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História Imagine Xiumin - Death - Bônus - parte 1


Escrita por: UnnieSoo

Notas do Autor


HEY YO
ESSA É A SÉTIMA VEZ QUE TENTO POSTAR ESSA PORRA, EU TO MUITO BRAVA, MAS EU TROUXE PRO CÊS UM BÔNUS QUE TERÁ MAIS DE "UMA PARTE" YAYYAYAYAYAYAYAYAY

Espero que amém <3

Let's ler!

Capítulo 2 - Bônus - parte 1


Fanfic / Fanfiction Imagine Xiumin - Death - Bônus - parte 1

 Bônus - não há como, MinSeok. Parte 1

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Onde eu estava?

Para onde eu fui?

O que aconteceu?

- M-Minseok? - uma voz feminina me despertou.

- q-quem é você e como sabe meu nome? - perguntei assustado vendo uma silhueta atrás da neblina. - e onde estamos? Você me sequestrou?

- não se lembra? N-não se recorda mesmo? - sua voz tornou-se chorosa e, por algum motivo, me senti culpado de ter causado isso.

- quem é você?

Ela não me respondeu e desapareceu. Aquilo me intrigou, mas eu estava assustado, onde diabos é aqui?

- Kim MinSeok, certo? - uma voz grossa me chamou. 

- é, quem é você?

- sou a Morte... 

- A MORTE? EU SOU NOVO DEMAIS PRA MORRER! Não me mate, por favor! - me ajoelhei implorando.

- mais um caso... - resmungou.

- mais um caso do quê?

- MinSeok, você já está morto. - anunciou direto.

Arregalei meu olhos e senti vontade de chorar, que diabos... Como eu estava morto? Não senti meu rosto sendo molhado pelas lágrimas que eu sentia "soltar" de meus olhos.

- como eu morri? - disse sôfrego.

- ande reto e não pare, chegará aonde, pessoas como você, ficam.

- que tipo de pessoas? - perguntei me levantando e começando a andar.

- das suicidas. - sua voz ficou distante e eu me virei bruscamente para trás, não encontrando nada.

Eu estava num completo vazio. Mesmo morrendo de medo, ou que seja o que eu estava sentindo, continuei a andar como a "Morte" falou.

Eu tinha me matado? M-mas como a-assim?

[...]

Aquilo parecia estar distante, pois tive a sensação de continuar andando por vários e vários dias...

- continue, MinSeok, você está quase lá. - ouvi uma voz familiar bem distante. Decidi ouvi-la.

Forcei meus olhos ao avistar uma sombra de forma abstrata. A névoa foi dissipando-se e reconheci o que era aquilo, uma placa de madeira com coisas escritas.

- vale dos suicidas. - li em voz alta e logo uma porta surgiu, assustando-me de uma tal forma que cai na superfície que andava.

Olhei a porta e ela parecia ter sido esculpida na era das trevas da antiguidade, cheia de desenhos amedrontares, vampiros, gárgulas e espíritos com expressões de desespero. Levantei depois de um tempo e empurrei a porta, abrindo-a.

Um brilho extremamente claro saiu da porta e fechei meu olhos por instinto, quando senti a luz tinha dissipado-se, abri meus olhos e arregalei-os ao ver que estava em um lugar totalmente diferente. E nada macabro como a porta.

Era um grande campo esverdeado e havia pessoas andando e conversando. Aqui não era o paraíso, então o que era?

- uma prisão. - um homem disse ao meu lado.

- como? - perguntei assustado. Ele apareceu do nada!

- você foi confinado à ficar aqui, a não ser que um anjo o tire daqui, mas você iria para outro lugar e faria tarefas "angelicais". - exclamou em tom debochado.

- por que estou aqui?

- você é burro, garoto? Você se matou e veio parar aqui, onde não é nem céu e nem inferno.

- então é o quê?

- por que não cala a boca? Quantas perguntas!

- desculpe.

- tinha que ser novato.

- alguém já saiu daqui?

- já, até hoje, apenas duas pessoas saíram daqui. Elas se tornaram anjos da guarda.

- está aqui há quanto tempo?

- sessenta anos, conheci ambas, uma era Rosetta, se suicidou, porque seu pai a espancava e molestava ela. - olhou para o nada e suspirou. - e a outra era _____, se matou, porque não aguentava o que tinha sofrido e estava sofrendo, que se eu não me engano, na Coreia, um país do mundo humano.

- elas estavam aqui há quanto tempo?

- Rosetta chegou quando eu estava nos meus dez anos aqui, ela saiu apenas alguns meses depois que chegou...

- mas como sabe o que aconteceu com elas?

- quando elas partem, um anjo conta o que as almas "escolhidas" se transformaram, motivando todas as almas daqui a tentarem sair, mesmo nunca contando o critério para serem os "escolhidos".

- entendo, e a outra? A _____? 

Senti meu coração apertar ao falar o nome dela. Estranho...

- ela chegou aqui há cinco anos e saiu apenas duas semanas depois.

- hum, como será que eles escolhem as almas para sair? - perguntei comigo mesmo.

- ninguém sabe. - resmungou. - mas as que saíram daqui viraram anjos da guarda e tentam proteger os humanos que pensam em se matar, e se elas conseguem impedir isso, as meninas se tornarão, oficialmente, anjos e vão recebendo "dons" ou até a chance de renascer.

- sistema complicado.

- concordo. Por que se matou, novato?

- não sei. - respondi aéreo.

- você não se lembra?

- não. - cocei o pescoço envergonhado. - por quê?

- é raro as almas não lembrarem-se, geralmente lembram e passam seus dias se arrependendo do que fizeram.

- eu realmente não sei...

[...]

Passaram-se meses e eu vivia andando pelo campo, às vezes conversando com uma menina, que se matou por causa de um menino, chamado Jackson, ela me contou que se matou com um tiro, assustador... E outra hora com o Steve, o cara que falou comigo quando cheguei.

As meninas que saíram desse lugar me atiçaram e perguntei a todos sobre elas. E a que mais me instigou foi a _____. Eu não sabia, mas meu coração batia de modo diferente quando falavam dela.

- todas as almas, se reúnam. - um anjo disse descendo do "céu" e pisando na grama.

Todas as almas se juntaram e ficaram quietas esperando o anjo falar.

- um de vocês sairá daqui. - anunciou. - Kim... MinSeok.

Eu? Por quê?

- te explicarei do porque depois, venha. - me chamou para se aproximar.

- se deu bem, novato. - Steve falou.

O anjo sem nome me tocou e, num instante, eu estava em outro lugar.

- bom, primeiro, sabemos que você não se lembra de nada.

- sim... - assenti receoso.

- e segundo, sabemos o motivo. - continuou. - mas a questão é, você quer lembrar da sua vida ou quer saber do motivo de não lembrar?

- quê? - perguntei incrédulo. - não pode ser os dois?

- não, esse é um presente, então é apenas um favor que faremos, pense com cautela.

" seu passado é doloroso, não se lembre dele. " 

Uma voz familiar disse em minha cabeça.

" saiba do porque de você não lembrar. "

Mas por que essa voz diz isso?

" para seu bem, MinSeok. "

Espere... Eu sei da onde essa voz é! A mesma voz que ouvi no dia que eu apareci naquele lugar!

Mas aquela voz parecia triste por saber que eu não me lembrava da vida que tive.

- eu quero saber da minha vida, e o que me trouxe ao ato do suicídio. - disse.

- está bem. Me siga.

Começamos a andar por corredores extensos e cheios de curvas. Até que paramos em frente à uma porta marrom simples.

- entre e veja o que aconteceu na sua vida para te levar ao pecado do suicídio.

- está bem, vamos lá. - falei sozinho e abri a porta, entrando logo em seguida...

- alunos, sentem-se! - o professor falou.

Todos se sentaram e eu fiquei observando da onde eu apareci assim que entrei por aquela porta, numa cadeira.

- hoje temos uma aluna nova, vinda do exterior. - todos olharam curiosos para a menina ao lado daquele professor. 

Meu coração se aqueceu.

- olá, meu nome é ______, vim do Brasil, espero que nos demos bem. - disse com um bom coreano.

Ela se sentou na minha frente.

A sala de aula começou a se distorcer e agora a sala estava vazia.

Eu olhava para mim... Espere, estou me vendo?

- Hey, você fala muito bem em coreano! Quantos anos você tem? - eu perguntei para a menina.

- tenho 16 anos. - ela se levantou e me ignorou, saindo da sala depressa.

Mais uma vez, a sala começou a mudar e agora eu estava num parque, e parecia que tinha passado-se algumas semanas desde aquela "conversa" com a _____. 

Ela tem o mesmo nome da menina que saiu do vale dos suicidas. Coincidência.

- Hey, eu sei que você gosta que eu seja seu amigo, não finja que não, _____! - eu falei para ela de um modo brincalhão. Ela sorriu torto e bufou.

- tá, tá, MinSeok, me deixe comer! - resmungou.

- aish, não seja tão fria, estrangeiros não são calorosos?

- sou um erro de fabricação. - exclamou irritada.

A cena de mim e de _____ ficou distante e logo eu apareci em outro lugar... Minha casa?

Eu estava dormindo na cama e me mexendo nela, talvez eu estava tendo um sonho.

- eu... Amo... Você. - sussurrou.

Eu amo quem?

- te amo... _____.

Antes do meu raciocínio funcionar, eu apareci na escola novamente. _____ estava me abraçando e deu-me um beijo na bochecha.

Por um segundo, tive a impressão de ter sentido isso.

" meu deus, ela abraçou! E me beijou! " - o pensamento daquele MinSeok foi ouvido por mim.

- MinSeok, por que quis ser meu amigo?

- porque você é legal, e sei que sofreu e quero te deixar feliz agora! 

- obrigado... - ela disse envergonhada.

- prometo nunca te deixar, _____.

- pro-promete? - assinto cruzando nossos mindinhos...

Apareceram mais lembranças em que eu ficava extremamente tímido e corado perto dela. E então eu tinha voltado novamente para a sala, mas _____ não estava lá. E pelo que o MinSeok pensava, ela nunca faltava nem quando estava doente.

Fiquei curioso. 

Mais mudanças de "cenário" ocorreram.

Eu estava em casa e eu atendia a campainha, revelando a _____.

Eu a metralhei de perguntas e ela apenas deu um sorriso para mim, dizendo que estava tudo bem, o que percebi ser uma mentira dela.

Ficamos conversando e assistindo filmes até que ela me beija... Tivemos uma relação.

Tudo fica preto e eu apareço num quarto diferente, vendo minha imagem chorar num canto deste cômodo monótono é mais feminino que o outro. Vi que eu segurava uma carta, eu "peguei-a" e li... 

Ela

Se

Matou.

Ao digerir isso, eu comecei a sentir uma dor, e um buraco sendo aberto na minha alma, então olhei para meu peito, onde tinha um vazio enorme no local que ficava meu coração.

Eu senti vontade de chorar e vendo minha imagem ali, desamparada, em prantos e sem chão, eu desabei junto a ela.

Dessa vez, eu fiquei bastante tempo vendo meu eu chorar enquanto sua aparência envelhecia, mas não muito, apenas a barba tinha crescido e eu tinha ficado mais magro.

Então ele levantou-se do chão que estava e começou a caminhar por Seul. Eu não sabia onde ele estava indo, eu apenas seguia meu corpo, que estava extremamente apressado em chegar em algum lugar.

Ele então parou numa ponte, e eu arregalei os olhos. Foi aqui.

Foi aqui que _____ morreu.

Foi então que eu senti as lágrimas escorrem sobre minhas bochechas e pingarem no chão, mas desaparecendo logo em seguida. Minha alma chorava e sofria.

Centenas de pensamentos passaram na cabeça daquele menino, que olhava para água de modo árduo, como se pudesse trazer a menina de volta.

Então uma chuva começou, mas ele não parece ter notado, esse era o menor dos problemas, era um detalhe supérfluo e minucioso.

Ele subiu naquela barra e respirou fundo, e sorriu... 

- eu lhe prometi que nunca lhe deixaria sozinha, e hoje, estou a cumprindo, _____.

Corri em sua direção.

- não faça isso! Não! NÃO! - eu gritei em vão para eu mesmo.

Vi seu corpo cair em câmera lenta, exatamente como naqueles vídeos editados ou nos filmes. Mas antes do meu corpo colidir com a água tudo congelou.

Eu me apoiava na barra, olhando meu corpo congelado no tempo, assim como tudo à minha volta.

Um arrepio percorreu-me e eu vi um vulto passando pela minha alma e indo ao meu corpo.

- não deveria ter feito isso, MinSeok... - essa voz.

Essa voz era da _____! E a mesma daquela que falou comigo. Mas como?

Ela sussurrou coisas para mim e desapareceu segundos depois.

Então um clarão contornou meu corpo e assim que pisquei, eu já tinha afundado na água.

- _____! - gritei em plenos pulmões.

Tudo começou a se destruir e o Anjo apareceu em minha frente.

- pronto, já sabes de tudo.

- onde está _____? - o anjo olhou-me.

- ela? Bem, ela falhou na missão de salvar um humano, não sei o que acontecerá com ela, provavelmente escalada a outra pessoa.

Saí correndo e fui para qualquer lugar, procurando-a. Parei em diversas portas e fui repreendidos por seres angelicais.

Ela estava aqui, certo? Ela se lembra de mim! Eu preciso acha-la.

- pare onde está! - o Anjo disse indo atrás de mim.

- eu preciso vê-la! Você não entende!

Continuei correndo e quando virei o corredor daquele lugar estranho, colidi com algo e caí.

- ai, você está bem, menino? - perguntou uma pessoa estendendo sua mão para me ajudar.

- você... É você! ______!

- é, sou eu. Novato? - perguntou para alguém atrás de mim.

- sim, _____, desculpe, ele saiu correndo do nada.

- tudo bem. Quem é você? - sorriu olhando para mim.

- você não s-se l-lembra?

- lembro do quê?

- _____! Venha, aqui está a pessoa que irá cuidar. - chamou um outro anjo.

- estou indo, Gabriel! Tchau, novato e Joaquim!

- tchau, ____. - Disse Joaquim, que tocou meu ombro e apertou de leve. - desculpe-me não te contar, o castigo por ela ter falhado é perder a memória de quem ela um dia foi...

- por quê? Logo agora que eu finalmente lembrei-me dela! - meu joelhos enfraquecem novamente e eu me apoio na parede. - não... Como faço para ela lembrar-se novamente?

- não há como, MinSeok.


Notas Finais


E aí, goxtaram? Expero que tenham amado <3
Bom, talvez, só talvez, eu a torne um Lomg imagine... C: TAN TAN TANNN

<3 Kissus And Hugs da Darth Vader <3


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