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História I'm Ômega! - Ligação


Escrita por: Luka_001

Notas do Autor


Oiiii, lindas!!!! Nossa, duvido que vcs tiveram mais saudades que eu! kkkk

Então, o tão aguardado capítulo finalmente chegou. E olha, gente, vou vos falar, eu tô bem nervoso viu. Afinal de contas, eu estou mexendo em um terreno que não é meu.

Esse capítulo foi escrito por mim, mas a história pertence a Mary Liberts, ok? Sendo assim, todo crédito pertence a ela.

Eu realmente espero que gostem do capítulo. Eu estava bem indeciso sobre continuar mesmo. Sinto como se estivesse profanando um templo sagrado mds kkkkk.

Enfim. No princípio é um flashback. Mas dessa parte de sua vida, Sakura não lembra também.

Então, vamos lá né. Boa leitura ^^ (Aí mds eu to muito nervoso!)

Capítulo 43 - Ligação


 

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A garota olhava-se fixamente no espelho a sua frente, observando a marca vermelha em sua bochecha esquerda.

Suspirou.

Tudo porque ela esqueceu de tomar aqueles malditos comprimidos. Mas afinal, o que tinha demais neles? Ela sequer sabia para o que serviam, mas seu pai ficou extremamente bravo quando a perguntou se avia tomado eles, e ela disse que esqueceu. Sakura não esperava aquela reacção, ela não esperava um tapa por isso.

Seu pai gritou muito com ela, dizendo que tinha que os tomar todos os dias, à tarde. Ela não fazia ideia para o que serviam, mas teria que obedecer.

– Sakura, mais tarde vamos ao cinema?

Beta assustou-se com voz que surgiu de repente. Ela soltou seu cabelo rapidamente, tentando esconder o rosto.

– Sakura? – O garoto chamou, dando leves batidas na porta do banheiro.

– J-já vou! – Respondeu, e abriu a porta em seguida. – Oi, Sasuke. – Cumprimentou, passando por ele rapidamente, com a cabeça virada para baixo.

– Oi… O que você estava fazendo? – Perguntou, seguindo ela.

– Hn… Nada demais. – Respondeu, ainda de costas para ele.

– Você tem planos para mais tarde? Hoje vai ser lançado um filme novo, pelo trailer acho que é legal, vamos ver juntos?

– Hoje não vai dar… – Começou, hesitante. – Papai disse que era para eu não sair de casa hoje… – Sakura começou a mexer nos objectos em cima de sua penteadeira, apenas para não ter que encarar o Alfa.

Sasuke franziu o rosto. Ele notou algo de errado com sua amiga. Sakura não olhou para ele desde que chegou, e parecia esquiva. Isso só acontecia quando…

– Sakura, olha para mim. – Disse, apertando os punhos com força.

Sakura engoliu em seco diante do pedido dele. Ela virou-se de frente a ele, mas não o olhou, continuou com a cabeça virada para o chão.

– Olha pra mim, Sakura. – Ele repetiu, mas Sakura não o fez. Então Sakuke aproximou-se dela, segurando em seu queixo delicadamente, e erguendo seu rosto. A primeira reacção foi trincar o maxilar e fechar as mãos em punhos com mais força ainda. Sua bochecha esquerda estava avermelhada, e com alguns tons roxos. Ainda dava para ver a marca de uns dedos nele, e isso o enfureceu ao extremo.

Sasuke iria falar algo, mas a garota se pronunciou antes.

– E-ele está frustrado por causa da doença, por favor, Sasuke…

– Como você ainda consegue o defender, Sakura? – Sasuke perguntou indignado. Essa atitude dela o irritava.

– O que você quer que eu faça? – Ela olhou para ele.

– Denuncia ele! – Respondeu rapidamente.

– Ele é meu pai! – Sakura falou, alterada.

– Ele é um monstro! – O Alfa gritou, assustando a garota. Sakura deu alguns passos para trás, e ele arrependeu-se de ter levantado a voz para ela. Suspirou. – Desculpa, Saky. Mas ver você defendendo ele me irrita. Ele não merece a tua compaixão. Ele não merece nada de você. Olha o que ele faz com você. – Apontou para a bochecha marcada.

Sakura baixou a cabeça, mordendo o lábio inferior com força, tentando segurar o choro. – Eu só tenho a ele no mundo… – Disse por fim, com a voz embargada.

– Você tem a mim… – Sasuke respondeu, puxando seu corpo pequeno até seus braços, abraçando-a fortemente. Sakura apertou os braços em volta da cintura do Alfa. – Você tem a mim, Sakura. Você não precisa dele. Você não precisa de alguém como ele. – Sussurrou para ela.

Sakura finalmente deixou o soluço escapar de sua garganta, chorando nos braços do Alfa. Sasuke a apertou ainda mais entre seus braços.

– Você lembra o que eu falei antes de ontem na escola? – Sakura franziu o rosto, forçando sua memória, e assentiu levemente quando se lembrou. – Eu não estava brincando, Sakura. – Disse. – Ele afastou um pouco seu corpo, envolvendo o rosto dela, encarando-a fixamente. – Vamos embora, Sakura. – Falou por fim.

Sakura arregalou os olhos. – Sasuke, eu… – Ela iria se afastar dele, mas Sasuke segurou em seus ombros, mantendo-a perto.

– Me escuta. – Pediu, olhando dentro das íris verdes que agora o fitavam hesitante. – É a única solução. Vamos para longe daqui, e ele nunca mais irá poder machucar você.

Sakura balançou a cabeça freneticamente, em negação. – Não podemos, Sasuke.

– Por quê não? – Ele a soltou e Sakura recuou alguns passos para trás.

– Por quê? – Suspirou, nervosa. – Sasuke, você acabou de fazer 14 anos, e eu 13. Somos crianças! Como você acha que sobreviveríamos sozinhos por aí?

– Eu tenho algumas economias guardada, será o suficiente para alguns dias, depois eu posso arranjar um emprego em alguma lanchonete, sei lá, há de aparecer uma solução.

Sakura riu sem humor. Balançando a cabeça, ainda em negação. – Isso é loucura, Sasuke.

– Loucura é deixar você com ele. – Respondeu rápido. – Nós vamos embora, Sakura. Para bem longe. Desse jeito, Kizashi não poderá mais machucar você. – Ele segurou no rosto dela, obrigando a mesma a olhar para ele.

– Sasuke… – Suspirou. – O meu pai está doente, eu não posso deixá-lo aqui sozinho.

– Então tudo bem ele continuar batendo em você? – Disse entredentes, soltando-a. – Sakura, você não pode continuar vivendo assim, sério. E já que você não quer que eu diga nada para os meus pais e nem denunciar ele, vamos embora, juntos.

Sakura abraçou o próprio corpo, ainda achando a ideia uma loucura.

– E a tua família? A escola? – Perguntou. – Você não pode simplesmente abandonar tudo por causa de mim, Sasuke!

– Desde que eu esteja com você, nada mais importa. – Respondeu firme, dando um sorriso de covinhas para ela.

Sakura ficou em silêncio, surpresa com a resposta dele. Ela abaixou a cabeça, sentindo seu rosto esquentar rapidamente.

Sasuke puxou seu braço lentamente, segurando em sua mão e entrelaçando seus dedos aos dela.

– Eu irei proteger você, Saky. Eu prometo. – Disse confiante.

Sakura nada disse, apenas descruzou os braços e o abraçou, escondendo o rosto no peito do Alfa.

Ela acreditava nele, com toda a certeza. Mas tinha medo e receio. Se seu pai os descobrisse as coisas só piorariam. Mas talvez Sasuke tivesse razão, talvez desse certo, e, seu pai nunca mais a machuria.

 

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Sakura acordou sentindo sua cabeça latejar. Ela sabia que tinha sonhado com algo, mas, como costume, não lembrava-se sobre o que era. Mas, o que a surpreendeu, é que dessa vez não acordou chorando nem com a costumeira agonia.

Ela olhou ao redor, a luz do sol vindo pela janela trazia a iluminação no cómodo. Ela girou os olhos pelo local, estranhando por estar em um quarto totalmente diferente do hospital. Franziu a testa quando avistou um armário. Seu armário.

A Ômega rapidamente se colocou sentada, e se arrependeu no segundo seguinte, pois sua cabeça latejou ainda mais.

Ela começou a olhar para todos os cantos, e sim, ela estava em seu quarto. Mas porquê? Pelo que se lembrava, estava no quarto de um hospital antes de apagar. Quem havia trago ela em casa?

Sasuke!

Sakura arregalou os olhos e colocou os pés para fora da cama. Começou a sentir-se angustiada quando lembrou-se do Alfa.

Ela quis ver ele. Quis desesperadamente ver ele, e não entendia o porquê.

Assim que seus pés tocaram o chão, ela sentiu o frio passar em seu corpo. Quando ela se colocou de pé, sentiu seu corpo fraco e quase foi ao chão, se não tivesse se segurado na cama.

De repente ouviu o barulho da porta sendo aberta, e ela olhou rapidamente para ela.

Sakura não podia ter nenhuma reacção para além de uma totalmente surpresa, quando viu o homem que acabara de entrar no cómodo.

– A bela adormecida já acordou? – A voz grossa e rouca perguntou, debochado.

– P-papai? – Sua voz saiu num sussurro, mas audível.

– Tem outro? – Disse, revirando os olhos.

Sakura engoliu em seco. – O que o senhor… – Respirou fundo. – Onde o senhor esteve esse tempo todo? – Sakura queria ter falado mais alto e firme, mas sentia-se fraca demais para isso.

– Não é da sua conta. – Respondeu rude, começando a se aproximar dela.

– C-como assim não é da minha conta? – Disse, dando passos cegos para trás. – O senhor desapareceu por semanas…

Kizashi parou a sua frente, olhando para ela tão fixamente que fez a Ômega desviar o rosto e abaixar a cabeça. Sentia-se intimidada, e com medo…

– E você ficou preocupada? – Ele cruzou os braços sob o peito

– C-claro, o senhor é meu pai, como não iria me preocupar? – A menor respondeu, dando um passo para trás inconscientemente.

– Talvez porque... – Ele puxou o ar de repente. – Você estava ocupada ficando com aquele maldito Uchiha! – Disse entredentes, descruzando os braços e apertando os punhos.

Sakura arregalou os olhos. Como ele sabia?

– Pai, eu…

– Silêncio! – Interrompeu-a. Kizashi segurou em seu cabelo, puxando com força, e trazendo seu rosto para perto do dele. – Eu saio por alguns dias e minha filha vira uma prostituta?! – Gritou, sacudindo a cabeça dela, fazendo-a grunhir de dor e segurar desesperadamente em suas mãos, tentando para-las.

– Isso não é verdade, eu não tive outra escolha, eu estava…

– Silêncio! – Gritou, apertando ainda mais os dedos presos em seu cabelo – Preste bastante atenção, Sakura. – Ele aproximou mais seu rosto. – Você nunca mais vai voltar a se aproximar daquele rapaz, entendeu? – Disse entredentes.

Sakura franziu o rosto, sem entender.

– P-por quê? – Verbalizou, segurando em sua mão e tentando tira-las de seu cabelo, mas sem sucesso.

– Porque sim! – Gritou novamente, soltando seu cabelo e empurrando sua cabeça para trás.

– O senhor s-sabia, não é? – Ela questionou, segurando em sua cabeça que não parava de latejar, agora mais forte. – O senhor sabia que eu era Ômega, sempre soube! – Gritou. Kizashi nada respondeu. – Por quê o senhor mentiu? Por quê não disse nada esse tempo todo?!

– Cala a boca, e apenas me obedeça.

– Não! – Gritou, corajosa. – O senhor me fez viver uma mentira a vida toda! – Continuou. – Por quê fez isso? Por quê não disse nada?! – De novo, silêncio. – Responda, pai!

– Eu não vou responder nada! – Ele gritou, agarrando em seu braço com força. – Você vai se afastar do Sasuke. Você nunca mais vai voltar a vê-lo, Sakura. E aquele moleque de merda não irá mais chegar perto de você! – Disse entredentes, jogando-a bruscamente na cama.

– Eu não… Eu não quero… – Sakura sussurrou.

Alguns meses atrás, ela não se importaria mais de ficar longe do Alfa, aliás, desejara. Mas agora, um sentimento de agonia se manifestava com a ideia de ficar longe dele. Sentiu-se estranha, como se estivesse desesperada em vê-lo.  Era como se, necessitasse estár com o Alfa.

Kizashi a olhou com raiva. – Sim, você quer. Não me aborreças, Sakura, não me aborreças! – Disse, apontando o indicador nela.

– Por favor, pai… Eu não… Eu preciso ver o Sasuke. – Disse com dificuldades. – Preciso ver ele… – Sussurrou, tentando se levantar novamente.

– Você nunca mais irá vê-lo, Sakura. – Kizashi falou, dando-lhe as costas. – Nem a ele, nem ninguém daquela maldita família. – Terminou, entredentes.

– O quê? – Olhou para ele, as sobrancelhas franzidas em confusão.

– Você vai ficar aqui trancada, até irmos embora. – Ele disse, caminhando até a porta.

Sakura arregalou os olhos, tentando ficar de pé rapidamente e correr até ele, mas caiu no chão antes de conseguir dar o primeiro passo. – O que… o que o senhor quer dizer com isso? – Perguntou com dificuldade, apoiando o corpo em seus antebraços.

– Vamos embora, para bem longe daqueles malditos Uchiha. – Falou, saindo do quarto e fechando a porta com força, a trancando em seguida.

Sakura ainda ouviu os passos dele se afastando. Mas depois, nada,

– Não… Pai! – Chamou, fraca. A Ômega tentou levantar-se, e até conseguiu ficar de joelhos, mas não aguentou muito tempo e caiu de novo. – Eu… Não quero ir…

Sakura não entendia por quê motivos seu pai estava fazendo aquilo. Ele tinha desaparecido por semanas, e quando volta parece estar a par de tudo e do nada a manda se afastar de Sasuke, de novo. Sem nenhuma explicação.

Agora ele estava dizendo que iriam embora? Por quê?

Sakura perguntou-se o quê ele tinha contra a família Uchiha, a forma que ele se referia a eles, a raiva na voz quando mencionava o nome de Sasuke, ela queria entender porquê, por quê seu pai odiava ele?

Sakura começou a se sentir sufocada. A ideia de ficar trancada a apavorava. E ela não entendia o porquê, mas pensar que ficaria longe dele a apavorava ainda mais.

Sua cabeça começou a doer fortemente. Ela não queria ir embora. Ela não queria se afastar deles... De Sasuke.

Sakura sequer reparou quando as lágrimas começaram a banhar seu rosto. Ela encolheu-se no chão, abraçando seus joelhos junto ao peito.

A imagem do Alfa não parava de aparecer em sua mente, repetidamente, naquela cama de hospital. Queria vê-lo, saber se estava bem, se já tinha acordado… E se ele acordou?

Ela não parava de pensar nele, e isso a assustava, pois ela não queria isso. Não queria ter que se preocupar com ele, não depois de tudo que ele a fez passar, não depois do último episódio. Sasuke não iria nunca mudar, ele só a queria humilhar e rebaixar, e apenas por prazer, pois motivo não tinha.

Mas ela simplesmente não conseguia evitar. E seu medo de ficar longe dele de novo, só aumentava.

Sasuke… – Murmurou, inconscientemente. Soltou o gemido preso em sua garganta, abraçando seu corpo fortemente, como se pudesse se proteger de tudo.

 

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A enfermeira trocava o segundo balão de soro do dia. Descontraída, ajeitou a almofada e o lençol no corpo do moreno, e virou de costas para ele, recolhendo os materias que usou.

O monitor atrás dela começou a emitir um bip rápido e barulhento.

No instante que virou-se, o Alfa que estava desacordado havia aberto os olhos. A mulher quase derrubou o tabuleiro no chão, tamanha a surpresa.

– Sakura… – Ouviu ele sussurrar o nome, sua voz extremamente rouca e baixa. Sasuke ergueu o corpo, mantendo-se sentado. Sentiu-se dormente e fraco, devido o tempo que ficou desacordado.

– Oh meu Deus! – A enfermeira exclamou, ainda surpresa. – Você… Você finalmente acordou… – Disse para o Alfa que sequer olhou para ela.

Sasuke começou a tirar os fios ligados ao seu corpo rápido, e de uma forma que aparentava desespero em livrar-se daquilo para sair dali.

– O que estás fazendo? – A enfermeira perguntou, se aproximando dele.

Ela falava mas Sasuke parecia não ouvir. Ele começou a arrancar as agulhas em seu braço esquerdo, e tirou os fios que estavam colados em seu peito.

– Você não pode fazer isso. – A enfermeira disse novamente, tentando o segurar, mas ele já havia arrancado tudo e preparava-se para descer da cama, mas a mulher segurou em seu peito, tentando o fazer deitar-se novamente. – Você não pode sair! – Falou firme.

– Me solta! – O Alfa gritou, usando a voz de Alfa, inconscientemente. A enfermeira encolheu-se, soltando ele rapidamente e tapando as orelhas com as mãos tremendo. Ela era Ômega.

Sasuke saiu da cama, mas quando seus pés tocaram o chão, quase caiu, suas pernas estavam fracas.

Ele olhou para a porta, e começou a caminhar até ela, mais lento que gostaria. A imagem da Sakura vinha em sua mente sem parar. Ele a sentia, sentia seu medo, desespero, angústia, e isso o deixava extremamente apavorado. Ela precisava dele, e ele só queria chegar até ela.

A enfermeira rapidamente apertou o botão de emergência, assim que conseguiu alcança-lo. E quando Sasuke finalmente, chegou à porta, ela foi aberta antes mesmo dele fazer isso, obrigando-o a dar alguns passos para trás.

Dois enfermeiros adentraram o cómodo.

– Segurem ele! – A enfermeira disse, tentando se recompor. Eles rapidamente obedeceram.

– Me soltem! – Sasuke disse, debatendo-se fortemente. Em outras circunstâncias, ele já teria se livrado dos dois Betas, mas seu corpo estava fraco demais, e suas forças pareciam nem estar na metade do seu estado normal. – Eu preciso sair daqui! – Gritou.

O Alfa tentava se soltar a todo custo, os dois enfermeiros o seguravam fortemente, e mesmo fraco, ele estava dando trabalho.

A médica chegou no quarto, encontrando toda a agitação. – Mas o quê…

– Doctora Shizune! – A enfermeira chamou, indo em sua direcção rapidamente.

– Sasuke… – Mikoto disse assim que entrou na sala, seus olhos sendo tomados pelas lágrimas, em surpresa, e alegria em ver o filho finalmente acordado.

– Sakura! – O Alfa gritou. – Onde está ela? Onde está a Sakura? – Perguntou em desespero, debatendo-se ainda mais. – Ela precisa de mim.. Ela precisa de mim! Me soltem!

– O quê está acontecendo? – Mikoto olhou para a médica em desespero e confusão. Seu coração doía ao ver o filho daquele jeito. – Ela não entendeu porquê ele estava desse jeito, e ainda mais, chamando pela Sakura.

– Rápido, apliquem um calmante nele. – Ordenou a médica.

– O quê? Por quê? Ele acabou de acordar. – Mikoto perguntou, em agonia. Não queria ver o filho desacordado novamente.

– Ele está descontrolado. Nesse estado não iremos conseguir nada. – Respondeu Shizune, observando avaliativa o garoto que se debatia e chamava o nome da Ômega em desespero.

Ela sabia que a garota que o Alfa chamava de forma tão desesperadora, era a Haruno, a garota cujo pai chegou todo descontrolado no hospital, exigindo leva-la.

Ela perguntou-se, se alguma coisa estaria acontecendo com a garota para o Alfa reagir desse jeito, tal como acontecera no dia anterior. Com certeza deve ter acontecido algo, e o Alfa não irá parar até encontrá-la e ver que a mesma estava bem.

Ela precisava descobrir logo o que ligava os dois, visto que, a garota não tinha nenhum sinal de marca no pescoço, nem na nuca quando ela a avaliou. Aquilo teria explicado tudo.

Mas também... Existe a possibilidade dela ter sido removida… Mas, quando isso aconteceu? Ela parecia ser jovem demais para ser submetida a uma cirurgia daquela.

Com dificuldades, os enfermeiros conseguiram aplicar o calmante no Alfa, e não demorou muito para começar a fazer efeito e o mesmo, aos poucos, parar de se debater.

Os enfermeiros o levaram até sua cama de novo. Sasuke ainda murmurava o nome da Ômega, dizendo repetidamente que ela precisava dele. Mas seus olhos se fecharam, e ele parou, sendo tomado pela inconsciência.

A médica virou-se para Mikoto. – O teu filho marcou aquela garota? – Foi directa ao ponto e isso deixou a Uchiha totalmente desconcertada.

Mikoto abaixou a cabeça, sem nada responder.

A médica semicerrou os olhos, desconfiada. – Olha… Se você quer que eu ajude o seu filho, se você quer realmente, descobrir o que é tudo isso que está acontecendo, preciso saber tudo o que aconteceu com eles. Porque, obviamente, isso que acabou de acontecer, é o mesmo que aconteceu ontem. Ele sentiu ela. Ele sabe que algo de errado está acontecendo com ela. Nós não fazemos ideia do quê, mas ele sim, por ele sente – Cruzou os braços. – Eles têm uma ligação, e ela é muito forte. – Falou convicta.

Mikoto olhou para ela, e abraçou o próprio corpo, encolhendo os ombros. Não gostava de lembrar daquela época. Não gostava de lembrar do estado do seu filho, de como ele ficou quando os separaram. Foi o ano mais difícil e complicado que a família já viveu, e ela odiava lembrar.

E ainda tinha Kizashi, aquele maldito egoísta. Ele chegou no hospital logo pela manhã, dizendo que veio buscar sua filha. Mikoto ainda tentou o impedir, falando que o melhor seria deixá-la aqui, em observação, mas ele não quis saber. Ele só queria a separar de Sasuke.

Essa raiva toda que ele tinha por Sasuke era infundada. Se havia algum responsável, esse era Kizashi. Se ele não fosse o lixo que era, nada disso teria acontecido. E seu filho não seria tão dependente dela.

 


Notas Finais


(Morrendo de nervosos) O que vocês acharam do capítulo? Espero que não tenha ficado confuso ou sei lá! Conseguiram entender as lembranças? Comentem o que acharam sobre o capítulo. Favoritem se gostaram e, nos vemos no domingo. Bjs <3


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