para guiá-la. Ela não era nada, não era confusão, não era frieza, não era escuridão, não era. Não estava melhor sem ele e nunca esteve. Ela perdeu a si mesma e suas emoções, ficou vazia. Não era mais quem foi antes dele, não era escura por dentro como costumava ser pois ele tirou sua escuridão, não era luz que lhe foi presenteada pois ele a tirou. Era apenas aquilo. Vazio.

Ele era a pilastra que a segurava, e então ruiu e seu mundo desabou. Eram ilusões. Doces ilusões. Ilusões que a destruíram. Ilusões criadas por tanta luz cegante. Ilusões que ela relembra várias e várias vezes, sentindo um mínimo de conforto. Ilusões que ela queria reviver, mesmo que não fosse real, mesmo que fosse para enganá-la, mesmo que a quebrasse, porque a felicidade que sentiu valia a consequência, valia sua dor, valia seu desamparo, valia seu vazio. Valia muito mais do que ela valeu algum dia.

Porque ela era apenas uma confusão de sentimentos. Ela era uma prosa vazia. Não tinha nome, não tinha família, não tinha porque viver, estava sozinha como sempre esteve. Ela era o começo e também será o fim.


Notas Finais


espero que tenham gostado
em breve posto outra


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