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História Imaculada - Boate.


Escrita por: skywithbts

Notas do Autor


Sim, eu demorei dois meses pra postar. Me desculpem, eu não sei nem o que dizer... Apenas ME DESCULPEM! Isso não vai acontecer de novo. Eu fiquei sem inspiração, não conseguia escrever uma linha sem achar um lixo, então me perdoem... masssss estou aqui com um capítulo MARAVILHOSO e um momento especial de Justin e Skylar!! Eu espero multo que vocês gostem.
Boa leitura!!

Capítulo 28 - Boate.


Fanfic / Fanfiction Imaculada - Boate.

Points Of View Skylar Lewis.

Uma semana depois.

Uma semana havia se passado. Uma semana desde aquele maldito dia em que até hoje não consegui tirar da cabeça. Eu queria, mais do que tudo, saber o que Justin queria comigo... mas também fazia uma semana em que eu não o via. Candice me disse que era melhor assim e finalmente, depois de alguns dias, eu realmente comecei a acreditar naquilo.

Vejamos os pontos: Justin Bieber só me fez mal, desde o dia em que o conheci... Ele me humilhou, me fez parar no hospital... O que ele poderia querer de bom comigo? Exatamente, nada. Candice estava mais que certa.

Eu estava falando com meus pais todos os dias. Depois que Brian me emprestou o celular, eles me ligavam pelo menos duas vezes ao dia. E eu adorava isso! Sentia muito falta de tê-los comigo, então isso supria um pouco as necessidades.

Candice almoçava todos os dias comigo no refeitório. Nossa amizade com Anabel estava crescendo cada vez mais, o que era muito legal. Elas me davam conselhos sobre a vida, me apoiavam, riam e choravam comigo... Era bom ter amizades verdadeiras. Elas me convenceram a sair para um boate. Não sei como aceitei... mas aceitei! Não que eu tenha gostado da ideia, mas já que Brian aceitou, eu fiz o mesmo.

Brian e eu... um assunto complicado! Nós ficamos algumas vezes, dormimos jutos... Basicamente nos tratávamos como namorados, mas ainda não houve um pedido oficial e para ser sincera, eu não queria isso. Eu gostava do jeito em que as coisas estavam. Nós nos dávamos mais que bem! Poderia até ser que um status de relacionamento nos afastasse... Não queria um compromisso sério e nem ele.

Eu não via Michelle, Harry e Henry a semana toda. Tampouco Justin Bieber. Depois do que aconteceu, ele trancou a matrícula e nunca mais apareceu. Também não o vi mais no meu bairro.

Estava andando pelos corredores, quando esbarrei em alguém. Levantei meu olhar e vi Michelle parada com os braços cruzados, me encarando. Ao seu lado estavam seus seguidores fiéis: os Smith. Falando no diabo... ele veio pessoalmente e ainda trás seus demoninhos.

— Onde vai com tanta pressa, Lewis? — ela sorriu sarcasticamente e eu dei de ombros.

— Não te interessa. — o sorriso dela aumentou eu apertei meus livros, de raiva.

— Resolveu sair do casulo, vagabunda? — ela se aproximou e eu evacuei um passo.

Tomei toda a coragem que tinha dentro de mim e respondi à altura:

— Uma hora a gente tem que sair, não é? — perguntei. — Fica a dica, vagabunda. — finalizei com a mesma palavra que ela havia me chamado e dei de costas, deixando-a falando sozinha.

Eu nem sabia de onde tinha tirado toda essa coragem. A verdade era que desde que conheci Brian, muitas coisas mudaram em minha vida. Principalmente o fato de eu ter me tornado mais forte. Ele me ajudava demais.

Estava quase chegando no refeitório para encontrar minhas amigas, quando me dei conta de que havia esquecido o livro que precisaria para a próxima aula dentro do armário. A conversa com Michelle me fez esquecer. Dei meia volta e me aproximei novamente do corredor em que estava, mas ao ouvir algumas vozes, resolvo parar para escutar.

— Eu já disse que ninguém pode ficar sabendo disso. Você é surdo? — é a voz da Michelle. Eu comecei a espiar, percebendo que ela estava conversando com um homem que eu não conhecia. Tenho certeza de que ele não estudava aqui. 

— E eu já disse o que quero em troca para manter seu segredinho, Michelle. — segredo, qual segredo?

— Eu estou namorando dessa vez, Caio. Não posso fazer isso de novo. — ela pareceu meio frustrada.

— Eu estou pouco me fodendo para seu namorado, Harris. Eu quero meu pagamento! — o homem aumentou o tom de voz e eu me assustei.

— Não. Eu não posso! Muitos universitários vão àquela boate. E se algum deles me reconhecer? — ela perguntou, mas não pareceu muito chateada de ter que ir la e sim apenas com medo de que alguém a reconheça.

— Você prefere correr o risco ou prefere que saibam que você é uma fraude? Preferem que saibam que a grande Michelle Harris não passa de uma pobretona que precisa se prostituir para manter os luxos? Manter as aparências? Prefere que saibam que a rainha da universidade foi expulsa da casa dos pais porque roubava tudo o que eles tinham para usar drogas? Ou você acha melhor que eu diga que você é adotada mas nem seus pais adotivos suportaram você? Que eles pararam de mandar dinheiro e é por isso que vire e mexe você está na boate dando o cu para qualquer um? — Ela revirou os olhos. Eu fiquei impressionada ao ouvir tudo aquilo.

— Você não vai falar porra nenhuma pra ninguém, seu merda! — ela disse, se alterando.

— Então coloque a maldita máscara e vá fazer o que você sabe melhor, que é transar com qualquer um e ganhar por isso. — ouvi a gargalhada dele e ela fez o mesmo.

— Estarei lá. — ela concordou. — Vê se arranja pelo menos um gostoso pra mim, Caio. Estou cansada de transar com aqueles velhos nojentos. 

— O gostoso sou eu, Michelle. — ela lançou um sorriso safado para o homem, que deu um tapa em sua bunda e se virou para ir embora.

Eu me escondo e fico pensando em tudo o que eu acabei de ouvir. Não conseguia processar tudo aquilo... Michelle não era nada mais, nada menos que uma prostituta? 

Arrumei meus cabelos e limpei o suor da minha testa, indo direto para o refeitório. Peguei uma garrafa de água e bebi tudo de uma vez, enquanto me sentei com as meninas.

— Que sede toda é essa, Sky? — Bel perguntou e eu sorri, depois de beber.

— É só sede, ué. — ela assentiu, desconfiada.

— É hoje, meninas! — Candice disse, animada. 

— Vocês passarão lá em casa que horas? — perguntei.

— Às dez. — elas dizem em conjunto e eu concordo.

As duas conversaram o tempo todo, mas eu não conseguia parar de pensar no que ouvi naquele corredor. Isso tudo seria muito interessante!

(...)

Já passavam das nove e eu estava em frente ao pequeno espelho confusa ao decidir a roupa que usaria. Candice havia me emprestado diversos vestidos, mas um em especial me chamou bastante a atenção. Ele era preto, tinha um decote até o meio da barriga e bem justo. Deixaria metade das minhas coxas de fora, se não bastasse o decote estonteante! Para minha surpresa, foi o que mais gostei... Mas não tinha certeza se deveria usa-lo.

— Meu voto é desse! — Brian disse e eu dei risada.

— Você é um tarado. — eu disse e ele concordou.

— Nunca disse que eu não era. — eu ajeitei o vestido, mostrando a língua pra ele.

— E se todos ficarem olhando? — perguntei.

— Não importa, porque eu vou saber que todo mundo te quer mas você é só minha. — eu dou um sorriso sincero e me aproximo dele, selando nossos lábios.

Decidi ficar com aquele vestido mesmo. Coloquei um salto vermelho e passei um batom da mesma cor. Eu não sabia me maquiar muito bem, mas até que dava pro gasto. Passei o perfume que minha irmã tinha me dado e peguei uma bolsinha que havia sido presente dela também. Dentro dela coloquei apenas meu batom e o celular. 

Ouvimos as buzinas lá fora e eu estava apagando as luzes para sair, quando Brian me para, me olha no fundo dos olhos e diz:

— Você está maravilhosa. Você é uma garota incrível, Skylar. É desse jeito que eu quero que você se sinta todos os dias! — selou nossos lábios e eu sorri.

Peguei em sua mão e saímos. As meninas assoviaram quando me viram e bateram palminhas. Eu dei um sorriso e entrei no carro. Brian fez o mesmo. Elas aumentaram o volume no último e nós fomos cantando até a boate. Chegando lá, Candice estacionou e nós entramos. Estava muito lotado lá dentro e todos os olhares se voltaram para nós três. Não podia negar que estávamos lindas! 

— Vou buscar uma bebida, tente não ser atacada. Estou observando e têm vários caçadores aqui. — ele gritou em meu ouvido, devido ao som alto, depois sorriu.

Anabel nos puxou para a pista de dança e eu comecei a me divertir de verdade em muito tempo! Eu amava dançar. Fiz alguns passos até ver Brian se aproximando. Ele tinha dois copos de whisky na mão e eu automaticamente pensei em Justin... merda! Por que nem nesses momentos esse verme sai da minha mente? Isso não era justo.

Peguei o copo e o virei garganta abaixo. Eu sabia que não era muito tolerante para bebida, mas não hesitei em pedir que Brian buscasse outro copo para mim.

— Isso mesmo, amiga! Se solta! — Candice disse e nós começamos a dançar juntas. 

Começou a tocar Turn Up The Music do Chris Brown e eu e as meninas começamos a dar gritinhos. Eu amava essa música! Nunca vai ficar antiga para uma boate!

Brian voltou com mais um copo e novamente eu o tomei em um só gole. Ele sorriu e fez o mesmo. 

Comecei a reparar no local. A boate era enorme, haviam duas separações: uma para quem queria ver mulheres dançando e depois leva-las para o quarto, e a outra era apenas uma balada normal. O bar separava as duas áreas. Deixei as meninas e Brian na pista e fui até o mesmo. Ótimo jeito de escapar. Fui até a outra área e vi as mulheres dançando, enquanto os homens as encaravam focados. Aquilo era nojento. 

Anunciaram a atração da noite e meu coração se acelerou quando vi uma mulher mascarada entrar no palco. Dava apenas para ver seus olhos e sua boca. Era Michelle. Ela sorria ao fazer aquilo, quase como se gostasse. Na verdade, toda aquela atenção a deixava mais que feliz.

Ela desceu do palco e sentou no colo de um homem. Enquanto ela rebolava, ele colocava dinheiro em seu decote. Voltei correndo para o outro lado do bar e pedi cinco doses de tequila. Eu tomei uma e fui até a pista chamar as meninas e Brian para que tomassem a próxima comigo.

Tudo girava ao meu redor, mas só assim para eu me esquecer da cena nojenta que eu havia presenciado. 

— À nossa amizade! — ofereci um brinde e todos levantavam o copo da dose. Nós sorrimos e bebemos de uma vez.

As duas voltaram para a pista e eu me aproximei de Brian, beijando sua boca. Ele retribuiu o beijo e eu podia dizer que aquilo estava me deixando excitada. 

— Vamos no banheiro transar? — perguntei e ele arregalou os olhos.

— Não acho que seja uma boa ideia, Skylar... — eu revirei os olhos.

— Por favor. — pedi.

— Não. Você está bêbada! 

— E você é um porre! — me afastei e fui para a pista.

Existem alguns tipos de bêbados: Os que se acham os lutadores do UFC e arrumam briga com todo mundo. Os que acham que são ricos e pagam bebida pra todo mundo, mas choram quando vem a fatura do cartão. Existem também aqueles que acham que estão em um show de comédia e riem de tudo e bom... existe eu: a que cria coragem para ser quem gostaria de ser, mas não é por vergonha. Minha maior qualidade de bêbada? Eu fico safada.

Comecei a dançar novamente, até que senti duas mãos na minha cintura. Sorri, feliz por Brian ter mudado de ideia. Comecei a rebolar para ele, ainda de costas, enquanto sentia sua mão passear pelo meu corpo. Desci até o chão e subi, empinando a bunda e sentindo ele pressionar seu corpo contra o meu. No impulso, me virei rapidamente e agarrei seus lábios com vontade. Sua boca tinha gosto de menta, mas bem lá no fundo, eu senti o sabor da nicotina.

Coloquei minha mão em seu pescoço e aproximei ainda mais o beijo. Ele sorriu e começou a me puxar mais para ele, como se quisesse colar ainda mais os nossos corpos... se isso fosse possível! A boate estava lotada e escura, apenas algumas luzes de neon que passeavam pelo local era o que iluminava tudo.

Ele levantou um pouco meu vestido e colocou minha calcinha de lado, massageando lentamente meu clitóris. Aquilo estava delicioso. Eu parei o beijo e deitei em seu ombro, ainda com os olhos fechados, para desfrutar daquela maravilhosa sensação. Puxei seu pescoço e arfei em seu ouvido, o que o deu mais estímulo para continuar o que estava fazendo. 

Ele enfiou um dedo em minha vagina e eu gemi alto, mas ninguém conseguia ouvir devido ao som estrondeante. Ele fazia movimentos de vem e vai e eu apertava sua camisa, afim de liberar todo aquele prazer.

Me aproximei de seu ouvido e o mordisquei lentamente. Ele colocou dois dedos e eu fui a loucura. Minhas pernas mal ficavam em pé, eu nunca havia sentido essa sensação antes. Ele já havia me dedado outras vezes, mas nunca em público. A adrenalina deixava tudo muito melhor! Eu trouxe seu rosto pra perto do meu novamente e o beijei, enquanto ele continuava sua trilha pela minha vagina. 

Mais uma vez eu senti o gosto de menta e nicotina na sua boca e isso me colocou em êxtase. Eu estava quase chegando ao meu ápice, quando...

Espera! Nicotina? Brian não fuma. Arregalei os olhos, meio assustada. Aquele não era Brian.

Empurrei a pessoa com força, mas já era tarde demais. Eu tinha acabado de gozar. A luz refletiu no homem e eu quase caí ao ver quem era.

Meu coração começou a acelerar e eu percebi que ele estava tão surpreso quanto eu. Eu queria correr, mas não tinha controle sobre minhas próprias pernas. Depois de um tempo ele sorriu e me mostrou sua mão suja com meu gozo, cuja qual ele colocou na boca e lambeu tudo, se deliciando com meu gosto.

Naquele momento eu abaixei meu vestido e corri. Fui até o bar e me sentei, afobada. Pedi mais um whisky, dessa vez puro. 

Olhei para os lados para ver se alguém estava vendo aquela situação patética e agradeci quando percebi que não.

O barman me entregou o whisky e eu bebi goela abaixo. Só assim para eu processar o fato de que eu havia acabado de ser beijada e dedada por Justin Bieber.


Notas Finais


Para aqueles que não me abandonaram e não desistiram de mim, deixo aqui o meu MUITO OBRIGADA! Eu pensei desistir de tudo, mas não fiz isso, por vocês! Eu espero que vocês tenham gostado, semana que vem tem mais! Beijis 💙


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