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História Imagine (Bigbang) - T.O.P


Escrita por: Bluerain

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 3 - T.O.P


Fanfic / Fanfiction Imagine (Bigbang) - T.O.P

    Boa noite

 

    Corro para o quarto e abro a porta com rapidez. Cheguei um pouco tarde dessa vez, mas se ele for como os outros, ainda dará tempo de me trocar e esperá-lo. Sei pouco sobre o cara dessa noite, só sei que o seu nome é T.O.P e, segundo os outros, seus olhos são intimidantes. Olho para cama e vejo um homem deitado, virando a cabeça lentamente para me encarar.

   Tarde demais.

    – Desculpe pelo atraso. Acabei dormindo mais do que deveria. – Abaixo a cabeça, juntando minhas mãos.

    Ele se senta na cama, examinando-me com aqueles olhos intensos.

    – Se puder esperar mais um pouco, – indico a sacola na minha mão – eu troco de roupa rapidamente.

    – Não é necessário. – Ele se levanta, vindo ao meu encontro.

    Usava uma camisa social branca um pouco amarrotada, com alguns botões abertos desleixadamente.  Sua calça era a combinação de um terno negro, na qual a parte de cima estava jogada na cama. Seu cabelo negro estava um pouco desgrenhado, caindo sutilmente por cima de suas sobrancelhas arqueadas.

   Wow! Como ele é sexy!

   Ele põe as mãos nos bolsos quando fica diante de mim, enquanto me encara.

    – Há algum problema se não transarmos do modo tradicional? – Sua voz é um tanto rouca e grossa, fazendo algo estranhamente quente surgir dentro de mim.

    Se só a voz dele faz isso comigo, imagina quando estivermos ali, naquela cama?

    – Sou paga para fazer o que quiser. Sou sua esta noite.

    Ele pisca algumas vezes.

   – Mas o corpo é seu, não posso fazer nada sem sua permissão.

   – O corpo é meu, como também o alto valor que vocês pagaram para eu está aqui esses dias. – Cruzo os braços. – Já disse e repito: sou paga para fazer o que quiser que eu faça.

    – Tudo bem. Apenas prefiro ir por trás. – Diz sem rodeios.

    Dou de ombros. Apesar do sexo anal não causar tanta eficiência – para mim – quanto a penetração vaginal, eu gostava de praticá-lo, era meu método mais usado quando eu era virgem.

    – Não é nenhum problema para mim.

    – Ótimo. – Ele me puxa para mais perto. – Só queria te avisar para não te pegar de surpresa se você não fosse acostumada com isso. Prefiro ser mais prático e não conversar na hora do sexo.

    – Como quiser.

    Tenho que inclinar um pouco a cabeça para olhá-lo. Ele segura o meu pescoço, se aproximando do meu rosto devagar. Nossos lábios se tocam com delicadeza, desenvolvendo um beijo sutil e calmo. Suas mãos ágeis retiram minha camiseta vermelha, voltando a me beijar novamente. Tiro meu short e começo a desabotoar sua camisa. Observo seu abdome levemente definido, movimentando-se lentamente conforme sua respiração.

     – Venha. – Abre a braguilha da calça, abaixando-a.

     Ajoelho-me na sua frente, apalpando seu membro por cima da cueca. É do mesmo tamanho que o Daesung? Tento conter minha surpresa. O que está acontecendo com esses asiáticos?

     Abaixo sua cueca e o seguro em minhas mãos, é tão macio quanto o do G-Dragon.  O ponho na boca, chupando até o máximo que consigo.  Ele segura meu cabelo, pressionando para que eu engolisse um pouco mais. Escuto sons semelhantes à de gemidos vindo de sua garganta quando ele começa á movimentar o quadril.

    Ficamos assim por um tempo até que sinto seus dedos frios em meu rosto, fazendo com que eu me levantasse.

   – Livre-se do resto de suas roupas e deite na cama. – Me examina de cima á baixo com os olhos. – De quatro.

    Tiro meus sapatos de qualquer jeito, fazendo a mesma coisa com o sutiã e a calcinha. Engatinho pela cama, não só ficando de quatro, mas também me empinando um pouco, mordendo meu lábio. Havia alguma coisa nele que me intrigava: ele foi o mais frio desde que cheguei, apenas pedindo para que eu executasse meu trabalho. Não que isso fosse um problema, só me incomodava o fato dele ser tão “formal”. Ele vai ao criado-mudo e pega um preservativo na mesma gaveta em que peguei um para o G-Dragon. Me observa um pouco, passando a mão no queixo. Volta-se para a gaveta e retira uma fita vermelha, vindo de encontro ao meu rosto. Amarra os fios ora dourados ora ruivos do meu cabelo em um rabo-de-cavalo desgrenhado. Alisa meu rosto com os nós dos dedos antes de sair da cama.

    Sinto mãos macias alisarem minhas nádegas, as apertando e massageando. Tenho certeza que estão vermelhas, minha pele é muito sensível ao calor ou a toques, fico vermelha com qualquer coisa.

    – Está vermelho? – Pergunto, tentando virar meu rosto.

   – Está perfeito, apenas fique quieta.

    Viro-me para frente. Após alguns segundos sinto sua boca em meu ânus, sua língua ligeira e precisa fazendo-me gemer internamente. As mãos dele continuam sob minhas nádegas, apertando-as de leve. Meus braços se cansam e me apoio nos antebraços, afundando meu rosto nos lençóis. Ele penetra alguns dedos em minha vagina, caminhando com a outra mão por baixo, alcançando meu clitóris. Sua língua é substituída pelo polegar. Acho que estou indo para o céu com tamanha habilidade que ele tem em seus dedos.

    Gemo baixinho quando ele retira as mãos, dando leves tapas na minha vagina. E então começa a me penetrar com seu pênis, faço uma careta de dor pois era um pouco maior e mais largo do que eu estava habituada. Meu cabelo é puxado com força para trás, me fazendo erguer a cabeça e automaticamente o tronco.

    – Gosto de ouvi-la gemer. – Diz, enrolando meu cabelo em sua mão.

    Ele começa a se movimentar, não consigo conter os gemidos ao sentir suas fortes estocadas. Sua mão segura minha cintura com força, não vou reclamar que meu pescoço e minha coluna estão doendo, não quero parecer uma garota fresca ou algo do tipo.

   Tudo bem. Já se passaram alguns minutos, na verdade, vários minutos, e ele não havia aliviado sua mão ou suas estocadas, continuava ainda mais forte. Esta posição já esta me deixando exausta e suada. Qual é mesmo o nome dele?

    – T.O- T.O.P... – Tento chamá-lo.

    – Só mais um pouco. – Diz, estridentes.

   Ele solta o meu cabelo, mas logo me pega pelos braços, fazendo-me ficar de joelhos na cama enquanto meus braços eram puxados para trás. Não posso descrever o êxtase que sinto por conseguir mover meu pescoço novamente.

    Engulo em seco, escutando seus gemidos animalescos. É bonito escutá-lo gemer dessa forma. Ele acelera, gemo a cada forte estocada. Poucos segundos depois ele sai de mim com pressa, retirando o preservativo enquanto se masturba e seu líquido é expelido, escorrendo por entre seus dedos. Deito na cama de bruços, exausta, arfando pesarosamente.

   Não demorou muito e ele deita em cima de mim, erguendo meu quadril e pondo a mão por baixo, estimulando meu clitóris com agilidade. Espanto-me um pouco com seus movimentos repentinos, mas logo mordo o lábio com força ao perceber como seus dedos estavam me deixando sem fôlego – novamente.

    – Ahhh, meu deus, meu deus, meu deus! Pare, por favor, pare! Ahhh... – Mergulho o rosto no travesseiro, sentindo-o me penetrar com os dedos lentamente.  – Oh, meu deus... – Sussurro, inspirando o ar com força quando viro o rosto.

     Sinto seus lábios gentis beijando minha nuca, seu corpo junto ao meu. Ele me abraça por trás, pondo as mãos em volta da minha cintura. Põe o rosto ao lado do meu, suspirando. 

    Passo meus pés pela sua perna e a acaricio. O escuto sorrir pela primeira vez, o som do sorriso dele é magnífico! Semicerro os olhos e me viro, ficando de frente para o seu rosto. Há pouca iluminação no local, está como a vez em que estive com Daesung: apenas a luz do abajur acesa. Envolvo seu quadril com as pernas, ainda o sentido duro em minha virilha.

     Ele morde os lábios antes de me beijar, só que dessa vez seu beijo não é nada sutil ou calmo.

    – Você é tão quente, oppa... – Sussurro entre o beijo e o vejo sorrir.

    Cristo, como ele fica lindo quando sorri!

   – Por que está me olhando desse jeito? – Franze o cenho.

   – De que jeito? – Pisco algumas vezes.

   – Eu não sei. Você está imóvel, me olhando.  

   – É que... O seu sorriso... É lindo.

    Ele para e me olha um pouco, logo se inclinando para me beijar novamente. Estica um pouco o braço e alcança o criado-mudo, retirando outro preservativo de dentro da gaveta.

   – Quantos preservativos têm nessa gaveta? – Franzo o cenho.

   – Acho que muitos. – Ele sorri, pondo-a com cuidado. – Mas não são para nós exatamente.

   – Ah, não?

   Ele me olha, sorrindo com malicia.

   – São para o SeungRi. – Diz, inclinando-se para mim, beijando meu pescoço.

   Volta a me penetrar com cuidado, mas dessa vez não é por trás. Fica olhando fixamente em meus olhos enquanto se movimenta. Me sinto um pouco constrangida com aquele par de olhos me fitando. Quando eu tentava desviar o olhar, ele me segurava pelo maxilar para que o olhasse novamente. É esquisito gemer assim, na sua frente, dessa forma, mas os meus clientes – e até minhas colegas de trabalho – dizem que meu gemido é bem sensual, então não me envergonho muito.

   – Ahh... Hmmm... – Mordo meu lábio inferior quando o vejo gemer em voz baixa. – Oppa... Ahhh...

   Ele põe seu dedo indicador na minha boca e eu o chupo, suspirando.

  – Ahh, deus... – Diz baixinho com a boca aberta em formato de “o”, fechando os olhos. E é aí que percebo que atingiu seu clímax, um pouco mais rápido dessa vez.

   Sai de mim, deitando ao meu lado.

  – Acho que estou sem fôlego. – Comento, olhando-o.

  Ele está encarando o teto com o maxilar rijo, respirando pesadamente. Não falo mais nada e encaro o teto também, sentindo tudo dentro de mim pulsar.

    Sua mão encontra a minha entre nossos corpos, ele aperta a minha e entrelaça nossos dedos. Me viro para olhá-lo, mas seus olhos se fechavam lentamente. Dou um beijo rápido em seu rosto e me aconchego em seu peito.

    Fecho os olhos, escutando o seu coração pulsar tranquilamente enquanto o sinto acariciar minha cabeça.

   – Boa noite, querida. – Ele sussurra, me abraçando.

   – Boa noite, – sorrio – querido.

     



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