5 TEMPORADA
Capítulo 6
}Melhor se informar{
>Narradora<
Scott tenta pegar sua bombinha mas um Médico do medo pisa nela e o pega do chão, o prensa na parede, até que a porta do elevador abre.
Malia corre até o Médico do Medo, o chutando. Melissa vai até Scott e o leva pro elevador. Ela acerta o Médico várias vezes e ele parece se cansar de brincar, a pegando e a jogando pra frente.
- Malia, venha. Corra! - Melissa grita. -Malia! - ela entra, o Médico do Medo acertando a porta quando ela fecha.
- Nunca deveríamos ter lido o livro. - Scott fala.
____
>SN<
Noah risca a foto de Tracy no quadro.
- Quimeras. - ele fala.
- Duas Quimeras mortas. - Stiles fala.
- E oito novas. - falo.
- Então, são 10 no total.
- Estou achando que talvez 11. - Xerife fala pendurando uma foto de Donovan. Seguro a mão de Stiles discretamente e a aperto, acariciando com meu dedão. - Nossos técnicos confirmaram uma coisa. Disseram que a tranca da cela e as câmeras podem ter dado defeito por causa de eletromagnetismo. Você disse que esses caras...
- Médicos do Medo. - falo.
- Vamos chamá-los assim?
- Eles soltaram o Donovan. - Malia fala.
- Não foi como entraram em Eichen?
- Donovan é uma quimera. - Ela conclui andando até o quadro.
- É. - Xerife fala. - Mas é um experimento fracassado como Lucas e Tracy? - Stiles se vira pra trás, soltando da minha mão.
- Se for, deve estar morto. - ela vai riscar a foto mas Xerife segura o braço dela.
- Não até eu ver o corpo. - ele fala e se vira. - Você está quieto para variar.
- É. - Stiles fala se virando. - Eu... só estou tentando racionar. Todos eram adolescentes, não? Não deveríamos descobrir por que justamente eles? Se os Médicos do Medo tiveram todo esse trabalho de enterrá-los, matá-los... e tirar um da prisão...
- As escolhas não são aleatórias. - falo.
- Eles devem ter algo em comum. - Malia fala.
- Algo que os torne ideais... para o experimento. - Xerife fala.
- Algo que os torne especiais. - Stiles fala.
>Narradora<
- Levante os braços para bloquear golpes no rosto e na cabeça enquanto fica de olho no inimigo. - Parrish fala enquanto treina Lydia. - Pronta? - ela assente. Ele dá uns golpes e acerta um. - Tudo bem. Não vai ser perfeita depois de poucas tentativas.
- Estou bem. Continue. - ela fala.
- Certeza? Talvez seja melhor parar um pouco.
- Por que?
- Não quero que seus pontos abram.
- Eles estão bem. - ela abre a blusa e mostra o curativo. - Viu? Sem sangue. - ela tira a blusa, ficando somente de top, e ele tira a blusa de frio também. - Estou pronta. - Eles começam a treinar e ele a puxa, a prendendo de costa contra seu corpo.
- O que fez errado?
- Esqueci de levantar os braços. - ela fala fechando os olhos com força.
- Isso. Mas não se preocupe. Seus músculos tem memória. Com treino, vão se lembrar sozinhos. - ela tomba a cabeça no ombro dele. Ela abre os olhos e tem um flashback com os Médicos do Medo, saindo de perto dele. - O que foi?
- Memória muscular. - ela fala encarando o livro na bolsa.
___
- Procuramos comportamento anormal? - Theo pergunta.
- Qualquer um agindo estranho. - Scott fala.
- Todo mundo não é estranho aqui?
- Verdade.
- Lembra que Tracy saiu matando depois de ler o livro?
- Acha má ideia?
- Acho que Malia quase ser atropelada é bem ruim. Por isso não terminaram de ler, não é?
- Nós vamos.
- Scott, vim para cá esperando encontrar uma alcatéia. E não vê-la desintegrar. (haha)
- O livro é tudo que temos.
- Então, vou ler também. - Scott assente.
>SN<
- O clube de leitura da minha mãe tem mais vinho. - Lydia fala.
- Eles, provavelmente, não lêem livros que causam alucinações violentas. - Stiles fala.
- É por isso que Malia está aqui. - Scott fala.
- Para ninguém correr para o meio da rua. - Kira aponta.
- Ou pior. - falo.
- Como o que houve com Judy. - Malia fala e a olhamos confusos. - Capitulo 14. - Lydia pega o livro.
- Talvez eu devesse dar para a minha mãe ler. - ela fala. - Pode se lembrar de uma garota com rabo, pulando do teto e atacando todo mundo.
- Se der certo. - Stiles fala.
- Tem que dar certo.
- O que quer dizer? - Scott pergunta.
- Acho que os vi durante a minha cirurgia. Quando olho para a capa... é quase como...
- Uma lembrança tentando vir à tona. - Theo fala e o olho com o cenho franzido.
- Olha... - começo e todos me olham. - Sei que você salvou a vida da Lydia, sou super agradecida por isso falando nisso, mas nós confiamos nele agora? - pergunto olhando Scott.
- Ele pode ajudar. - Scott fala e eu bufo, fechando a cara pra Theo.
- Se fizeram algo comigo, quero saber o que é. - Lydia fala. Stiles pega uma cópia de livro, os outros também pegam. Pego a que sobrou e começo a ler.
___
- Wow. Isso é um livro bem interessante. Não é Harry Potter, mas é legal. - comento baixo quando termino o penúltimo Capítulo.
- Quanto você já leu? - Kira pergunta.
- Só falta um Capitulo. - ela arregala os olhos. - Eu gosto de ler. - falo baixo voltando à leitura.
- Alguém sentiu alguma coisa? - Scott pergunta.
- Cansaço. - Kira fala.
- Fome. - falo junto com Lydia.
- Acho que ele está falando do livro. - Theo fala.
- É... vou tirar um tempinho. - falo fechando o livro e me levantando, indo até a cozinha.
- Café? - Malia pergunta e pego uma caneca. Stiles coloca a mão no ombro e reparo o olhar dela sobre ele. - O que fez com o ombro?
- Do que está falando? - Stiles pergunta e bebo um gole do café.
- Sinto cheiro de sangue. O que houve?
- O Jeep me deixou na mão de novo. Fui dar uma olhada no motor e o capô caiu em cima dele. Quanto disso você se lembra? Do acidente. Passou como um filme na sua cabeça ou foi como estar dentro dele de novo?
- Dentro dele. - ela fala.
- Só a batida e nada mais? - pergunto.
- Nada. - vejo Theo virando a cabeça de lado, como se estivesse ouvindo. Kira deita a cabeça.
- Não vai desistir, vai? - Scott pergunta.
- Só estou descansando os olhos. - ela responde e desliga o abajur.
>Narradora<
- Meu bastão de luz quebrou. - um garoto fala à Hayden.
- Não. Só morreu. - ela fala. - Não duram pra sempre.
- Pode devolver o dinheiro? - ela pega outro bastão e dá pra ele.
- Detesto a noite para todas as idades. - ela fala quando ele sai. Liam para na frente dela.
- Quarenta e três dólares. - ele fala.
- Já disse que não quero seu dinheiro.
- Eu lhe devo US$ 200.
- Liam, esqueça. Não preciso... - a luz da balada cai e todos gritam animados. - Perfeito.
- Hayden! Hayden! - ele fala a seguindo.
- Vou ser direta, Liam. Se está tentando ser legal, não estou nem aí.
- Quero me redimir pelo sexto ano.
- Nada vai redimi-lo pelo sexto ano. - ela religa as luzes e tenta empurrar uma alavanca. - Vamos lá. - ela reclama e ele coloca a mão por cima da dela, emp it byurrando a alavanca.
- Quer continuar me odiando? Vá em frente. Eu disse que devo US$ 200. Aqui estão mais US$43. - Ela pega o dinheiro na mão dele.
___
Theo se abaixa perto de Kira que estava dormindo e grava ela murmurando algo em japonês.
>SN<
- E se precisamos de um gatilho? - Scott fala quando entramos na escola. - Malia não estava dirigindo quando se lembrou do acidente?
- Mas como reavivar uma lembrança da qual não lembramos? - Stiles fala.
- Talvez haja um atraso. E você tenha que esperar algumas horas. - as luzes começam a piscar e os dois olham pra mim e para Kira.
- Não sou eu. - falo.
- Nem eu. - ela fala. - Juro.
- Fiquem de olho um no outro hoje. - Scott fala.
- E fiquem de olho em mais oito quimeras potencialmente homicidas. - falo.
- E fiquem de olho nos Doutores do medo. - Kira fala. Scott e ela saem.
- Estou começando a entender o apelo do terceiro olho. - Stiles fala.
_
>Narradora<
Lydia olha Theo na aula de Biologia Avançada e ele aponta pra uma garota na frente dela. Ela manda uma mensagem pra ele. "Quimera?"
Ele responde. "Olha o cabelo dela" Lydia repara o cabelo dela caindo. Sydney se levanta e deixa o formulário de desistência na mesa.
- Sábia decisão, Sydney. - a professora fala e Sydney sai. Lydia se levanta. - Lydia, vai ser melhor assim. - ela sai atrás dela e a encontra na sala de Natalie.
- Eu estava procurando sua mãe. - Sydney fala. - Digo, Sra. Martin.
- Você está bem? - Lydia pergunta se aproximando dela.
- Eu pareço bem? - ela fala mostrando a mão com os cabelos.
- Há quanto tempo isso acontece?
- Há três anos.
- Anos?
- É estresse. Tentei de tudo. Remédios, acupuntura, hipnose.
- Tentou não cursar as matérias mais difíceis na escola? - ela ri e limpa as lágrimas. - Deixe-me ver. Talvez eu consiga ajudar a cobrir. - Lydia vai até ela e vê um buraco aonde cabelo deveria estar. Ela vê algo e cai no chão, tendo flashbacks.
"Eu disse para ficar no carro, Lydia! Eu disse para ficar no carro!"
Ela olha em volta e repara que está na Eichen House, andando até o lugar da onde vinham sons de máquinas. Ela vê um buraco na cabeça de sua avó.
- Eu disse para ficar no carro. Lydia! - Natalie grita.
- Eles estão vindo. Lydia. Eles estão vindo para todos nós. - a vó fala.
- Lydia. - Scott fala. - Você está bem? - ela fecha os olhos com a mão tremendo.
- Estou bem. - Scott segura a mão dela.
- Você se lembrou de algo. - Theo fala.
- Não dos Doutores do Medo. Nada deles ou da cirurgia.
- Então, do que? - Scott pergunta e os dois a levantam.
- Da minha avó. Da Eichen House.
- Lydia! - Natalie fala chegando. - Lydia. Meu Deus, o que houve? Você está bem?
- Estou bem. Não foi nada.
- Teve um apagão? Desmaiou?
- Desmaiei. É, eu desmaiei. Mãe, estou bem. Prometo.
_
>SN<
Kira fecha o livro e a olho.
- Não gosta de ficção? - Mason fala a olhando. - É o livro, não é? Achei que terminariam ontem à noite.
- Eu terminei. - falo. - Mas Kira ainda não.
- Não sei o que há comigo. - ela fala. - Não consigo... mal consigo ler.
- Certo. - ele fala e se senta ao lado dela, na minha frente. - Vai achar estranho, mas... você fala japonês?
- Não. Também sou meia-coreana e não falo coreano. E sou bem mediana em inglês.
- Bem, eu tenho lido sobre kitsunes. - ele fala.
- Por que? - ela pergunta.
- Porque conheci uma. Também tenho lido sobre Apeliums. - ele fala me olhando. - Mas a gente volta nisso depois. Sabe por que, no Japão, se diz "moshi-moshi" ao telefone?
- Moshi quer dizer "alô"
- Mas há um motivo para eles dizerem isso duas vezes. Segundo o folclore japonês... espíritos de raposa tem dificuldades com a língua. Como você prova que não é uma raposa? Dizendo Moshi dias vezes. O mais importante é que moshi-moshi confunde kitsunes, porque é um truque da língua. Como o livro. Ele é um longo truque de língua.
- Por isso ela não consegue ler. - falo.
- Está afetando a raposa em você. Confundindo-a. - Mason fala e a luz ao nosso lado pisca.
- Juro que não fui eu. - Kira fala.
- Nem eu. Estou aprendendo a controlar esses poderes novos. Eles não me dão sede de sangue. - falo ironicamente.
>Narradora<
Scott anda até a mesa da professora com o formulário na mão, e o coloca na mesa. Ele se vira pra sair.
- Se esqueceu de assinar. - ela fala. Scott volta com a caneta na mão. - Vai me dizer por que está desistindo?
- Tenho um conflito de horários. - ele fala.
- Por que se matriculou? Não é pré-requisito para a faculdade?
- Não importa. Toma muito tempo e dá muito trabalho.
- Ser veterinário? - ele sente algo. - Scott, não acho que deva desistir. - ele começa a sentir falta de ar. - Scott? - ele larga a caneta no chão, tendo flashbacks.
>SN<
- Scott? - falo pra mim mesma e saio correndo da biblioteca.
>Narradora<
- Acho que estou tendo um ataque de asma. - ele fala.
- Alguém chame a enfermeira! - Scott se vê deitado em uma maca no hospital, quando mais novo.
- Mãe?
- Você vai ficar bem, querido.
- Onde está Roxy?
- Tente não falar.
>SN<
- Scott. - falo. - Scott, olhe pra mim.
- Onde está o inalador dele? - a professora pergunta.
- Não sei, ele não o usa a meses. Scott?
- Alguém deve ter um inalador. Um de vocês, encontre alguém.
- Liam! - falo. - Chame o Liam. Scott, olhe pra mim. - seguro seu rosto com as minhas mãos. - Scott, aguente firme, okay? Olhe pra mim.
>Narradora<
Liam pega a bola com o taco e observa Hayden chutar a bola no gol.
- Sei lá, cara. - Brett fala à Mason. - Todo mundo de Devenford é anormal pra mim.
- O que mais temos que procurar? - Mason fala. - Força, faro, audição, velocidade aguçados.
- Habilidade de ver no escuro.
- Olhos que brilham.
- Olhos que refletem a luz.
- Ferrões de escorpião nos braços ou nas pernas.
- Ou rabos de lagarto de um metro. - Mason ri e Liam e Hayden começam uma mini competição de quem acerta mais o gol. Ele pega uma bola e erra. Hayden chutar uma e acerta. Liam arremessa a próxima e acerta. Eles ficam nisso. Liam derruba o goleiro com a bolinha. - O que há com esses dois?
- Sexto ano. Não é o melhor dos anos para os descontroles do Liam. Houve uma briga no corredor. Liam e outro cara. - Mason pega o celular. - Hayden, acabou se envolvendo acidentalmente. A foto de fim do ano dela. - Ele mostra a foto de Hayden com o nariz enfaixado.
- Nossa. O que ela fez com ele? - ele mostra a foto de Liam com o nariz enfaixado também.
- Alguém aqui tem asma? - um garoto pergunta chegando correndo. - Alguém tem um inalador?
- Scott. - Liam sussurra.
>SN<
- Vamos lá, Scott. - sussurro.
- Eu tenho! - ouço a voz de Liam. - Tenho um inalador. - ele entra e coloca o inalador na mão de Scott. - Scott?
- Scott. - falo. Olho Liam e ele me olha, parecendo que pensamos o mesmo. Iluminamos os olhos.
- Scott. - falamos juntos e Scott arregala os olhos, usando o inalador. Ele respira fundo.
- Valeu. - seguro o ombro de Scott e o abraço.
- Não faça isso comigo de novo. - falo.
____
- O que estamos fazendo aqui se já reavivou sua lembrança reprimida? - Stiles pergunta à Lydia quando saímos do carro dela.
- Não foi a lembrança certa. - ela fala. - Lembrei da minha avó. Nada a ver com os Doutores do pavor. Se li o livro, por que não lembrei da minha experiência com eles?
- Eu deveria saber disso? - pergunto.
- Não. Algo aconteceu durante a cirurgia... mas acho que tem a ver com o fato de eu ser Banshee. A lembrança não é minha. É de outra pessoa.
>Narradora<
Theo faz flexões e ouve Malia se aproximar. Ele tira a camisa e ela entra na academia, fechando a porta. Ele se senta e começa a levantar peso.
- Por que não disse nada? - ela pergunta.
- Sobre o que?
- Sobre o resto da minha lembrança. A Loba do Deserto. Por que não contou ao Scott?
- Não achei que você queria.
- Não quero. Vai querer saber por que? - ele põe o peso no chão e anda até ela.
- Na verdade, não. - ele se senta em um aparelho perto dela e ela dá uma leve olhada pra ele, segurando o aparelho e o parando.
- Acha que está me fazendo um favor? Para eu ficar lhe devendo?
- Não preciso de nenhum favor.
- Então, o que você quer?
- Entrar para a Alcatéia.
- Isso não depende de mim.
- Se quiser contar ao Scott o que viu, conte. Se tem outra coisa em mente, tudo bem também. - ela o solta e sai da academia. Ele ri.
_
Clarke corre até Hayden e ela ri.
- Ora! - Hayden fala. - Era para você esperar no estacionamento.
- É para você sentir vergonha dos seus pais, não da sua irmã. - ela fala. - Aliás, adivinhe onde achei isto? - ela mostra um potinho de remédios. - Na sua calça, que ia para a máquina. - Sabe que um vidro custa US$200?
- Desculpe. - Liam passa por elas e olha Hayden. - O que foi?
- Nada. - Liam fala e volta a andar.
- Era o Liam Dunbar? - Clarke pergunta. - Ele ficou gato. - Liam sorri.
Scott encara a bombinha em sua mão.
- Você vai ficar bem? - Theo pergunta se aproximando.
- Vou. Acho que foi só uma lembrança. Um lance psicossomático. Queria conversar sobre alguma coisa?
- Não, posso esperar.
- Não. Tudo bem. O que houve?
- Ontem à noite, quando vocês foram dormir, subi para ver Kira. - ele se senta ao lado de Scott. - Ela estava dormindo, mas...
- Você a ouviu falar japonês. - Scott fala.
- Não só isso. - ele mostra a gravação.
- É. Foi o que ela disse na boate.
- Achei a tradução em um site. Significa mais ou menos: "Eu sou o mensageiro da morte". Fica ainda pior? - Scott suspira.
- Algo está acontecendo com ela. Ela está com uma aura. Difícil explicar. A aura é parte dela. Mas, agora, é quase como se tomasse conta dela. Sei lá. Algo está acontecendo. Para ser franco...
- O que?
- Não sei se posso confiar mais nela. - as luzes perto deles piscam e os dois de levantam. Scott foca sua audição.
- Também estou ouvindo.
- Está vindo do subsolo.
>SN<
- Isso é loucura. - Sussurro quando entramos no necrotério.
- Pode acender as luzes? - Lydia pergunta e Stiles tenta.
- Não vai acontecer. - ele fala quando não acende.
- Peça a alguém. - ela fala.
- Achei que era mais um lance auditivo.
- Ainda assim, quero ver o que ouço.
- Faz sentido. - falo. - Vamos. - Eu e Stiles saímos do necrotério.
_
- Há uma hora, estamos tendo problemas. - Melissa fala. - A manutenção está vindo ver. Por enquanto, o andar está com luz de emergência. Achei que era algo que ouviram.
- Um lance auditivo. - falo.
- É.
- Também é um lance com a Lydia. - Stiles fala. O elevador abre e ele entra. Quando ia entrar ele se fecha rapidamente.
- O que... - falo e olho pra trás, vendo o hospital vazio, como se estivesse abandonado.
- Não corra de mim, não corra! - escuto uma voz -- a voz de minha mãe adotiva -- soar. Ela ri.
- Você não me pega! - escuto minha voz de criança e uma risada logo em seguida. Viro pra trás de novo e vejo o parque que eu costumava brincar quando criança. Eu tropeço em uma pedra e caio no chão. - Ai! - minha mãe chega perto de mim.
- Querida, você está bem? - eu coloco as mãos em minha cabeça e começo a gritar de dor. - SN? SA? - Eu olho pra ela e meus olhos estão cheios de lágrimas, e agora brilham da cor roxa.
- Não... - sussurro pra mim mesma.
- SN, meu Deus. Isso não pode acontecer aqui. Vem. - ela me pega pela mão e anda até em casa comigo. Eu começo a gritar de novo até que ela bate minha cabeça na parede e me apaga.
- SN? SN? - ouço a voz de Melissa. - Olhe pra mim, querida. SN? - suspiro e a vejo me chamando. - Você está bem?
- Não. - falo com a voz falhando. - Stiles? Onde está ele?
- Ele subiu...
>Narradora<
Stiles vê o reflexo de sua mãe no elevador e ela sai quando a porta se abre. Ele anda atrás dela.
_
- Com certeza, não é Kira. - Scott fala quando chega a vários fios cortados.
- É uma quimera. - Theo fala.
_
Lydia olha em volta e anda até o aparelho que apitava. Ela se aproxima dele e ouve uma voz.
- Hayden. Hayden. Hayden.
__
Stiles anda atrás de sua mãe.
- Mãe?
_
- Onde está Kira? - Scott pergunta à Malia.
- Na biblioteca. Stiles, SN e Lydia no hospital. - Malia responde.
- Fazendo o que? - Theo pergunta.
- Tentando enteder o que houve durante a cirurgia.
- Quando voltam? - Scott pergunta.
- Estão esperando a luz voltar.
__
- O salário é baixo, mas você pode ganhar uns mil por noite. Vamos dar uma olhada em você. - o fome tira a camisa. - Talvez menos.
- Aqui estão US$25. - Liam fala com Hayden.
- Liam, por favor, pare. - ela fala.
- Prometi pagar minha dívida.
- Não importa agora. E Phil fica com metade, de qualquer maneira.
- Sei que é para o seu remédio. Por favor, aceite.
- Não. Não foi culpa sua.
- Dei um soco na sua cara.
- Estava falando dos drinques. - ela ri. - É para micofenolato. Para um transplante de rim de alguns anos atrás. Trabalho aqui para minha irmã não ter que pagar tudo. - ele assente. - Agora, pode deixar para lá? Eu mesmo posso ganhar o dinheiro.
- Phil fica mesmo com metade? - ele pergunta.
- E está sempre se gabando. Ouça o pensamento dele.
- Hayden. Posso pedir que faça outra coisa para mim?
- O que?
- Feche os olhos.
- Está brincando?
- Por favor. - ele pega um tubo de luz.
- Não.
- Só por dois segundos. Juro que não vou fazer nada.
- Por que?
- Você só precisa fechar os olhos três segundos.
- Você disse dois.
- Mas são três. No máximo. - ela fecha os olhos.
- Que bobagem.
- Só um segundo. - ele quebra o bastão e o ilumina, chegando perto do rosto dela. - Pronto. Pode abrir. - ela abre e os olhos dela brilham contra a luz.
__
- Por favor. Não me machuquem. - o garoto fala na visão de Lydia. Eles abrem uma parte da pele dele.
- Seu estado piora. - um dos médicos fala.
_
- Mãe? O que está fazendo? - Stiles pergunta chegando no terraço.
- Cláudia? - Noah pergunta passando por Stiles. - O que está fazendo aí em cima?
- Não aguentava mais ficar naquele quarto. - ela fala. - Não com ele me olhando daquele jeito.
- Cláudia.
- Ele está tentando me fazer mal. Não importa se não acredita, mas ele está. Ele está tentando me matar. - Stiles fecha os olhos.
- Não. Não é verdade. Desça. - ela desce. - Venha cá. Precisa se lembrar que é uma doença. Lembre-se que a demência provoca alucinações. Faz você achar que está sendo perseguida.
- Você não viu como ele olha para mim.
- Cláudia, ele tem 10 anos.
- E está tentando me matar. - ela olha Stiles e ele vê sua sombra, se um garoto pequeno. - Pare! Pare de me olhar assim. Pare! Pare de olhar para mim! - ela corre até ele e começa a bater nele.
- Mãe! O que você está fazendo? - ele cai no chão e vê um garoto o atacando.
>SN<
- Stiles? - vejo um garoto em cima dele.
- Mãe! - Stiles fala e franzo o cenho.
- Ei! - grito.
>Narradora<
- Procurem Stiles, SN e Lydia. - Scott fala. - Vou procurar minha mãe.
Scott sai do elevador e um Doutor do medo o prensa na parede, o eletrocutando com as luzes.
>SN<
Chuto o garoto e Theo chega, rugindo para o garoto também. Eu e Theo começamos a lutar com ele e o jogo na parede, correndo até Stiles.
- Você está bem? Está machucado?
>Narradora<
Scott tenta usar a bombinha mas o médico a joga longe e pisa nela. Malia sai do elevador e Melissa corre até ele, o ajudando. Malia deixa vários golpes no Médico.
- Malia! - Melissa grita. - Corra! - Malia corre no elevador e o médico soca a porta fechada.
- Não deveríamos ter lido o livro. - Scott fala.
>SN<
Theo põe as garras no pescoço do garoto e corta sua garganta, o matando.
- Você é maluco? - pergunto.
- Vocês não podem dizer nada. - Theo fala. - Por favor, não digam nada.
- Por que não? - pergunto.
- Porque eu nunca disse nada sobre Donovan. - Ilumino meus olhos de novo.
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