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História (reescrevendo) Imagines - BTS - Jk (Jeon JungKook) - Te espero até hoje.


Escrita por: Lovelysugaz

Notas do Autor


Oi, pessoas. Esse texto é sobre melhores amigos, tem gente que gosta muito desse tipo de história. Particularmente acho bem fofo.

Enfim, boa leitura.

Capítulo 11 - Jk (Jeon JungKook) - Te espero até hoje.


Fanfic / Fanfiction (reescrevendo) Imagines - BTS - Jk (Jeon JungKook) - Te espero até hoje.

 

O Jungkook topou em me encontrar na praça que tinha em nosso bairro. Era bem difícil de encontrar ele ocupado depois que começou a ganhar dinheiro fazendo música para internet. 

Eu sempre soube que ele era talentoso, mas quando começou a fazer sucesso pelo YouTube, eu surtei de felicidade. Mas em parte dessa coisa boa, ele se tornou uma pessoa bastante ocupada. 

Sendo sua amiga de infância, eu preferi apenas torcer de longe porque o Jungkook merecia tudo que estava acontecendo com ele. Seria egoísmo da minha parte ficar com raiva da sua ausência. 

De vez em quando, ele me mandava mensagem perguntando como eu estava, então eu não estava 100% sem o meu melhor amigo. 

Ao chegar na praça, eu vi o Jungkook de longe, sentado de costas para mim em um dos bancos pintados de tinta verde, com a cabeça caída, provavelmente encarando o celular.

Essa praça existia há muito tempo, mas o prefeito da cidade sempre dava um jeito de manter ela em ordem. 

As flores pequenas que ficavam em torno dos assentos de madeira enchiam o ambiente de cores vibrantes, junto com as árvores de cereja que serviam de sombras para a maioria dos lugares. 

Caminhei brevemente pela calçada adornada de grama recém cortada e depois pela parquinho, que tinha algumas crianças brincando no balanço. 

No momento que fiquei atrás dele, estiquei meus braços e cobri seus olhos delicadamente.

— Por que você sempre faz isso, S/N? 

— Eu sempre tenho a esperança que você vai errar e falar o nome de outra pessoa.

O Jungkook virou para mim, com aquele olhar obstinado, sobrancelhas erguidas e dedos pressionados nos lábios. 

— Não vai me abraçar? 

— Vou. 

Ele passou seus braços enormes na minha cintura, e eu agarrei seu pescoço, abraçando seu peitoral. O abraço do Jungkook era como se fosse abraçar um urso, ele não terminava quando ele decidia que acabou. 

— Você está me apertando. 

Ele me soltou, depois segurou a minha mão e a gente se sentou no banco. 

— Antes que você fale que tem fãs por todos os lugares do mundo — comecei falando enquanto abria a minha mochila, e ele riu —, eu queria te mostrar isso aqui. 

Tirei da mochila várias fotos antigas, com uma qualidade boa, que eu consegui revelar pelo computador há algumas semanas. 

Eu estava vasculhando o meu Fotos do Google, e por acaso, eu encontrei elas. 

Era eu e o Jungkook, um lado a lado, no pátio da escola. Ele sorria mais do que eu, sua mão estava no rosto, fazendo sinal de V. 

Era um evento anual que estava acontecendo no dia, tinha muitas outras crianças atrás da gente. Nossas mães estavam logo à nossa frente, a mãe do Jungkook tirava a foto, e a minha mãe pedia para sorrir mais. 

— Onde foi que você conseguiu isso? — Ele pegou as outras fotos para ver, sem esconder o sorriso. 

— No Fotos. 

— Você tá tão fofa aqui. 

— A minha cara não é a das melhores, Jungkook.

No começo, nos primeiros dias das minhas aulas na Coréia não foram fáceis. A mudança do Brasil para cá não foi fácil para mim. 

Eu era muito nova para entender que a minha mãe tinha se casado com um asiático, e que agora, essa seria a minha nova vida. Lugares, pessoas, cultura, comportamento, tudo diferente do Brasil. 

Não tenho muitas memórias no Brasil por causa disso. 

Quando conheci a escola e a turma que eu ia fazer parte, me deu um pânico. Eu me sentia totalmente deslocada o todo tempo. 

Já estava super acostumada e comer sozinha fazia parte da minha rotina na escola no momento que o Jungkook chegou perto de mim e me cutucou com o dedo no meu ombro.  

— Você é daqui? 

— Não… 

Ele se sentou ao meu lado, e eu comecei a me sentir desconfortável porque ele me encarava bastante curioso. 

— Da onde você é? 

— Do Brasil. — Dei uma simples mordida no sanduíche que a mamãe estava acostumada a fazer. 

Era pão francês, que de francês não tinha nada, cortado milimetricamente ao meio na horizontal com uma fina camada de manteiga passada no interior dos 2 lados e frito até dourar, ficando pronto para colocar no meio o queijo e o presunto que foram empilhados em outra frigideira quente até o queijo derreter, e ao final polvilhada com uma pitada de orégano e fechada, formando camadas tricolores. 

— É muito longe daqui?

— Sim. 

Ele olhou ao redor, e eu parei de encarar assim que ele voltou a me observar.

— Você não tem nenhum amigo?

Balancei a cabeça, mastigando o apetitoso sanduíche.

— O que você tá comendo?

— É misto-quente. 

Alguns meninos correram, passando pela gente e quase me derrubaram. 

Ai… Seus monstros. 

Ajeitei a minha saia e ouvi a risada do Jungkook, abafada pela sua mão. 

— Eles me odeiam.

— Não liga pra eles. 

— Quer ir comigo pra quadra? Lá é melhor do que ficar no meio do corredor. 

— Ok.

Ele se levantou do chão e começou a caminhar em direção a quadra de basquete, que eu quase não visitava. 

Antes de subir na arquibancadas, o Jungkook se virou para mim e disse:

— O meu nome é Jeon Jungkook.

— E o meu é S/N. 

Ele voltou a subir as escadas até o topo, quando me aproximei dele e sentei ao seu lado, o Jungkook me olhou de novo.

— Gostei de você. 

— Você que é legal.

No ensino fundamental, ele e eu ficamos super grudados. Como já sabemos, a adolescência foi a pior e vai continuar sendo a pior parte do ser humano.

Meus hormônios me deixavam irritada com o Jungkook facilmente. Ele também não era flor que se cheire. 

Das inúmeras discussões que tivemos, a de quando fui para uma festa escondida descobriu tudo por causa de um amigo dele, que também estava na festa.

— Nunca mais faça isso. Por que não me ligou? Eu fiquei preocupado, porra. Não atendeu as minhas chamadas por quê?

— Deixei o celular em casa, JK.

Respirei fundo, ele estava começando a chamar atenção dos outros com seu jeito de falar. Bebi um pouco mais da bebida, e ele bateu a mão no balcão. 

— Vamos embora. 

— Você não pode me obrigar.

Eu já estava acostumada com aquele olhar frio, com o maxilar trincado, mas no fundo, me dava medo. 

Ele saiu da festa dizendo que ia chamar um táxi para nós dois, e eu fui abordada por um cara. 

O cara começou a me assediar, sua mão gelada subiu o meu vestido e quando eu tentava empurrar ele, o Jungkook apareceu, dando um murro no cara imediatamente.

— Quero vomitar. 

O Jungkook me tirou de lá, dizendo que iria ter uma conversa séria comigo quando eu ficasse sóbria. Era tudo o que eu me lembrava daquela noite. 

Ele sempre esteve comigo, todos esses anos. Se comportando como se fosse meu irmão, e que tivesse uma grande responsabilidade em cuidar de mim.

— É só cólica.

— Não é cólica, estou morrendo. Ok? — Jungkook tirou uma fatia de pizza de queijo na caixa, e eu suspirei, dando atenção ao filme que passava na televisão.

— Que exagero. 

— Exagero é a sua bunda, tá? 

— Aish, mesmo assim continua batendo como um homem.

— Cala a boca, estou assistindo. — Peguei a fatia da sua mão e comi, deixando ele sem falar.

Prestando mais atenção no filme, o casal deixou o cachorro dentro de uma caixa de papelão, e eu comecei a chorar. 

— S/N, por que você está chorando? 

— Porque eles deixam ele lá fora. — Abracei o Jungkook, escondendo o meu rosto em sua camisa cinza e comecei a soluçar. — As pessoas são horríveis com os animais.

Mesmo que fosse coisas banais, ele sempre dava atenção e valor. O Jungkook era a melhor pessoa que eu tinha na minha vida. 


Passou um filme na minha mente revendo aquelas fotos que eu tinha encontrado.

— Por que você ficou tão calada?

— A gente viveu muita coisa junto, Jungkook. — Ele me olhou, como se soubesse exatamente o que eu ia dizer. — Você é o melhor amigo que tenho nessa vida. 

Ele riu, e eu franzi o cenho.

— Que foi?

— Nada. Você é fofa. 

Sorri para ele, sentindo meu rosto esquentar, e o Jungkook voltou a encarar aquelas fotos em suas mãos.

— A verdade… — ele segurou a minha mão —, eu gosto de você. Não como amiga, e nem com uma irmã mais nova, mas de verdade, eu gosto muito de você.  

Meus olhos abriram e eu senti que tudo parou de funcionar dentro de mim. Eu balancei a cabeça, em choque, e depois coloquei a mão no peito.

— O que você disse? 

— S/N, eu não sei mais o que fazer. O dia todo penso em seu sorriso. — Suas mãos macias apertam as minhas, e eu não conseguia esconder o quanto eu estava surpresa. — Nunca me interessei por outra garota além de você. Quando te conheci, eu tive a certeza de que encontrei a minha alma gêmea. 

Meu Deus, isso não estava acontecendo. 

— Você está falando sério? — Ele acenou a cabeça, e eu engoli seco, descendo meus olhos para as letras vermelhas GRFT no lado esquerdo da camisa.

— Muito sério. 

— Jungkook… Eu… Não sei o que falar. Eu não estava esperando por isso. 

Soltei uma risada tímida junto com ele, mas aos poucos, a ficha foi caindo, e eu finalmente tive coragem para encarar seus olhos sombrios. 

Na verdade, eu sempre amei estar com o Jungkook. Ele era o tipo de homem perfeito, todas as meninas do colégio falavam isso para mim, e eu nunca discordei. 

Ele me deixava confortável em todas as ocasiões, e mesmo que fosse brigando, ele nunca me deixava sem amparo. 

Sua generosidade me encantava. Mas tinha um porém, eu nunca pensei que ele fosse justamente se apaixonar por mim.

— Só fala que sente a mesma coisa por mim, eu estou louco para te fazer experimentar do meu amor. 

Apertei de volta suas mãos e me aproximei dele, com um sorriso besta na cara e deixando claro que eu o amava também em segredo. 

— Eu tinha medo que tudo isso estragasse a nossa amizade.

— Também tenho, mas não posso passar mais um ano escondendo isso. 

Sua mão tocou suavemente meu queixo, e eu fechei meus olhos, sentindo seus toques gentis. Seus lábios macios roçou os meus aos poucos até me dominar por inteiro.

— Você quer namorar comigo?

— Absoluta.



Notas Finais


Queria eu ter um amigo como o Jungkook.

Até mais! @Lovelysugaz


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