S/n pov:
-E então como vai resolver o négocio do Ray? – ele me perguntou.
-Manda ele toma no cu e continuar minha vida, se ele tentar ir pro lado sentimental eu finjo que me matei. De novo. – falei e ele riu.
-Bem a sua cara. Bom, eu vou terminar de falar com eles e depois vou ir ver Vincent e os outros. – ele disse voltando para sua sala.
Agora é só voltar a treinar. Fui em direção a sala de treino e no meio do caminho acabei esbarrando em uma criança, quando vi quem era me mandei tomar no cu umas cinquenta vezes. Era Jemima.
-Me desculpa. – falei estendendo a mão para ajudá-la a levantar.
-Tudo bem, eu que não olhei para frente. – ela disse se levantando com minha ajuda. – Você me lembra alguém... – ela disse olhando em meus olhos.
-Deve ser apenas coincidência. Eu tenho que ir... até mais. – falei e voltei a andar.
Cheguei na sala de treinos e voltei a treinar com todos os instrumentos que tinham ali, só faltava eu treinar uma coisa... Combate corpo-a-corpo... O Norman não pode, a Barbara, o Cislo, Zazie e o Vincent também não... e se eu treinar com alguma criança eu mato alguma delas por acidente. Estava pronta para ir de volta ao meu quarto quando ouvi a porta abrindo.
-Tu tá de sacanagem. – falei soltando as minhas coisas no chão, ou seja, minhas facas.
-Oi, tudo bem? Que bom. Vamos conversar? – Ray disse entrando dentro da sala e fechando a porta.
-Não. – respondi me virando de costas.
-S/n, eu preciso saber o que tem feito durante esse mês que achei que você estava morta. – ele disse segurando meu ombro e me virando de frente para ele.
-Que pena. Não vai saber. – respondi me abaixando para pegar minhas facas de novo.
-Que tal uma luta. – ele disse e eu me virei de frente para ele na mesma hora. – Eu e você temos uma luta corpo-a-corpo, se eu ganhar, você me conta tudo que você passou, se você ganhar eu nunca mais toco nesse assunto com você. – eu ainda estava de máscara quando ele falou isso, comecei a andar em direção a porta. – Aonde você vai? – ele me perguntou.
-Vou atrás de um juiz, isso aqui tem que ser justo. – falei e ele concordou.
Fui até Oliver.
-Oliver! – chamei e ele se virou para mim.
-Sarah! – ele respondeu e veio em minha direção. – O que precisa?
-Você poderia ser o juiz de uma luta minha contra o ciclope? – falei e ele concordou com a cabeça.
O levei até a sala de treinamento e quando cheguei vi a cara de Ray fechar.
-Tá putinho? – perguntei e ele olhou para o lado.
Cada um foi para um lado da sala e Oliver ficou no meio encostado na parede.
-Começem! – ele gritou e nós corremos em direção um ao outro.
Comecei dando um chute que foi em direção a sua cabeça, mas ele bloqueou com sua mão. Trocamos alguns socos e chutes até que uma hora ele foi me dar um chute o que resultou em, eu pegando sua perna no ar e o jogando no chão ficando por cima dele e segurando seu braço. Ele estava deitado de costas para baixo e eu segurava suas mãos na mesma altura de sua cabeça e minhas pernas estavam uma de cada lado de sua cintura (Autora/Autor: Tenção sexual).
-Ganhei. – falei e olhamos para Oliver que confirmou a minha vitória. Soltei seus braços e me sentei em cima de seu colo. – Valeu Oliver, pode ir agora. – ele concordou e se despediu se retirando. Estava sentada em cima do colo de Ray que continuava deitado no chão. Nós dois recuperávamos o ar que nos faltava e então ele me encara.
-Você ficou bem mais forte... Que bom... Pelo menos tem se protegido mais... – ele falou em meio de pequenas pausas pela falta de ar. – Por que não quer que... os outros saibam que você está viva? – ele perguntou parando de me encarar.
-Não quero causar problemas para vocês... – dei uma pausa. – Me meti em coisas perigosas de mais para vocês ficarem perto de mim e tentarem me ajudar. – falei encarando o teto.
-Entendi... – ele respondeu e ouvimos a porta abrir olhamos em direção a mesma e vimos Norman.
-Okay, eu sei que vocês são íntimos, mas... QUE PORRA É ESSA? – Norman perguntou, se referindo a eu estar sentada no colo de Ray.
-Teve uma luta, que tivemos. Acabamos assim... – respondi. – E a intimidade aqui acabou, para sua informação.
-Tá, sei. Maninha sai do colo dele. – ele falou e eu obedeci. – Levanta Ray. – Ray obedeceu.
Tirei a máscara para respirar melhor e senti meu peito doer. Olhei para dentro da minha camisa para ver se era uma dor interna.
-Norman... Abriu... – falei e ele fez cara de desespero.
-S/n, põe essa máscara, vamos pedir ajuda para a Anna. – ele disse em um tom de preocupação e eu obedeci. Fui seguindo-o até Anna e Ray foi atrás de nós, comecei a sentir uma tontura, comecei a andar um pouco mais devagar até que cai para trás, mas Ray me segurou.
Ele me ajudou a ir até a enfermaria e logo depois Anna e Norman chegaram. Ela mandou os dois saírem de lá e eles obedeceram.
-Onde é a ferida? – ela perguntou e eu tirei minha camisa e sutiã para ela ver. – Meu deus! – ela falou e ficou um pouco corada por eu ter tirado minhas roupas de cima na frente dela.
Ela pegou linha, agulha e gaze e começou a tratar da ferida em meu peito. Passaram uns trinta minutos e ela terminou de costurar e enfaixou minha ferida.
-Pronto. Não faça movimentos bruscos até eu disser que você pode, okay? – ela perguntou e eu concordei com a cabeça.
Ela me ajudou a me levantar da cama e a colocar minha camisa.
-Obrigada, Anna. – falei e ela sorriu, e depois se retirou do recinto.
Olhei para frente e vi a porta se abrindo. Era Norman.
-Caralho, não me dá um infarto desses! – Norman falou se aproximando e me dando um abraço.
Olhei para trás e vi Ray me encarando com um olhar assassino.
-Se olhar matasse... – falei. - Você contou para ele – perguntei para Norman e ele fez que não com a cabeça.
-Mas ele provavelmente vai perguntar. – Norman respondeu e olhou para Ray que apenas saiu da porta.
-Ele tá putinho. – falei e Norman sorriu. – Daqui a três dias eu vou ir destruir as próximas duas fazendas. – falei e Norman concordou com a cabeça. – Vamos lá resolver os negócios com o Vincent e os outros.
-Sim. – ele respondeu e fomos para uma sala onde deixávamos alguns corpos de demônios.
-Oi. – falei e todos me olharam.
-S/n! – Barbara falou vindo me abraçar. – Você está bem? Soube que sua ferida abriu.
-To de boa. Foi só costurar. – falei.
-E então chefe. Como foi a conversa? – Cislo perguntou a Norman.
-Emma quer mudar todo o plano. – ele disse e todos ficaram bravos. – Mas não mudei de ideia.
-Nós ainda vamos matar aqueles arrombados. – falei, e todos sorriram. – Emma tentou fraquejar Norman com o argumento de que a garota do sangue ruim ainda está viva.
Todos nós encararam impressionados.
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