História Imagine (Bigbang) - G-Dragon

Iniciando o período de adaptação

     Então essa é a minha segunda noite. Não sei se o grau de nervosismo se assemelha ou é maior do que o da noite anterior, mas estou conseguindo disfarçar bem – eu espero. Entro no mesmo quarto de ontem: trocaram os lençóis e as luzes estão acesas desta vez. Ando nos saltos até a cama, só essa andada foi o suficiente para querer tirá-los e atirá-los para longe. Sento na cama. Ao contrário de ontem, hoje ponho uma roupa bem mais leve já que o cliente  pediu para que eu vestisse algo confortável: visto uma lingerie preta que fica levemente visível através da camisola de alças da mesma cor.

    Suspiro.

    Talvez ele já esteja á caminho.

    Poucos segundos depois a porta se abre. Juro, contive um grito de euforia ao perceber que ele era tão bonito assim.  Levanto-me para olhá-lo melhor, o observando fechar a porta. Ele está com uma camisa preta, uma bermuda da mesma cor e um boné vermelho. Retira o boné e passa os dedos pelo cabelo, posso ver os fios alaranjados se espalhando com muita facilidade.

    – Meu nome é Jennie. – Sorrio, estendendo a mão para cumprimentá-lo.

   – Jiyong. – Ele aperta minha mão. – Desculpe, mas não estou com cabeça para as trivialidades. Tive um dia cheio hoje, por isso agradeceria se fôssemos logo ao ponto.

    Sua voz é séria, combinando com sua expressão. Ele retira a camisa e posso ver as tatuagens em seu corpo, sem conseguir desviar os olhos.

   – Tudo bem. – Arqueio as sobrancelhas enquanto tiro a fina camisola, ficando apenas de calcinha e sutiã na sua frente.

    Ele deve ter a visita de garotas constantemente porque ele olhou para o meu corpo e fez desdém com os olhos, voltando sua atenção para seus sapatos que arrancava-os com calma.

    Certo, o fato dele não comentar nada sobre minha beleza ou meu corpo me chateou um pouco. Mas não me incomodei muito com isso, ele era lindo demais para eu guardar algum rancor num momento como esse.

    Ele está prestes á retirar a bermuda, mas eu me aproximo um pouco.

  – Quer que eu...? – Aponto para sua bermuda.

   Ele maneia a cabeça, afastando suas mãos.

  – Por favor.

   Apesar de ser virgem quando entrei pra essa vida, eu já sabia fazer um oral muito bem. Era muito bem paga por isso, enquanto minha virgindade estava á leilão. Até que um velho rico me comprou, eu estava prestes a ir para o lugar que ele me designou, até que ofereceram uma oferta bem maior e ele não era capaz cobrir o valor.

   Desço sua cueca com calma, entreabrindo a boca ao ver seu membro. É estranho achar um pênis bonito?

    – Seu... Pênis... – Não consigo terminar a frase, percebo que é muita babaquice falar isso agora.

    – O que tem ele?

   Engulo seco, tomando-o nas mãos. É muito macio, talvez o mais macio que eu já senti na minha vida.

    – É macio e... Bonito.

    Ele sorri, acariciando minha cabeça.

    – Ninguém nunca elogiou meu pau dessa forma. Obrigado, estou lisonjeado com suas palavras. – Faz uma pausa. Estou prestes a abocanhá-lo com vontade quando ele me faz uma pergunta, fazendo-me parar. – Quantos anos você tem?

    – Dezoito.

    Ele fica um pouco pensativo.

    – Um pouco nova de mais para entrar nesse mundo, não acha? – Abaixo a cabeça. Por favor, papo sobre moral de novo não! – E bonita de mais também.

    Espera, isso é um elogio? Esse cara ultra gato me elogiou? Caralho, acho que Deus já pode me levar pra sua glória porque, puta que pariu...

    Não consigo conter um sorriso bobo nem as minhas batidas cardíacas que já estavam descontroladas.

    – Obrigado. – Agradeço em voz baixa.

    – Então quer dizer que sou seu oppa? – Sorri maliciosamente.

   – Acho que sim.

    Ele morde os lábios, contendo um sorriso malicioso.

   – Vou ser um oppa bonzinho, não se preocupe.

   Acho que estou prestes á ter um infarto com esse homem.

   Ah porra, por que estou sentindo minhas bochechas arderem?

    – Você está corada? – Ele se abaixa até a altura do meu rosto, espantado. – Oh meu deus, você está corada!

    – O quê?! – Tento o afastar, mas só consigo cair sentada no chão. – Como assim? Apenas fique quieto e me deixe fazer meu trabalho.

    Ele estende a mão para me ajudar a ficar de joelhos novamente.

   – Desculpe, é que acho fofas as garotas quando coram.

   – Eu não estou corada! – Digo, agarrando seu membro e pondo meu cabelo para trás da orelha.

   – Ah, esta sim!

   Abocanho-o e passeio com a língua sob sua maciez. Ele realmente se cuida muito! Chupo-o, recebendo carícias em minha nuca. Posso escutá-lo gemer baixinho. Isso está me excitando e muito!

    – Tudo bem. – Me afasta. Posso ver seus olhos brilhando de desejo. Posso sentir sua respiração entrecortada com o prazer. – Deite na cama.

   Retiro os saltos que a essa altura já assassinaram meus pés e deito na cama de lado, observando seu olhar passear pelo meu corpo. Como não me sentir desejada dessa forma? Ele estava se masturbando enquanto me olhava!

   Ele se aproxima devagar, engatinhando na cama com os olhos fixos nos meus. Me puxa pelo quadril, apalpando meus seios. Beija meu pescoço, abrindo meu sutiã com facilidade. Chupa cada um dos meus seios, dá leves batidinhas e brinca um pouco com eles antes de subir para o meu rosto. Quase tenho um orgasmo ali mesmo quando sinto aquela boca sedosa se aproximar da minha, me beijando com tamanha intensidade que sinto todos os meus pelos do corpo se eriçarem.

     – D-Lite foi bondoso com você ontem? – Sussurra ainda perto de mim. Posso sentir seu hálito quente em meu rosto, ele por completo é tão viciante.

     – Sim.

    Ele dá um fraco sorriso.

    – Fico feliz. – Me dá outro beijo, se afastando de mim logo depois.

    Retira minha calcinha com cuidado, sem desviar os olhos dos meus. Sinto sua língua me tocar e logo depois dois dedos me penetrando. Ainda é um pouco estranho, desconfortável eu diria, mas nada que uma língua energética não possa fazer para me ajudar a relaxar.

     – Ahh... – Seguro o seu cabelo, empurrando-o ainda mais contra mim.

    Só depois de alguns segundos eu lembro do que falaram sobre ele: ele não gosta que toquem em seu cabelo. Recolho minha mão com rapidez, parecendo que havia tocado em algo quente.

     – Desculpe. – Balbucio, pondo a mão no rosto.

     – Tudo bem.

     Ele para com a língua, apenas continuando a penetração com os dedos.  Lambe os lábios e é aí que percebo como a boca dele é incrivelmente linda. Na verdade, tudo nele é lindo.

    Eu realmente o quero dentro de mim. Meu corpo grita para tê-lo. Tudo dentro de mim vibra ao imaginar aquele pênis maravilhoso dentro de mim.

     – Por favor. – Toco em sua mão que está firme em meu quadril. Ele me olha, sem parar o que estava fazendo. – Estou pronta agora.

    G-Dragon recolhe a mão, chupando o dedo anelar e médio que estavam dentro de mim momentos antes. Posso vê-lo agora quando fica de joelhos na cama, está muito duro! Pensar que está assim por minha causa só me excita ainda mais.

   – Aí na gaveta, ao seu lado, está um pacote de preservativo. Poderia pegá-lo, por favor?

   O criado-mudo está bem perto da minha cabeça, por isso não foi necessário muito esforço para alcança-lo. Dei á ele, o observando com cuidado. Me puxa pelas mãos, fazendo-me ficar sentada na cama. Ele também senta, indicando-me para que eu fosse para o seu colo. Fico em cima dele, de joelhos na cama. Nossos corpos estão bem juntos, posso sentir sua pele levemente quente sob a minha e seu hálito em meu pescoço. 

   Ele se posiciona em minha entrada, segurando minha cintura com força enquanto forçava minha descida. Esperei por dor ou algo parecido, mas nada veio á não ser um prazer distinto que eu não conhecia até então. Movimento-me devagar, escutando seus suspiros em meu ouvido, sentindo leves mordidas em minha orelha. Apoio minha cabeça em seu pescoço, inspirando seu leve cheiro de baunilha.

    – Faça aquilo de novo. – Sussurra, agarrando minhas nádegas com força.

    – O que? – O olho, percebendo-o com os olhos quase fechados.

    – No meu cabelo. – Arfa enquanto me movimento lentamente. – Agarre o meu cabelo como você fez. Puxe-o.

    – Pensei que você não gostasse. – Beijo seu pescoço, dando  chupões para deixar marcas propositalmente no outro dia.

    – Apenas faça.

   O obedeço, afundando meus dedos naqueles fios macios. O escuto gemer baixinho, mordendo os lábios.

   Vou acelerando aos poucos fazendo a cama acompanhar os meus movimentos. Ele agarra o meu maxilar com força e me beija, fazendo-me perder o fôlego momentaneamente. Toca em meus seios, dando puxadas fortes dessa vez.

    Gemo.

   Ele mordisca meu pescoço, se afastando logo depois quando segura meu quadril com mais força. Seus olhos fitam os meus com malicia e sua boca entreabre no instante em que ele faz com que eu pare, iniciando movimentos rápidos e fortes dentro de mim.

    Não consigo desviar os olhos dos dele, é como se ele tivesse prendido minha atenção para si. Começo a gemer freneticamente, não consigo conter. Depois de um tempo ele geme baixo, ofegante, inclina a cabeça para trás e fecha os olhos. Sinto suas mãos aliviarem a pressão que fazia em meu quadril e seus movimentos pararem devagar. Aconchego meu rosto em seu pescoço, arfando, sentindo-o latejar dentro de mim. Ponho a mão em seu peito e percebo seu coração acelerado. Sorrio. Ele acaricia o meu cabelo, tentando regular a respiração novamente.

    Com um gesto rápido ele me empurra, fazendo com que eu deite de costas na cama. Logo depois ele deita por cima de mim, voltando a me penetrar.

     – Oh céus! – Fecho os olhos,abraçando seu pescoço.

     Sua pele está suada sob a minha, sua respiração pesada sob meu pescoço. O leve cheiro de baunilha se torna mais forte, como as estocadas.  Cada suspiro, toque ou gemido dele me fazia levitar de tanto prazer. Sua coxa fazia pressão contra minha virilha a cada forte estocada que eu recebia.

     Dessa vez seu orgasmo vem mais rápido que o meu, ele geme alto, arfando em meu pescoço enquanto continuava a se movimentar.

     – Oppa... Ahh... – Seguro firme em seu cabelo, puxando-o para tentar conter meus gemidos. – Ohh...

     Ele sai de dentro de mim, se abaixando e indo até minha vagina, me fazendo delirar ainda mais com aquela língua e aqueles lábios aveludados... Meu deus!

     – Você gostou? – Pergunta em voz baixa, sorrindo e mordendo o lábio inferior enquanto me penetrava com os dedos. 

     – Sim.  – Sussurro.

     Ele dá leves batinhas em mim antes de sair da cama.

     – Desculpe não poder ficar por mais tempo aqui. Estou exausto e amanhã será um dia cheio.

     Retira o preservativo, recolhendo sua roupa no canto.

     – Eu entendo. – Encolho-me na cama, abraçando meus joelhos.

     Ele se aproxima de mim, beijando os meus lábios.      

     – Você foi ótima. – Acaricia meu rosto e se afasta. – Fez minha noite ficar mais feliz.

     – Você também. – Sorrio.

     Ele põe a bermuda e coloca a camisa por cima do ombro, mordendo o lábio inferior.

     – Você está corada outra vez.

     – O que?! E-Eu não estou!

     Ele gargalha, olhando fixamente para mim enquanto abre a porta.

    – Está sim.

    Reviro os olhos e deito na cama, encarando o teto.

    Meu deus, que homem!