História Imagine Hot Justin Bieber - Capítulo 41

                    Atlanta-Georgia 
                           P. O. V'. s Justin Bieber 

Uma semana havia se passado desde o aniversário de Charlotte, nós havíamos voltado para Atlanta e estávamos seguindo nossas vidas normalmente. Bom, não tão normal quanto antes. Eu estava ficando encurralado por Celeste, eu tentava a todo custo correr de suas ligações e de suas visitas a minha casa, mas tava sendo praticamente impossível.

-- Senhor Justin? Ouvi a voz de Taylor do lado de fora da porta.
-- Entra Taylor. Sorri sem ânimo.
-- Celeste exige em vê-lo.
-- Tira essa mulher daqui antes que eu mesmo a mate.
-- Sim Senhor. Assim que Taylor saiu, a única coisa que eu sentia era ódio. Ódio por não conseguir impedir essa mulher de acabar com o resto de paz que eu tinha. O copo cheio de whiskey que tava em minha mão, foi parar na parede.

Os caras estavam tratando de negócios por Atlanta, eu estava tão nervoso que nem consegui sair de casa. Iria sair apenas para buscar Angel na escola e talvez iria buscar Charlotte no trabalho.

Eu teria algum tempo até Angel sair da escola, então resolvi fazer algo de produtivo... Tiro ao alvo, não que minha mira não fosse boa, apenas para passar o tempo.
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Enquanto atirava senti meu celular vibrar no bolsa da minha calça, eu já sabia quem era e não tinha a mínima intenção de atender, desliguei o celular e o coloquei em cima de uma mesa que havia ali. Depois de pelo menos 1hora e meia eu iria buscar Angel, estacionei meu carro um pouco longe pois não havia vaga perto do portão da escola. Estava pegando minha carteira e meu celular quando vi Celeste chegar perto de Angel que conversava animada com uma amiguinha, Celeste se abaixou e acariciou o rosto de Angel que sorriu abertamente. Meu corpo congelou, minha boca ficou seca e a raiva que fluía dentro de mim era incomum. 
Vi um carro saindo e rapidamente dei partida no meu e tomei sua vaga, Celeste conhecia bem meu carro e logo começou a caminhar rapidamente em direção a uma árvore grande que tinha na esquina da rua. Ela achou mesmo que eu não tinha a visto? Eu vou matar essa mulher com as minhas próprias mãos.

-- Oi papai. Angel me abraçou e eu a peguei no colo.
-- Vamos meu amor? Sorri para ela.
-- Espera papai, minha professora quer falar com você. Angel apontou para uma mulher gostosa pra caralho que caminhava em nossa direção.

-- Senhor Bieber? Ela sorriu de lado para mim.
-- Sim, e você quem é? Falei firme.
-- Sou Anastasia, mas pode me chamar de Ana. -- Sou professora da Angel.
-- A claro. Sorri sem ânimo.
-- Podemos ter uma breve conversa? -- Prometo não tomar muito seu tempo.
-- Sim, claro. Eu estava sendo o mais educado possível, mas eu já queria mandar aquela mulher pra puta que pariu.
 
Deixei Angel brincando com algumas crianças e acompanhei Anastasia até uma sala no final do corredor, nos sentamos um de frente para o outro até ela começar a falar.:
-- Senhor Justin, eu tenho notado que sua filha está se comportando diferente nas últimas semanas.
-- E? Arqueei uma sobrancelha.
-- Bom, primeiro ela bateu em um coleguinha da sala. -- E agora anda com palavrões na ponta da língua, isso não é coisa para uma criança se aprender. -- Não acha? 
-- Posso ser sincero Senhorita Anastasia? -- Eu pago uma fortuna para minha filha estudar aqui, ela deveria ter os melhores professores ou educadores seja lá como vocês chamam isso, se ela xingou ou bateu em alguma criança eu tenho certeza que fizeram por merecer. -- Porque a criação que e minha mulher demos a ela não foi essa, e caso eu esteja errado pode ficar despreocupada que eu mesmo resolverei esse assunto com Angel.
-- Eu lhe entendi Justin, mas nos não iremos tolerar uma terceira vez, não norma minha, e sim da direção.
-- Tudo bem. Me levantei e quando me dei conta Anastasia já estava ao meu lado, ela me abraçou e me deu um leve beijo no canto da boca. Quando nos afastamos ela sorriu de lado para mim, fiz pouco caso, sai da sala e fui buscar Angel. Faltava alguns minutos para Charlotte sair da loja, e eu queria fazer uma surpresa para ela.

[...]

-- Justin? Charlotte falou intrigada ao me ver entrar na sua sala.
-- Não esqueceu de ninguém não? Falei olhando para o projeto de gente que estava se escondendo atras de mim.
-- SURPRESA MAMÃE. Angel gritou e correu para o colo de Charlotte.
-- Fico feliz em vê-los aqui, se sintam à vontade. 
-- Já não passou do seu horário? Falei confuso.
-- Sim Justin, mas tenho que terminar isso hoje se não vou perder mais de 300 clientes.
-- Nossa, enquanto você trabalha eu vou falar com Ryan. Fui para o outro canto da sala e comecei a conversar do Ryan por mensagem, ele estava oito da vida.
-- Para de ser chorão porra, um soco só vai deixar roxo.
-- Fala isso porque não foi em você seu filho da puta. Eu comecei a rir da cara dele.
-- Beleza, depois a gente se fala mane. 

Ajudei Charlotte e as meninas fecharem a loja, logo fui para meu carro e destravei o mesmo. Demorou para convencer Charlotte a deixar seu carro no estacionamento, depois de muito custo ela topou.
Enquanto eu dirigia Angel dormia no banco de trás do carro, e Charlotte olhava alguma coisa no seu celular.
Meu celular começou a tocar e eu havia me esquecido completamente de que Celeste estava desesperada atras de mim, e deixei Charlotte atender o celular.

                                 P. O. V'. s Charlotte  

Acordei mais cedo que o normal hoje, tomei um banho demorado para relaxar todos os músculos/nervos do corpo para começar o dia bem.
Estava terminando de me arrumar e Justin Ainda estava dormindo, o que era bem estranho. Ele sempre se levantava primeiro do que eu, fiz pouco caso e fui para a cozinha.

Pedi para uma das empreitadas preparar um suco verde bem gostosa para Justin, ele adorava tomar esse negocio pela manhã. Eu prefiro coisa leve na parte da manhã, comi aveia com mel e bebi um copo de suco.
Subi para o quarto e Angel já estava tomando banho, fui até seu guarda roupa e peguei seu uniforme da escola. Esperei ela terminar o banho e se vestir para pentear seus cabelos e depois secar o mesmo, ela adorava lavar os cabelos.

Quando voltei para a cozinha, Justin estava tomando café, ele estava sim sua calça do pijama e sem blusa. A empregada estava babando no Justin, o que me fez rir.
-- Isso tá uma delicia tia. Angel elogiou o café da manhã da nova empregada que sorriu agradecida.

Deixei Angel na escola e fui paga a loja, cheguei alguns minutos atrasada mas tudo bem.
Eu estava atolada até a cabeça de coisas para resolver hoje, eu iria precisar de todo o tempo do mundo para terminar tudo até as 18 horas, caso contrário eu irei perder muito dinheiro.

Estava tão interditada com o trabalho e nem vi a hora passando, quando me dei conta faltava poucos minutos para as 18horas, e fui surpreendida por Justin.
E logo atrás dele tentando se esconder estava Angel, ela sorriu ao me ver e correu para me abraçar.

Eu tive que ficar até mais tarde na loja hoje, estava cheia de coisas para fazer, eu não podia perder 300 clientes do nada, né? 
Assim que terminei tudo, eu Justin e Angel descemos e encontramos as meninas.
-- Justin? Kendra Vanessa e Alexis falaram juntas e eu dei risada.
-- Porque a surpresa em me ver aqui? Justin semicerrou os olhos.
-- Toda né, você veio aqui uma ou duas vezes. Alexis falou dando as costas para nós e indo para fora da loja.
Justin nos ajudou a fechar a loja, eu né despedi das meninas e esperei Justin desativar o alarme do carro para colocar Angel no banco de trás.

Angel dormia igual pedra no banco de trás, Justin estava mega concentrado na estrada e eu estava olhando alguns e-mails no celular. Até o celular do Justin começar a tocar sem parar, como ele estava concentrado eh atendi.
-- Alô? A pessoa do outro lado ficou em silêncio por longos segundos.
-- Alô, eu quero falar com o Justin. Uma mulher falou autoritária, eu franzi as sobrancelhas.
-- Quem esta falando? Falei já irritada. Pude ver Justin me olhar com os olhos arregalados, ele estava me escondendo alguma coisa.
-- Eu só preciso falar com ele por favor. 
Bufei e passei o telefone pro Justin, ele encolheu os ombros como se pedisse desculpas mas fiz pouco caso.

Enquanto Justin falava com a tal mulher no celular, eu olhava para os outros carros que passavam ao nosso lado.
[...]

Chegamos em casa já ia dar 19 horas, o jantar estava quase pronto então eu coloquei Angel para tomar banho e fui fazer o mesmo. Entrei no quarto e Justin estava apenas de cueca na sacada, ele falava com alguém no celular e estava irritado.
Preferi não o incomodar fui direto para o banho, a água está quente só jeito que eu gosto. Pude relaxar meu corpo naquele momento, até perceber que Justin estava sussurrando coisas no celular. Rapidamente minha mente começou a criar paranoias, mas eu não deixaria isso estragar meu casamento.

---

-- Mamãe eu quero macarrão. Angel falou batendo palmas.
Claudia serviu Angel e depois a mim e Justin, comemos em silêncio a única coisa que se ouvia era Angel cantando baixinho.

Para não ter briga, eu preferi não tocar no assunto da mulher que ligou para Justin, deixei isso de lado.

                                P. O. V'. s Justin Bieber 
                                    1 Semana Depois 

Eu estava ficando completamente louco, pela primeira vez na vida eu não sabia o que fazer.
Se eu não aceitasse a proposta de Celeste, ela iria matar Charlotte ou até mesmo Angel. E eu não suportaria viver em um mundo onde essas duas mulheres não exista, seria como se meu coração fosse arrancado do meu peito.

Estava no escritório bebendo vodka com whiskey, depois de passar quase duas horas pensando no que Celeste havia me dito semana passada no telefone, eu já havia tomado minha decisão. Peguei meu celular e liguei para Ryan.

--Rya avisa para os caras que eu já tomei minha decisão. Falei sério!
-- E o que você decidiu? Ele perguntou com cautela.
-- Apenas faça o que eu lhe pedi, te ligo mais tarde com notícias. Não esperei ele responder é desliguei o celular, peguei as chaves do meu carro e sai de casa.

Depois de pelo menos uma hora e meia dirigindo eu cheguei a uma pousada velha pra caralho, pedi a chave do quarto e subi as escadas. Conforme eu subia as escadas a mesma fazia um barulho estranho, parecia que a qualquer momento o lugar ia desabar. Dei risada com meu pensamento e segui por um longo corredor até parar em frente ao quarto.
Olhei para a porta que continha o número 69, aquilo me fez semicerrar os olhos. Só podia ser brincadeira.

Peguei a chave em meu bolso e rapidamente abri a porta, de primeira o quarto parecia vazio, mas ao olhar para a sacada do mesmo constatei que não.
-- Achei que não vinha mais Bieber.
-- Eu disse que viria, e aqui estou.
-- Ótimo, já que não quis falar sua decisão por telefone e sim pessoalmente já pode abrir a boca. Celeste sorriu sarcástica para mim.
-- Eu aceito sua proposta, mas com algumas condições.
-- Que condições? 
-- Primeiro vou lhe dar um pequeno aviso, ou talvez isso soe como uma ameaça.
-- Ui. Celeste riu.
-- Se você chegar perto da minha filha outra vez, você vai se arrepender se ter nascido Celeste. -- Eu vou te torturar até não poder mais, eu te mato lentamente apenas para você saber quem realmente quem mando nessa porra. -- Entendeu?
-- É.. S-Sim. Celeste estava com os olhos arregalados, mas nunca tirava o sorriso do rosto.
-- Depois eu te mando algumas informações importantes, preciso ir agora.
-- Demorou uma semana para me falar apenas isso, e quando vem até mim não me agrada? 
-- Me poupe dessa ladainha Celeste, de puta na minha vida já basta as que tem na boate, não preciso de mais uma me enchendo a porra do saco. 
Sai do quarto batendo a porta com força e deixando Celeste lá dentro com cara de idiota, aquela mulher era um perigo.

                                  P. O. V'. s Celeste 
                                  FLASHBACK ON

Justin estava demorando demais para me dar uma resposta, como eu não sou boba sempre ligava pra ele durante o dia. E em uma das ligações quena tendeu foi a vadiazinha da sua esposa, ela com toda certeza do mundo não queria arrumar briga com Justin e simplesmente me deixou falar com ele. 

Se passou 4 dias desde que liguei pro Justin, e mesmo assim ele Ainda não me disse nada. Ele realmente acha que eu estou blefando em mandar aquelas montagens e aquele vídeo para sua esposa? Ele está redondamente enganado!

Peguei o pendrive e as fotos dentro da gaveta coloquei as mesmas dentro sebum envelope, peguei as chaves do meu carro e minha carteira. Desci as escadas da pousada e fui pegar meu carro no estacionamento, e fui direto no correio. 
Fiz tudo o que tinha que ser feito para que o envelope chegasse até a casa de Justin, como hoje é sexta -feira talvez isso chegue nas mãos de Charlie a segunda-feira. Sorri de lado e voltei para o meu carro.

                     FLASHBACK OF

Eu realmente achei que Justin não iria vim até mim, mas ele veio. Disse que já tinha tomado sua decisão, mas que antes precisava me dar um aviso, a seu aviso foi mais uma ameaça.
Eu não sei como, mas ele me viu na porta da escola de Angel, eu me escondi dele antes mesmo que ele terminasse de estacionar o carro e descesse do mesmo. Mas quem eu quero enganar? Ele é Justin Bieber, tem seguranças por toda a parte de Atlanta, eu realmente fui uma rola ao ir até aquela maldita escola.

Justin fez a escolha certa, ele me aceitou na sua "gangue" mas eu tinha certeza que ele havia tomado essa decisão sem sozinho, porque caso contrário, Chaz Chris e Ryan estariam aqui também.

Mas diante daquela boa notícia, minha cabeça estava girando e girando. Eu havia mandando as malditas fotos e o pendrive pra Charlotte, o que eu faria agora? Fugiria? Talvez, eu precisava de um plano, precisava conseguir algum dinheiro e sumir se Atlanta o mais rápido possível.

                
                                 P. O. V'. s Charlotte 

Mais uma segunda-feira cheia de trabalho a ser feito, mas isso era bom, pelo menos não ficaria no tédio. Passei praticamente a manha inteira falando com algumas noivas, marcando horário para prova de vestidos e mexendo nas milhares de palmilhas que tinham em meu computador.

Eu Vanessa Kendra e Alexis saímos para almoçar já era mais de 14hrs, a loja estava mais movimentada que semana passada. 
Toda semana nos comíamos comida Italiana, mas hoje eu resolvi mudar nosso cardápio. Fomos todas comer comida japonesa, pedimos uma barca média. Que estava uma delicia, e Ainda tivemos direito a uma bela sobremesa. 

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Estava falando com Alexis na minha sala, e do nada senti um aperto no coração, aquilo me fez gemer de dor.
-- Char, está tudo bem? 
-- Sim, só senti um aperto no coração.
-- Podemos ir ao médico se quiser.
-- Não, não precisa eh estou bem amiga.
-- Certeza Charlotte?
-- Absoluta dona Alexis, agora me deixe trabalhar. Alexis saiu rindo da minha sala e fechou a porta atras de si.

A casa segundo que se passava o aperto em meu peito só aumentava, talvez estivesse acontecendo alguma coisa com Angel. O pensamento foi horrível, rapidamente disquei o número da escola e pedi para que verificassem se Angel estava bem, levou alguns minutos que para mim foram uma eternidade. Quando a diretora voltou para falar comigo eu estava nervosa.
-- Charlotte?
-- Sim. Falei ansiosa.
-- Não precisa se preocupar, Angel esta ótima.
-- Obrigada. Aquilo me fez ficar mais aliviada. 
A dor Ainda estava presente, eu resolvi ir embora deixei tudo aos cuidados das meninas. Juntei minas coisas e deixei minha mesa mais ou menos organizada, sai e fechei a porta da sala e deixei a chave com a Alexis que antes mesmo de eu sair me desejou melhoras. Preguei meu carro e entrei na avenida principal, por um milagre não estava trânsito, levei menos de 30min para chegar em casa. Assim que coloquei meus pés na sala, Claudia veio com algumas cartas em mãos e me entregou.
-- Chegaram essas cartas para você e o senhor Bieber Senhora.
-- Obrigada Celeste, você pode preparará alguma coisa bem gostosa para mim comer?
-- Claro que sim, ficará ponto em alguns minutos.
-- Vou tomar um banho e jaja venho comer.

Subi as escadas correndo, cheguei no meu quarto e do Justin e deixei minha bolsa em cima da poltrona que ficava perto da janela.
Fui direto para o banheiro, estava precisando de um banho demorado e relaxante. Depois de longos minutos debaixo do chuveiro, me enrolei em uma toalha e peguei uma para secar meu cabelo. Vi as cartas em cima da cama e fiquei curiosa, mas iria abri-las depois que eu estivesse vestida.
Fui até o closet e vasculhei minhas gavetas atras de alguma coisa bem confortável, e encontrei um pijama curtinho de ceda. Coloquei o mesmo e voltei para quarto, me sentei na cama e peguei as cartas, a maioria era para Justin, apenas uma para mim. Abri rapidamente o pacote e nele tinha 3 fotos e um pendrive, virei as fotos porque elas estavam de costas.
Meus olhos se arregalaram, meu coração começou a disparar, meu estômago se embrulhou e minha boca ficou completamente seca.
Nas fotos dava para ver claramente Justin e Celeste juntos, ele não podia ter feito isso comigo, não podia. Corri até o meu criado mudo e peguei meu notebook, esperei o mesmo ligar e conectei o pendrive, eu estava desesperada para ver o que tinha nele.

O vídeo começou e tocou uma música sensual, porém a tela permanecia preta, depois de uns 30 segundos. Pude ver o maldito vídeo, o maldito vídeo em que Justin e Celeste faziam sexo.

Eu fiquei em estado de choque pensando e tentando entender tudo o que eu acabei de ver, Justin sempre estaria pronto para me magoar?
A quanto tempo ele estava me traindo com Celeste? 
Até quando eu iria suportar todos os vacilos de Justin? 
Agora as coisas eram diferentes, estávamos casados, e o pior nem era isso. Tínhamos uma filha, a pequena Angel.

Joguei o computador para o lado que caiu no chão e praticamente ficou escondido embaixo da cama, peguei meu celular minha carteira e a chave do meu carro e desci correndo as escadas, eu quase rolei a mesma duas vezes. Quando passei pela cozinha senti o cheiro de lanche natural e minha barriga nem se quer roncou, tudo o que eu havia visto acabou comigo de todas as formas possíveis.
-- Charlotte? Ouvi a voz da Celeste, mas eu já estava correndo em direção ao meu caro, quando entrei no mesmo dei partida e sai o mais rápido que pude daquela casa. Eu precisava ficar longe de tudo e todos, eu precisava de tempo, precisava sumir por algumas horas, talvez dias.

                                P. O. V'. s Justin Bieber 

Voltei o mais rápido que pude pra casa, quando estacionei meu carro na garagem uma coisa me chamou a atenção. Havia marca de pneu na garagem, como se alguém tivesse saído às pressas dali.
Entrei em casa e fui direto tomar um banho, a casa estava um silêncio maravilhoso. Charlotte logo logo estaria em casa e Angel também, então eu iria aprovo pouco tempo de silêncio que tenho. 
Tomei um banho rápido, afinal eu tinha que comunicar os caras da minhas decisão, fui até o closet e coloquei uma calda de moletom apenas. Voltando para o quarto comum papel Branco no chão, caminhei até o mesmo e ele estava aberto porém não tinha nada nele. Aquilo era estranho, comecei a olhar para o chão tentando achar o outro pedaço de papel e graças a Deus eu o Achei, nele estava escrito "Com amor e ......." fiquei alguns segundos tentando decifrar quantas letras e qual nome daria naqueles malditos pontinhos, e quando finalmente consegui. Me bateu o maior dos desespero. Celeste!
Andei no quarto e vi o notebook de Charlotte no chão, nele estava conectado um pendrive.

Mas que porra, eu vou matar aquela vadia desgraçada. Desci correndo as escadas e gritei por Cláudia que veio correndo até a sala.
-- Charlotte, onde ela está?
-- Justin, ela chegou e pediu para que eu fizesse alguma coisa gostosa para ela comer, eu lhe entreguei algumas cartas que chegou e depois de uns 30min ela saiu correndo sem comer o que eu preparei.

Depois de ouvir aquilo, meu coração estava prestes a sair pela boca, meu casamento havia acabado.
[...]
         Algumas Horas Depois 

Estávamos todos reunidos na sala da minha casa, até meus pais que estavam sumidos resolveram aparecer, pedi para que Claudia colocasse Angel para dormir e assim ela fez.
-- Eu vou matar aquela vadia. Kendra falou nervosa!
-- Eu vou te ajudar não tenha dúvidas. Alexis falou andando de um lado para o outro enquanto Kendra permaneceu calada.
Tudo que eu conseguia ouvir eram pequenos murmúrios, eu estava acabado por dentro. Será que algum dia aquela mulher que eu tanto amo vai voltar para casa?

-- Filho não se preocupe, ela não levou roupas nem nada do tipo.
-- Pai, ela levou bolsa e carteira. Isso é o suficiente.
-- Tenha fé que ela vai voltar. Minha mãe me abraçou e eu finalmente me permiti chorar, eu chorei por medo, chorei por medo e ódio.

                            23 PM

Minha mãe e meu pai estavam dormindo no sofá, assim como Kendra e Vanessa. Os únicos acordados eram... Eu Ryan Chaz Chris e Alexis, aquela mulher não fechou os olhos por um segundo se quer.
-- Nada até agora? Perguntei apreensivo para Chaz que mexia em seu notebook desde a hora que chegou aqui.
-- Não dude, eu já tentei de tudo, já tentei rastrear o celular, olhei as câmeras das principais ruas e nada do carro dela. 
-- Onde essa mulher foi parar? Falei mais para mim do que para eles, passei minhas mãos em meu rosto e me sentei no chão.
-- Você precisa descansar um pouco Justin, não vai adiantar ficar desse jeito. Alexis falou se abaixando ao meu lado.
-- Eu não consigo, eu não posso fazer isso. Falei em um sussurro. 

                             1 AM

Meus olhos estavam vidrados em uma foto que estava encima da mesa do meu escritório, na foto Charlotte sorria olhando para a câmera. Eu havia tirado aquela foto, ela estava grávida de Angel, estava nos últimos meses de gravidez. Talvez com 7 ou 8 messes, meu coração se apertou só de pensar que talvez eu nunca mais veja essa mulher. 

Ouvi a voz eufórica de Chaz na sala, e sai do escritório rapidamente.
-- O que aconteceu porra? Falei bravo.
-- Consegui Dude, eu consegui localiza-la.
-- O QUE? -- ONDE ELA ESTÁ CHAZ? Gritei correndo em sua direção.
-- Bem longe, aqui está mostrando que ela está fora da cidade.
-- O QUE? -- FORA DA CIDADE? 
-- Aham. Alexis falou olhando para o notebook.
-- Me manda a localização dela pelo celular, eu vou buscá-la agora.

                 
                                  P. O. V'. s Charlotte 

Eu não fazia ideia para onde eu estava indo, apenas estava dirigindo sem rumo. Depois de tudo que vi hoje, minha vida estava sem sentindo. 
Dirigi por horas e horas, quando me dei conta eu estava em Winder. Eu nem sabia que essa cidade existia, eu estava quase sem gasolina, minha sorte foi que a 900 metros de onde eu estava tinha um posto de gasolina. Fui até lá e enchi o tanque do carro, pedi informação para a atendente.
-- Boa Noite, você sabe me informar se aqui perto tem algum hotel ou coisa do tipo? Sorri sem graça por estar de pijama.
-- Bom, olha olhando para você e para o carro que dirige, talvez não tenha nada a sua altura. Ela arqueou a sobrancelha e eu fiz o mesmo.
-- Tem ou não? Falei grossa!
-- Sim, fica a uns 6km daqui.
-- Qual o nome por favor?
-- Pensão Chilean.
-- Obrigada. Corri para o carro e fui em direção a tão pensão, quando cheguei na mesma arregalei os olhos. O lugar estava em total silêncio, e praticamente deserto.

Desci do carro e toquei a campainha, um homem de pelo menos uns 60 anos atendeu a porta. Tivemos uma conversa breve, eu disse que iria pagar dois dias de diárias com café da manhã almoço, café da tarde e janta. Tudo ficou em torno de 300 reais, paguei o senhor e peguei a chave do quarto. O número do quarto era 23. Aquilo me fez pensar em Justin mas logo tratei de tomar um banho, eu precisava descansar mas minha mente estava a mil. 

                            4:30 AM

Estava deitada de roupão na cama, olhando para o filme sem graça que passava na TV, quando ouvi barulho de carro derrapando. Meu coração parou na hora, meu coração queria que fosse Justin, mas minha mente gritava para que não fosse ele.

Barulho de gritos e socos podiam ser ouvido do meu quarto, eu olhei pela janela mas não dava para ver o carro. Rapidamente passei a chave na porta trancando a mesma, podia ser assalto ou coisa do tipo.

Depois de longos segundos tudo ficou em silêncio, e aquilo me apavorou, será que mataram o dono da pensão? Fui tirada de meus devaneios com batidas fortes na porta, me afastei na hora, indo parar perto do banheiro.

O trinco da porta do nada caiu no chão, e meu coração disparou, eu estava com medo. Mas todo o medo que eu estava sentindo se transformou em raiva quando eu vi quem estava ali, Justin. Ele estava com uma arma nas mãos e com cara de poucos amigos. 

-- Sai daqui agora. Falei com a voz embargada.
-- Precisamos conversar Char. Justin tentou se aproximar de mim mas eu dei a volta ficando atras da cama, ele me olhou com raiva.
-- Não começa com essa birra, temos que ir embora.
-- Some daqui seu filho da puta, ou eu juro que vou bater em você.
Em um piscar de olhos Justin estava ao meu lado, agarrando meu braço e me arrastando quarto a fora. Eu tentava a todo custo fazer com que ele me soltasse, dei belos tapas em sua cara, mas isso não resolveu nada. Ele só me soltou depois que saímos da pensão. O dono da mesma ficou com tanto medo, que fechou a porta e apagou as luzes do local. A única luz que se fazia presente era a do farol do carro de Chaz.

-- Eu não quero ouvir suas desculpas Justin, eu só quero que você me deixe em paz.
-- Porra, eu preciso de explicar o que aconteceu.
-- O QUE ACONTECEU? -- NÃO PRECISA DE EXPLICAÇÃO JUSTIN, EU VI COM OS MEUS PRÓPRIOS OLHOS O QUANTO VOCÊ É BAIXO. 
-- Charlotte. 
-- NÃO ENCOSTA EM MIM JUSTIN, EU JÁ DEVIA SABER QUE VOCÊ NUNCA IRIA MUDAR, QUE SUAS JURAS DE AMO ERAM FALSAS E QUE TUDO QUE VOCÊ QUERIA ERA APENAS ME TER POR DIVERSÃO, SEU PRAZER É ME VER SOFRER.
-- Charlotte deixa ele explicar. Ouvi a voz de Alexis ela estava com lágrimas nos olhos, assim como Vanessa e Kendra. Eu também estava, mas não iria me humilhar desse jeito na frente do Justin.
-- Charlotte presta atenção, eu juro pela minha vida, ou pela vida da pessoa que eu mais amo nesse mundo que é a Angel, que eu nunca te trai desde que nós dois nos casamos.
-- Não coloca Angel no meio dos seus error, você é um covarde, um sem coração. Eu vou sumir e levar Angel comigo, ela não merece um pai como você.
-- Você não vai tirar minha filha de mim, e muito menos jr embora. 

Minha cabeça estava girando girando, eu só tinha duas alternativas no momento. E eu já havia escolhido qual delas iria ser meu cheque-mate, eu precisava daquilo mais que tudo depois do acontecimento. Eu passei longos minutos olhando para o nada, percorri meus olhos e pude ver que todos me observavam com cara de pena e cautela.
-- Fala alguma coisa porra. Justin suplicou com a voz baixa, seus olhos estavam vermelhos, seus lábios não tinham aquele tom rosado de sempre, ele estava cansado.
-- Quer que eu fale mesmo? 
-- Não me testa filha da puta. Justin estava mais nervoso do que eu imaginei, ele deu um passo para segurar meu braço. Mas eu dei dois para trás.
-- Eu quero o divórcio Justin.