História Imagine Sasori - Pertenço apenas a você - Na base do grito e esculacho; Porque me preocupo com você?

Me joguei na minha cama aliviado, não vou ter ela pegando no meu pé, mas tem algo errado...

Olhei para o meu pulso.

- Droga, esqueci o relógio na casa da S/n. – Enfiei o rosto no travesseiro irritado.

Se eu sair daqui a velha não sai do meu pé.

Se eu for na casa da S/n, eu vou querer aleijar ela.

E se eu for lá de novo, eu vou querer ficar lá.

“Situação complicada... francamente... eu fiquei com a cabeça tão aérea que nem me dei conta que eu tirei o relógio de manhã e deixei em cima da cabeceira da cama.”

Agora é esperar depois de amanhã, que eu tenho trabalho e não vou poder brincar com ela e vou buscar o relógio.

“Como a S/n não sabe o endereço da minha casa, graças a deus, ela não vai trazer, e se ela trouxesse, ia ter que aguentar a Chiyo-ba. E como eu não sou idiota, não ia deixar a S/n perto dela, porque a velha ia começar a falar da Sakura e de mim... ave! Gosto nem de imaginar isso.”

■S/N■

Fui até o meu quarto e vi na cabeceira um relógio.

- Que estranho... não tenho nenhum relógio assim... – Falei enquanto olho o mesmo.

Deve ser do Sasori, tenho que devolver para ele.

“Mas eu não sei o endereço...”

- Mas o Deidara deve saber!

Fui até o meu carro com o relógio em mãos e fui até a casa do Deidara.

Cheguei lá e toquei a campainha.

Deidara temporariamente on

Minha casa virou o que?! Escola de samba?! Toda hora vem gente aqui pra perturbar!

Empregada: - Deidara... tem uma mulher aqui querendo falar com o senhor.

- Se for uma velha, chama a Interpol, hm. Me deixa dormir pelo amor de deus, a dor de cabeça tá me matando. – Bebi demais ontem...

Empregada: - não é uma senhora.

- AH ISSO AQUI VIROU PRAÇA PÚBLICA, ESCOLA DE SAMBA, SHOPPING, FEIRA DE EXPOSIÇÃO... O QUE?! QUEM É O PRÓXIMO? UM PALHAÇO COM ALGODÃO DOCE?!

Empregada: - o nome dela é S/n Uzumaki. – Arregalei os olhos.

“O que que a bonitinha tá fazendo aqui minha gente?”

- Tá fala pra ela entrar, e fala que eu tô indo, deixa só eu vestir uma camisa. – Falei me levantando e vi que a empregada está vermelha. – Ou, você tá legal?

Empregada: - sim senhor. – Ela falou olhando pra baixo.

- Parece que quem bebeu foi você, tá parecendo um pimentão, vai tomar um remédio. – Falei me virando para procurar uma camisa.

Empregada: - depois passa...

- Sei... vai, vai abrir a porta pra S/n.

Empregada: - hai. – Ela saiu apressada.

“Vai entender as mulheres...”

Deidara off

A empregada me deixou entrar e falou para eu aguardar.

“A casa dele é bem grande...”

Pensei enquanto a observo. Até que o Deidara apareceu e se sentou na minha frente.

Deidara: - S/n, eu praticamente não te conheço, e nem você me conhece hm. Então o que você veio fazer aqui?

- Quero que você me passe o endereço do Sasori. – Ele arregalou os olhos e depois cruzou os braços.

Deidara: - e você quer o endereço dele pra quê?

- Pra devolver o relógio dele que ele esqueceu lá em casa, a menos que você possa devolver por mim.

Deidara: - não, ele gosta muito desse relógio e não vai aguentar até lá, o endereço é esse aqui... – Ele escreveu em um papel e me deu.

- Obrigada.

Deidara: - não a de quê.

Saí da casa dele e fui até o endereço que havia no papel. Quando cheguei, é uma mansão enorme, se não for do tamanho da minha, é maior.

Toquei na campainha da casa e uma câmera foi até o meu rosto.

Câmera: - quem é você? – Uma voz robotizada falou.

- S/n, S/n Uzumaki.

Câmera: - o que deseja?

- Quero devolver uma coisa que o Sasori esqueceu na minha casa.

Câmera: - irei comunicar a ele, aguarde um instante.

- Hai.

Sasori temporariamente on

*telefone toca*

Atendi o telefone.

- Alô.

Segurança: - tem uma mulher do lado de fora querendo falar com o senhor, ela se intitula S/n Uzumaki. – Arregalei os olhos.

- E o que ela quer?

Segurança: - devolver algo que o senhor esqueceu na casa dela. Devo permitir a entrada?

- NÃO! DIZ QUE EU NÃO ESTOU EM CASA!

Segurança: - certo... eerrr senhor...

- O que foi dessa vez? – Perguntei já com a mão na testa.

Segurança: - a sua vó está batendo boca com ela lá na frente. – Arregalei os olhos.

- E como vocês incompetentes deixam isso acontecer?!

Segurança: - nem a vimos passar senhor...

- Como que cinco seguranças não conseguem segurar uma velha lerda e com o pé na cova?!!

Desliguei o telefone, o joguei na cama e saí do meu quarto às pressas.

“Se a minha vó não morreu antes é porque eu vou matar ela de tanto gritar!”

Sasori off

XX (Chiyo): - então você é a mulher que meu neto se interessa? – Ela perguntou para mim desconfiada.

- Quê? Senhora, eu só vim devolver o relógio que ele esqueceu na minha casa. – Falei me contendo para não gritar com ela.

XX (Chiyo): - O que ele viu em você... – Ela falou olhando com descaso para mim. – A minha antiga nora era muito mais apresentável e muito mais educada do que você.

- Olha, escuta aqui, eu não sei quem era a sua antiga nora e nem estou interessada em saber, mas se a senhora veio aqui só para me estressar e me passar os seus problemas, eu não quero porque eu já tenho muitos problemas na minha vida pra resolver! Se ela era educada, problema dela! Eu sou educada com quem merece a minha educação, e você não está merecendo! Não estou nem aí se você é idosa! E vou te lembrar pela milésima vez, EU E O SASORI NÃO ESTAMOS JUNTOS! O QUE FIZEMOS NÃO É DA SUA CONTA! – Ela arregalou os olhos.

Escutamos um bater de palmas.

Sasori: - parabéns, nunca vi um esculacho tão bonito igual esse que eu vi na minha vida. Mas não é mais bonito que a S/n claro. – Revirei os olhos e acabei sorrindo da resposta dele.

XX (Chiyo): - Sasori, é uma pouca vergonha! Como você pôde trocar a Sakura por uma mulher feito essa?!

Sasori: - mais que coisa... – Ele respirou fundo. – A gente não está junto!

XX (Chiyo): - e porque dormiu com ela? – Ela perguntou desconfiada.

- Por que não é da sua conta.

XX (Chiyo): - estou falando com o meu neto, e não com você, use o pouco de educação que você tem, e fique calada.

Sasori: - Chiyo-ba, você calada é uma poeta. Então fica calada que a sociedade agradece. – Ele disse seco e eu fiquei com vontade de rir.

- Sasori eu posso entrar?

Chiyo: - não, Sasori eu não permito que ela entre.

Sasori: - você não manda nas minhas ações. – Ele passou por ela e abriu a porta para mim. – Você veio devolver o meu relógio?

- É. Toma. – Entreguei a ele.

Sasori: - arigatô. – Ele colocou no pulso. – A propósito, como você conseguiu o meu endereço? Eu não te dei ele.

- Pedi para o Deidara.

Sasori: - claro que foi ele que deu... ele não perderia a oportunidade.

- Algum problema?

Sasori: - a velha boca de papagaio.

Chiyo: - Sasori me respeite!

Sasori: - como é aquela palavra mesmo... ah sim, não. S/n, vamos entrar. – Ele puxou o meu braço pra direção da casa dele e a Chiyo foi atrás.

Chiyo: - era apenas para entregar o relógio, o que mais ela vai fazer aqui?! – Ela perguntou irritada.

Sasori apenas a ignorou enquanto me puxava para dentro.

Sasori: - S/n você quer alguma coisa?

- Não...

Chiyo: - Sasori pare de me ignorar, eu não estou morta ainda!

Sasori: - S/n você está escutando alguma coisa?

- Hm?

Sasori: - só estou escutando um mosquito, e ele é muito irritante. Espera aqui na sala que eu já volto.

Chiyo: - Sasori você vai me deixar com essa mal educada aqui? – Ela perguntou indignada.

Sasori: - ninguém pediu pra você ficar aí. Se não quer ficar, saia. – Ele falou curto e grosso e subiu para cima.

A senhora se sentou irritada no sofá de frente para mim.

Chiyo: - de onde vocês se conhecem? – Ela perguntou de braços cruzados como se quisesse me estudar.

- De uma doceria.

Chiyo: - o que quer do meu neto?

- Nada.

Chiyo: - porque ele dormiu na sua casa?

- Usa o cérebro que deus te deu e pensa.

Chiyo: - vocês transaram?! – Ela se alterou de olhos arregalados e ficou pálida igual papel.

- A senhora está bem?

“Ela vai bater as botas na minha frente é isso mesmo???”

Chiyo: - como o Sasori pôde fazer isso com a Sakura?!

- O que que aquela vagabunda tem haver?! – Porque sempre que toca no nome do Sasori essa desgraça de mulher aparece?!

Chiyo: - não diga assim da Sakura! Ela era a mulher perfeita para o meu neto! E ainda é.

- Olha, eu não quero saber dela por nenhum segundo da minha vida. – Peguei meu celular e comecei a olhá-lo.

Chiyo: - então foi por você que o meu neto a trocou!

- Quê? Olha, eu acho que você não tomou os seus remédios senhora Chiyo, porque eu já perdi a conta de quantas vezes eu disse para você que eu e o Sasori não temos nada! Ah quer saber, eu não aguento mais esse seu falatório. – Saí de lá.

Chiyo: - pois faz muito bem saindo daqui!

- Vai procurar o que fazer! – Falei saindo e entrando no carro.

“Só pra dar stress mesmo, agora entendo o que o Sasori tem que aguentar, embora ela seja bem preocupada com ele.”

Dei a ré com o carro e saí de lá.

“Sasori... eu tenho pena do que você tem que aguentar...”

Queria poder fazer alguma coisa por ele... espera, porque eu tô pensando isso? A gente só teve uma relação sexual casual e nada a mais...

Não. Eu não posso estar sentindo coisas a mais por ele, é só um pervertido...

■SASORI■

Cheguei na sala e não vi a S/n, vi apenas a minha vó, que está sorrindo sem mostrar os dentes sentada no sofá.

- Cadê a S/n? – Perguntei pra ela secamente.

Chiyo: - foi embora. – Ela falou contente e aquilo me ferveu.

- O que você fez pra ela ir embora?! – Me alterei.

Chiyo: - Sasori não precisa se alterar, ela não é boa o suficiente para você, eu sei o que é bom para você. Uma mulher como a Sakura sim, seria uma boa mulher para você.

- NÃO VOCÊ NÃO SABE! VOCÊ NÃO SABE DE NADA ALÉM DE OLHAR PARA O SEU PRÓPRIO NARIZ SUA DESGRAÇADA!!

Chiyo: - Sasori...

- NEM COMEÇA! FOI ASSIM QUE VOCÊ COMEÇOU! ACHANDO QUE TIRANDO AS COISAS QUE EU MAIS GOSTAVA E QUE EU TINHA PAIXÃO PROFUNDA VOCÊ ESTAVA ME FAZENDO BEM COMO SE VOCÊ AO MENOS SOUBESSE O QUE EU SENTIA! VOCÊ NUNCA SE ESFORÇOU PARA TENTAR ME ENTENDER! – Ela ficou assustada. – O QUE FOI? O TROMBONE QUEBROU? NÃO CONSEGUE FALAR MAIS NADA?!  A VERDADE TOCOU FUNDO AGORA?! E EU VOU TE FALAR MAIS! EU PREFERIRIA SER CRIADO NUM ORFANATO DO QUE SER CRIADO POR VOCÊ!

Chiyo: - ...

Passei sobre ela em direção ao meu carro.

Chiyo: - onde você vai? – Ela perguntou em um tom baixo.

- NÃO CONSEGUE MAIS GRITAR VELHA?! VAI ARRUMAR O QUE FAZER DA SUA VIDA! – Falei ligando o carro e ela foi de cabeça baixa até a janela do carro.

Chiyo: - Sasori meu neto... você realmente gosta dessa mulher? – Ela perguntou cabisbaixa.

- Não temos nada. – Fechei a janela e saí com o carro.

Pra ser sincero, nem eu sei porque eu me importo tanto com a S/n, tá bom que ela é legal, divertida, bonita... ah sei lá o que eu tenho.

Ela é só uma nervosa, difícil e afobada... eu não posso me apaixonar por ela... não mesmo.