História Imagine Sasori - Pertenço apenas a você - Plano arquitetado; Vocês são os piores parceiros

- Vamos Sakura, diga alguma coisa, não tem como eu te dar um diagnóstico se você não me disser os sintomas. - Falei simplista, enquanto vejo que ela está pipocando de raiva. - Sakura, ficar com raiva de mim não vai dar um fim nos seus problemas, muito menos olhar de cara feia pra mim, por que se eu me assustasse com cara feia nem teria te chamado para essa reunião.

Sakura: - Como você é sínica! - Ela falou quase gritando.

- Sínica eu? - Eu ri brevemente. - Talvez eu seja né? Mas eu não ganho de você nessa parte. Vamos Sakura, diga os seus sintomas, antes que eu perca o controle, saia do profissional e te dê as suas contas.

Sakura: - Minhas contas? 

- Vou simplificar pra você: demissão. - Ela se assustou.

Sakura: - Eu preciso desse emprego!

- Se precisa, colabore com o que estou pedindo. - Falei batendo a caneta na mesa, enquanto ela parece que está engolindo espinhos.

Ela contou o que está sentindo.

- Ah, você está com uma gripe leve, mas que se vier de máscara, consegue trabalhar normalmente, não precisa de viagem para fora para poder identificar isso. - Entreguei o atestado a ela. - Prontinho, compre o medicamento que está aí e tome duas vezes ao dia, de manhã e de noite. E venha trabalhar amanhã.

Sakura: - Mas eu estou doente! Como eu vou vir trabalhar doente?

- Com máscara e pernas. 

Sakura: - Máscaras me encomodam!

- Como as pessoas dizem: se vira nos trinta. - Eu sorri e ela ficou ainda mais irritada. - E caso você não apareça amanhã, você nem precisa vir no dia seguinte, por que a sua entrada como funcionária estará restrita. Fui clara? - Falei séria.

Sakura: - Você.... você...

- Eu o que? Se for chorar me avise, que eu não tenho o dia todo.

Sakura: - Eu não aguento mais essa empresa! Eu quero minha demissão!

- Você quer?

Sakura: - Eu me demito. - Ela disse séria.

- Bem do nada essa sua demissão. 

Já estava mais que na hora seu encosto.

Sakura: - Não me diga que está surpresa. - Ela riu debochada.

Não, mas estou feliz pra cacete.

- Quer saber por que eu te chamei aqui? - Ela olhou pra mim e fui até o ouvido da mesma. - Eu sabia que você ia querer a demissão, pensei que teria que te instigar mais a isso, mas você foi tão emotiva e bobinha que... - Eu soltei um breve riso. - Nem precisei fazer muita coisa, você facilitou tanto o meu trabalho garota. - Saí de perto do ouvido dela.

Sakura: - Você armou pra cima de mim?!

- Bem... Pode se dizer que sim.

Sakura: - Você pode ir pra cadeia! Demitir um funcionário por motivos pessoais! - Ela riu vitoriosa.

- Mas eu não te demiti, quem se demitiu foi você. - Falei simplista e ela arregalou os olhos. - Você disse por conta própria que queria se demitir, eu em nenhum momento falei para você se demitir, eu não fiz nada fora da lei querida. - Eu sorri com os olhos debochados. - Mas você? Bem, você faltou no trabalho sem mais nem menos, dizendo que não podia trabalhar por estar doente e sem NENHUM atestado médico, e aí? No fim, quem seria processada? Eu? Ou você? - Perguntei sorrindo debochada. 

Sakura: - ...

- Pois bem... - Fiz a ficha de pagamento e depositei o valor pelo que ela trabalhou esse mês. - Já depositei o seu salário pelo que trabalhou e fora a sua ficha de pagamento. Não venha mais nem um dia para cá, está bem? - Perguntei me divertindo vendo o sofrimento por querer me espancar, mas não pode. - A porta é bem ali olha, pode ir, não vai fazer falta para ninguém, prometo. - Sorri.

Sakura saiu bufando daqui, seguido do Madara entrando na sala.

Madara: - Anda... - Ele falou batendo o pé no chão, sério e de braços cruzados olhando para mim. - Vaza da minha sala antes que eu te chute daqui. - Ele disse de olhos semicerrados.

- Não quer nem saber o que aconteceu? - Perguntei sentada na cadeira dele, o observando da porta e sorrindo sem mostrar os dentes.

Madara: - Sai da minha cadeira, e quem sabe eu queira conversar sobre isso. - Ele disse de olhos semicerrados e me levantei, ele se sentou e olhou as coisas. - Sorte a sua não ter bagunçado nada, senão o que você teve de briga com a Haruno, você teria dez vezes mais comigo.

- Ah não se preocupe, por que eu não tenho a intenção de brigar com você Madara.

Madara: - É Madara-Sama.

Dei os ombros.

- Não, eu te chamo do que eu quiser. - Me sentei na cadeira a frente da mesa dele. - Vai querer saber ou não?

Madara: - Depois desse tempo, sim. Conte. - Ele cruzou as mãos e se encostou na cadeira.

Contei o que aconteceu.

Madara: - Você arquiteta as coisas muito bem, não é a toa que é filha do Minato. - Ele sorriu ladino sem mostrar os dentes.

- Ela estava feito um peso morto aqui no trabalho, precisávamos disso. Me agradeça depois.

Madara: - Eu vou te agradecer pra quê? Só fez o seu trabalho e o que é sua obrigação.

- Você não reconhece ninguém não?

Madara: - E eu vou reconhecer o que era a sua obrigação criatura? Vá trabalhar que você ganha muito mais.

- Admite vai. - Fui até o lado dele e dei umas cutucadas com o cotovelo no braço dele. - Você sabe que eu fui genial. - Falei rindo. - Hein? Hein? Hein?

Madara: - Lembrei que tu é filha da Kushina também. - Ele revirou os olhos e respirou fundo impaciente. - É você é genial! Agora VAZA da MINHA SALA!

- Tô indo! - Sai de lá e voltei para a minha sala.

■ SASORI ■

*Batida na porta*

- Quem é? - Perguntei de dentro da minha sala assinando um documento.

XX: - Posso entrar? 

- Entra. - Ele entrou. - O que você quer Zetsu? - Perguntei terminando de assinar.

Zetsu: - Tem uma pessoa querendo apresentar currículo para você.

- Passa isso pro Pain, por que eu tô ocupado.

Zetsu: - Eu fiz isso. 

- E o que você tá fazendo aqui então?

Zetsu: - Ele passou pra você, por que falou que essa era problema seu. - Coloquei a mão na testa e abaixei a cabeça já imaginando o que fosse. - O que foi Sasori?

- Me. Diz. Quem. É. Essa. Pessoa. Mal amada.

Zetsu: - A--

- Antes que eu perca a paciência e atire essa pessoa pela janela mais alta desse prédio.

Zetsu: - Sakura Haruno.

- É o que?! Manda ir com o Kakuzu! Manda agora! E pode falar que foi eu que mandei! - Falei impaciente.

Zetsu: - Pois é... aconteceu assim:

■ FLASH BACK ■

Zetsu: - Pain, querem entregar um currículo aqui na empresa. Da Haruno Sakura.

Pain: - Ela? Eu não vou receber não. 

Zetsu: - Por que? Ela é experiente.

Pain: - A questão é que ela é do Sasori, então eu não vou mexer, passa pra Konan.

Com a Konan...

Zetsu: - Konan, um currículo novo. - Entrega pra ela.

Konan: - Da Sakura? Bom... passa pro Itachi, ele resolve isso aí... - Ela devolveu para o Zetsu.

Com o Itachi...

Itachi: - Manda pro Kisame.

Zetsu: - Por que?

Itachi: - Por que eu não vou tratar com essa psicótica, ela já deu em cima de mim e eu não quero passar por aquela furada de novo.

Com Kisame...

Kisame: - Nah, passa isso aqui pro Kakuzu, eu não vou contratar essa menina aqui nem que aumente quarenta milhões no meu salário neeeh.

Zetsu: - Por que?

Kisame: - Essa é o cão chupando manga, eu é que não vou me resposabilizar.

Com Kakuzu...

Kakuzu: - Joga o currículo no fogo e faz de conta que nunca nem pegou.

Zetsu: - Mas por que Kakuzu? Ela fez alguma coisa pra você?

Kakuzu: - Eu já tenho que cuidar das finanças, tenho tempo pra me responsabilizar por frangas do Sasori. 

Zetsu: - Vou com o Hidan...

Com o Hidan...

Hidan: - Eu que não vou contratar bicho desse. Não, eu já tenho um monte de coisa pra fazer aqui, e vem um caguê desse? Manda pro inferno. Ou pro Sasori, dá na mesma né.

Zetsu: - Melhor não mexer com o Akasuna... vou com o Deidara.

Com o Deidara...

Deidara: - Eu que não vou mexer com uma das minhas ex, hm. Isso aí é o cão que guarda o inferno, manda pra outra pessoa.

Zetsu: - Mas só sobrou o Sasori. Que que eu faço???

Deidara: - Aí... - Ele começou a rir. - Tu manda ela pra sala do Sasori.

Zetsu: - Mas ele vai atirar ela pela janela conhecendo o temperamento dele.

Deidara: - Nesse caso, você fala que é pra ele atender a Sakura, se ele não atender, ele vai ter que dançar pelado em cima do prédio da Akatsuki.

Zetsu: - Eu não tenho coragem de fazer isso com ele.

Deidara: - Diz que fui eu que falei isso, que ele só vai querer me matar.

Zetsu: - Tem certeza?

Deidara: - Então fala que se ele não atender esse capiroto ele não é homem! Vai logo!

■ FIM DO FLASH BACK ■

- Diz pro Deidara, que quando ele sair daqui, é pra ele reservar o lugar dele no cemitério, por que eu vou ligar pra funerária. - Eu sorri irritado.

Zetsu: - As vezes você me assusta Sasori... calma...

- Mas eu tô calmo! Não tá vendo criatura?! - Perguntei batendo a mão na mesa. - Trás a Sakura aqui, antes que eu perca a paciência e eu mesmo arraste ela. - Bebi um pouco de água pra me acalmar.

Zetsu: - Tudo bem.

Um tempo depois ele voltou, sem a Sakura.

- Cadê ela?

Que tenha quebrado as pernas quando estava subindo.

Zetsu: - Ela falou pra você ir a buscar.

- Ah ela disse isso? - Perguntei seco e me levantei. - Tô indo lá.

Me levantei da cadeira.

Zetsu: - Você vai mesmo???

- Não é isso que ela quer? - Saí e fechei a porta.

Peguei o elevador e fui até a Sakura na recepção.

Sakura: - Saso--

- Vim te buscar, anda que eu não tenho o dia todo pra olhar pra sua cara. - Peguei ela pelos cabelos e a puxei para dentro do elevador. Coloquei no sétimo andar.

Sakura: - Por que me buscou assim?! - Ela perguntou arrumando o cabelo.

- Você falou que queria que eu te buscasse, eu te busquei. - Falei seco esperando chegar no sétimo andar.

Sakura: - Mas eu esperava que fosse melhor... - Ela foi se aproximando de mim. - Lembra de quando eu e você estávamos aqui e a gen--

Empurrei ela pro canto e a mesma bateu as costas no elevador.

- Sai de perto de mim por que eu não quero nada com você.

Sakura: - Tudo isso por causa daquela estúpida?

- Não, ela não é estúpida, você que é por querer entregar currículo para mim já sabendo a minha resposta.

Sakura: - Como assim?! Você tem que receber o meu currículo.

- Me diz, quem é o dono da empresa?

Sakura: - Você...

- E quem contrata os empregados?

Sakura: - Você.

- E quem decide quem entra e quem sai?

Sakura: - Você.

- Então? O que eu diria pra você?

Sakura: - Que eu não entraria?

- Exatamente, ou seja: Caia fora daqui! - O elevador abriu e saí de lá, e ela ficou.