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História Imagine - Teen Wolf (pausa indefinida) - A raposa e o lobo


Escrita por: _chase_ana_

Capítulo 45 - A raposa e o lobo


Fanfic / Fanfiction Imagine - Teen Wolf (pausa indefinida) - A raposa e o lobo

MARATONA 3/4

3 TEMPORADA

Capítulo 21

}A raposa e o lobo {

>Narradora<

1943

- Existe uma resposta, eu juro. Vamos lá, apenas tente. - o garoto fala saindo do carro. - O que se quebra sem ser segurado?

- Não estou nem aí. - o outro fala.

- Uma promessa. Entendeu? - eles abrem a traseira do caminhão.

- Não, não entendi. É estúpido. Não é engraçado. Nada disso é engraçado. - eles começam a tirar os corpos.

- O que tem dentes e não morde?

- Cale a boca.

- Vamos lá. Faz essa. O que tem dentes e não morde? Um pente. - eles deixam um corpo e vai pegar outro.

- Essas piadas são estúpidas.

- Não são piadas. São charadas. Minha garota que está lá em casa as adora. - eles pegam outro corpo. - O que tem um pescoço, mas sem cabeça?

- Sua mãe.

- Uma garrafa. - eles vêem um corpo em pé. - Mas que merda. - o corpo enfaixado anda até eles, enquanto um atira e outro os encara. O corpo chega perto e usa a arma para atirar no mesmo, enquanto o outro tenta abrir a porta. O corpo pega a cabeça dele.

- O que tem um pescoço, mas sem cabeça? - ele arranca a cabeça do garoto fora.

__

Dias atuais

O Sr. Yukimura termina de passar a matéria no quadro.

- Vindo no sábado. - Void fala entrando na sala. - Isso que é dedicação. Onde ela os está escondendo?

- Sinto muito, não sei do que você está falando. - Void ri olhando os livros.

- As faquinhas dela. - ele joga um livro no chão. - Adagas. - joga outro. - Eu sei o que são. A representação física da suas caudas. - ele joga outro livro no chão. - Como quer que elas funcionem.

- Talvez queira ler mais sobre isso. Posso indicar a seção sobre mitos japoneses na biblioteca. - Void sorri sarcástico.

- Não. Não, gostaria de falar com você. - ele bate os dedos pelas mesas. - Quanto mais velha a cauda, mais forte o oni. Estou certo? Eu sei que ainda resta um. Eu sei que é o mais forte.

- Infelizmente, não sei a que está se referindo.

- Você vai falar. - Sr. Yukimura engole em seco. Void levanta um livro e uma mosca boa debaixo dele direto para a boca de Yukimura. Ele começa a se engasgar e Void o olhar. - Eles sempre falam.

_

- Ela é igual a mim. - Kira fala vendo uma foto. - Essa tem que ser a minha avó.

- Lembra-se que falei de Malia? Ela foi a última que viu o Stiles na Eichen House. - Scott fala. - Esta foto e isso. - ele pegou uma katana. - Eles acharam isso com o corpo emparedado. O mesmo cinco ao contrário que o oni colocou na gente estava na parede. Parece que tudo volta para a sua família. Sua avó, sua mãe. - uma mensagem chega no celular da Kira e ela arregala os olhos. - O que foi?

- Meu pai. - eles correm até a escola e entram na sala de Yukimura, o vendo no chão com a mãe de Kira.

- Kira, você trouxe? - ela pergunta e Kira entrega algo à sua mãe.

- Você vai me dizer o que é isso?

- Reishi.

- Você está mesmo dando ao papai cogumelos mágicos? - ele põe um cogumelo já boca e tosse algumas vezes, cuspindo um líquido preto.

- Você está bem? - ele assente.

- Stiles fez isso? - Scott pergunta.

- Ele queria o último Kaiken. - ela fala tirando uma faca preta e reta de sua jaqueta. - Mantive isso perto desde quando seu amigo desapareceu.

- Mãe, você precisa falar com a gente sobre tudo. - Kira informa e Scott tira a foto do bolso, mostrando pra ela.

- Onde você pegou isso?

- Essa é a vovó? - Kira pergunta.

- Não. Sou eu.

__

>SN<

"Você não pode fazer isso"

"Eu tenho que fazer isso_"

"Ela é só um bebê"

"Dê tchau à nossa filha"

"Não!"

- Não.

"Por favor, não!"

- Não faça isso. Ela é só um bebê.

"SN Hale. Você será tão amada"

- SN Hale. - acordo num suspiro alto e olho em volta, vendo que ainda estava em meu quarto. - SN Hale. - repito pra mim mesma.

>Narradora<

1943

- Hayes, preciso de ajuda aqui. - o garoto fala. - Hayes! - Hayes para de brincar com a bola.

- Merrick, qual foi o número que falou? - outro pergunta.

- Cinco. - Merrick responde. - Cinco caixas de maçã.

- Só restam mais três aqui.

- Certo, quatro caixas de maçã. Hayes, qual é! - Hayes se levanta.

atualmente

- Se é você, você deveria ter uns 90 anos de idade. - Scott fala.

- Mais perto dos 900. - ela fala.

- Certo, claro. Por que não? - Kira fala assustada. - Pai, quantos anos você tem?

- 43. Mas já me disseram que pareço ter uns 30. - ele sorri e Kira entrega a katana à sua mãe. Ela abre a capa a joga os pedaços da katana na mesa.

- A lâmina foi despedaçada na última vez que foi usada.

- Quando foi isso? - Kira pergunta.

- 1943. Contra um nogitsune.

- Tudo isso, já aconteceu antes, não foi? - Scott pergunta.

- Sim.

- Aqueles que não se lembram do passado estão condenados a repeti-lo. - Sr. Yukimura fala.

- De onde isso veio? - Kira pergunta.

- Estava em um acampamento durante a Segunda Guerra Mundial. Em Oak Creek. Não fica longe daqui.

- Espere. - Scott fala. - Você falou para a Allison e para o Isaac que não tinha acampamento no Oak Creek.

- A família de Allison tem uma certa história de violência. - ele fala. - Não sabia se podia confiar nela. Tinha um acampamento, sim. Mas todos os arquivos foram apagados.

- Eles o cobriram. - ela fala.

- Quando eu era um graduando, meu projeto de paixão, na verdade era mais minha obsessão, era tentar escavar a verdade do Oak Creek. - o professor fala. - Foi assim que conheço a sua mãe, Kira. - Kira pega uma foto de um rosto queimado.

- Então, de onde veio o nogitsune? - ela pergunta.

- Não é óbvio? - A yukimura mais velha fala. - Veio de mim.

1943

- Rapazes, mantenham as vozes baixas. - uma mulher fala. - Tem bastante. Mas se os MPs ouvirem, ninguém fica com nada. - um garoto entra pela porta.

- Michio. - Srta. Yukimura fala e joga ao garoto uma bola de beisebol. Ela desce da cama.

- Uma bola de beisebol, Noshiko? Conseguiu roubar algum fogo de artifício? Uma metralhadora, talvez? - ela suspira.

- Posso sentir o seu olhar na minha nuca, Satomi. - ela se senta numa cadeira de frente à Satomi.

- Você pega frequentemente. E pega demais. - ela fala.

- Deveria dar algum de volta? - ela coloca um pote com remédios na mesa. - Eu sei que tem enxaqueca ao menos uma vez por mês.

- Prefiro sofrer. - ela fala devolvendo o remédio. - Eu sei o que pensa de mim, Noshiko. Você acha que sou fraca por seguir as regras. Você acha que regras são para os idiotas e covardes obedientes. A raposa jovem sempre sabe das regras para poder quebrá-las. A mais velha, animal mais sábio, aprende as exceções das regras. - ela move uma peça no tabuleiro e a outra garota chega.

- Ouçam vocês, tudo que temos que fazer é ficarmos quietas. - algo invade o lugar, quebrando a janela e todos entram em estado de alerta.

- Que diabos foi aquilo? - alguém pergunta.

- Os MPs estão vindo. - a garota fala. Todos escondem suas coisas debaixo dos travesseiros e das camas e voltam as posições.

- Alguém perdeu alguma coisa? - o garoto pergunta com a bola de beisebol na mão.

- Suprimentos foram roubados do caminhão ontem à noite. Alguém aqui tem ideia do que aconteceu? - as pessoas abaixam as cabeças. Merrick mexe na cintura de uma garota.

- Merrick. - um garoto alerta.

- Só fazendo meu dever patriota, cabo.

- Quero aquela janela consertada. Vai haver uma inspeção pela manhã. Melhor não acharmos nada que não deveria estar aqui.

- Não vamos olhar agora? - outro pergunta.

- A inspeção é pela manhã. Este é um centro de relocamento. Não uma prisão. - Merrick ri.

- Pode chamar de acampamento de verão se o faz se sentir melhor. Senhor. - eles saem, mas o cabo deixa a bola com o garoto. Satomi fala algo em japonês.

- Ou como os americanos falam, você colhe o que planta. - ela continua.

atualmente

Noshiko mexe nos pedaços de espada na mesa.

- Kira, preciso da sua ajuda com isso. Não tem muito tempo. (oi de novo. Vou falar que não gosto mto desse episódio, apesar de ele contar bastante da história da Kira, não sou mto fã dele não, principalmente pq não vai ter MUITA parte da SN, bjos). E isso é algo que precisa ser feito durante o dia.

- Não até que nos conte tudo. - Kira fala.

- Conte para eles, Noshiko. Diga a eles o que precisam saber. - Sr. Yukimura fala.

- Lobos e raposas tendem a não se dar bem. - os dois se entreolham. - Não só em fábulas e histórias.

- Mas aliados, no entanto, podem ser bem vindos. - Sr. Yukimura completa. - Principalmente em tempos de guerra.

>SN<

Na delegacia, Parrish abre a arma de choque de Chris.

- Desculpe, não pode sair com isso. - Parrish fala. - É além do limite da voltagem permitida.

- Eu só uso isso para caçar. - Chris informa olhando Derek.

- Sim, bem, tenho certeza que poderia fazer funcionar um 747.

- Isso é minha propriedade e as acusações foram retiradas. Apesar de não estar certo quem é responsável por aquilo.

- Eu sou. - o xerife fala chegando. - Tomarei conta disso, Parrish.

- Xerife, não estou brincando. A energia disso é quase a de um sabre de luz.

- Oh, não seja um policial mau, Parrish. Isso não chega nem aos pés de um sabre de luz. - falo aparecendo no campo de visão deles e Noah pega a arma.

- Eu disse que tomarei conta disso. - ele fala e eu sorrio pra Parrish enquanto sigo os outros três até a sala de Noah. - O especialista que vi em LA me disse o que todo médico diz quando está tentando evitar um processo. "Não podemos dizer com certeza". E depois falei com a Melissa. Esses são exames de cérebro. Da minha esposa e do Stiles. Sabia que eram parecidos. - ele os entrega pra Chris. - Mas esses são os mesmos. Exatamente os mesmos.

- E suponho que isso não é possível? - Derek fala.

- Nem mesmo remotamente. - falo franzindo o cenho.

- Então o malandro ainda está fazendo truques. - Chris fala.

- Mas por que esse truque? - Derek pergunta.

- Quando estava no exército, um oficial me disse: "Se quer derrotar o seu inimigo, você não tira sua coragem. Você tira sua esperança." - Noah fala.

- Você não parece um homem que entrega sua esperança facilmente. - Chris aponta.

- Mas pode ser que o Stiles sim. Se isso dentro dele está usando a doença da mãe dele como alguma forma de truque psicológico, então não é só uma luta pelo seu corpo. É também uma briga por sua mente. Certo?

- Sabe, ele já deixou várias pessoas muito machucadas.

- E outras muito mortas. - Derek completa.

- É por isso que preciso de vocês dois. - Xerife fala e me olha. - Preciso de pessoas que são experientes nesse tipo de coisa. Preciso que me ajudem a pará-lo.

- E por pará-lo, quer dizer encurralá-lo. - Chris fala e Xerife assente, entregando a arma de choque.

- Se vocês machucarem ele... - tento falar mas me interrompo. - Vou à escola, Scott está lá com Kira. - saio da sala.

>Narradora<

Noshiko conta sobre o relacionamento que tinha com um dos garotos.

- Certo, pare. Só pare. - Kira a interrompe. - Não queremos ouvir sua história Casablanca. Queremos saber como salvar Stiles.

- Estou tentando te falar.

- Você está tentando se esquivar. - Scott fala. - Quando o sol se puser, o oni virá atrás dele de novo, não?

- Seu amigo se foi, Scott. - Sr. Yukimura fala.

>SN<

- Me recuso a acreditar nisso. - falo entrando na sala. - Stiles está lá. Em algum lugar, mas ele ainda está, eu sei disso.

- Você trouxe o oni. - Scott fala olhando Noshiko. - Você pode fazê-lo parar?

- Não é culpa dele. - Kira fala.

- Stiles pode ser seu melhor amigo. Ele pode ser como um irmão para você. E você pode amá-lo o tanto que ama. - ela fala olhando de Scott para mim. - Mas ele é um nogitsune agora. Ele está oco.

- Você pode parar com eles? - Scott insiste com um tom autoritário.

- Quando souber da história, não vai querer que eu faça isso. - ela avisa.

- Eu tô fora daqui. - aviso e me viro mas Scott segura meu braço. - Eu preciso falar com Derek, Scott. - sussurro. - Talvez até ajudá-lo em sei lá o que ele esteja fazendo. - Scott suspira e assente.

___

- Isso é tudo não-letal que pude achar. - Allison fala quando entramos no escritório de seu pai.

- Pegue tudo. - Chris fala.

- Qual é o plano aqui? - pergunto.

- Nossa melhor aposta é que Derek consiga farejar o Stiles na Eichen House. - Chris me olha. - E agora, SN também. Principalmente se tiver passado por estresse.

- Será que nós cinco deveríamos ir ao mesmo lugar? - Xerife pergunta.

- Onde o Stiles tem aparecido?

- Escola, no hospital. - falo.

- Certo, espere. Já fizemos isso. Ele desapareceu. E procuramos por ele. Depois caímos na armadilha no hospital. - Derek fala.

- Estamos repetindo os mesmos movimentos.

- Então, o que fazemos? Esperar ele vir a nós? - Allison pergunta.

- Não podemos. Não se o oni o encontrar quando o sol se puder. - respondo. - Scott está trabalhando neles agora, com Kira.

- Esse é o problema. - Chris fala. - Estamos querendo driblar a raposa.

- Escute. Entenderei se alguém quiser ir embora. - Xerife fala.

- Não serei o primeiro lobo a fugir de uma raposa. - Derek fala.

- Aparentemente estou carregando um sabre de luz. - Chris fala e eu rio.

- Como eu disse, nem próximo. - falo.

- Pai, você e o Derek vão para a Eichen House. - Allison fala.

- Eu também. - falo.

- Xerife, sou eu e você no hospital. - ela continua depois de assentir. - Nos encontramos na escola. - os dois saem e Derek anda atrás, mas vejo Chris pegar uma arma.

- Contemplando opções letais no caso de precisar? - Derek pergunta.

- Gosto de me preparar para o pior. - ele fala.

- Me dá uma. - falo e eles me olham duvidosos. - O que? Sou boa com armas também. - Chris me joga uma arma e eu a carrego, colocando na cintura.

>Narradora<

- Rhys e eu encontramos formas de nos ver. - Noshiko fala. - Algumas vezes no quartel. Algumas vezes nas casamatas onde estacionaram veículos militares. Ele seria transferido para a África do Norte em algumas semanas. Eu estava ensinando francês para ele. Assistimos Merrick e Hayes conversar com o médico do acampamento. Eles estavam sussurrando, falando rápido.

- Noshiko. - Sr. Yukimura fala ao ver que ela apertava a lâmina tão forte, que sua mão estava sangrando.

- Mãe, o que está fazendo? - Kira pergunta e ela solta a lâmina, limpando a mão, e mostra a mesma sem cortes. - Como fez isso?

- É um dos nossos talentos. - ela fala. - Algo que irá aprender, Kira. Já deve ter notado que nunca adoece. Nunca. - Kira olha Scott. - Você nunca terá a experiência de ter algo simples como um resfriado. Algo tão ruim como uma gripe. Ou algo como pneumonia. Todos estavam tendo. Rhys checou o seu registro. Mas já sabíamos o que estava acontecendo. O Dr. Liston estvaa usando Merrick e Hayes para vender medicamento no mercado negro.

1943

- Escutem. Escutem. Tudo o que temos que fazer é ir até a administração e fazer uma reclamação formal. - a garota fala.

- Você quer falar com eles? Vamos falar com eles. Vamos falar para eles como um dos seus médicos têm roubado medicamento e vendido no mercado negro.

- Eles vão ouvir. Eles tem que ouvir.

- Tenho certeza que vão. Eles vão balançar suas cabeças com seus risos condescendentes. Vão falar: "Um novo carregamento está a caminho. Chega a qualquer dia." Enquanto hoje... hoje, meu filho está morto.

- Eu sei como se sente... - ela começa a tossir.

- Não, Rinko. Eu sei como você de sente. Você se sente doente. Eu vou enterrá-la ao lado de Michio.

- Você quer saber o que eu acho? - Satomi pergunta sentada em sua cadeira perto do tabuleiro. - Você não vai nem receber o sorriso condescendente. Eles não vão nos ouvir. E por que iriam?

- Eu tenho um jeito de fazê-los ouvir. - o homem fala.

atualmente

- Eu percebi o erro que cometi ao falar cedo demais. - Noshiko fala. - Eu não estava ajudando ninguém. Eu estava incitando um motim.

1943

Todos se juntam e batem nas janelas do carro.

- Parem! Parem! Abaixem as armas! - Rhys fala aos outros soldados.

- Queremos o médico! - um grita.

atualmente

- Eu gritei para eles pararem. Mas tantas pessoas estavam doentes. E tantos estavam morrendo. Nunca vi fúria como aquela. Era uma coisa viva, que respirava.

1943

Merrick sai do carro e carrega sua arma.

- Para trás! Para trás! - Satomi aparece na frente dele e ele bate a arma contra o rosto dela. Ela se cura e seus olhos se iluminam na cor amarelo.

atualmente

- Agora eu sei porque Satomi sempre queria manter o silêncio. Por que tinha enxaquecas uma vez por mês, e por que ela sempre estava jogando Go. A mantinha calma.

- Ela foi mordida. - Scott fala.

- Lobisomens mordidos tem mais dificuldade em conter a raiva. Uma emoção inesperada e eles podem perder todo o controle.

1943

Satomi arranca a garrafa pegando fogo da mão do homem e a joga em Rhys. Noshiko grita enquanto ele é queimado.

atualmente

A porta do elevador se fecha e o xerife suspira.

- Deus, não sei como vocês lidam com isso.- Noah fala. - Vocês são tão fortes. Não tem medo. Merda, vocês até conseguem ter notas boas.

- Estou reprovando em economia. - ela fala.

- É a aula do treinador? - Allison assente. - Bem, terei que falar com ele. - Allison sorri fraco e Xerife a vê, com lágrimas nos olhos, ele para o elevador. - Ei, você está bem?

- Não estou... estou apavorada. Estou sempre apavorada. Ajo como se soubesse o que estou fazendo, mas não sei. Não sei se o Isaac está morrendo agora. Eu não sei se cometi um erro com o Scott. Não sei o que meu pai está pensando. Não sei se podemos confiar no Derek. Eu não sei... Eu não sei de nada. - ela continua a chorar e Noah a abraça, acariciando suas costas.

- Sabe o que é engraçado? Você soa como um policial. - Allison ri e suspira, se soltando. - Ei. Você vai ficar bem. Certo. - ele vai ligar o elevador mas seu celular vibra.

- O que é isso?

- Alguém está invadindo minha casa. Depois que Stiles ficou sonâmbulo, eu instalei algumas precauções de segurança. Sensor de movimento. Câmeras. - ele abre uma câmera.

- Esse é o quarto dele? - ele da zoom na cama e vê Void sentado olhando pra ela. Ele da o clássico tchauzinho de psicopata.

1943

Noshiko leva um tiro no meio dos outros que levaram e cai no chão.

atualmente

- O disparo quase me matou. - ela fala organizando os pedaços da katana na mesa. - Eu não sei quantas balas vieram para o meu corpo, mas lutei contra cada uma delas. Isso deixou o meu corpo tão fraco, meu batimento cardiaco tão lento, até parecia que estava morta. Mas mesmo assim estava melhor que o Rhys. Os gritos dele podiam ser ouvidos pela Eichen House, ecoando por casa quarto, cada corredor. Ele morreu em agonia. Parece que o médico tinha vendido a morfina também. Merrick e Hayes tiveram que se livrar de todos os corpos, tanto os americanos quanto os nipo-americanos. Eles também estavam transferindo o Dr. Liston, o aquartelado em algum outro lugar. Eles estavam encobrindo tudo. O médico, Merrick, Hayes e todos os outros. Eles iam sair impunes. Por acaso, eu acho, o corpo do Rhys foi colocado perto do meu. Completamente enfaixado. Eu queria que os soldados e a administração do acampamento fossem punidos pelo crime. Mas sabia que o tempo estava passando. Eu ia perder minha chance.Eles iam me queimar com os outros. Não conseguia ligar com o meu corpo fraco e ainda se curando. Eu mal conseguia me mexer. Eu ia morrer. Com o tempo escorrendo pelos meus dedos, eu sabia que estava tomando uma péssima decisão. Mas não podia morrer sabendo que iriam se livrar. Então pedi pelos nossos ancestrais por kitsune-tsuki. Possessão por um espírito de raposa. Por um nogitsune poderoso, um que se alimente de caos, conflito e dor para tomar o controle do meu corpo enfraquecido, impregná-lo de poder e usá-lo como arma. Mas pedir a um espírito malandro é algo perigoso. Eles podem ter um senso de humor bem negro. Porque enquanto um nogitsune veio para possuir alguém, não era eu. Possuiu Rhys.

- cena do início -

- O que aconteceu? - Scott pergunta.

- Meu corpo começou a se curar. E consegui levantar o meu corpo. Mas já era tarde. Eu o pedi para parar.

- O que ele fez?

- Trouxe caos, conflito e mais dor do que podem imaginar. Eu vi todos aqueles corpos. Eu tinha que encontrá-lo. Eu tinha que pará-lo. Kira, depressa. A noite está chegando. Então eu o matei. A tradução literal para o que ele disse é "relâmpago". Em francês, isso também quer dizer "amor à primeira vista". Mas um relâmpago é exatamente o que precisamos agora.

- Para que? - Kira pergunta.

- Tirar o nogitsune do corpo do Rhys despedaçou a katana. Mas você pode consertá-la.

- Por que não faz isso sozinha?

- Porque não sou um trovão kitsune. Você confia em mim?

- Acabei de descobri que tem mais de 900 anos. Eu não sei se vou confiar em você de novo.

- Confie em mim nisso. - Ela pegou a mão de Kira e a colocou sobre a katana. Raios se formaram e a katana voltou a ser uma.

>SN<

- O que é tudo isso? - Chris pergunta quando olha o tabuleiro de xadrez no quarto de Stiles. - Para que são essas anotações?

- Isso foi o que Stiles usou para tentar explicar para mim sobre vocês. - Xerife fala.

- Legal, talvez seja uma mensagem do Stiles. - Allison fala. - O Stiles verdadeiro.

- Acha que tem alguma razão do meu nome estar no rei? - Derek pergunta.

- Bem, você está muito protegido. - Noah fala.

- Apesar de achar que o detalhe alarmante é que você está a um passo de estar no xeque-mate. - falo.

- Não é uma mensagem do Stiles. - Chris fala. - É uma ameaça do nogitsune.

- Ele está dizendo que está no apartamento. - Allison fala.

- Ele quer que vamos lá. - Chris completa.

- Está anoitecendo. - Derek fala.

- Isso não poderia ser mais que uma armadilha.

- Não acho que seja. - Xerife fala.

- A sua opinião pode estar distorcida, xerife.

- Escute-me. O que estamos lidando aqui é basicamente alguém sem motivo. Sem rima, sem razão, certo?

- O que isso quer dizer?

- Nosso inimigo não é assassino. É um malandro. A morte é só uma consequência.

- É um sociopata. - falo.

- Se está tentando dizer que não irá nos matar, não tenho certeza quanto a isso. - Derek fala olhando Noah.

- Não vai. Ele quer ironia. Quer pregar uma peça. Quer uma piada. Tudo o que precisamos fazer é criar uma nova moral da história.

- O sol está se pondo, xerife. - Chris fala. - O que tem em mente?

__

- Derek, espera. - falo o segurando enquanto os outro saem.

- O que foi? - ele pergunta.

- Eu meio que descobri uma coisa recentemente. Como ter sonhos vívidos, ou memórias. - ele levanta as sobrancelhas. - Eu fui adotada pelos pais que Peter matou. E o principal motivo é porque eu tenho poderes de seres sobrenaturais denominados Apeliums.

- O que? Você é uma Apelium?

- Sim, mas isso não vem ao caso agora. Eu conversei com a minha mãe. O nome dela era Lisa, ela morreu no incêndio em sua casa.

- Lisa... - ele franze o cenho. - Como não reparei... você é igualzinha a ela. - sorrio de canto. - Mas como você conversou com ela?

- Visões, sonhos. Tanto faz. O ponto é: também descobri quem meu pai é. - suspiro. - Peter Hale. Peter é o meu pai. - Derek arregala os olhos.

>Narradora<

Noshiko pega a katana e a entrega a Kira.

- Prossiga. É sua agora.

- E se eu não quiser isso? - Kira pergunta.

- Você precisa disso. - ela a joga pra Kira, que pega e a usa de um jeito incrível. - Vê? Te dá balanço. Meus poderes são seus agora ,Kira. Se o oni não puder parar o Stiles, você tem que parar. O mesmo que eu fiz. E talvez procurar por um lobo para ajudá-la. - ela fala olhando Scott e se referindo à Satomi.

- Você não nos disse nada. - Scott fala.

- Você quer salvar o Stiles? Mate-o. É a única forma.

- Você concorda com isso? - Scott pergunta olhando Sr. Yukimura.

- Algumas vezes, a história se repete, Scott. - foi a resposta.

- Só se não se aprende.

- Mas, às vezes, mesmo assim, o destino conspira contra você. - Scott pega o celular e vê uma mensagem de Allison. "Loft do Derek"

- Tem um jeito de salvá-lo. Tem que ter. - Scott vai até a porta e Kira o segue.

- Kira. - Noshiko fala e ela se vira. Noshiko entrega a capa da katana pra ela, que a guarda e vai atrás de Scott. Ela pega a cauda do último oni. - Eu vou levá-lo para um lugar seguro.

- Isso não é minha preocupação. - ele fala. - A história não acertou ao fazer de crianças, assassinos.

- Essas crianças fizeram sua parte muito antes de voltarmos para Beacon Hills. Eu enterrei o vídeo bem fundo dentro das raízes do Nemeton. Foi o sacrifício deles que trouxe o poder de volta. Eles deixaram o diabo sair da sua jaula.

>SN<

Xerife abre a porta do loft, sozinho. Void se vira e o olha.

- Oi, pai.



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