1. Spirit Fanfics >
  2. Imagine Kim Taehyung (18) - HIATUS >
  3. Capítulo 2.

História Imagine Kim Taehyung (18) - HIATUS - Capítulo 2.


Escrita por: taekah_

Capítulo 2 - Capítulo 2.


Fanfic / Fanfiction Imagine Kim Taehyung (18) - HIATUS - Capítulo 2.

- Merda praga... 

 

Balanço a cabeça pra tentar-me deligar do sentimento estranho e olho para o relógio que ficava em cima da mesinha de cabeceira ao lado da cama. – 07h34min... Tá muito cedo ainda. – Volto pra cama me jogando de barriga pra cima fitando o teto. – Preciso contar isso pra ela... – Penso comigo mesma e logo começo a procurar meu celular entre a bagunça que estava minha cama. Assim que encontro o desbloqueio e vou direto para o aplicativo de mensagem.

 

Mensagem ON.

 

Soh sz

 

S/n.

_Sohye?! – 07h36min

_Pelo amor de Deus, amiga, acorda! – 07h36min

_Aconteceu uma coisa muito bizarra agora, e eu tô entrando em colapso! - 07h37min

_SOHYE PORRA! – 07h37min

 

Mensagem OFF.

 

 

 

Envio a mensagem esperando por resposta imediata, mas nada da Sohye me responder. Tento esperar pelo menos uns cinco minutos, mas não aguento, estava muito agoniada para esperar a boa vontade dela de acordar.

- Ah não, vou esperar não. Preciso contar pra alguém ou vou morrer. Vou ligar mesmo. – Volto minha atenção ao aparelho e disco com rapidez o número da garota.

Kim Sohye, minha melhor amiga. Desde que cheguei a Seul há doze anos, ela me acolheu e me ajudou muito, desde melhorar meu coreano até me comportar diante das regraras do país - que não são poucas! - e principalmente: não me tratou diferente por eu ser estrangeira. Desde então nós tornamos inseparáveis, literalmente. Terminamos o ensino médio ano passado, e entramos na universidade no curso de biomedicina juntas. Universidade essa que Taehuyng também frequenta, só que no curso de Artes e Fotografia... Mas por que tô falando nele mesmo?

 

Alô...? – A voz arrastada de Sohye do outro lado da linha se faz presente.

- Sohye! Meu Deus, como você pode dormir tanto sendo que tá acontecendo uma guerra aqui?!

S/n...? Guerra? Do que você tá falando? – Ela da uma pausa e antes que eu começasse a explicar ela exclama:

- Puta merda S/n, não são nem oito horas da manhã!

- Calma! Tem um bom motivo juro. – digo no intuito de acalma-la.

- Ah, mas tem que ser um ótimo motivo pra você me ligar às 07h40min da manhã num feriado de quita feira! – Adverte furiosa.

- Eu quase transei com meu irmão. – solto rápido quase que sem respirar. O outro lado da linha fica mudo por alguns instantes.

Ok! Isso é realmente um ótimo motivo. – Ela diz num tom mais calmo agora. Ouço uma agitação como se estivesse se ajeitando na cama. – Conta pelo amor de Deus. Ele é tão gostoso quanto parece?

- Argh, Sohye, credo. – repreendo-a. – Eu quase transei, eu não cheguei a dar de fato, minha mãe apareceu bem na hora, quase pega ele em cima de mim.

Ai. Meu. Deus. – diz pausadamente e tenho certeza que ela está com um sorriso largo e pervertido estampado na cara. – Eu vou surtar! Meu casal tá vivíssimo! – Comemora. Era fato, Sohye sempre dizia que minha relação com Taehyung era ódio disfarçado amor. Baboseira, em minha opinião.

- Isso foi só um surto psicótico dele, e demência minha. Não sei por que acontece, mas de uma coisa eu tenho certeza: não acontecerá de novo. – Digo firme.

Uhum, e o Pato Donald é uma galinha. –ironiza - Ah conta outra S/n! Tava na cara isso mais cedo ou mais tarde ia acontecer. Toda aquelas provocações de vocês, e essas brigas, só mostra o quanto se desejam. Pronto falei.

- Você tá viajando, Soh. Eu só deixei acontecer por que estou carente de sexo... E graças a Deus minha mãe apareceu! Isso é um sinal do destino mostrando que foi errado e não deve acontecer novamente.

Tá, tá, tá, fica ai mentindo pra sim mesma. Mas me diz ai, ele beija bem? Você gostou? – Ela pergunta empolgada e eu fico em silêncio. – Ah safada, cê gostou! – Ela gargalha, e eu não pude não rir com a situação.

- Não é que eu tenha gostado... Tá, talvez eu tenha gostado só um pouquinho. – A garota solta um grito do outro lado da linha me fazendo afastar o celular do ouvido.

Eu sabia! Amiga, da próxima vez, vai com tudo, tira logo a roupa dele, taca um beijão e depois me conta todos os detalhes!

- Você é uma coreana fake, sabia disso? Onde está sua fofura e sutileza?- brinco e ela solta mais uma gargalhada. – Agora preciso desligar, minha mãe quer falar comigo.

Tá certo, tchau, beijos e, ô, dê uns pegas no gostoso do seu irmão por mim, tá? – Ignoro a maluca do outro lado da linha rindo e desligo. Logo me ponho de pé, caçando algum short no meu closet bagunçado. Pego o primeiro que vejo e visto. Calço minhas slides e saio do quarto rumo às escadas. Logo avisto minha mãe na cozinha preparando alguma coisa no fogão e Taehyung sentado em um dos banquinhos que ficavam na ilha. Aproximo-me sentando-me ou seu lado.

 

- Pronto! Aqui esta. – Minha mãe entrega para o garoto uma xícara com algo que parecia um chá.  – Ora vamos, não faça essa cara. – repreende a mais velha referindo-se à cara de nojo que Tae fez ao sentir o cheiro do liquido.

- É sério Marta, eu já tô melhor e... – Ele para de falar quando vê minha mãe cruzar os braços e o encara séria. – Argh, tudo bem... – ele revira os olhos, aperta o nariz com dois dedos e bebe o chá de uma vez fazendo uma careta no final.

- Ah, pare de drama Tae, nem é tão ruim assim. A vó de S/n fazia muito pra ela quando pequena, a pobrezinha sempre tinha disenteria. – Arregalo os olhos com seu comentário.

- Mãe! – Ralho e o moreno ao meu lado ri. – Cala a boca imbecil. – Falo e imediatamente o mais velho retruca dando inicio a uma pequena discussão.

- Pelo visto começaram cedo hoje. – Uma voz alta e masculina soa pela cozinha fazendo nosso pequeno debate sessar. E logo Kim Hansol aparece. – Bom dia querida. – Ele deixa um beijo na testa da minha mãe – Bom dia S/n – Ele faz o mesmo comigo. – Bom dia filho. – Passa a mão na cabeça do garoto.

- Bom dia pai. – Responde Taehyung.

- Bom dia Hansol. – sorrio.

- E então, já contou a novidade? – ele pergunta pra minha mãe.

- Estava tentando até eles começarem a brigar feito duas crianças de cinco anos. – ela responde.

- Foi ele quem começou. – me defendo.

- Eu? Você quem começou me xingando. – Ele retruca.

- “imbecil” é xingamento agora? – indago.

- É ofensivo, então sim.

- Nem toda ofensa é xingamento, além do mais eu não falei nenhuma mentira. – dou de ombros, e antes que me desse conta, já se iniciava outra discussão entre nós dois.

- Argh! CHEGA! – nos calamos assim que ouvimos minha mãe berrar. Isso raramente acontecia, tipo, raramente mesmo! Minha mãe é a criadora da paciência, por isso a encaramos assustados. – Isso não vai dar certo, meu bem. – ela se dirige frustrada a Hansol.

- Claro que vai querida. – Ele responde tentando anima-la.

- Alguém pode dizer do que estão falando? – Pergunto.

- Bom, é o seguinte – minha mãe começa. – Estamos de saco cheio de vocês dois. – ela simplesmente solta. – Eu e o pai de vocês estávamos assistindo tevê essa semana, e estava passando um programa bem interessante que nos deu uma ideia pra acabar com essa birra de vocês dois. – Eu e Tae nos entreolhamos sem entender nada e depois voltamos à atenção para a mais velha. – Pois bem, decidimos que levaremos vocês para uma casa de praia.

- Tá certo... Eu não entendi. – Taehyung se pronuncia. – Como isso vai fazer a gente parar de brigar?

- Simples, jogamos vocês lá sozinhos, e terão que se virar e colaborar um com o outro por uma boa convivência até o final de semana acabar. – Diz o Kim mais velho simplista. Gelo ao pensar na possibilidade de estar em algum lugar sozinha com meu irmão depois da cena de hoje mais cedo.

- Pera ai um pouquinho, deixe-me ver se entendi. Vocês assistiram a um programa de tevê, e decidiram confinar duas pessoas que se odeiam numa casa de praia sozinhos? – Pergunto e eles assentem. – Vocês estão usando algum tipo de droga? 

- S/N! – Minha mãe me repreende.

- Dessa vez eu tenho que concordar com a pirralha, isso não faz o menor sentido. – Tae responde.

- Faz sim! Vocês vão se ver obrigados a se aturar e a colaborar um com um outro. – Diz Hansol.

- E por que não podemos fazer isso aqui em casa?- questiono.

- Por que queremos nós livrar de vocês por, pelo menos, esse final de semana! – Minha mãe basicamente berra fazendo com que eu e Tae ficássemos, mais uma vez, chocados. Coitada da mamãe, a gente deve ter enlouquecido mesmo ela nesses dez anos. Realmente nunca, NUNCA demos trégua. Hansol passa a mão nas costas da minha mãe fazendo um leve carinho para acalma-la. – Desculpe crianças é que... Céus, vocês são irritantes!

- Ignorando totalmente esse surto – digo – queria dizer que eu e Taehyung estamos nós dando bem agora. – Minto e encaro o garoto pra que ele entenda a minha estratégia. – Não é?

- Oh... Sim, é verdade, não viram que há pouco eu até concordei com ela?  – Nossos pais nos encaram desconfiados – estamos nos dando super bem agora. – ele sorri forçado e me da um abraço de lado me apertando contra a lateral de seu corpo. – Viu só?  A gente se adora. – ele continua me apertando.

- Ai, tá doendo. – reclamo baixinho e ele sussurra algo como “cala a boca e sorri” coisa que eu tento, mas ele realmente tava apertando forte. - Mas não precisa usar a força, né maninho? – digo sorrindo falso.

- É que eu te amo tanto que eu tenho vontade de te esmagar, maninha. – ele diz no mesmo tom que o meu.

- Como você é engraçado. – Ironizo e dou um beliscão em seu braço.

- Ai, porra! Qual é o seu problema? – Taehyung exclama e se afasta passando a mão no braço onde eu belisquei. – Idiota! – ele diz sério e eu imediatamente retruco:

- Que culpa eu tenho se nem pra dar um abraço você serve? – Jogo já exaltada. E lá vamos nós para a terceira discussão do dia.

- Já chega vocês dois! – Dessa vez Hansol que aparta a briga. – Vocês vão e está decidido! – diz firme.

- Olha, não me leva a mal, mas eu já tenho dezenove anos, ou seja, sou maior de idade, então posso tomar minhas próprias decisões. – Digo cruzando os braços e vejo Taehyung concordar com a cabeça.

- Ok adultos independentes. Quero saber como vão se virar sem a mesada de vocês. – Mamãe ameaça.

Sim, éramos maiores de idade, mas não trabalhávamos. Nossos pais queriam que nós focássemos apenas em terminar a faculdade, e como vivíamos bem, eles nós davam uma mesada. Eu e Tae bufamos juntos nos dando por vencidos. Realmente ficar sem grana não dava. Além do mais, podia muito bem ficar trancada no quarto até o final de semana acabar.

- Beleza, vocês venceram... – Taehyung se rende. – quando vamos?

- Amanhã, já que não terão aula. – Reviro os olhos e me levanto do banquinho indo novamente para meu quarto.

 

 

Sexta-feira 10h21min da manhã.

 

Estava guardando minha mochila no carro e entrando na parte de trás.

- Que isso? Tá achando que eu sou teu motorista? – Indaga Taehyung. Nossos pais não nós levaria até a tal casa de praia, em vez disso, eles ajustaram o GPS e nos emprestaram o carro e Tae quem irá dirigir. Ignoro o mais velho fechando a porta traseira e retirando meus fones de ouvido da mochila. Logo o moreno adentra o carro e o põe em movimento. Dou inicio a minha playlist no celular, deito no banco e acabo adormecendo.

                                                                                 

 

                                                                                                          

 

 

Acordo com uma luz forte no meu rosto que por alguns segundo me deixou com a visão embaçada.

- Mas que porra... – levanto do banco meio atordoada e só ai percebo que Taehyung estava na minha frente com a porta de trás aberta, rindo e segurando uma câmera. Ah claro, outra foto... Era mais uma das coisas que ele fazia pra me irritar, ficava tirando várias fotos minhas distraídas ou dormindo. Juro que ainda quebro essa merda na cabeça dele.

- Chegamos bela adormecida. – Sorri e olha para o visor de sua câmera. – Bom... Nem tão bela assim. – diz se referindo a foto que acabará de tirar rindo de novo.

- Você me enjoa. – Digo me ajeitando no banco e pegando minha mochila pra sair do carro. – Saia da frente. – peço, já que ele esta em pé do lado de fora me impedindo de sair.

- Sabe uma coisa que eu sempre quis fazer? – Ignora meu pedido e levanta seu olha para mim.

- Não, Taehyung, e nem quero saber. Só saia da frente. – falo entediada.

- É mais como um fetiche, na verdade... – Ele me ignora novamente, mas dessa vez eu engulo em seco já prevendo o que ele vai dizer – Sempre quiser transar no carro. – Sabia!  Ele me encara dando um sorriso de lado sacana. – O que você acha da gente realizar? – Antes que eu pudesse dizer “sim ou não”, o mais velho começa a entrar na parte de trás do carro ficando com o rosto bem perto do meu. Nesse momento meu coração fica completamente acelerado, e fico meio ofegante.

- Tae... – sai um fio de voz da minha garganta, e eu coloco a mão no seu peito para tentar impedi-lo de se aproximar mais... Fail.

- Ahr... “Tae”... – ele repente a única coisa que eu consegui dizer. – Eu gosto quando você me chama assim. – Diz colando nossas testas deixando nossas bocas em uma distancia perigosa. – Você nunca me chama assim... – Sorri, sem malicia alguma. E isso, não sei por que, fez meu coração quase pular pra fora do peito. Era apenas o sorriso quadrado dele, mas foi o suficiente para fazer minhas batidas falharem, principalmente quando sentia o cheio do seu hálito se confundir com o meu.

- Taehyu... – Não consigo terminar, pois meu irmão simplesmente terminou com o resto de espaço que havia entre nós.

Ele me beijou.

Eu estava completamente estática, só sentido seus macios lábios sobre os meus. Mais uma vez eu queria tira-lo de cima de mim, mas não consigo reagir, era como se meu corpo lutasse contra a razão. E, sem nem me dar conta, meus olhos, que até então eu lutava para manter abertos, se fecham e eu me entrego ao beijo. Era um beijo calmo, para minha surpresa. Nunca pensei que ele beijasse assim, achava que era mais feroz, sei lá... Não que eu pensasse em como seria beijar ele, é só que... Ah, esquece.

Taehyung coloca uma de suas mãos na minha nuca, trazendo meu rosto pra mais perto, se é que era possível. Logo ele pede passagem pra língua, e eu sem hesitar, permito. Sentir sua língua ter contato com a minha, me deixou eufórica, confesso. Foi uma sensação que eu não esperava, mas que não era ruim, muitíssimo pelo contrário, o filho da mãe beijava muito bem. Atrevo-me até a dizer que foi o melhor beijo que recebi, e só era o começo. Sua língua quente brincava com a minha, enquanto sua mão em minha nuca fazia um leve carinho que vez ou outra me fazia arrepiar.

Céus! Isso está mesmo acontecendo? Eu tô na maior pegação com meu irmão dentro de um carro?!



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...