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História I'm Lost, Mom! (MarkJin) - My Kind of Men


Escrita por: Kimassex

Notas do Autor


Música do capítulo: Mess Is Mine de Vance Joy
Boa leitura! ><

Capítulo 16 - My Kind of Men


Fanfic / Fanfiction I'm Lost, Mom! (MarkJin) - My Kind of Men

JINYOUNG ON

Em determinados momentos quando estamos fartos de esconder nosso verdadeiro eu, gritamos para fora de alguma forma, são sinais indiretos que causam inquietações em nosso ciclo, e questionamentos, como “qual é o motivo de sua perna balançar tanto?”. Não há tratamento melhor do que avisar o que acontece realmente. Uma guerra interna. Pensei que perderia o apoio da minha família, mas tudo que recebi foi suporte e mais atenção, enquanto hetero, se soubessem que sou gay? Tudo seria bem diferente. Mamãe questionou-me se queria psicólogo para ajudar, apenas sorri, e disse que estava de boas. Mas no jantar da noite seguinte, ela trouxe uma amiga psicóloga que ao invés de jantar, conversava sobre complexos, identidade nos estágios de desenvolvimento. Papai apenas percebendo, bateu na mesa, e disse meu diagnóstico que era um rapaz super saudável, que se Freud tentou explicar, guarde pra si. Meu pai se aproximando nervoso, perguntou o que sentia na verdade, em relação aos homens, já que tinha dito aos seis anos de idade que não sentia atração pelas meninas da minha turma. Fiquei calado por um momento, formulando a resposta, e ao fitá-lo, sorri de nervoso, e disse:

-Quando chegar o dia de ter a certeza do que sinto, eu te falo. - Ele receptor da mensagem ficou calado. -Esse dia será quando o meu amor chegar.

Tinha apenas 15 anos na época, e meus pais compreenderam minha mensagem. Minha família de ambos os lados, dizia palavras ofensivas, meus pais ficavam chateados, e nas festas sempre voltavam primeiro. Aos 17 anos, eles decidiram aceitar-me, e entender meu lado. Lembro dos livros que minha mãe comprava sobre homossexualidade. Filmes e mais filmes sobre. Ela se preocupava.

Encontrei meu amor, depois de lutar e caçar por este mundo, esse bem que as pessoas fazem questão de dizer sem perceber, era o Mark, foi atração espontânea, só pensava em uma vida com ele longe desse país tão homofóbico, machista e opressor. Pois tinha a ciência de que se ficasse os dados de violência aumentaria. Mas nenhum país é perfeito. As fotos vazadas deixou-me sem chão, sem voz própria, e em uma noite, conversei com meu pai:

-Senhor lembra quando perguntou o que sentia em relação aos homens? - Caminhei com medo, e tropeçando.

-JinYoung, estou ocupado… - Ele sussurrou olhando os papéis na pouca luz do seu escritório.

-Preciso que me escute. - Supliquei.

Ele parou o que estava fazendo, e abaixou os óculos, e mandou a sentença de que continuasse:

“Eu aprendi amar alguém. Esse mesmo amor é o mesmo que sinto por você e mamãe, e quando penso nele, automaticamente aparece uma imagem, uma família, aconchego, tudo de bom… Acontece que separamos por causa dos pais dele, não aceita pessoas como… Eu… Pai, estou tão despedaçado, você entende?”

Papai levantou de sua cadeira, e foi até minha direção, abraçou-me tão apertado, que senti o cheiro de minha infância, na qual caía, e ele me confortava dizendo que ficaria tudo bem. E fingia socar o chão para descontar a minha dor.

-Sabe, eu o amo de verdade

- Medo, é o medo. Ainda domina essas pessoas conservadoras, ninguém quer que os filhos sejam gays, principalmente eles. Perder o apoio, mas adoro ter você. Faz a mudança como ninguém fez. É um ato de coragem bater no peito e dizer que gosta do mesmo sexo sabendo que poderá ser deserdado. - Ele riu, apenas fiquei estático- E tem uma educação excelente, tem uma simplicidade e empatia com os outros como ninguém. E sei que vão arranjar um jeito de fugir desses julgamentos provando que o amor de vocês é puro verdadeiro.

-Postaram uma foto… A gente se beijava.

-Eu vou estar com vocês. Faça o que deve fazer. Mas que Merda, filho. Vazou?

-Oh, pai! Só se ficarmos juntos.

**

Perguntei:

-Quem?

Na esperança de saber quem era o responsável de tirar as fotos. Mark apenas saiu da casa apressado, tentei acompanhar, mas ele correu como louco para uma casa de frente, apenas respirei fundo analisando as situações. Tinha um rapaz alto entregando panfletos, mas as pessoas nem se importava muito. Então, Mark se aproximando dele, empurrou, e cuspiu palavras vagas e sem nexo, arfando, olhou para trás, e lá estava eu sussurrando: Mark você tem certeza?

-Claro!

-O que está acontecendo? - O cara Perguntou ajeitando.

-Ele acha que você é um dos suspeitos. - Respondi.

-De quê?

-De tirar fotos nossas. - Sussurrei.

-Eu? Oh, meu Deus. - Ele riu cruzando os braços - Jamais. Não perco tempo.

-Então, por que o interrogatório?

-Meu Deus… ele está descontrolado. - Disse, atravessei na frente, e segurei o Mark. - pára de agir como um maluco, e começa a pensar.

Mark parou de perguntar, e percebeu o outro cara se aproximando.

-amor, o que aconteceu

-Ele acha que tirei fotos deles dois, sabe.

-De onde são as fotos?

-Estávamos na biblioteca. - Mark estava tão estressado, que quando olhava por cima do ombro, parecia que estava pedindo ajuda.

-Ah, ótimo lugar para se encontrar. - Parceiro do agredido verbalmente pelo Mark ironizou. - Mas foi você? - Perguntou para marido com os panfletos.

-Claro que não, nem sei onde é a escola deles. - Respondeu mexendo os panfletos. - Estou apenas preocupado com Flocos.

-Fazemos um curso. - Corrigir.

-Ah, sim. Não sei. - Ele deu de ombros.

-Rapaz, a gente viu vocês ali naquele lado, dentro do carro, meio suspeito dois amigos com vidros levantados, e saírem vermelhos, teríamos ótimas provas para jogar na cara do mundo, e especialmente da sua mãe recatada. E lembra daquela vez que fomos visitar sua mãe era tarde da noite quando ela tinha passando mal?

- É, vimos vocês dois bem suspeitos, e não fizemos nada. Apenas continuamos nosso caminho sem perceberem. Porque diabos acham que sou suspeito?!

-Mark está descontrolado. - Fiz reverência de desculpas. - Satisfeito? - Perguntei enquanto puxava ele.

-Isso é hereditário. - o rapaz do panfleto sussurrou.

Voltamos para casa sem provas e com vergonha. Não tentei julgar, porque achei certo o meu silêncio.

-Jurava que era eles, eu estava crente nisso.

-Calma, fica tranquilo, vamos descobrir.

-E se… Isso chegar até minha mãe?!

-Não vai.

-Ele te ameaçou?

-Foi bem pior que você. Eu fiquei extremamente irritado, e acabei…

-Eu burro.

-Não, não. Nessas horas temos que ficar afastados, mais próximos para nos defender. Isso pode vazar a qualquer momento.

Cris surgindo na sala, com mochila.

-Vou na casa da vovó, mamãe tá lá preparando a festa surpresa do vô. Tem docinhos e sem tédio, e sem briga de pessoas por causa de e-mails confusos.

-Deixa a chave! - Mark pediu.

Analisei algumas fotos em cima da mesinha de centro, tinha umas fotos do Mark segurando o irmão bochechudo no colo. Sorri.

-do que você tá rindo?

-Nesta foto.

-Ah, foi um tempo bom que não volta, sente-se, vou buscar meu laptop.

Sentei no sofá, e pude ver de mais perto. Era incrível seu sorriso. Quando ele apareceu, colocou o laptop na mesinha, em pé  procurava com o olhar o carregador que estava do meu lado. ação, uma ação prudente que poderia mediar, era abraçar, e o tocar sem sentir medo do que poderia acontecer lá fora, se minha atração por ele tornou-se afeto, segurança, então nada, Absolutamente nada, poderia acabar com isso, com esse momento, pois o escolhi para amar, e chamar de minha família.

-JinYoung, o que você tá fazendo?

-Te abraçando.

-É-Er, minha mãe pode chegar, meu pai…

-Cala boca, e me segura.

-Ah, ok… - Ficamos por um momento abraçados.

Seu coração batia na mesma sincronia.

Ele era um poema bobo, no qual provocava flutuação. Nos meus pensamentos a palavra desculpas estavam sendo suscitadas.

-Jamais queria me afastar de você…

-Ah.

-Perdoa pelo que fiz, vamos achar esse anônimo juntos, e quebrar Qualquer prova.

-Jin…

-Eu sei o que fiz… Desculpa.

-Relaxa.

-Mark… eu te amo.

-Eu sei, sempre soube disso.

*“Mas eu, eu tenho muito a dizer. E eu estou com medo de que você vá escapulir. E você, você tem esse olhar arregalado, e um sorriso que você vai carregar pelos seus dias”***

É complicado escolher quem queremos amar. As coisas atualmente estão superficiais que achamos que qualquer afeto é sinal de amor eterno, sempre vamos nos machucar se pensar dessas maneira, ninguém é eterno ou perfeito, vamos cair e machucar, e colher a experiência. O Mark ele era a pessoa que meu coração clamava esse tempo todo, e só queria ser livre para poder abraçar sem ter medo, beijar sem ter medo, quando perdido, ele me achar na frente de todos sem medo. O amor é a única coisa que sara qualquer ódio, mas as pessoas não enxergam isso, usam suas leis de modelagem para destruir o que é ingênuo e belo. Senti seu gosto, reconheci seu cheiro. Ele também sentia isso. E por mais que tentasse evitar esse sentimento ignorando-o, sempre caía diante de seus pés. Mark beijava meu rosto com tanta delicadeza, provocando risos, suas mãos, saíram do meu rosto, e passeou por baixo da minha blusa, minhas costas estavam sentindo seu toque agora. Fiquei esperando toda as ações que ele poderia fazer. É, isso causava uma excitação, meu desejo era tocá-lo, e provocar, me controlei, pois queria ser dominado.

“Não deveria ser uma surpresa o que estou sentindo, o que estou sentindo agora?”*

Nossa “bipolaridade” era o que nos unia de alguma forma. A briga. As fotos. A pressão. Foi desaparecendo enquanto o progresso de torna-se "um" era desenvolvido. Que liberdade seja nosso sobrenome de hoje em diante.


Notas Finais


Músicas citadas no texto:
***: VANCE JOY - Wasted time
*: Vance Joy - From Afar



Eu edito tudo pelo celular, o que é Horrível!
Alguns erros, ignorem!
💚💜💜
VIEW em You are de GOT7
VIEW em HONEYMOON de B.A.P.
VIEW em Crazy Sexy Cool de Astro
💜💜💜💚🕊️🦌🎶


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