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História Im Back! - Artilheiros


Escrita por: RaquelfFerreira

Capítulo 5 - Artilheiros


Passaram se 5 dias, e ali estava eu.

Com umas calças de fato de treino pretas justas, uma tshirt verde justa, botas até ao joelho e luvas até o cotovelo. Para quem não sabe, hoje é o dia do teste de Quidditch.

Recebi a resposta da minha mãe há 2 dias atrás.

“Querida Rose,

Fico um pouco chocada pela tua casa, no entanto, não deixo de sentir o orgulho que sempre senti por ti toda a vida. Não me importa a casa em que fiques, eu apoiar-te-ei em tudo!

E não te preocupes o teu pai, ao fim de 3 horas, acalmou-se e percebeu que não havia mal nenhum em tu estares do lado dos verdes!

Agora, explica-me como é que em menos de 4 horas toda a escola já sabe que tu és uma Animagus, quero detalhes minha menina.

Espero, sinceramente, que desta vez não te deixes abalar pelo Scorpius, querida. Sei que és forte, mas isso não muda o que se passou antes.

Quanto as alcunhas porque não lhe chamas “doninha jr”? Eu sei que eu incentivar-te a insultares um aluno, não é habitual, mas algo me diz que essas discussões serão muito frequentes, por isso não fiques por baixo.

Se te estas a perguntar o porque de “doninha jr” eu explico. Acontece que o Draco, pai do Scorpius, foi transformado numa quando andávamos na escola. Tu lembraste da historia que o Tio Harry te contou, não te lembras?

Agora, quanto ao Quidditch. Acho que se é uma coisa que gostas deverias tentar. Pessoalmente, acho que tu jogas bem em todas as posições, mas talvez seja melhor escolheres por Artilheira. Eu não contei ao teu pai a tua decisão de entrares no time, espero que tu contes QUANDO entrares.

Espero a tua carta e avisa o Hugo que ele não me diz nada desde que começou o ano letivo.

Com amor, mãe.

Hermione Weasley.”

E com isso, eu estava no campo de Quidditch a prestar provas para a posição de artilheira.

Albus, ao meu lado, tentava dar-me apoio. Luke fazia o mesmo. O único que não parecia contente pela minha decisão era Scorpius. A sério? Qual era o problema dele? Até parece que lhe vou roubar o lugar!

Ao fim de 30 minutos, e depois de Albus e Luke terem como garantido o seu lugar na equipa, chegou a vez dos testes para artilheiro. O teste era simples.

2 goleiros, um em cada lado do campo. 6 artilheiros, 3 por equipa.

Rachel também iria fazer o teste. Apenas Lexi ficou de fora, assistindo aos testes na bancada.

A minha equipa? Rachel e Scorpius! Pois, isso mesmo. Eu tinha de trabalhar com ele! Mas não me importei, quer dizer, se eu entrasse para a equipa tinha, obrigatoriamente de trabalhar com ele, certo?! Certo!

Jogamos durante meia hora até que o capitão de equipa, Mike Parkinson, nos mandou parar. A minha equipa tinha ganho com uma vantagem de 50 pontos.

Tinha que admitir, nós os 3 jogávamos bem juntos. Parecia que já o fazíamos á anos. Passando a quaffle no momento exato, uns aos outros. Sem nunca falhar! Tínhamos até conseguido fintar os adversários diversas vezes, assim como lhes tirar a bola.

Sim, nós jogávamos bem em equipa!

– Bem, vocês são 6 – começou Mike, - e só temos vaga para 3. Então, lamento informar que 3 de vocês são ao ar. A equipa deste ano é composta pelo goleiro, ou seja eu, por Luke e Adam como Batedores, Albus como Apanhador e os Artilheiros são o Scorpius, a Rose e a Rachel. Parabéns a toda a equipa! Quero-vos aqui na terça-feira, depois das aulas.

“Querida mãe,

Como é que te ei de dizer isto: EU ENTREI NA EQUIPA!

Não é fantástico? O único senão é que a Doninha Jr também faz parte da equipa, e para piorar eu tenho de fazer jogo de equipa com ele. Sei que não percebes muito de Quidditch, mas os 3 artilheiros têm de fazer um bom jogo de equipa de modo a conseguirem fintar, desviar e marcar. Do mesmo modo que os Batedores têm de estar em sintonia para defenderem os seus jogadores.

Podes dizer ao pai, por mim? Se precisares ele explica-te o porquê de eu estar tão stressada por ir jogar com o Malfoy.

Faz-me outro favor e pede á tia Ginny algumas manobras de artilheira, por favor. Eu realmente quero ganhar este torneio.

Beijos e abraços da nova artilheira de Slytherin,

Rose Weasley”

O tempo passou depressa. O mês de outubro já vai a meio. O tempo mudou e agora tenho de andar de casaco pelo castelo. Estou ansiosa para que chegue a neve. Adoro neve!

As aulas estão a correr bem e as minhas notas estão como de costume, altas. A diferença agora é que, devido ao tempo que passei a estudar em Beauxbatons, eu já estava muito adiantada na matéria pelo que não precisava de estudar nos meus tempos livres.

Normalmente, depois de fazer os trabalhos que os professores mandavam eu ficava ou no Salão de Slytherin com Lexi, Rachel e Albus, ou andava pelo castelo.

Rachel e Luke tinham-se tornado grandes amigos e eu divertia me bastante na sua companhia. Eles faziam-me rir, assim como Albus e Lexi.

O meu único problema era o Malfoy. Estava cada vez mais insuportável! Nós discutíamos sempre que estávamos a menos de 5 metros de distância, um do outro e isso estava a dar dores de cabeça aos meus amigos.

No Quidditch as coisas complicavam-se. Tia Ginny tinha-me mandado várias cartas ao longo deste tempo com jogadas de artilheiros. Eram jogadas bastante boas, mas a maioria implicava que se confia-se nos parceiros e todas implicavam a sintonia quase perfeita dos jogadores. E isso era algo que a nossa equipa de Slytherin não tinha nos artilheiros.

Agora, era de noite, e eu andava a passear pelo castelo. E para que saibam, ainda não era o horário de recolher pelo que não estava a infringir regra nenhuma!

Quando virei o corredor vi algo que dispensava ver em toda a minha vida.

O Malfoy agarrado a uma rapariga, no meio do corredor! Sério! Com tantas salas vazias, eles tinham de se agarrar logo ali onde qualquer um podia ver?!

Pigarreei. Eles soltaram-se sobressaltados.

A rapariga, que eu via agora ser de Hufflepuff, corou até a raiz dos cabelos por ter sido apanhada naquela situação. O trasgo do Malfoy riu de lado quando viu que tinha sido eu a apanha-los.

– Ah..hum.. eu vou me embora – disse ela. – Já está tarde. Adeus, Scorp.

Malfoy esperou até a rapariga já não nos poder ouvir para falar.

– Podias não ter interrompido – afirmou.

– Vocês estavam no meio do corredor – disse. – Tiveste sorte que fui eu que vos apanhei, se fosse um professor eu queria ver o que fazias.

– Estás preocupada comigo?

– Não, estou preocupada com os pontos que a MINHA casa iria perder por TUA causa – argumentei.

Este rapaz tinha uma pontaria para o meu sistema nervoso! Bastava ele abrir a boca e eu irritava-me!

– A sério que é por isso? – Sorriu de canto e aproximou-se de mim. – Não será porque estás com ciúmes?

– Ciúmes?! De quem?! De ti? – Ri-me. – Tu só podes estar a gozar!

– Por acaso agora não estou!

– Em que planeta é que eu iria sentir ciúmes teus? – Perguntei.

– Neste, oras – ele disse. E aproximou-se mais. Ele estava bastante próximo de mim. – Eu ainda acho que essa tua implicância toda comigo, é tensão sexual. Podemos resolver isso se quiseres – provocou, dando um passo em frente.

– Toca-me com um dedo e és um homem morto – ameacei.

– Veremos – e antes que eu tivesse tempo para fazer algo, aquele anormal beijou-me.

Scorpius colocou uma mão na minha cintura e outra na minha nuca, impossibilitando-me de fugir. Eu tentei empurra-lo, mas como é lógico não consegui. Ele era muito mais forte que eu. Só me restava uma solução.

– AIII – ele gritou, afastando-se de mim. – Mordeste-me!

– Eu avisei que era melhor não me tocares – rosnei com raiva. – É a última vez que o fazes, ouviste?

– O que vais fazer se eu tentar de novo? – Provocou.

– Pode ser que fiques sem a parte que mais gostas do teu corpo – ameacei.

– Não eras capaz – disse, aproximando-se de novo.

Tirei a varinha do bolso e quando o Malfoy ia colar os nossos lábios outra vez, eu gritei: Densageo!

No segundo a seguir, os dentes do Malfoy começaram a crescer descontroladamente. Comecei a rir.

– Srta. Weasley – A voz da Mcgonagall fez-se ouvir no corredor. Estava feita! – O que é que pensa que está a fazer?

– Eu? Nada, professora – afirmei.

– Srta. Weasley, eu conheço os seus pais e dou-me muito bem com eles, mas não é isso que lhe permite enfeitiçar um colega – afirmou. – Detenção, amanha. Vocês os dois vão limpar a sala dos troféus.

– Os bois? – Malfoy perguntou, não conseguindo formular bem as palavras devido ao tamanho dos dentes. – Eu não biz naia!

– Eu duvido que a Srta. Weasley o tenha enfeitiçado por pura diversão – argumentou. – O senhor fez alguma coisa. Amanha, os dois na sala de trofeus. – Virou-se e começou a andar. – E não demore a ir á enfermaria Sr. Malfoy, é quase hora de recolher.

– A culba é tua! – Acusou Malfoy.

– Claro, porque tu és uma inocente criança nesta história – ironizei. – Vai á enfermaria tratar disso – apontei para os seus dentes. – Estás mais feio do que o normal!

– Weas… - interrompi-o.

– Até amanha, Dentinhos!- despedi-me e fui para o dormitório.


Notas Finais


Tadinho do Scorp, nao? Ou ele mereceu?


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