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História Imagine Shu... - Imagine: "Minha caixinha de música".


Escrita por: ShuxLia

Notas do Autor


Não esqueça de deixar de lembrar de seus sonhos.
Sua vida não te pertence mais...

Capítulo 5 - Imagine: "Minha caixinha de música".


Fanfic / Fanfiction Imagine Shu... - Imagine: "Minha caixinha de música".

 

            A lua era o holofote.

As rosas eram a plateia abaixo e o vento batendo em suas folhas faziam-nas aplaudir a sua performance; O fontanário de mármore na frente da mansão fizera um ótimo palco e as frias gotículas de água que vinham da fonte choviam contra seu corpo, mas isso já não lhe incomoda mais uma vez que seus pés começaram a mexer-se ao ritmo desse som que tocava em sua memória.

            Ela ainda se lembra de assistir sua mãe realizar esta mesma dança ao som da orquestra organizada pelo seu pai; todos os ensaios ela presenciou, e por isso, sonhou com o dia que seria a sua vez de dançar para uma plateia...

            Nunca mais. Nunca mais ela sonhou; após um estranho acidente que ceifara a vida de seus pais; Eva se viu sem abrigo ou lugar para onde ir se não a igreja que seus pais eram devotos. A morte de seus pais encerrou o seu show antes mesmo deste começar, as cortinas vermelhas de seu sonho se fecharam diante de seus olhos; e agora, seu lugar era apenas atrás do palco onde ela jamais será vista...

            Mas hoje, a lua implorou-a para que ela dançasse brilhando tão fortemente como uma explosão. O vento pareceu carrega-la até o chafariz e ela deixou-se levar... Sua memória tratou de dar-lhe a música. E ela dançou.

            Suas mãos acariciando o ar, suas pernas mexendo-se com graça; sua postura era inegavelmente perfeita.

            A música pareceu ganhar vida no mundo exterior, e isso a encheu de confiança para dançar com mais vigor; os respingos da água do chafariz atrás de si mesclaram-se com seu suor; o forte halo lunar fazia sua pele molhada brilhar.

            A música termina e assim sua dança se encerra. O show acaba...

            Eva suspira. Seus olhos ainda cerrados, ela ainda não quer acordar desse sonho; essa sensação de liberdade. Ela sabe que assim que seus olhos se abrirem -, ela não estará em um teatro, mas no jardim dos Sakamaki...

“Tchaikovsky, lago dos cisnes, hm,”.

            Os olhos de Eva se arregalam e diante dela -, Shu Sakamaki; segurando em mãos um magnífico violino; a música não ‘ganhara vida’ como ela havia pensado anteriormente, a melodia apenas tomou forma na imagem de Shu.

“Como você...?”

“Reconheci a dança; assisti uma orquestra anos atrás com essa mesma coreografia,” Ele de aproxima do chafariz onde Eva está, e pela primeira vez ela o olha de cima -, a lua brilha no rosto branco dele e reflete em seus olhos o fim da obscuridade, a superfície do oceano à vista após tanto tempo mergulhada na escuridão.

            Shu estende a sua mão para que Eva a pegue; tendo uma inteligência pelo menos mediana, Eva sabe que é melhor não negar ao vampiro mais nada... Seu pescoço lateja em dor como que a lembrando de ontem.

            Ele a olha e aparenta estar estranhamente vivaz agora. Quase que empolgado...

“É isso... você vai ser meu novo brinquedo,”.

            Os olhos de Eva se arregalam e parecem querer saltar. Shu a puxa do fontanário, fazendo-a reduzir-se à sua estatura insignificante em relação ao vampiro.

“Minha pequena bailarina...”. Sussurra próximo de seu ouvido.

            Algo em sua voz, seu tom, deixara essa frase extremamente escura e assustou; os dedos gelados do vampiro em torno de seu braço pareciam a mordida de uma serpente que a segurava sem rota de fuga.

“Vêm,” Os olhos azuis dele começam a penetra-la com o desejo de devora-la de todas as formas possíveis... “Você não vai querer ser punida de novo, não é?”

            Seu pescoço lateja novamente.

“Não...”

.

.

.

.

            Os aposentos de Shu; um espaço tão familiar para Eva e cheio de memórias -, nenhuma boa. Ela assiste o homem caminhar até um pequeno rádio e liga-lo. Uma bela música clássica começa a tocar como ambiente. Eva o assiste completamente muda; cada movimento dele assusta-a.

            No canto escuro do cômodo ela reconhece a mala roxa como a sua; Shu, aparentemente, ordenou que as coisas dela fossem movidas para o seu quarto nesse meio período.

            Eva engole em seco; ela arruma um canto do quarto para ficar parada e, quem sabe, fingir ser apenas parte da decoração; com sorte o vampiro a esqueça ali.

            Ele se senta na cama, remove seu MP3 de sua gargantilha -, algo muito estranho, e o deposita no criado mudo ao lado de sua cama. Ele a olha sorrindo, com sua mão fazendo movimento de ‘vem’, ordena que ela se aproxime.

            Ela o faz... Temerosa enquanto suas trêmulas pernas a carregam até aquele homem; o que ele esconde por de trás desse sorriso macabro e sádico? Os dentes à mostra para que ela não esqueça o que a aguarda se ela o negar algo -, como se ela pudesse esquecer. Instintivamente, ela toca o ponto onde seu pescoço lateja novamente.

“Isso mesmo...,” Ele elogia a sua imediata resposta de obedece-lo, já era quase instintivo para Eva não negar-lhe mais nada, “Agora, me seduza.”.

“A—Ah?!”

“Você não me ouviu?” Ela vê calor no olhar gélido dele. Uma faísca como uma brasa azul, “Me seduza,”.

“C... Como...?”

“Fingindo timidez agora, hm,” Ele suspira irritado, “Dispa-se, e dance...”.

“O que?!” Assim, tão de repente?! E por quê?! Por que ela precisa estar nua para dançar?!

            Ele puxa uma pequena faca de dentro de seu cardigã bege; os olhos de Eva começam a marejar. Ela quer fugir!

“Fique nua,” Ele soletra entre seus dentes, se levantando e cobrindo a forma da pequena mulher com a sua sombra; ele passa a ponta da faca em seu pescoço, e começa a descer a lâmina até suas roupas; suas vestes começam a rasgar, “Você estava dançando lá fora, bem debaixo da sala de música, admita que você queria que eu te visse...”.

“Não! Eu—!” Como ela saberia que a sala de música tinha visão para o jardim?! Não é como se ela andasse pela mansão se expondo como uma refeição fácil e tivesse todos os cômodos mapeados na sua cabeça! Muito menos tinha como ela saber que, de tantos lugares na mansão, ele teria escolhido a sala de música para relaxar!

“Se expondo daquele jeito no meio do jardim, se não era para mim, você queria se expor para um dos meus irmãos; que mulher lasciva, parece até uma prostituta de luxo escolhendo homem assim...”.

            Não, ela não... Queria? Ou... Queria? Não! Ela não pode cair na falácia dele!

“Está errado!” Surgiu de dentro de si uma força que ela não sabia que ainda tinha para enfrentar o vampiro, “Eu apenas queria dançar... Eu só...”.

“Então por que o fez em um lugar tão exposto?” Ele a desafia.

“Por que...?”, Ela se lembra de seu sonho de dançar e o como ela sonhou que estivesse em um palco com pessoas olhando-a... É talvez Shu não esteja errado. É isso mesmo... Talvez ela seja uma exibicionista.

“Porque você é uma mulher má que gosta de se mostrar para os outros...”, Ele sussurra bem próximo a seu ouvido e ela sente o ar quente; ela sente os lábios gélidos morderem sua orelha, e sua língua experimenta-la. Ele respira fundo e sente o seu cheiro; parece que queria ficar bêbado nela.

“Que cheiro diferente, a água e o seu suor...” Ele lambe seu pescoço; base até sua orelha, Eva sente o arrepio subir sua espinha até o topo de sua cabeça, “Você quer que eu sugue de ti...”.

“Shu-san...”

            Não! Ela não quer...?

“Então diz: ‘Eu sou uma mulher lasciva desejando as presas do Shu-san’, pede para mim, vai...”.

            Não! Eva fecha seus olhos com força e morde seus lábios inferiores, com medo que sua boca a traísse agora.

“Não vou!”

“Hmm...” Shu começa a beijar seu pescoço, passeando com sua língua sobre sua pele; provando-a. Sentindo-a... “Ah, como você me deixou excitado,” A música... A dança... A lua iluminando-a e a sua pele brilhando. Ele se lembra de tudo, mas queria mais.

“Shu-san gosta mesmo de ballet clássico?”.

“Hm,” Ele começa a beijar seu colo exposto pelas roupas rasgadas. “Mas você certamente já sabia disso e usou isso para chamar a minha atenção,”.

“É mentira,”.

“Anda antes que eu me aborreça,”. Seu tom fica sério novamente e ele se senta na cama, ignorando o que quer que a mulher tenha para dizer. Eva sente seu pescoço latejar mais uma vez... Melhor fazer o que ele quer.

            Seus olhos começam a se afogar em um oceano de lágrimas; ela realmente não quer fazer isso. Por que ele a está castigando assim? O que ela fez de tão ruim?! Eva começa a tirar suas roupas com raiva, seu rosto contorcido de vergonha. Shu rosna.

“O que você pensa que está fazendo?” Ela o encara e em seu rosto está estampado a sua vergonha, Shu sorrir, “A expressão não é ruim, mas as roupas... Faça mais devagar -, eu te mandei me seduzir, não é?”.

            Eva engole seu orgulho; simplesmente deixa suas lágrimas caírem; ela começa a se despir, rebolando seus quadris para tirar a sua saia. Seu rosto corado, envergonhado, choroso e tímido... Envergonhada por tudo isso o que ela esta fazendo agora.

“Isso, assim...”, Ele respira fundo e sua voz está pesada; há um vestígio de uma maléfica risada querendo sair do fundo de sua garganta enquanto ele assiste-a se humilhar perante ele, “Que cena boa, agora, vem cá,”.

            Eva se despiu completamente tal como ele a mandou. Ele parecia disposto a mata-la se ela não o obedece-se, por isso não houve alternativa; a música no rádio, Eva reconheceu como a clássica Oblivion de Piazzolla.

“Senta no meu colo,”.

            Ela dá um pequeno choro; Shu sorrir mais ainda. Que sons bons que ela está fazendo. Sem escolha... Ela o faz, caminha até ele e se senta no seu colo.

“Rebola,”

            Não... Isso não. Shu segura o seu queixo e aperta seu lindo rostinho. Ela abre seus olhos marejados e, mesmo tão perto, mal consegue ver o rosto de Shu através de tantas lágrimas que caíam de seus olhos.

“Você dançou esperando que eu veja; agora, dança usando o seu corpo colado ao meu...”.

            Ela começa a o fazer... Ela rebola em seu colo como ele deseja que ela o faça. O som ambiente da música seguindo o leve ressonar de um tango combinado com as lágrimas da Eva; e a sensação de seu sexo estar sendo estimulado pelos quadris da dançarina, apenas a lua como fonte de luz no cômodo, iluminando o corpo nu da mulher. Shu imaginou que poderia explodir assim.

“Ah, você faz muito bem, que ninfomaníaca...” Ele se inclina para trás para ter uma visão melhor da onde os corpos deles estão friccionando, a imagem é linda -, ele vê a vagina dela roçar contra as suas vestes, bem aonde a sua calça começa a apresentar uma grande protuberância implorando por alívio. “Olha só o que você fez, espero que assuma sua responsabilidade.”.

“M—Mas você mandou!” Ela choraminga mais ainda.

“Heh, não ponha a culpa em mim; eu não te puxei para sentar no meu colo,”.

“Mas!”

“Melhor você se calar, ou será que você quer que eu ocupe sua boca...?”

            Shu começa a aproximar sua mão do rosto de Eva; ele acaricia seus lábios quentes e molhados pelas lágrimas que escorreram até eles, tocando-a com seus frios dígitos. Ele insere seu dedo indicador e o do meio empurrando-os para dentro do calor da boca da Eva.

“Anda, lambe... Deixa-os bem molhados,” Ele a olha fundo nos olhos; nem um vestígio de vergonha... Nada. Pelo contrário, ele parecia estar amando cada segundo disso tudo. A língua de Eva começa a provar os seus dedos; era um gosto totalmente diferente de qualquer coisa... Será que tudo nele tem esse mesmo gosto? Ela fica totalmente rubra; mas o dá mais saliva, mais língua... E sente-o empurrar seus dígitos para dentro e para fora de sua boca.

            Os quadris de Eva jamais cessaram sua atividade, e as calças de Shu já se sentiam muito apertadas.

“Tira a minha roupa,” Ele remove os dedos de dentro da boca dela e se deita na cama, cruzando os braços atrás da cabeça. Mostrando que ele não fará nada, e tudo será feito pelas mãos de Eva; mesmo que, no final... Ela não tenha controle de nada do que e como as coisas acontecem mesmo com o seu próprio corpo...

            Ela começa a desabotoar o cardigã de Shu, revelando a blusa branca por baixo e mais botões para desfazer... Para um Homem tão preguiçoso, certamente é um conceito estranho que ele se vista com vestes tão... Problemáticas.

“Heh, despindo um homem assim enquanto senta nua no colo dele... Estou emocionado.”.

            Seu rosto fica quente com o rosado que lhe sobe a face. O sangue parece borbulhar na região e tingir suas bochechas de vermelho rubi. Agora que ela se toca da situação... Ela esta completamente nua, sentada no colo do homem que ela está despindo... O que pode acontecer?! Só uma coisa...

“N—Não fale coisas assim!”

“O que? É verdade, como você descreveria a sua situação?”

            A mão de Shu começa a passear pelas pernas da mulher, uma em cada lado do corpo dele; ele apalpa suas coxas com voracidade por elas, queria come-la todinha.      

            Eva sente um estalo dentro de si uma vez que aquela mão gelada lhe toca. Ele corre suas mãos para todos os lados de seu corpo; sua mão direita continuou a seguir para cima, quanto que sua mão dominante -, a sua esquerda, desceu para o núcleo da mulher.

“O corpo de uma mulher lembra-me um violino,” Mão geladas apalpavam seu seio, mas ela sente calor; está queimando. A forma que ele a toca e a corteja, são coisas que ela jamais imaginou que poderia sentir. “Quero te fazer meu instrumento...”.

            A mão esquerda de Shu brinca com o sexo de Eva, tocando-o em área tão proibida de tal forma que nem mesmo ela, jamais o fez; a igreja jamais a perdoaria. Mas, Shu? Ele a profana sem qualquer vergonha e zomba de seu Deus enquanto o faz; sua crença foi única coisa que ela pôde se apegar após seus pais e sonhos terem sido tomados dela. E agora, até isso está sendo roubado dela.

“Que sons bons...” Ele pressiona-a mais e mais, tocando-a com mais paixão. Era como se ele quisesse transmitir uma mensagem para ela através desses toques. Eva joga sua cabeça para trás e começa a cavalgar nos dedos de Shu.

“Shu-san, eu—,” Ela toma ar e estufa seu peito; planeja fazer isso em apenas uma jogada, “Eu sou uma mulher lasciva desejando as presas do Shu-san!”.

“Heh,”

            Foi tudo o que custou por um instante de prazer; a sua dignidade. Mas valeu a pena? Enquanto Shu a joga na cama, invertendo suas posições e começa a marcar seu corpo em todos os lugares possíveis com seus avantajados caninos; ela não consegue não dizer que sim -, que valeu muito à pena... Tudo o que ela pode fazer é mergulhar nesse oceano de prazer e dor enquanto Shu denigre sua imagem e honra. Arrancando todo e qualquer vestígio de vergonha através do sangue que ele tão possessivamente rouba para si. E ela... Só pode cantar em prazer enquanto seu corpo, seu quadril se mexe contra o corpo do vampiro... Pois é isso o que ela se tornara; a caixinha de música de Shu. Deverá cantar e dançar sempre que ele assim desejar dela...

“Que gemidos gostosos, que movimentos lascivos...”.

            Sua voz... Eva a escuta, mas ao abrir seus olhos não vê aquelas safiras cintilantes que ela imaginou que veria...

“Você é definitivamente meu brinquedo favorito, espero não quebrar rápido...”.

            Mãos másculas seguram seus pés e afastam suas pernas. Eva olha para baixo e vê olhos brilharem como os de um animal; a respiração dele, abaixo do umbigo da mulher...

“Minha caixinha de música...”.

            A última coisa que Eva se lembra de ver foi quando aqueles cabelos loiros afundaram entre suas pernas e ela a gritar de prazer a noite toda.

           

 


Notas Finais


Já tinha bastante Fluffyness nas OneShots; então, eis que decido trazer um lado um pouco mais malvadinho de Shu. E admito que gostei do resultado. Acho que é passável!
Haha,
Nossa, estou realmente conseguindo fazer disso um Daily Update, hm?
Feliz feliz.

Muito obrigada a todos os Favoritos e Comentários! São de grande ajuda e realmente me dão vontade de continuar!
Muito Obrigada e,
Até uma próxima Oportunidade!
XoXo


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