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História Imagine - Teen Wolf (pausa indefinida) - Lobo em dificuldade


Escrita por: _chase_ana_

Capítulo 8 - Lobo em dificuldade


Fanfic / Fanfiction Imagine - Teen Wolf (pausa indefinida) - Lobo em dificuldade

>Narradora<

Professor Harris ficou até mais tarde na escola. Está arrumando suas coisas pra sair até que vê um papel estranho em sua mesa. O pega e o lê. Tinha o nome de todos os membros de sua família, com um x vermelho na frente, somente o nome dele sem. Ele guarda o papel no bolso e escuta algo atrás.

- Por favor, não me mate. - ele diz

- Sabe quem escreveu a lista? - Alfa diz.

- Laura. Laura Hale.

- Sabe por que ela procurava por você? - ele negou com a cabeça. - Eu sei. Vire-se, Adrian. Vire-se e eu lhe mostrarei. - ele nega com a cabeça de novo - Vire!

- Não. Por favor.

- Olhe para mim. Olhe o que você fez! - uma cadeira atinge o quadro, passando a centímetros de Adrian.

- Abaixe-se! - diz Derek entrando na sala e tirando Harris do meio dela. Outra cadeira é atirada e o Alfa some.

- Aqui é a polícia. - Carros de polícia aparecem. - Estão cercados. Ninguém sairá do prédio. - Derek sai da sala correndo e consegue fugir. Minutos depois está correndo da polícia, a pé.

- Repito, suspeito está a pé. - diz Xerife no rádio. - Estamos em perseguição, direção noroeste.

Derek continua correndo, se depara com o carro de Chris. Cai no chão mas consegue se levantar, desviando dele também.

- Ele está a pé. Entrou na fundição. - diz Chris no celular para Kate.

- Espere. Ele está a pé? - ela pergunta.

- Sim, entrou na fundição.

- Correndo?

- Sim, correndo! - ele desliga.

- Se ele está a pé, quem está dirigindo o carro dele? - Kate se pergunta, perseguindo o carro de Derek. S/N Está dirigindo o carro dele, Scott e Stiles também estão no carro.

>S/N<

- Mais rápido? - pergunto.

- Muito mais rápido. - Stiles fala. Piso mais fundo mas ainda consigo ouvir o carro de Kate atrás de mim. - S/N, Acho que não entendeu o conceito de perseguição de carro.

- Se eu correr mais, vou nos matar.

- Se não acelerar, eles vão nos matar! - Stiles grita e eu acelero mais. - Eles se foram! - olho pra trás. Stiles liga o rádio.

- Todas as viaturas, suspeito está a pé indo na direção da fundição. - diz a voz no rádio. Vou até o local e vejo Derek escondido atrás de um automóvel. Paro o carro e Stiles abre a janela.

- Entre! - Stiles passa pro banco de trás com Scott e Derek entra correndo de Chris, que estava atirando nele.

- Que parte de não chamar atenção não entendeu? - Scott pergunta.

- Droga, eu o tinha! - Derek diz.

- Quem, o Alfa? - Stiles pergunta.

- Sim! Ele estava bem na minha frente, e a polícia apareceu.

- Eles só estão fazendo o trabalho deles... - Derek encara Stiles com um olhar mortal e Stiles se cala.

- Sim, graças a alguém que decidiu me tornar o fugitivo mais procurado do estado. - Derek fala olhando Scott.

- Eu não entrei na brincadeira. - falo.

- Podemos esquecer isso? Foi um erro bobo. Entendi. - Scott fala.

- Certo. - Stiles fala. - Como você o encontrou? - Derek nega com a cabeça.

- Pode tentar confiar em nós por dois segundos? - falo.

- É, nós três. - Stiles fala. Derek lança aquele olhar novamente - Ou só eles. Eu fico aqui atrás.

- Quando falei com minha irmã, ela estava prestes a desvendar algo. Ela descobriu duas coisas. Um cara chamado Harris. - olho pra ele.

- Nosso professor de química? - Stiles diz colocando a cabeça entre os bancos.

- Por que ele? - falo.

- Ainda não sei.

- E o que mais? - Scott pergunta. Derek tira um papel do bolso e o abre.

- Uma espécie de símbolo. - olho pro desenho. Eu reconheço esse símbolo de algum lugar. Scott olha o desenho e suspira - O quê?

- Sabe o que é? - pergunto.

- Eu o vi em um colar. - Scott diz.

- O colar da Allison! - falo e acelero mais o carro.

_________________________

No outro dia, Stiles me leva pra escola, como sempre.

- Isso vai ser impossível, sabe. - Scott diz enquanto entramos na escola.

- Por que não pede a ela emprestado? - Stiles pergunta.

- Como?

- É fácil. Só diz: "Ei, Allison, posso pegar seu colar emprestado para ver se tem algo nele que me leve ao Lobisomem Alfa que devo matar para ficar com você..."

Bato no ombro dele.

- Isso não ajuda. - falo olhando Stiles.

- Por que não fala com ela?

- Ela não vai falar comigo. - Scott fala. - E se ela só tirar para tomar banho?

- Por isso... por isso que precisa voltar com ela. - Stiles diz e eu rio.

- Ficarem amigos. - falo.

- Lembrá-la dos bons tempos. - Stiles continua. - E aí pede o colar. - Scott sorri e fica olhando pro nada. Stiles dá um tapa em seu ombro. - Está pensando nela no chuveiro, né?

- É. - Scott diz e eu dou um soco em seu ombro.

- Concentre-se, está bem? - falo.

- Pegue o colar, pegue o Alfa, fique curado e volte a namorar a Allison. - Stiles diz e se afasta um pouco. - Nessa ordem. Entendeu? - Scott assente e nós dois saímos. Quando já estávamos longe de Scott resolvo falar

- Ainda não acredito que Scott quer fazer isso. - digo o olhando.

- Isso o que?

- O que vocês chamam de cura. Não ser mais um lobisomem. Quer dizer, eu sei que tem todos os baixos mas tem seus altos também. Scott está pegando o boi que quem morreu foram desconhecidos. - Stiles me interrompe.

- Como assim pegando o boi? Pessoas inocentes morreram.

- Eu sei, Stiles. Mas não foi ninguém que importava pra ele, certo?

- O que você quer dizer?

Suspiro.

- Deixa pra lá.

- Ei... - ele fica na minha frente e me para, olhando nos meus olhos - Você pode confiar em mim, ok?

>Narradora<

Jackson foi ao seu médico, para dar uma olhada nas marcas de garra em seu pescoço.

- O que disse que o arranhou? - Perguntou o médico.

- Foi... foi um animal. Pode se apressar? Estou perdendo aula.

- Tem tido dificuldade para dormir?

- Um pouco. Tenho tido sonhos.

- Sonhos ou pesadelos?

- Pesadelos. Sobre um incêndio. É... Uma casa. Posso ouvir gritos e... Espere, o que isso tem a ver?

- Nada. Eu espero. - ele pega um objeto afiado.

- O que é isso?

- Só olhando mais de perto.

- Não tenho muito tempo. - Jackson diz gaguejando.

- Fique parado.

- Achei que só ia dar uma olhada.

- Sim. Mas para fazer isso, vou precisar ir mais fundo. - ele pega outro objeto um pouco maior.

- O que é isso?

- Fique quieto, por favor. - ele coloca o objeto em Jackson e ele solta um grunhido. - Não doeu, não foi?

- Não... só era gelado.

- Bom. Porque isso vai arder um pouco. Fique quieto por favor

- Ah... Ei! Pare! Dói!

- Há algo sob a pele. - Ele diz abrindo uma das marcas. - Só mais um instante. - ele abre outra.

- Pare! - algo começa a sair de dentro da marca e o doutor continua puxando, fazendo Jackson gritar de dor.

- Fique quieto! - folhas de acônito saíram de dentro, igual à corda que cobria o corpo de Laura. - Fique quieto! - Jackson se levanta, como se tivesse acordado de um sonho, o que aconteceu. - Tudo bem, pode por sua camisa de volta. As marcas no seu pescoço não são preocupantes. - Jackson olha pro chão e nota que não tem flor nenhuma.

- Posso jogar hoje a noite? - ele diz.

- Sim. Claro. Mas vou lhe dar um antibiótico. Comeu alguma erva estranha ultimamente?

- Como o que?

- Bem, tem envenenamento por acônito.

- Que diacho é acônito?

- É uma flor roxa, também chamada de mata-lobos ou...

- Acônito.

- Sim, você a conhece então?

- Não... não tenho ideia de como eu sabia disso. - Jackson sai e vai até a secretaria, encontrando Melissa McCall.

- Oi. - Ela diz.

- Oi. Posso dar uma olhadinha rápida no seu computador? - pergunta.

- Aposto que um rosto bonito assim não ouve "não" com frequência. - ele sorri. - Não é amigo do Scott?

- Sim. - ele sorri de canto. - Somos bons amigos.

- É? - ele afirma com a cabeça. - Bem rápido, está bem? - ela se levanta e ele senta na cadeira e pesquisa por acônito. Vê o resultado e da risadinhas. Se levanta e sai. Melissa volta até o computador. Jackson chega na escola e vai até Scott, batendo no armário o assustando.

- Sei o que você é, McCall.

- O que? - Scott pergunta.

- Sei o que você é.

- Desculpe, não sei do que está falando. - Scott fala.

- Sim. Sabe, sim. E eis a questão. O que o tornou assim, vai conseguir também pra mim.

- Conseguir para você?

- Seja o que for. Uma mordida, um arranhão. Cheirar pó de fada sob o luar... não me importa. Vai conseguir para mim, ou... - ele vira o rosto de Scott para Allison - Ela vai ficar sabendo também. - Scott arregala os olhos e Jackson sai andando.

>S/N<

Scott chega correndo até nós, me interrompendo de contar o que aconteceu à Stiles. Scott nos conta o que Jackson diz a ele.

- Como ele descobriu? - Stiles pergunta.

- Não tenho ideia.

- Ele disse em voz alta, a palavra? - Stiles pergunta.

- Que palavra? - pergunto.

- Lobisomem. Ele disse: "Sei que é um lobisomem"? - Stiles fala.

- Não, mas deixou isso bem claro. - Scott fala abaixando o tom de voz.

- Talvez não seja tão ruim assim. Ele não tem nenhuma prova, né? - Stiles diz. - E se ele contar a alguém, quem vai acreditar?

- Que tal o pai da Allison? - falo.

- Certo, isso é ruim. - Stiles fala.

- Preciso da cura. Agora. - suspiro.

- Ele sabe sobre o pai da Allison? - Pergunto.

- Não sei.

- Certo, cadê o Derek? - Stiles diz.

- Escondido, como mandei. Por que? - Scott responde.

- Tenho outra ideia. Porém requer mais tempo e classe. - Stiles fala.

- Temos jogo hoje. É quarta de final. - Scott fala. - E o primeiro jogo de vocês.

- Eu sei. - Stiles fala. - Já tem um plano para a Allison?

- Ela está na minha próxima aula. - Scott responde.

- Pegue o colar.

- Certo. Pegar o colar.

Stiles sai andando e eu vou atrás dele.

- Você ainda vai me contar, certo? - ele pergunta. Suspiro. Deixei ele sem resposta quando o professor entrou na sala.

No intervalo, eu e Stiles fomos até o refeitório e encontramos Scott.

- Ela lhe deu o colar? - Stiles diz se sentando ao lado dele. Me sento na frente deles.

- Não exatamente. - Scott responde.

- O que houve? - Falo.

- Me disse pra não falar com ela. De vez.

- Então ela não vai lhe dar... - Stiles começa a falar mas Scott o interrompe.

- Ela não vai me dar o colar! - ele diz.

- O que mais descobriu? - pergunto.

- Só que não sei nada sobre garotas e que são psicóticas. - ele diz.

- Hey! - Digo o olhando com olhar de desaprovação.

- Desculpe. - Scott fala.

- Certo, criei um plano B no caso de algo não dar certo. - Stiles fala.

- Qual é o plano B? - Scott Pergunta.

- Roube o colar idiota. - falo.

- Não podemos tentar falar com Harris? - Scott diz.

- Meu pai o colocou em proteção 24 horas. O colar é tudo que temos. Roube-o. Obrigado. - Stiles fala. Scott levanta a cabeça e vejo uma expressão estranha em seu rosto. Me viro e vejo que Jackson está olhando pra ele.

- Gente, ele está nos vigiando. - Scott diz. Stiles o vê. - Aja normalmente. - Jackson morde a maçã e eu escuto, Scott parece escutar também pois se contorce um pouco.

- Scott... pode me ouvir? - Jackson diz. - Pode, né?

- O que houve? - Stiles pergunta e nos viramos pra ele.

- Jackson está falando com ele. Ele sabe que Scott pode ouví-lo. Pelo menos não sabe sobre mim. - digo. Scott olha pra Jackson. - Olha pra mim. - Stiles se vira pra mim. - Fale comigo. Aja naturalmente. - Stiles me olha nos olhos e eu sinto um arrepio. Ele se vira pra Scott. - Finja que nada está acontecendo.

- Está tentando fingir que não me ouve? - Jackson diz.

- Diga algo. Fale comigo! - Scott diz.

- Não consigo pensar em nada. Minha mente está vazia. - Stiles diz levantando os braços rapidamente.

- Sua mente está vazia? Não consegue nem pensar? - Scott diz.

- Não sob esse tipo de pressão. - Stiles responde. Stiles se vira para Jackson. - Para a sua informação, ele nem está mais lá. - Nós olhamos para onde ele estava e não o vemos. Depois passamos o olho no refeitório, não o achando.

- Aonde diabos ele está? - falo.

- Procurando por mim, McCall? - Jackson fala. - Estou bem aqui. O que mais pode fazer? Enxergar melhor? É mais forte, mais poderoso? Não, eu sabia que não podia ter ficado tão bom em lacrosse.

- Eu poderia acabar com ele, sabe disso né? - falo.

- O que significa que é trapaceiro, né? - Jackson continua falando. - Diga, consegue mesmo jogar lacrosse?

- Sim. - Scott diz.

- Aposto que meu novo cocapitão fará muitos pontos hoje, né? - Scott apertava a garrafinha de água com força. - E enquanto finge não ser um mentiroso trapaceiro, vou arruinar sua vida se não me der o que eu quero. E sabe como vou começar ? Com ela. - Scott olha pra Allison e eu olho pra Stiles levantando as sobrancelhas. - Vou destruir qualquer chance que ainda tenha com ela. E quando eu terminar, vou ficar sozinho com ela, - Scott leva a garrafinha à boca ainda apertando-a - e vou passar a minha mão por todo aquele corpo gostoso.

- Já chega, eu vou matar esse cara. - falo.

- Não pode deixá-lo fazer isso. - Stiles diz ao ver a situação de Scott. - Não pode lhe dar esse poder sobre você. Está bem?

- Vou fazer tudo que nunca pôde fazer, - a voz de Jackson ecoa pela minha cabeça novamente. - e, Scott, ela vai implorar por mais. - Fecho meus punhos e vejo Scott começar a tremer com a bandeja de comida. - Aposto que ela gosta de gritar. Talvez até a plenos pulmões. Como vai de sentir Scott... Quando ela gritar o meu nome? - Scott quebra a bandeja e olha pro lugar em que Jackson está parado. Todos do refeitório olham para Scott. Olho pra Jackson e vejo que ele está sorrindo de canto.

- Eu vou matá-lo. Eu vou... eu vou matar esse filho da p... - Digo mas Stiles me interrompe.

- Calma. - o olho com um olhar mortal e ele chega pra trás com os braços pra cima.

_________________________

Scott foi até a piscina, pois sabia que Allison estaria nadando agora, que, para nossa sorte - sinta a ironia - ela está nadando com Jackson.

_____________________________

Estou andando pelo corredor e vejo Lydia atrás de Jackson nervosa.

- Jackson! Esse torpedo? Não tem graça! - ela diz. Eu e Stiles os olhamos.

- Não queria ser engraçado. Se quisesse poria um "rsrs" no final. E veja, não tem "rsrs".

- "Lydia, por favor, devolva a chave da minha casa quando puder... já que não estamos mais namorando?"

- Que idiota. Terminar namoro por mensagem? Meu Deus. - falo baixo pra Stiles.

- Não a perdeu, né? - Jackson diz.

- Que merda é essa?

- Bem, Lydia, em preparação para grandes mudanças, decidi largar o peso morto da minha vida. E você é o peso mais morto.

- Está terminando comigo? - ela diz.

- Dando o fora, na verdade. Estou dando o fora em você. - ele sorri e faz a menção de sair, mas ela o segura.

- Levar o fora do cocapitão do time de lacrosse. Imagino quantos minutos levarei pra superar isso. - reviro os olhos. Ele sorri e manda um beijo irônico pra ela. - Espere, segundos, na verdade. Segundos! - rio.

Depois da aula, Stiles me levou na casa dele. Ele entrou e de sentou na cadeira do computador. Fui me sentar na cama e vi Derek parado. Ele fez sinal de silêncio com a boca e eu fiquei quieta.

- Ei, Stiles! - Xerife gritou do andar de baixo.

- Ei... - Stiles Se vira - Derek. - Derek faz sinal de silêncio de novo e aponta pra porta. - eu... - ele corre pra porta e eu vou junto.

- O que você disse? - Xerife pergunta.

- Quê? Eu disse: "Ei, pai". - Stiles da uma risadinha e eu cumprimento Xerife com um aceno de cabeça, ele faz o mesmo.

- Ouça, tenho que cuidar de algo, mas estaria lá à noite. Seu primeiro jogo.

- Meu primeiro jogo. - Stiles diz. - Puxa, beleza. Irado. Bom. - o Xerife sorri.

- Estou feliz por você. E muito orgulhoso.

- Isso nos faz dois, Sr. Stilinski. - digo batendo no ombro de Stiles.

- Obrigado. Eu também. Estou feliz e orgulhoso de mim.

- Então vão mesmo deixá-lo jogar? - Xerife pergunta.

- Sim, pai. Estou escalado pra começar. Pode crer. - Xerife sorri de novo.

- Estou orgulhoso.

- Eu também. - Stiles diz. - De novo, eu... - Xerife vem até ele e o abraça. - Abraço... abraço, abraço...

- Te vejo lá.

- Vá com calma. - digo e ele sai. Eu e Stiles suspiramos aliviados e entramos no quarto. Derek pressiona Stiles na porta.

- Se disser uma palavra...

- Quer dizer, tipo: "Ei , pai, Derek Hale está no meu quarto. Traga a arma"? - puxo Derek pra longe de Stiles. Derek olha com um certo medo nos olhos pra Stiles. - É, isso mesmo. Se estou abrigando um fugitivo na minha casa, eu faço as regras. - Derek assentiu. Stiles passou por ele até chegar na cadeira e deu um pulo - Ah, Meu Deus.

- Scott não conseguiu o colar? - Derek pergunta.

- Não. Ainda está tentando. - falo.

- Mas podemos tentar algo diferente. - Stiles disse. - Quando estávamos presos na escola, Scott mandou um torpedo para Allison encontrá-lo lá.

- E daí? - Derek fala.

- Não foi Scott. - digo.

- Conseguem descobrir quem foi? - Derek fala.

- Eu não. Mas acho que conheço alguém que consegue. - Stiles responde.

_________________________

- Quer que eu faça o que? - Danny pergunta

- Rastreie um torpedo. - Stiles diz.

- Vim fazer lição de laboratório. É o que colegas fazem. - Danny fala.

- E faremos, depois que rastrear o torpedo. - Stiles fala.

- E por que acha que eu sei como? - Danny pergunta.

- Vi sua ficha policial, então... - Stiles Responde.

- Eu... eu tinha 13 anos. Retiraram a queixa.

- Isso não importa. - falo. - Vamos lá, Danny.

- Não, vamos fazer a lição. - Ele fala.

- Ai, meu... - Stiles fala e termina com gestos. Danny pega um banco e se senta ao lado de Stiles, já eu fico olhando da cama. Danny se vira pra Derek, que estava sentado no fundo do quarto.

- Quem é ele mesmo? - Danny pergunta.

- Meu primo.... - Stiles fala - Miguel. - Derek levanta a cabeça.

- É sangue na camisa dele? - Danny pergunta.

- É. Sim. O nariz dele sangra sempre. - Stiles responde. Seguro uma risada, mordendo o interior do meu lábio. - Ei, Miguel. - Derek levanta a cabeça, nervoso. - Eu disse que podia pegar uma camiseta minha. - Stiles faz sinal com a cabeça apontando o guarda-roupa. - Derek joga o livro na cama, nervoso, e tira sua camisa. Fico observando suas costas musculosas. - Bem, nós três sabemos que tem a manha para rastrear o torpedo, então deveríamos...

- Stiles? - Derek diz e eu olho pra Stiles.

- Sim?

- Não serve. - Ele fala se referindo a camiseta. Danny estava como eu, olhando para o tanquinho de Derek.

- Experimente outra. - Stiles diz. - Desculpe. - Ele diz pra Danny, que ainda estava olhando. Chego perto dos dois e sussurro.

- Eu não ligaria se ele ficasse sem. - Stiles olha pra mim bravo e eu rio.

- Nem eu. - Danny concorda. Stiles abre a boca bobo e vejo Derek colocando outra camisa.

- Ei, essa ficou boa, hein? - Stiles falou. - O que acha, Danny? - diz cutucando o mesmo.

- Hein? - Danny fala.

- A camiseta? - olho pra camiseta e Danny faz o mesmo. Ela era listrada e bem justa em Derek, marcando seus músculos.

- É... A cor não fica bem nele. - Danny diz. Derek tira a camisa.

- Você joga pra outro time, mas ainda joga, né, Danny? - Stiles fala.

- Você é uma pessoa horrível. - Danny fala.

- Eu sei. Nem consigo dormir a noite. - Stiles responde. - Enfim, sobre o torpedo.

- Stiles! - Derek grita. - Nenhuma delas serve. - Stiles se vira pra Danny.

- Preciso do ISP, número do celular e hora exata do torpedo. - Danny diz se virando para o computador. Stiles comemora com um sorrisinho e ergue os braços, enquanto eu sorrio. Danny faz sua pesquisa e nós quatro ficamos de frente pro computador. - Pronto. A mensagem foi enviada de um computador. Desse. - Ele diz.

- Registrado nesse nome? - Derek pergunta.

- Não. Não pode ser. - Falo.

"Mensagem de texto localizada: Hospital de Beacon Hills -- Melissa McCall"

_________________________

- Sim, e é igual ao desenho. - Stiles diz no telefone com Scott. Derek puxa o celular de Stiles.

- Há algo atrás? Tem de ter alguma coisa. Uma inscrição, uma abertura, algo. - Ele diz.

- Não, é liso. - a voz de Scott sai pelo celular. - E não abre. Não há nada nele, em torno ou dentro dele. Onde vocês estão? Deveriam estar aqui. Vão começar jogando. - ele para - Gente, não vão jogar se não estiverem aqui no começo.

- Eu sei. - Stiles diz. - Se vir o meu pai, pode dizer a ele... diga que estarei lá, só estou um pouco atrasado, está bem? Tudo bem, obrigado.

- Não vão chegar a tempo. - Derek diz.

- Eu não ligo. O problema é Stiles. - falo.

- E também não contou a ele sobre a mãe. - Derek fala.

- Não até descobrirmos a verdade. - Stiles fala. Estamos parados na frente do hospital de Beacon Hills.

- A propósito, tem mais uma coisa. - Derek fala.

- Sim. - Stiles diz. Derek bate a cabeça de Stiles contra o volante e eu seguro seu pulso. - Meu Deus! Que diabos foi...

- Sabe por quê. Vá. - ele aponta para o hospital. - Vá. - Stiles sai do Jeep.

- Só não quebro seu pulso porque ele realmente mereceu. - falo e solto o pulso de Derek. Ele sorri de canto e pega o celular.

- É, eu disse que não consigo encontrá-la. - escuto a voz de Stiles.

- Olhe, pergunte pela Jennifer. Ela cuida do meu tio.

- Bem, ele também não está aqui.

- Quê?

- Não está aqui. Ele se foi Derek. - olho pro teto.

- Derek... - digo.

- Stiles, saia daí agora. É ele! Ele é o Alfa! Saia!

- Stiles! - grito. O telefone desliga. - Não, não, não, não, não, não, não. - Saímos do carro.

- Oh, meu Deus eu vou morrer. - escuto Stiles dizer, já dentro do hospital. Derek derruba a enfermeira com um soco.

- Isso não é legal. - Peter fala. - Ela é minha enfermeira.

- Ela é uma cadela louca que o ajuda a matar. - falo.

- Saia da frente. - Derek fala pra Stiles.

- Droga. - Stiles diz e se abaixa.

- Acha que matei a Laura de propósito? - ele anda em nossa direção. - Alguém da minha família? - Derek se transforma e pula nele. Peter o lança contra a parede, e ele cai no chão. Me transformo e vou até ele, o golpeando no rosto. Ele recua um pouco mas logo faz o mesmo que fez em Derek comigo.

- Stiles, sai daqui. - falo. Stiles sai engatinhando. Peter pega Derek.

- Minha mente, minha personalidade foram literalmente queimadas de mim. - ele fala - Eu era levado por puro instinto. - finalmente solta Derek e eu consigo me levantar.

- Quer perdão? - Derek diz e se levanta, batendo em seu rosto. Peter pega no colarinho de Derek e da uma cabeçada nele.

- Quero compreensão. - ele chuta Derek no peito. - Tem ideia de como foi para mim por todos esses anos? Sarando lentamente, célula por célula.

Vou até ele e dou um chute em suas costas.

- Talvez você possa me dizer, depois de contar porque matou meus pais. - dou um soco em seu rosto. Ele me pega pelo pescoço e me levanta. Sinto meu peito ficar sem ar. Com toda a força que ainda tenho, chuto suas pernas e ele me larga no chão.

- Sim, me tornando um Alfa, tirando isso da Laura acelerou o processo de cura. Não posso evitar. - ele continua com sua voz calma. Derek se levanta e tenta o golpear no rosto, mas ele desvia. Ele faz de novo, e Peter desvia de novo. Peter segurou o punho esquerdo de Derek e o torceu, fazendo Derek cair de joelhos e grunhir de dor. Eu ainda estava tentando puxar ar. - Tentei lhe contar o que estava acontecendo. Tentei avisá-lo. - ele atira Derek contra o vidro. Escutei Derek engatinhando e consegui voltar a respirar normalmente. Peter foi atrás de Derek e eu procurei por Stiles.

- Vai embora. - digo pra ele.

- Não vou te deixar.

- Stiles...

- Não! Não vou te deixar. Não posso. 

Sorrio.

- Você tem que ir. Eu vou ficar....viva pelo menos. Vá. Você tem um jogo...

Escuto um barulho alto e me levanto.



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