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História .imagination - Crepúsculo.


Escrita por: piesophie_

Notas do Autor


nesse capítulo: momentos fofos entre irmãos, crise de panico e aparição do cipher! (isso deveria ser algo bom ou ruim? ._.)

gente, apenas queria avisar que as músicas do inicio do capitulo tem conexão da história.
eu penso que elas que o mason está escutando quando põe os seus fones de ouvido. ou apenas ela serviu de inspiração para eu fazer o 'ponto alto' do capítulo em questão. no final elas vão ser importantes e vão fazer parte do plot final.

guardem minhas palavras e !prestem atenção nas músicas!
(espero que vocês estejam ouvindo-as... pois eu gosto de recomendar músicas :^] )

((leiam as notas finais))

é isto. boa leitura
<3

Capítulo 3 - Crepúsculo.



"a false event would be everything"
— take me somewhere nice, por mogwai.
(editado, não oficial)


***

 

Mason se encontrava em seu quarto, que agora se localizava no sótão da cabana. jogado em sua cama, encarava a janela triangular que fazia a luz do crepúsculo erradiar pelo quarto deixando o clima harmônico com a música que soava por seu celular sem seu fone conectado. via as poeiras voando pelo quarto e apenas... suspirava, de tempos em tempos. prometera que não iria chorar durante essa viagem, não no começo.

lembra até hoje do dia em que tudo aconteceu, quando fora coagido a aceitar isso.

flashback on.

— Mason. Dipper, querido... — em um solavanco o rapaz abriu os olhos erguendo o tronco fazendo com que sua cabeça e corpo inteiro doessem — calma rapaz, somos apenas nós, os seus pais. — apertou os olhos focando agora a visão melhor nas duas figuras em sua frente.

— Dipper, sei que agora não é a melhor hora, mas infelizmente é a única hora que nós temos para te avisar isso... — Oliver, seu pai, começou a falar da maneira mais mansa possível.

— pais, v-vocês estão me preocupando...

— não é nada filho é apenas que-— tentou falar sua mãe, Amelia, porém parando no meio da frase, deixando-a no ar.

— que...? — incentivou Mason a continuar.

— Dipper, você vai passar um tempo em Gravity Falls na casa de seu tios-avôs. pensamos que isso irá ajudar na sua recuperação...
silêncio.

o quarto ficou em silêncio por exatos trinta minutos. Dipper ficou em choque com essa noticia; não sabia o que falar, o que pensar...

— p-pai, por favor... — tentou ele com a voz ja embargada, recebendo em volta apenas um aceno negativo de cabeça seguido de uma abaixada.

— mãe... — mesma coisa dela.

— espero que entenda que... nós apenas queremos seu bem com isso; confie em nós pelo menos dessa vez. — disse sua mãe levantando-se e saindo com seu pai pela porta do quarto.

flashback off.

e fora isso. eles não lhe deram nem uma chance de escolha. não é como se ele odiasse estar na casa de seus tivôs, muito pelo contrário, os anos que passou lá foram os melhores de sua vida; porém ele achava não estar em condições de lidar com aquela pressão tudo de novo. ele não queria. maior prova disso foi o acontecimento com Ford ha uma hora atrás.

todo o momento fora interrompido por leves batidas na porta. secou suas lagrimas e mandou entrar quem quer que fosse.

— bro, bro, sou eu — disse Mabel entrando no quarto e olhando para o mesmo. Dipper logo desligara a musica e se sentara na cama educadamente para perguntar o que a irmã queria — você estava chorando?

— n-não, eu apenas e-sta-- caiu uma poeira no meu olho —  falou dipper se embaralhando em sua desculpa.

— bro-bro... olha, eu sei que essa talvez não tenha sido a melhor hora para nós fazermos essa mudança e sei que nem sempre as coisas acontecem do jeito que nós queremos. mas eu quero que você saiba que eu sempre estarei do seu lado para o que der e vier. pode contar comigo, okay? — disse ela sentando-se do seu lado fazendo os olhos de Mason lacrimejarem e ele se jogar em cima de seu colo fazendo os dois quase caissem.

— o-kay.,..

— gêmeos do mistério? — perguntou ela estendendo o punho na frente do seu.

— gêmeos do mistério. — respondeu ele batendo os punhos.

— okay, seque essas lágrimas que eu vim aqui te chamar para jantar...

***

Mason lavou as mãos e o rosto antes de descer, deu boa noite a todos e decidiu levar aquele jantar como um jantar normal, em familia; sem cobrar atitudes dos outros e de si mesmo. tentar ser "normal" pelo menos uma vez na vida.

não funcionou, Dipper perdera a paciência, não tinha estomago para isso. e pensar que tudo começou com apenas uma pergunta. uma pergunta para ele saber que aquilo não iria dar certo e que não ERA certo ele estar ali:

" as namoradinhas?"

por que? apenas isso que Mason se perguntava. Ja não tinha estômago para lidar com aquilo, e mais uma vez ninguém notou isso. continuaram naquela conversa mesmo após o silêncio constrangedor que se formou no ambiente depois da pergunta. "sobrinho meu tem que pegar mulher" entre outros, e mais, e mais. Não podia continuar ali, não aquentaria. Se sentia decepcionado, com Mabel e com todos ali presentes... Ford, Stan e Soos.

então apenas se levantou pegou seu prato e virou as costas.

— não vai comer, Mason?

— estou sem fome — respondeu em um fio de voz indo para cozinha.

— Dipper, não esqueça de tomar o seu remédio antes de subir! está em cima da bancada — avisou Mabel para o irmão.

"será que eu tomo? estava tudo tão bem antes deles. eu não senti nada hoje"

" se eu não sou capaz de me sentir bem sem um remédio a única coisa que me define é a miséria. eu não irei tomar"

"foda-se" e em uma virada de mão, tomou os dois comprimidos prescritos pelo médico. sentindo aquela coisa descer por sua garganta jurou nunca mais tomar aquilo novamente. (assim como jurou as vezes anteriores, e mesmo assim teve que tomar, se não sua mãe lhe matava. seria isso uma dádiva?)

***

ligara o chuveiro, vendo a água fria descer e bater na banheira, enchendo-a assim. e em um pulo, fora para dentro do chuveiro. a agua fria batia em suas costas fazendo-o se arrepiar por inteiro. passava as mãos pelo seu corpo magro e se amaldiçoava por ser daquele jeito, fazendo com que os pensamentos fizessem parar na mesma hora o que estava fazendo. ficando assim, parado no meio do chuveiro, apenas recebendo aquela água gelada em sua pele sensível.

e essa era umas das únicas vezes no dia em que se sentia vivo.

já seco e com a roupa posta subira para o quarto com um amargo na garganta, sinal de que o remédio ja estara fazendo efeito, não quiz saber de nada, nem de ninguém, apenas se jogara na cama, fazendo a mesma ranger um pouco e pusera a mesma música que estivera ouvindo de tarde antes de sua irmã chegar no quarto...

jurou que não ia chorar após aquele banho, tomara seu remédio não, então por que seu peito doia tanto? por que a única coisa que batia em sua mente eram lembranças daquele dia horroroso? de seu passado? queria morrer naquele momento.

a música em seu ápice o fazia se encolher cada vez mais na cama, em posição fetal. estava perdendo o controle de novo. com sua respiração descompassada e garganta seca apertava seus machucados no antebraço em uma tentativa de fazer a dor física ser maior que a dor emocional. mas nada adiantava.

via o mundo quando fechava sua palpebras com força, via galáxias e universos, e de repente não se sentia tão sozinho. via triângulos, e naquele momento vira dourado. de repente uma leve melodia substituía a que estava no seu telefone, de repente tudo voltava aos eixos; anestesiado, estagnado se sentia. com seu mundo, sua visão, em preto e branco, levantou-se da cama e... dançou. dançou com o invisível, com ele, e de repente, ele era tudo. o invisível tinha cabelos loiros e voz rouca, lábios suaves que limpara suas lágrimas com singelos beijos em cada lado de suas bochechas e...

toc

não sabia o que estava acontecendo, se estava enlouquecendo; e também, não se importava. apenas queria mais daquilo. o barulho incessantes de toc's continuava, mas... quem ligava? olhava em seus olhos cor de âmbar e os via nitidamente, sentindo vontade de se aproximar cada vez mais, apenas para ver se afogava-se naquela piscina de ouro líquido. universo de louro.

— quem é você? — perguntara Mason, em um tom de voz quase inaldivel. queria saber quem era aquele moço alto e único, apenas o nome era o suficiente.

— Dipper... — e sentiu tudo sumir. ao piscar os olhos notara que estava sentado em sua cama, com sua irmã o chacoalhando de leve (ela teria que parar com essa mania) — Dipper, tu esta bem? — tentou mais uma vez chamar a atenção do irmão que parecia estar em outro planeta.

— c-como assim? — perguntou Mason confuso, perguntando-se internamente... cadê ele?

— eu bati varias vezes na porta antes de entrar no quarto e tu não respondeu. quando entrei tu estava aí sentado na beira da cama olhando para o nada. fiquei preocupada...

— ah, n-ão foi nada — disse ele tentando transparecer confiança — o que quer? — perguntou tentando não parecer rude.

— o tivô mandou você abaixar um pouco a música que todo mundo que passa por debaixo do sótão dá para ouvir a música...

— ah, okay — Mason então pegou o celular e abaixou a música.

recebera um boa noite e quando notara...

sozinho de novo.


Notas Finais


nossa, quase que não sai capítulo hoje, gente. desculpe. mas me bateu um bloqueio criativo na hora que o dipper estava no quarto antes da janta. ugh. gomen pelo hora ( ._.)/


o que acharam, hein, hein?? 'u'
ja to com altas teorias aqui (e sou eu que estou escrevendo)
então, gente. dêem feedback, apontem o que eu errei no capítulo. falem no que vocês mais gostaram... ( e de preferência façam textão - eu meio que amo ler textão - )

é isto. yay,
sophie pietra miranda.


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