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História Imagine Kim Yugyeom (GOT7) - Desire - Little problems


Escrita por: pacifyhoseok

Notas do Autor


Eu nem sei se devo pedir perdão, porque caramba... Mas me perdoem?
O meu sumiço tem nome e sobrenome: vida universitária!
Está tudo muito, muito corrido pra mim!

Me desculpem mesmo e não desistam de mim. 🤧

Boa leitura e relevem qualquer erro! 💞🤧

Capítulo 20 - Little problems


Fanfic / Fanfiction Imagine Kim Yugyeom (GOT7) - Desire - Little problems

Por um momento, pensei que Yugyeom soltaria a minha mão, tanto por causa de sua mãe como por causa da garota chamada Tzuyu, ou seja, sua ex. Mas ele não precisou fazer isso, porque quem o fez foi eu.

A garota era alta, magra e muito, muito bonita. As roupas eram claramente mais valiosas que todas as coisas que eu tinha juntas e multiplicadas. Ela era jovem e esbanjava um ar de riqueza e educação. Nesse momento eu pensei: por que diabos Yugyeom e ela terminaram?

Ergui minha cabeça e olhei para ele, que olhava para mim e nossas mãos. Eu não deveria ter soltado? Porque assim...

- Filho! – Ouvi Yongshin dizendo e isso me fez desviar o olhar até ela.

- Olá, mãe. – Ele respondeu e tirou os sapatos antes de entrar e se aproximar dela, fazendo uma reverência e então a abraçando.

Eles começaram a conversar baixinho entre si, enquanto eu permaneci parada na porta. Tzuyu olhava os dois e eu aproveitei esse momento para respirar fundo. Por que eu estava nervosa? Só porque ela estava ali? Porque ela e Yugyeom eram ex-namorados? Eu não sei! Eu só sei que meu coração não parava de palpitar. Eu podia ouvir os batimentos em meus ouvidos e isso me deixava mais nervosa ainda porque eu sabia que logo eu teria uma crise de ansiedade ali na frente de todo mundo.

- Ei, você está bem? – Ouvi a pergunta, mas não tive tempo de responder a garota porque tive que sair dali.

Lá fora, respirei fundo diversas vezes, os calafrios tomando conta de mim enquanto eu só sentia vontade de chorar. Por que justo agora? Já faz tanto tempo! Eu preciso...

- Ei, Lottie, certo? Tome! – Olhei e vi Tzuyu parada ao meu lado com um copo de água nas mãos. Ela parecia preocupada, mas eu não podia distinguir nada naquele momento.

Peguei o copo e bebi um pouco, enquanto ela permaneceu ali.

- Está se sentindo melhor? Respire fundo diversas vezes, isso ajuda. – Sorriu e tentou me tranquilizar.

Pois é, ela estava me deixando ainda mais em pânico.

- Cadê a Lottie? – Ouvi a voz de Yugyeom. – Lottie, você está bem? – Ele olhou para Tzuyu e me olhou novamente. – O que você fez com ela?

- Nada! Yugyeom ela está tendo uma crise de ansiedade, não tem sentido nenhum você me culpar por alguma coisa. – Ela me olhou novamente.

- Eu estou melhor. Obrigada, Tzuyu. – Agradeci e devolvi o copo a ela.

- Não há de quê. Se precisar de mais alguma coisa, por favor, fale comigo.

- Ela não precisa de você, eu estou com ela. – Yugyeom se virou para ela e os dois se encararam por um momento. Eu podia sentir a tensão entre os dois, eles irradiavam isso. – Obrigada por ajudar, agora se nos dá licença. – Ele complementou e me puxou para dentro.

- Essa é a filha da N/M? – Yongshin perguntou e eu parei ao lado de Yugyeom. Tzuyu apareceu novamente e se sentou em frente à mãe de Yugy.

- Sim. Lottie, essa é a minha mãe, Yongshin. Mãe, essa é a Lottie. – A olhei e fiz uma reverência.

- Imaginei. Ela é igualzinha à mãe dela. – Ela me olhou com certa repugnância e eu senti meu corpo todo congelar.

- Mãe, por favor. Não comece. – Yugyeom respirou fundo.

- Eu só disse... – Ela tossiu algumas vezes. – Que ela é igual à mãe dela, Yugyeom. Qual o problema disso?

Ele me olhou e então voltou a olhar para a mãe.

- Vou pegar minhas coisas lá em cima. Fiquem aqui e pelo amor de todos os deuses existentes, não briguem.

O olhei indignada. Como se eu fosse de brigar à toa!

- Pode se sentar, Lottie. Não vou avançar em você, até porque nem estou em condições de fazer isso. – Yongshin disse, diria eu, até um pouco divertida.

Nossa isso é muito estranho.

Sentei-me e nessa hora Tzuyu se levantou.

- Com licença. – Falou e subiu as escadas.

Provavelmente atrás de Yugyeom.

Meu coração acelerou e eu quase me levantei para ir atrás, mas Yongshin falou comigo nesse exato momento.

- Como está o Joshua?

Me assustei com a pergunta. Sério isso?

- Ah... Bem. Ele anda preocupado com você, mas fora isso ele está relativamente bem. – Concordei comigo mesma e ela fez o mesmo.

- Aquele canalha... – Murmurou, mas eu pude ouvir. – Preocupado comigo? Se ele realmente se preocupasse comigo não teria feito o que fez.

- Olhe, se me permite... – Comecei a falar com calma, mas mudei de ideia. Eu precisava ver o que Yugyeom e aquela mulher estavam fazendo. – Eu entendo que a senhora esteja muito brava por conta de tudo o que está acontecendo, mas tente pensar positivamente. Quando começar a fazer isso, a senhora vai reparar que nem tudo o que acontece de ruim na nossa vida é para nos deixar para baixo. Agora, onde é o banheiro?

- Primeira porta do corredor. Só suba as escadas e vai ver qual é. – Ela tossiu algumas vezes e eu pedi licença antes de sair.

Subi com pressa. Procurei pelas vozes de Yugyeom ou Tzuyu e logo os encontrei no último quarto do corredor.

A porta estava entreaberta. Encostei-me a parede e tentei entender o que eles falavam.

- Yugyeom, você deveria repensar sobre a nossa relação! Eu sei que para você foi só um passatempo, mas eu realmente queria levar o que tivemos adiante! O dia em que aquilo aconteceu...

- Chega, Tzuyu! Eu não estou aberto a novas relações. Ainda mais com você.

- Então você e aquela garota estão juntos agora?

- Tzuyu, ela é minha meia-irmã. Você é burra ou o quê?

- Eu vi o colar no pescoço dela! É igual o que você me deu quando me pediu para ser sua a babygirl. Acha que eu me esqueci?

O meu colar...

Que droga?

- Como assim? – Sussurrei a mim mesma enquanto tocava o colar em meu pescoço.

- Eu dei aquele colar para a Lottie como presente de aniversário, pare de querer encontrar os seus problemas e paranoias em coisas que não existem, Tzuyu. E não se aproxime dela de novo, você não é uma boa companhia e influência para ela.

- Por que você faz isso Yugyeom? Eu amo você e você me trata desse jeito, como se entre nós nunca tivesse existido e...

- E não existiu, Tzuyu. Não para mim.

- Você não pode dizer isso! Você disse que me amava e...

- Eu tinha uma concepção muito errada do que era o amor. Agora saia daqui.

Meu coração quase parou quando ouvi isso.

Por que ele estava sendo tão grosso? O que ela quis dizer com “o dia em que aquilo aconteceu”?

Esse não parece nem um pouco com o Yugyeom que eu conheço.

Se nós dois terminarmos tudo o que temos, ele vai me tratar assim também?

Antes que ela saísse do quarto, corri até o banheiro e fechei a porta. Ouvi passos apressados e esperei ouvir barulho nas escadas antes de ir até o quarto onde Yugyeom estava.

Olhei para o espelho e eu estava pálida.

Na verdade, eu estava assustada.

Respirei fundo e saí dali, indo até o quarto onde minutos atrás, os dois discutiam.

Parei na porta e observei Yugyeom, que guardava algumas poucas peças de roupa e alguns livros dentro da mala. Assim que me viu, ele sorriu. Eu não sei, mas quando ele sorria era como se houvesse um ímã em mim, então eu geralmente sorria também. Mas naquele momento eu não fiz isso.

- Pensei que você não subiria. Vem cá. – Ele me chamou e eu me aproximei. – Está melhor?

Concordei em silêncio e me sentei na cama.

- O que Tzuyu queria? – Perguntei e ele deu de ombros.

- O de sempre. Reatar.

Suspirei e permaneci quieta.

- Você está muito quieta, o que aconteceu? – Ele me olhou preocupado. – Minha mãe te falou alguma coisa?

- Nada. Eu só quero ficar quieta. Não posso?

- Ah. – Ele pareceu surpreso com a resposta, mas em seguida riu baixinho. – É que geralmente você é tão alegre e receptiva, quando você fica quieta demais eu fico um pouco assustado. Mas você deve estar assim por causa da crise de ansiedade que teve há pouco.

Dei de ombros.

- Deve ser.

- Isso é tudo, vamos. Wang virá nos buscar.

- Mas você não vendeu o carro?

- É com o dele. Deixei reservado um carro com um colega, preciso ir buscar.

- Você já comprou outro carro? Meu Deus? – Falei chocada e ele riu.

- Vamos logo. – Ele sorriu e beijou a minha testa. – Olhe, independentemente de qualquer coisa que acontecer, eu quero que saiba que é importante demais para mim e que eu sempre estarei aqui para você, ok? – Ele segurou o meu rosto, me fazendo olhar para ele. Concordei e ele sorriu antes de me beijar. – Agora vamos.

Ele foi à frente levando a bagagem enorme e eu fui atrás, pensando no que ele me disse e lembrando o que ouvi Tzuyu dizendo.

Yongshin ainda estava sentada e lia um livro. Ela nos ouviu e logo parou sua leitura para olhar o filho com certa raiva.

- O que disse para Tzuyu? Ela saiu chorando daqui. – Yongshin cruzou os braços. – Até quando você vai tratá-la dessa forma, Yugyeom?

- Seria icônico se não fosse patético a forma como você acredita nela. – Yugyeom sorriu, ironicamente, acredito eu.

- Você é bobo, Yugyeom! Tzuyu é rica, formada e uma mulher importante. Junto a ela, vocês poderiam formar uma família incrivelmente potente e forte. – Ela disse, mas Yugyeom me fez sinal para irmos até a porta. – Mas você prefere ceder ao seu orgulho e prepotência e...

Yugyeom fechou os olhos e os punhos e eu parei de respirar por um momento quando o olhei.

Puta que pariu.

Ele se virou devagar e apontou o dedo para própria mãe.

- Sabe por que todo mundo te abandou, mãe? Porque você é essa pessoa egoísta, egocêntrica, mau caráter, desrespeitosa e quer obrigar a todo mundo a fazer o que VOCÊ QUER. Você não pensa no bem dos outros e sim no seu próprio, você não está nem aí para o que os outros sentem e pensam, contanto que não lhe prejudique de alguma forma. Você é uma pessoa horrível e eu me sinto péssimo em dizer isso, mas eu realmente não aguento mais você reclamando de TUDO e ainda por cima querendo controlar as coisas que eu faço e penso. Eu vou fazer 25 anos e você sabe muito bem que desde os 16 eu controlo a minha vida DO MEU JEITO, eu corro atrás do quero e consigo. Não preciso de ninguém me dando ordens ou querendo me falar o que devo pensar. Se você acha que com o Yonwoo e com o Jiwoo esse teu jeito funcionou, quero te deixar bem claro, caso ainda não esteja, que comigo isso NUNCA irá funcionar. Agora com licença e passar bem, mãe. – Ele fez uma reverência e depois de calçar os próprios sapatos, saiu.

Eu olhei para Yongshin e pude notar que ela estava parada com o mesmo semblante, como se nada que Yugyeom disse tivesse a afetado.

Fiz uma reverência e saí atrás do mesmo. Um carro estava parado e vi Wang colocando a bagagem no porta-malas. Desci as escadas e me aproximei timidamente antes de dizer um oi.

- Oi, Lottie. Como você está? – Wang me falou com o sorriso tão lindo dele.

- Eu estou bem, na medida do possível, e você? – Perguntei e então Yugyeom me mandou entrar, mas eu fiz como se não fosse comigo e esperei Wang responder.

- Eu estou bem, obrigada pela pergunta. – Ele sorriu e eu concordei antes de entrar.

Yugyeom nem sequer me olhou, apenas permaneceu olhando pela janela e então pegou o celular antes de ligar para alguém.

Eu podia notar que ele estava bem estressado e eu não o julgo. Apenas pelo que vi e ouvi nesse meio tempo em que estamos aqui, eu também ficaria muito puta se fosse ele.

Nós fomos o trajeto todo em silêncio, mas pelo menos, no meio do caminho Yugyeom me puxou ao seu lado e me abraçou. Assim que chegamos perto de uma enorme concessionária da Lexus, fiquei admirada com todos os carros que havia ali.

Wang estacionou e nós seguimos até a porta do local, onde havia um homem esperando por nós.

- Boa tarde, Sr. Kim, Sr. Wang! – Ele cumprimentou e reverenciou os dois, então voltou seu olhar a mim. – Boa tarde, senhorita! Sejam bem-vindos!

- Obrigado, Choi. – Yugyeom respondeu arrumando a camisa. – Onde está o meu carro?

- Claro, senhor Kim! Me acompanhem, por favor!

Eram tantos carros incríveis que eu fiquei boquiaberta. Sempre soube que os carros dessa marca eram incrivelmente caros, mas levando em conta o design deles... Puta que pariu.

Eu, a apaixonada por SUVS, fui direto no local onde havia mais deles. Me apaixonei por um logo de cara. Era um NX 300H vermelho, simplesmente perfeito? Imagina o preço.

Como esse carro me chamou mais a atenção, foquei nele e pensei no quão bom vai ser quando eu puder comprar meu primeiro carro com o meu próprio dinheiro. Quero que seja um desses. Vai ser incrível.

- Gostou desse carro? – Ouvi Yugyeom dizer e pude o ver se aproximando. Concordei e entrei dentro do enorme SUV.

- Não vejo a hora de ter o meu próprio carro.

Ele sorriu e concordou.

- Venha, nós já vamos. – Ele disse e Wang e o atendente apareceram.

- Você já negociou? – Perguntei confusa.

- Já sim! O Sr. Kim pagou à vista!

Uau.

- Está tudo certo, meu bem. Não se preocupe. – Yugyeom sorriu e beijou minha testa.

- Bem, então vamos. Obrigado! – Fiz uma reverência ao atendente e saí atrás de Wang.

- Obrigado, Choi. – Yugyeom apertou a mão do pequeno homem em sua frente.

- Estaremos à disposição! Foi um prazer fazer negócios com o senhor! Taemin já irá trazer o carro!

Yugyeom concordou e parou ao meu lado, entrelaçando nossas mãos. Wang entrou em seu carro e saiu, sem despedidas.

Logo um carro branco impecável apareceu, devagar. Eu realmente não soube onde enfiar minha cara. Imagina o preço que esse carro custou? Yugyeom rich daddy.

- Meu Deus. – Murmurei.

- O que foi? Tenho que comprar algo faça jus à minha beleza, não é mesmo? – Ele sorriu e eu acertei um soco leve em seu ombro.

- Ah, cale a boca. – Falei e ele riu.

O tal de Taemin saiu de dentro do carro, entregando a chave que era na verdade um cartão. Eu e Yugyeom entramos e eu fiquei ainda mais apaixonada pelo interior do carro. Era tudo vermelho, nossa!

- E aí o que achou? – Ele me olhou e sorriu. – Parece que gostou.

- Quanto custou? – Perguntei por que a curiosidade me venceu.

- Trocando para a sua moeda brasileira... – Ele pensou um pouco. – Pouco mais de trezentos e cinquenta mil.

PORRA?

- De onde você tirou tanto dinheiro? – Perguntei assustada.

- Meu pai ajudou e eu fiz economias diversas para isso. Mas agora vamos. Preciso te levar para casa. Você sabe que nossos pais vão sair, não sabe?

- Vão?

- Sim. A casa vai ser só nossa.

- E da Miya! – Protestei e ele sorriu.

- E da Miya. – Repetiu a minha frase antes de me beijar.

Então voltamos para casa. Não perguntei nada sobre Wang e nem sobre a mãe de Yugy, mas algo ainda permanecia em minha mente.

O que Tzuyu havia dito.

E a todo momento eu queria perguntar a ele sobre o que tiveram e do que se tratava o que ela havia dito. Mas não queria forçá-lo a dizer coisas que não competem a mim. Se fosse para ele me dizer, seria por vontade própria.

- Onde minha mãe foi?

- Eles foram em um evento de advocacia. – Yugyeom perguntou enquanto tirava a camisa e trocava por uma camiseta.

Peguei Miya em meu colo e concordei em silêncio enquanto pensava no quanto minha mãe e eu parecíamos a mesma pessoa, mas ela nem sequer sabia disso.

- Lottie, é sério, você está muito esquisita. – Yugyeom se deitou em sua cama e me puxou junto a si.

- Não é nada, eu juro. – Me apoiei em seu peito e Miya se deitou em meu colo. – Eu só...

Yugyeom acariciou meus cabelos e seu celular tocou nesse instante.

- Alô? ... Boa tarde, Yixing. ... Sim, já estou em casa. Obrigado pela pergunta. O senhor está bem? ... Como foi o negócio com os filipinos? ... Perfeito. O senhor merece. ... Não, não estou fazendo nada. – Yugyeom riu. – Pode deixar, sr. Zhang. Boa tarde.

- Ele não liga de você o chamar pelo nome e não pelo sobrenome dele?

- Nós somos amigos. Deixamos as cordialidades e formalidades para os negócios. Mas agora me diga, você quer me perguntar algo sobre o que ouviu entre a minha conversa com Tzuyu. – Ele disse calmamente e eu levei um susto.

- Mas eu não ouvi a conversa de vocês dois!

- Lottie, você acha que eu não sei que você estava ouvindo? Tenho certeza do que estou falando.

Me senti envergonhada. Ele sabia que eu estava lá.

E isso me assusta ainda mais…

- Certo tudo bem. Eu estava. É por isso que você agiu daquela forma com ela?

Yugyeom se mexeu desconfortavelmente ao meu lado, de forma discreta, mas pude notar com facilidade.

- Não.

- Então por que você foi tão grosso com ela? Eu entendo que ela queira voltar, sinto raiva dela por isso, mas em partes, acho que você deveria…

- Lottie, você caiu perfeitamente no jogo dela.

- O quê? – Perguntei confusa.

- Além disso, não me diga o que eu deveria fazer. Sei bem o que faço, sou um homem formado, não uma criança. – Yugyeom se levantou e eu continuei sentada o encarando.

Ignorando o seu jeito rude, continuei.

- O que quis dizer com “você caiu no jogo dela”?

Ele passou a mão pelo rosto e em seguida andou pelo quarto enquanto mexia nos próprios cabelos.

- Ela desconfia de nós dois. O colar. Ela viu. Além disso, ela acha que eu trato você com muito carinho e preocupação para uma relação entre meios irmãos. Ela sabia que você iria ouvir a conversa. Quer parecer uma vítima. Ela saiu “chorando”… – Ele fez um sinal de aspas com as mãos. – Porque sabia que minha mãe iria te contar. Tzuyu é uma mulher com estratégias. Ela quer ter certeza de que você é minha babygirl.

- Ah…

E foi tudo o que eu consegui falar. Eu não sabia mais o que dizer. Devo acreditar nele? Não me parece coerente, mas… Eu nem conheço Tzuyu. Ele já ficou com ela. Já viveriam juntos e ele sabe como ela realmente é.

Enquanto continuava abraçada a Miya, ponderei se deveria perguntar sobre eles ou não. Mas a feição de Yugyeom não era lá uma das melhores. Ele parecia muito, muito estressado mesmo em falar sobre ela.

- Mas… Ei! Nós não vamos aproveitar já que nossos pais não estão aqui? – Falei e sorri, o olhando. Agora, sentado mexendo em seu notebook com a perna cruzada, com a feição de braveza e raiva, ele parecia o homem mais gostoso do mundo.

E acredito mesmo que ele seja.

- Não. – Ele disse curto e grosso. O olhei boquiaberta e ele nem sequer olhou para mim.

- Mas?

- Lottie, eu preciso terminar um contrato aqui. Quando eu estiver desocupado nós fazemos alguma coisa, certo? – Disse, mas sem me olhar.

- Ah… Certo. – Murmurei e me levantei, saindo em direção à porta.

Pensei que ele faria objeção ou falaria pelo menos alguma coisa para que eu não saísse, mas apenas pensei. Ele nem ligou.

Frustrada e triste fui procurar alguma coisa para fazer, mas não tinha nada e o calor estava começando a ficar mais intenso. Às vezes o clima não corresponde à estação correta e eu acabo tendo crises de alergia por causa disso.

Liguei para Joohyun e pedi para que ela viesse em casa. Mas ela estava ocupada demais com a namorada em um cinema. Ótimo.

Kim Taehyung estava indisponível no momento.

Eunbi estava fazendo trabalhos voluntários em um hospital próximo.

Até mesmo Hyerin estava ocupada.

E eu estava aqui, sem fazer nada.

Liguei a TV e comecei a ver dorama. Miya sempre ao meu lado, pareceu notar que eu estava triste e abatida.

Ela correu até a caminha dela, onde havia alguns brinquedos próximos, então pegou um ursinho e trouxe até mim. Ela ficou chorando até eu dar atenção e então me entregou o bicho de pelúcia, como se quisesse que aquilo me agradasse. Eu acabei sorrindo com um ato tão carinhoso, ela era realmente um anjo.

- Eu te amo tanto e só faz um dia. – A peguei no colo e ela me lambeu, resmungando.

Passei as duas horas seguintes sentada enquanto assistia, hora ou outra indo ao quarto espiar Yugyeom, mas ele parecia mesmo ocupado enquanto lia diversos papéis em sua frente.

Já eram quase seis da tarde quando resolvi fazer algo de útil. Eu tinha alguns trabalhos para fazer, então antes de começá-los, tomei um banho e preparei algo para comer. Levei para Yugyeom algumas torradas e antes de entrar no quarto, parei perto da porta enquanto ouvia o mesmo cantar. Abri a porta devagar e ele estava com fones enquanto lia alguns papéis e cantava, hora ou outra riscando algumas coisas nas folhas.

Encostei ali e permaneci parada como uma bobona enquanto segurava o prato com as torradas. Ele nem sequer notou a minha presença, estava tão focado em sua música que continuou a cantar. A voz dele era linda e suave, a letra da música então...

Mas antes que eu pudesse o atrapalhar, deixei o prato sobre a pequena mesa que ficava perto da porta e saí silenciosamente. Eu estava me sentindo cansada, mas precisava mesmo estudar, pois desde que estou com Yugyeom, eu me desfoquei demais em relação à faculdade.

Então, pelas uma hora e meia seguida, estudei sobre empresas transnacionais e mais um monte de coisas. Foi cansativo, mas pelo menos me atualizei e coloquei meus trabalhos em dia.

Desci e comecei a preparar um jantar, coisas simples que sei fazer, mas tentei. Estava começando a arrumar a mesa quando Yugyeom apareceu apenas de toalha e todo molhado na cozinha.

- Nossa você já preparou tudo sozinha, eu nem vi a hora passar. Não arrume a mesa, deixe que eu mesmo faço isso! Vou só me vestir. – Ele me deu um selinho e saiu rapidamente.

Hum, ok?

Ele é gostoso demais, Jesus?

Me sentei e esperei. Logo ele apareceu vestido formalmente, como sempre, então arrumou a mesa rapidamente e nós começamos a comer.

- Vai sair? – Perguntei após um longo tempo de silêncio.

- Vou voltar ao meu apartamento e em seguida vou a outro lugar. Você vai comigo.

O olhei confusa.

- Quem disse? – Respondi.

- Eu. Estou dizendo que você vai. Ou você vai me negar um pedido? – Ele fez um biquinho e eu quase me afoguei de vontade de rir.

Meu Deus do céu, o que está acontecendo?

- Eu iria mesmo negar, mas você me ganhou com esse biquinho. – Terminei de comer e ele sorriu.

Assim que terminamos, Yugyeom lavou as louças e eu fui me trocar. Preocupada, liguei para minha mãe, mas ela não atendeu e logo me mandou uma foto de si mesma com Joshua em um restaurante. Ela estava se divertindo e isso me deixou muito, muito feliz mesmo.

- Pronta? – Yugyeom apareceu à porta acompanhado de Miya.

- Acho que sim. – Respondi e ele concordou, se aproximando de mim.

- Você está muito linda. – Falou e eu senti minhas bochechas arderem de vergonha.

Acho que nunca irei me acostumar com os elogios dele.

- Obrigada. – Respondi e ele me beijou.

Depois disso, nós descemos e ele olhou para Miya, que ficou paradinha perto do sofá, choramingando.

- Por que não a levamos? Ela é só um filhote, não gosta de ficar sozinha. – Yugyeom falou de repente e eu concordei.

- Também acho. Vem Miya! – Falei e ela correu até mim.

Assim que abrimos a porta, eu levei um susto. Demos de cara com Jungkook.

Mas não foi isso que me assustou.

Ele estava acompanhado. Com a Sunmi.

- Jungkook? – Yugyeom perguntou confuso e largou minha mão devagar.

Sorte que a porta estava na frente das nossas mãos entrelaçadas.

- O que faz aqui? – Complementou sua pergunta.

- Fui ao seu apartamento e vi que não estava lá, então resolvi vir aqui. Queria te convidar pessoalmente.

- Ah, tudo bem. Estávamos de saída, iríamos buscar nossos pais, mas podemos esperar mais alguns minutinhos. Olá Sunmi.

A sonsa deu um passo à frente e encarou Yugyeom com um sorriso cínico que só ela tinha.

- Olá.

- Entrem, por favor. – Dei espaço e Jungkook me olhou.

- Oi, Lottie. – Me estendeu a mão, mas eu não me prestei ao papel de apertá-la.

Além disso, Miya rosnou para os dois quando passaram. Pelo jeito ela sentiu o cheiro de veneno de longe daquela vaca da Sunmi.

Nós todos nos sentamos e o silêncio dominou a sala.

- Então, vocês podem ser mais diretos? Nós precisamos mesmo sair. – Yugyeom foi o primeiro a falar depois de, talvez, mais de cinco minutos de silêncio.

- Ah, certo. – Jungkook riu de nervoso e esfregou as próprias mãos. – Bom, eu e Sunmi iremos nos casar em breve e queremos que seja nosso padrinho. – Ele falou ainda mais nervoso, enquanto ela não escondia o próprio sorriso.

Yugyeom ficou surpreso, mas não foi ele quem ficou mais chocado.

Fui eu.

E como eu mesma já disse, sou péssima em esconder as minhas reações.

Não sei o motivo, mas eu senti uma dor muito, muito forte em meu peito. Eu senti calafrios e meus olhos começaram a arder, um sinal de que logo eu começaria a chorar. Eu só não entendi o porquê, não diretamente.

Tudo bem, eu sei que a minha relação com Jungkook acabou e eu mesma pedi para que ele seguisse em frente. Eu segui em frente, não segui? Mas eu não esperava mesmo que ele fosse fazer isso justamente com Sunmi, a mulher que acabou com o nosso relacionamento.

Eu queria mesmo chorar. Cheguei a apertar Miya em meu colo, tanto que a coitadinha resmungou de dor.

Sunmi me olhou e abraçou meu ex.

- Eu até disse para Jeon convidar Lottie como madrinha, mas ela não vai muito com a minha cara e, além disso, ela é estrangeira. – Disse com repugnância e Jungkook riu.

ELE RIU!

- Mesmo que eu não fosse estrangeira, eu não aceitaria. – Respondi curta e grossa. – Não pelo Jeon, mas por você. Enfim, felicidades. – Me levantei e fui até a cozinha.

Precisava beber água ou meu corpo iria surtar de vez.

Eu senti meu sangue ferver e o estresse tomar conta de mim. Bebi água com um pouquinho de açúcar para ver se eu me acalmava, mas não seria de muita ajuda, pois a sonsa veio atrás de mim.

Ah, ótimo!

- Não entendi por que você ficou tão brava. – Disse após um tempo.

- Quem disse que eu estou brava? – Perguntei cruzando os braços na defensiva.

- Dá para ver nessa sua carinha de putinha estrangeira. – Ela cruzou os braços da mesma forma que eu.

Meu sangue efervesceu ainda mais. Eu senti vontade de voar nela e arrancar cada parte do seu corpo.

- Puta estrangeira? Falou a mulher de quase 30 anos que rouba macho dos outros! Ah poupe-me, Sunmi!

Ela pareceu ligeiramente ofendida com o que eu disse. Senti um gostinho de vitória. Ela se aproximou e eu me afastei.

- Não tenho culpa se você não sabe ser uma mulher de verdade para um homem de verdade! Jungkook estava certo. Você só tem idade. Não tem nada de bom além de um rostinho bonito. – Ela se aproximou ainda mais e eu a encarei.

Ela está tentando me provocar. Ela quer que eu faça alguma coisa.

- Sunmi, não adianta você me provocar. Você quer que eu te bata para você sair como a vítima dessa história toda. Não nasci ontem.

Ela riu e me olhou dos pés à cabeça.

- Poupe-me você, garota. Você é uma vagabunda estrangeira igualzinha à sua mãe.

Ah não! Sem pensar duas vezes, acertei um tapa com toda a força que tinha no rosto de Sunmi. Ela virou o rosto e quase veio para cima de mim, rindo como uma maluca, mas então ela gritou e começou a fingir um choro dissimulado. Eu sentia meu coração bater mais a cada minuto, ainda mais que eu percebi que havia dado exatamente o que ela queria.

Logo Jeon e Yugyeom apareceram na cozinha correndo, os dois confusos. Jungkook a olhou e olhou para mim em seguida, logo um olhar raivoso aparecendo em seu semblante.

- Você está bem? – Ela a segurou e abraçou, enquanto a falsa chorava de forma falsa e se fazia de coitadinha. – O que você fez? – Ele se direcionou a mim.

Yugyeom permaneceu em silêncio enquanto observava tudo.

- E isso é para você aprender! Se você ousar falar da minha mãe desse jeito mais uma vez, eu juro que não sei do que serei capaz de fazer. – Falei para a mulher que abraçava Jungkook. 

- Vamos embora, ela me odeia, por favor! – Ela chorumelou e Jeon concordou.

- Me avise depois o que você resolver. – Falou e saiu.

Miya os seguiu latindo, deixando mais do que claro que não eram bem-vindos ali.

Yugyeom continuou quieto com os braços cruzados encostado a bancada, me encarando.

- O que foi caralho? – Perguntei, extravasada. Eu estava em puro ódio.

Pensei que Yugyeom iria ficar puto ou sair, mas o que ele fez foi completamente diferente. Ele veio até mim e me abraçou. Bem forte. E nesse momento, eu percebi que não tinha apenas um homem ali, ou um possível namorado. Eu tinha mais do que isso tudo, eu tinha um amigo. E isso era importante demais. Eu senti meu peito doer ainda mais. E eu chorei, eu chorei muito. Eu extravasei todas as lágrimas que estavam presas dentro de mim. Eu chorei até soluçar e ele não me soltou em momento algum, pouco preocupado se eu molharia sua camisa ou não, se nossos pais chegariam ou não. Ele apenas me abraçou o mais forte possível, sem dizer uma única palavra. Mesmo depois que todas as lágrimas já haviam caído, ele continuou comigo.

Nós nos olhamos e ele sorriu. Após ouvir o “nunca irei te abandonar”, eu tive uma certeza enorme.

Jungkook nunca foi o homem certo para mim.

 

 

{...}

 

Naquele dia, nós nem sequer saímos. Depois de eu ter a minha crise de choro, Yugyeom propôs que ficássemos em casa e assistíssemos algo junto antes de nossos pais chegarem.

E depois disso ele foi embora, mas nós continuamos conversando por ligação. Ele quis ter certeza de que eu estava melhorando.

A semana na faculdade foi super estressante. Ver Jungkook todos os dias junto a Sunmi, que ainda insistia em me provocar, era muito desgastante. Mas pelo menos, eu via Yugyeom. Ele começou a falar comigo mais vezes lá, o que me aliviava nos dias em que o estresse me vencia.

Joohyun ficou putassa com o que aconteceu, ameaçando bater em Sunmi a próxima vez que ela me provocasse.

A semana toda passou correndo e o meu trabalho foi aumentando aos pouquinhos. Na quinta-feira, Yugyeom me disse que me levaria para casa, então eu tive que o esperar.

 Assim que o carro chegou, Wang desceu e abriu a porta para mim.

- Boa noite, Lottie. – Ele sorriu e eu quase o abracei.

- Boa noite, Wang! – Entrei e levei um susto ao ver que havia mais uma pessoa no carro.

- Boa noite, Desire. – Yugyeom sorriu e me deu um selinho.

- Boa noite, Yugy. – Sorri e tentei ver quem estava ali.

A luz do carro voltou a se acender quando Wang entrou, então pude finalmente ver o rosto do homem ali.

Ele era PERFEITO e eu juro que já vi seu rosto em algum lugar. Ele parecia jovem e alguns dos seus traços me diziam que não era coreano.

- Boa noite, senhorita. Zhang Yixing. – Ele apertou a minha mão e se reverenciou.

- Boa noite! Sou Desire. – Fiz o mesmo e ele sorriu.

- Então você é a famosa Desire? – Ele disse e riu em seguida, olhando para Yugyeom. – Ele fala muito de você.

Olhei para Yugyeom surpresa e pude notar que suas bochechas estavam um pouco vermelhas.

- Yixing, pelo amor de Deus. Olha a situação em que você me coloca! – Ele disse e Yixing riu.

- Então você fala de mim? – Perguntei risonha e Yixing concordou.

- Ele fala muito bem de você. Aliás, você está trabalhando na SM, não está?

- Estou sim. Como sabe?

- Meu amigo é o CEO da empresa. Sehun falou muito bem de você. Disse que é apenas a sua primeira semana e você fez inúmeras coisas que nem competiam ao seu cargo. Ele está impressionado, continue assim. – Ele sorriu e notei sua covinha.

- Aonde estamos indo? – Perguntei confusa.

- Vamos levar Yixing até a casa dele.

- Mas e aí Desire, o que dará ao seu namorado de presente de aniversário? – Ele perguntou de repente, após longos minutos de silêncio e eu quase me afoguei de rir.

Namorado.

­- Na verdade eu ainda nem sei quando é o aniversário dele. – Falei e Yugyeom limpou a garganta.

- Como assim? Yugyeom você não disse a ela quando é o seu aniversário? – Ele perguntou.

­- Ah, não é algo que... Eu ache importante. Eu não comemoro meu aniversário. – Ele respondeu e deu de ombros.

- O aniversário dele é dia 17 de novembro. – Yixing me deu uma piscadela e eu acabei rindo.

- Certo. Vamos ver o que eu posso fazer. – Respondi e Yugyeom, mesmo tentando permanecer sério, não aguentou e sorriu.

- Chegamos, Sr. Zhang! – Wang falou de repente e olhei pela janela. Era um dos bairros mais caros e chiques de Seul. Uau.

- Boa noite Yugyeom, boa noite Srta. Desire. – Ele beijou a minha mão e Yugyeom bufou.

- Eu parei de lutar Muay Thai, mas eu não me esqueci de nenhum golpe, ouviu? – Falou e Yixing riu ao sair do carro.

- Você é o melhor! Boa noite! – Se despediu e Wang fechou a porta.

Eu acabei rindo e me encostei mais a Yugyeom. Senti o cansaço tomando conta de mim aos pouquinhos, estava realmente muito sonolenta.

- Você está mesmo cansada. – Ele acariciou minha mão.

- Estou. – Murmurei.

- Pensei que poderíamos ir ao meu apartamento, mas então é melhor deixarmos para outro dia.

- Fazer o que lá? – Despertei e o encarei. Ele riu e me beijou.

Beijou devagar e de uma forma que eu cheguei a ficar sem ar. Suas mãos logo desceram pelo meu corpo e eu me senti envergonhada porque Wang estava ali.

- Nada. Só queria te levar até lá. – Ele respondeu e nos separou.

O encarei confusa.

- Agora eu quero ir até lá. – Falei e ele riu de forma fofa.

- Não está cansada?

- Eu aguento mais um pouquinho. – Falei e dei de ombros.

Então, nós seguimos até o apartamento dele.

E bem, você deve imaginar o que aconteceu.

 

 

{...}

 

Após mais um dia de trabalho cansativo, meu colega Kyungsoo me deu uma carona até em casa. Ele era um cara legal que trabalhava na área de recursos humanos e gostava muito de animais. Ele tinha um tipinho de nerd e realmente era um, sempre recusando pedidos dos outros colegas para sair e beber, como ele mesmo disse, apenas para estudar. Ele era uma pessoa incrivelmente admirável.

Mamãe ainda não havia chegado do trabalho e nem Joshua, então a casa estava bem vazia. Miya me recepcionou e eu fiquei com ela por um tempo até matar as saudades. Coloquei mais ração e leite para ela e me sentei no sofá para descansar mais um pouco. Só de pensar que amanhã tenho as aulas de etiqueta e postura minha cabeça já dói.

Assim que me levantei para ir tomar um banho, a campainha tocou.

Olhei pelas enormes paredes de vidro e vi um carro desconhecido, mas quando sondei pelo olho-mágico vi quem eu menos esperava.

Tzuyu.

Meu coração palpitou mais forte no mesmo instante. O que ela está fazendo aqui?

Com receio, me arrumei e abri a porta.

Ela me olhou dos pés à cabeça e retomou sua postura após olhar o colar em meu pescoço.

- Lottie, não é mesmo? Precisamos conversar. E é sobre o Yugyeom.


Notas Finais


Por favor, peço mais uma vez que me perdoem! O próximo capítulo não irá demorar para aparecer!
Comentem, por favor, eu vou ficar muito feliz, mesmo que esse capítulo tenha ficado um cocozinho, tá? 😥💞

Beijinhos 🤧💞


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