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História I'm Sorry My Love - Um Conflito sem Explicações part 2


Escrita por: NayBff

Notas do Autor


Oi, meus amores. Tudo bem com vocês?

Bem, tô postando vários capítulos dessa fanfic porque tô expirada e na minha mente já cheguei na metade da história kkkk
Por isso, tenho que acelerar na escrita.

Sem mais delongas.


Boa leitura.

Capítulo 13 - Um Conflito sem Explicações part 2


Fanfic / Fanfiction I'm Sorry My Love - Um Conflito sem Explicações part 2

Dean NARRANDO...

 

               3 HORAS ANTES...

 

 

               Acordo um pouco irritado com a luz exacerbada do Sol que invade meus aposentos com violência.

 

- Mas que droga! – Resmungo comigo, ao perceber que acabei dormindo com a mesma roupa do baile.

 

               Castiel não havia aparecido. Estive esperando quase que a noite inteira e essa ausência me irritou profundamente. Admito, no dia do seu cio fui muito egoísta e irracional. Me deixei levar pelos instintos e acabei machucando meu ômega. Eu estava arrependido. Queria ter uma noite de amor descente com meu pequeno. Mostrar-lhe o quão prazeroso era o momento do coito, mas algo aconteceu e ele não apareceu.

               Sei que ao menos ele poderia ter me avisado, para que eu dormisse melhor, mas entendo que tudo isso ainda é novo e ele deveria estar com medo de avançarmos demais e sermos descobertos.

               Levanto lentamente com extrema preguiça. Vou ao encontro do meu enorme baú de madeira e lá tiro uma calça preta, minhas botas de cano alto de couro marrom e uma camisa de longa, de mangas compridas e de comprimento estendido até as coxas, de coloração vermelho morango.

               Troco de roupa com um pouco de dificuldade. Sinto falta dos meus serviçais para me auxiliarem na colocação desses trajes. Poderia muito bem pedir para papai me arranjar alguns, porém não pretendia me alongar muito nessa visita aos Estados Unidos. Vim aqui para casar-me e voltar o mais breve possível e sinceramente, adular Castiel nunca esteve em meus planos.

               Ao terminar de me vestir, lembro-me da Inglaterra e o que deixei para trás. Meus amigos, conselheiros, o castelo, meu reino como um todo. Mas uma das coisas que mais sinto falta é sem dúvida, da minha querida Celeste.

               Ah, Seleste. Com você a vida fica tão fácil. Você não me cobra em nada, sempre tão compreensiva e discreta. Sua única função é me servir, e qual alfa não gosta de ser paparicado, não é mesmo?

               Me deparo com um largo sorriso no rosto ao lembra do que fazias juntos e isso também me recorda que tenho mais uma carta para ler. Sim, claro. Caminho em direção ao bolso do meu casaco sujo a qual estavam as duas cartas que recebi dos Inglês. Uma era de Ben e a outra, para minha felicidade, era de Celeste e nela dizia:

 

“ Oh, meu bom e corajosos companheiro.

 

Venho por meio dessa carta, expressar o quanto sinto sua falta.

Aqui na Inglaterra é primavera, mas nenhuma flor substitui a beleza do seu sorriso.

Tenho saudade de ti, meu nobre cavaleiro.

Sinto falta dos seus beijos e seus abraços,

Das sua palavras de consolo nos meus piores momentos,

Do teu cheiro em minhas fronhas e de deitar-me em seus lenços.

Completamente despida e entregue a somente você.

Lembro-me com alegria de seus versos carinhos no papel branco pintado de caneta preta.

Dos nossos passeios em plena manhã de outono e dos nossos mergulhos  nos lagos artificias no castelo dos Bradbury.

Oh, meu galante e inteligente amante. Espero ansiosamente sua volta.

Com amor, Charlie”

 

              

- Oh, minha amada. Se tudo der certo, muito em breve estarei ai com você. – Respondo alegre ao terminar de ler a linda carta.

 

               Sim, linda. Linda como a minha Celeste.

 

               Escondo as duas cartas em meu enorme baú para que os serviçais não vejam e sigo apressado para o sala de jantar dos nobres afim de tomar um belo café da manhã junto com meu pai e Lisa.

 

Na Sala de Jantar dos Nobres.

 

 

- Bom dia, Dean. Como passou a noite? – Lisa perguntava competentemente ao lado do meu pai.

 

- Não muito bem. E vocês? – Pergunto sem muito interesse.

 

- Dormimos bem filho, muito bem. – Ele executa com sorriso social.

 

- Que bom. – Junto-me a eles na enorme mesa e começo o café com algumas uvas e vinho.

 

- Então, filho - Meu pai começa – Quando pretende voltar para a Inglaterra? – Ele pergunta curioso.

 

- O mais rápido possível, pai. – Bebo um gole de vinho – Minha visita aos Estados Unidos é marjoritamente de caráter diplomático. Não pretendo me estender aqui, visto que recebi recentemente uma carta da Inglaterra.- Como mais uma uva -  Os Lewis aproveitaram minha ausência para tentar estalar o caos no país e propor sua ascensão ao trono inglês com boatos de que estou morto e os Winchesters não tem nenhum descendente na linha de sucessão. – Como mais outra uva.

 

- Bem, filho. – Meu pai cruza as mãos e apoia os cotovelos na mesa – Diante do que foi proposto, não vejo outra alternativa a não ser apressar seu casamento. – Ele respira fundo – Daqui a uma semana é uma data bem favorável. È domingo. Eu e sua mãe nos casamos no domingo a luz da lua cheia e tivermos uma boa vida juntos – Ele sorrir triste e Lisa demostra desprezo – Espero que sua união seja prospera e lhe renda muitos herdeiros para perpétua a linhagem Winchester. – Ele retira dos braços da mesa e segura a taça de vinho com a mão direita.

 

- Lembre-se, Dean – Lisa se vira e me encara séria – Primeiro vem os homens alfas, que serão os primeiros na linha de sucessão e assim poderão governar o país de forma correta até sua morte. Depois vem as mulheres alfas que, somente na ausência de um homem alfa, poderão governar o país como sábias e grandiosas rainhas e por fim os príncipes e princesas ômegas.

 

- Lembre-se, filho. A criação dos alfas e dos ômegas é diferenciada. Os alfas devem ter conhecimento profundo de leitura, escrita, cálculo e política. Já os ômegas, devem se resguardar a religião, deveres matrimoniais e no máximo o básico de leitura e escrita.

 

- Não se preocupe, pai. – Bebo mais um gole de vinho finalizando a taça. – Se depender de mim, não teremos nenhum ômegas na sucessão. – Eu e papai rimos um pouco.

 

- Eu se fosse você não me vangloriava tanto assim - Lisa começa – Meu pai era um alfa puro e minha mãe uma ômega com forte descendência alfa e eu nasci ômega como ela – Lisa me encara séria.

 

- Mas acontece que sua família não é a minha, Lisa – A respondo ríspido – Nós Winchesters temos milhares de anos de puro sangue alfa. Jamais um bebê ômega chegou a ser concebido. – A serviçal enche novamente minha taça – Não será agora e muito menos no meu reinado que isso vai mudar. – Tomo outro gole do vinho e Lisa permanece calada.

 

- Está certo, meu filho.  – Meu pai sorrir contente – Ômegas são lindos, mas nunca hábitos para governar. Na linha de sucessão, quando são os primeiros, são atrapalham e quando são os últimos só servem de moeda de troca em casamentos arranjados.

 

- Está bem. Se estão tão convictos disso. – Lisa levanta sua taça de vinho – Desejo prosperidade e a vinda de muitos herdeiros saudáveis. – E todos nós sorrimos e blindamos.

- Vossa majestade, vossa majestade. – Uma mulher loira entra desesperada no atual cômodo.

 

- Espero que tenha uma boa justificativa para essa entrada sem anunciação em minhas refeições particulares, Ana. – Meu pai pronuncia um pouco irritado.

 

- Mil perdões, vossa majestade. – Ela fala esbaforida – Mas é que hoje pela manhã o senhor mandou a mim e um conjunto de ômegas a procura do Duque Castiel para sermos seus acompanhantes diários, porém não o encontramos em lugar algum. – Ela parece nervosa.

 

- Como assim não está em lugar nenhum? – Meu  pai se irrita mais.

 

- Já procuraram nos aposentos dele? – Pergunto curioso.

 

- Sim, vossa alteza. Julgo pelo preparo dos lenções que o mesmo nem sequer dormiu lá.

 

- Era só o que me faltava. – Papai bate forte na mesa.

 

- Calma, John. – Lisa acaricia seu braço.

 

- Calma, pai. Eu mesmo vou em buscar dele e o trago antes do almoço. – Falo e me levando rapidamente.

 

- Se Castiel estiver fugido, juro a você, meu filho. È melhor que nem volte porque se aquele ômega me aparecer novamente o exilo desse país para todo sempre. – Meu pai fica ainda mais furioso e eu saio do salão.

 

 

1 HORA DEPOIS...

 

 

- Tem certeza que já procurou em todo o castelo? – Pergunto a Ana que está ao meu lado com a aparência ainda mais aflita. – Já até assonei os guardas do castelo. O único lugar que faltava é aqui. No jardim. – Ela aponta para todo o verde.

 

- Castiel só tem duas pessoas de confiança. A Marta e o Kevin. Se a Marta disse não ter o visto hoje só falta Kevin. – Falo sincero. – Já o consultaram?

 

- Não, vossa alteza. Nem mesmo me passou pela cabeça essa possibilidade. – Ela responde envergonhada.

 

- Ok. O quarto de Kevin fica mais adiante, vamos parar lá e perguntar se ele tem notícias do paradeiro de Cass. – Falo e apresso os passos.

 

 

               E assim fizemos. Ao chegar na entrada do cômodo, isolado do castelo no canto do jardim, bati 3 vezes na porta de madeira e não obtive nenhuma resposta. Bati mais 3 vezes e chamei por Kevin e novamente nada. Impaciente com a situação e aproveitando da falta de fechadura da porta. Adentrei o ambiente com tudo e não pude acreditar no que vi.

               Castiel e Kevin dormindo juntos? Sim. Estavam ainda por cima agarrados um ao outro como se fossem um casal. Isso realmente me tirou do sério.

 

- CASTIEL, O QUE FAZ AQUI? – Gritei enfurecido.

 

- O que? – O ômega de olhos azuis acorda perdido.

 

- Você me traiu! Dormiu com um ômega quando estava noivo e prometida a mim. Isso foi repulsivo e imperdoável. – Pronuncio possesso de raiva.

 

- Não, não, Dean. Não é nada disso que você está pensando. – Ele ainda ousa se justificar.

 

- Ah, não é? – Eu o olho incrédulo – Eu te procuro pelo castelo inteiro e nada, chego no quarto desse miserável – Aponto para Kevin, que a essa altura, está jogado no chão com uma expressão apavorada. – Na cama, dormindo agarrados e você me diz que não foi nada? – Pergunto com ódio na fala – Quer saber? – Tiro o anel de noivado do dedo e o arremesso na  barriga do menor. –Esse noivado está desfeito. NÃO HAVERÁ  CASAMENTO ALGUM! – Saio do quarto pisando fundo.

 

               Não posso acreditar. Não, não, não! Esperava isso de qualquer um, mas nunca de Castiel. NUNCA! Ele era meu ômega. Meu doce ômega. Achava que sua mente ainda era inocente como antes, mas pelo visto não. Castiel já conheceu dos desejos da carne e pelo que vi, não apenas gostou, se banhou. Não respeitou nosso noivado e ainda teve coragem de me trair por quem? Um mero serviçal sem eira nem beira. Como pude ser idiota a esse ponto? Mas é claro que Castiel não era mais virgem e eu nunca fui o seu primeiro. Estava me sentindo mal por ter sido tão rude e tão insensível com ele e no fundo, só fui usado. Fiz parte desse joguinho tolo de sedução de um simples ômega.

 

- Dean- Ouço sua voz ao fundo e só acelero o passo – Dean – Novamente. – Dean, por favor, me espera. Deixa eu te contar o que realmente aconteceu. Vamos conversar. – Ele falava entre suspiro e eu nem ao menos virei para trás.

 

- Dean, para, por favor- Ele corre e puxa meu ombro para trás me deixando ainda mais irritado.

 

- Não me toque, plebeuzinho de nada! – O xingo.

 

- Dean, para e pensa. – Ele fica ofegante. – Porque aconteceria algo entre mim e o Kevin? Somos apenas amigos.

 

- Isso não é justificativa.- Volto a andar no jardim.

 

- Dean, por tudo que é sagrado. – Ele puxa novamente meu ombro e eu seguro seu pulso com força, fazendo o ômega se contorcer de dor.

 

- Não volte a me tocar, está me ouvindo? – Aperto mais e ele acena que sim.

 

- Dean, por favor, escuta. – Ele começa a falar eu não o dou atenção e começo a andar rápido como antes.

 

- Dean, presta atenção! Como pode ter acontecido algo se nós dois ainda estávamos com os trajes de ontem?

 

- Me poupe dos detalhes sórdido do seu ato. – Chego finalmente ao portão principal do castelo e quando vou entrar Castiel se joga na minha frente abrindo os braços e empatando de entrar.

 

- Não vou te deixar entrar sem que antes possa me ouvir. – Ele fala ofegante.

 

- Eu não tenho nada para falar com você. Saia da minha frente agora.

 

- Não! – Ele fala ríspido.

 

- Não vou sair até que me escute.

 

- Eu estou or...- Ele me interrompe.

 

- O rei John me castigou por eu ter fugido da festa de noivado, eu fiquei triste e Kevin me chamou para dormir com ele, mas foi só dormir. – Ele fala rapidamente e me olha desesperado – Eu juro, Dean que foi só dormir.

 

-Não acredito em você. – Falo e o empurro da minha frente adentrando o castelo.

 

- O que vai fazer? – Ele pergunta novamente correndo atrás de mim.

 

- Avisar ao rei que não somos mais noivos e que você perdeu seu título.

 

- Não, Dean! Você não pode fazer isso. – ele corre novamente e se joga na minha frente. – Se você fizer isso eu e minha mãe vamos ser exilados do país sem nenhum direito e você sabe que não temos para onde ir.

 

- Eu nada tenho haver com isso. – Falo dando um passo a frente e o moreno faz o mesmo, só que de costas.

 

- Dean, você não pode fazer isso... Temos um acordo. – Ele pronuncia a última parte em voz baixa. – Se você cancelar o noivado e o fato de que não sou mais virgem vinher a tona, será o meu fim. Minha reputação estará arruinada e você sabe o que acontece com ômegas da minha condição se não tiverem uma boa reputação ou um bom casamento. – Ele fala triste.

 

- Se isso acontecer...- Me aproximo dele – Ainda vai ser pouco para gente como você. – Falo e saio da frente do ômega, voltando a andar.

 

- Dean, me escuta por, favor.

 

- NÃO! –Grito eu virando para encara-lo – Me escuta aqui você – ele respira pesado e eu continuo – Eu não me importo nem um pouco de como sua reputação vai ficar. Você me traiu! È isso que merece. Nosso acordo está desfeito e digo mais...- Agora sou eu quem respiro fundo- Se eu soubesse que você tinha mudado desse jeito nunca teria saído da Inglaterrae passado 3 meses viajando a navio para lhe pedi em casamento. Tem sorte de não estarmos casados porque se você fosse meu marido, mandaria ser decapitado em praça púbica por adultério. – Falo e volto a andar em direção ao quarto do rei.

 

 

 

CONTINUA...


Notas Finais


E ai? Gostaram?

Favoritem e comentem. Seus apoios são minha motivação e expiração.

Muito obrigada.


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