1. Spirit Fanfics >
  2. (reescrevendo) Imagines - BTS >
  3. V (Kim TaeHyung) - Meu anjo.

História (reescrevendo) Imagines - BTS - V (Kim TaeHyung) - Meu anjo.


Escrita por: Lovelysugaz

Notas do Autor


Oi, meus amores. Esse texto é um dos meus favoritos do Imagine, amo tema máfia. Prometo escrever mais desse tema.

Espero que gostem da história de hoje.

Capítulo 2 - V (Kim TaeHyung) - Meu anjo.


Fanfic / Fanfiction (reescrevendo) Imagines - BTS - V (Kim TaeHyung) - Meu anjo.

 

Encarei o espelho e alisei a minha barriga imensa. Virando um pouco dava para perceber que era uma gestação de oito meses. 

Um sorriso surgiu ao meu rosto e suspirei encantada ao imaginar o ser que estava prestes a chegar em nossas vidas. 

Eu não imaginava ser tão mágico esse sentimento. Não vejo a hora dela chegar logo. 

A mamãe está ansiosa, minha filha.

Ah! Já ia me esquecendo. 

— Taehyung!

Retornei à cama que estava com alguns vestidos que separei para ele me ajudar a escolher. A gravidez tinha mexido com o meu jeito de ser, estava indecisa com qualquer coisa que eu precisasse tomar uma decisão. 

Meu marido invadiu o quarto avulso. Ele estava assim desde os primeiros meses da nossa filha. Eu nunca tinha visto o Tae tão preocupado.

— Me chamou? Eu te ouvi me chamar… Aconteceu alguma coisa? Tá com dor? — Ele me tocou, com aquele olhar assustado e isso me fez rir. — Por que você está rindo?

— Eu só te chamei. Calma, vida.

Tae se afastou, abanando o rosto. 

— Não me chama daquele jeito. — Acenei com a cabeça, cobrindo a barriga com a blusa do Tae, que são as únicas que cabem em mim agora. Elas são enormes. — Você quer ir mesmo pra festa?

— Sim, eu não quero ficar aqui sozinha — disse eu, revirando os olhos, e ele fez uma careta. — Você tem que parar de se preocupar comigo um pouco. Eu não aguento ficar andando pra lá e pra cá com essa barriga e os seus seguranças do lado, amor.

— É pra sua proteção, já falei mil vezes. 

— Faz quanto tempo que a gente não sai juntos? Eu e você? 

O problema não era a preocupação em si. Eu só queria ter mais tempo com o meu marido. Ele tem se preocupado em me manter protegida, mas só queria ter Tae ao meu lado. Como éramos antes.

— S/N, tenta entender. — Tae andou até mim, agarrou as minhas mãos, passando o dedo na minha aliança de casamento. — Eu não sei, vai que você passe mal. A bebê já tá quase chegando, amor. A Good Afternoon não é um restaurante chique, lá qualquer coisa pode acontecer. Mesmo com uma equipe enorme de seguranças, ainda pode acontecer alguma coisa.

— Você vai tá lá. — Acariciei seu queixo, e ele me beijou sem hesitar. Seus lábios macios me devoravam fervorosamente. Suas mãos massageiam o meu pescoço com sincronização do calor que cresciam em minhas pernas. 

Eu não queria mais soltá-lo. 

— Não se preocupe tanto — sussurrei ofegante, em meio aos beijos molhados que ele deixava por toda minha pele desnuda. — Vai ficar tudo bem. 

— Não concordo, mas você não me deixa ter escolhas. 

Ele se afastou, e eu pude arrumar o meu cabelo. O Tae não sossegou, ficou falando de palavras de segurança. Era como se não tivesse me escutado. 

Um verdadeiro teimoso. 

Algumas horas depois, chamei ele para me ajudar a escolher o vestido.

— O que acha desse? — Apontei para o vestido preto. Era de tecido mais fino, leve e tinha pedras brilhantes pelas bordas. O comprimento dele era longo, mas tinha uma fenda lateral.  

— Este é bom. — Apoiou seu queixo no meu ombro, levando suas mãos até a minha barriga. — Vai ficar gostosa.

— Taehyung! 

Dei um pulo ao levar um tapa na bunda. Ele saiu rindo do quarto, e eu não consegui ir atrás dele. Ouvi sua voz vindo do fim do corredor. 

— Nem pensa em correr atrás de mim. 

— Idiota! 

Deixei ele para lá e fui me arrumar. Tomei um belo banho, escolhi um salto entre vários e finalmente, fui para a sala de estar.

— Mesmo não gostando de você ir, eu preciso te falar. Você é a grávida mais linda desse mundo! 

Vi ele no final da escada, agarrei o corrimão e desci os degraus. Tae veio correndo para segurar a minha mão, mas recusei.

Ao chegarmos na empresa, entrei de mãos dadas com ele. Nos sentamos numa mesa que estava reservada para nós. Tinha muitos homens por toda parte do edifício, e eu me sentia um pouco estranha por estar ali. Os olhares maliciosos me deixavam desconfortável.

— Você está bem? 

Mostrei o meu melhor sorriso para ele. Segurei a taça com água e bebi para evitar de falar.

— Se quiser que a gente vá embora, é só falar, ok? 

Continuei bebendo água, e ele tomou a minha mão, me fazendo encarar seus olhos vibrantes. 

— Eu estou aqui. 

Posicionei a taça seca na mesa. 

— Tá tudo bem, amor. — Coloquei a mão por cima da sua, me aproximei lentamente com a intenção de roubar um beijo, mas fomos interrompidos. 

— S/N? Não acredito que você saiu do cativeiro do Tae! 

— Você viu que a gente tava num momento romântico? — Taehyung reclamou ao meu lado.

Me levantei da mesa para abraçar ele. 

— Jungkook! Quanto tempo! 

— Vai deixar seu marido brigar comigo, S/N? Conta pra ele quem foi que juntou vocês e porque sou eu. 

Ele se gabava sobre isso sempre que podia. Era verdade mesmo que o Jungkook foi responsável por ter me juntado ao Taehyung, mas não precisava ficar falando, né?

— Nem comece. Ela não aguentou o charme do pai aqui, foi isso que aconteceu.

Toda vez que todos nós estamos juntos, rola as mesmas provocações. Era como se eles não fossem melhores amigos inseparáveis.

— Amor. — Ele fazia aquela carinha de cachorro sem dono enquanto o Jungkook ria. 

— É óbvio que ela vai. Você disse algo interessante, eu sou marido dela. Ela vai fazer tudo pra me agradar. Não é, amor?

— Por favor, não comecem. Tô grávida demais para entrar numa briga.

Eles riram. Eu sempre me rendia. 

— Senta aqui, Jk. Fique à vontade. Taehyung pediu tteokbokki e kimbap pra mim. Você quer? — Puxei a cadeira para ele se sentar ao meu lado da mesa. 

— Não Obrigada, linda. Isso é água? — Referiu a garrafa de vidro azul. 

— É. Você sabe, não posso beber. 

— Aliás, tá grande! Você está linda! 

O vestido cobria a minha barriga, mas era impossível de não ver. 

— Obrigada, eu tô bem ansiosa pra ela chegar. — Olhei para o Taehyung que sorria bobo para mim. 

Se eu pudesse parir hoje seria perfeito. 

— Cadê os outros, JK? — Taehyung apertava minhas mãos com carinho.

— Estão por aí. Eu vim de moto hoje. 

Jungkook virou o copo de água, e hesitou em se levantar da cadeira, mas se sentou novamente. Foi bem estranho.

— Kim Taehyung, meu amigo!

Um homem de terno prata, se aproximou da nossa mesa e fez meu marido se colocar de pé.

— Hashimoto. Não sabia que viria. 

Arrumei o cabelo e tentei beliscar a comida que o garçom tinha trago. 

— Ah, Hashimoto. Essa é a S/N, minha esposa. — Taehyung me chama, e eu peguei o guardanapo para me limpar. Droga, que vergonha. 

Me levantei da cadeira desajeitada e segurei a mão dele.

— Muito prazer. 

Eu podia sentir que ele estava apalpando a minha mão de forma esquisita. Tentei me soltar, mas ele não quis me soltar logo. 

— Essa é sua esposa? Nossa… Ela é muito linda. Você tem muita sorte. 

— Obrigada. — Andei até a cadeira, mas isso não fez ele parar de me olhar com aquela cara perversa. 

Taehyung não percebeu e continuou conversando com aquele homem por um bom tempo. 

Aos poucos, os garotos foram chegando. Jimin e o Yoongi se aproximaram da mesa, só tinha eu e o JK conversando.

— Eu não acredito que está aqui. Seu marido está bem?

— Ele tá sim, Jimin. Eu convenci ele a me trazer.

Os dois se sentaram na mesa e começamos a conversar.

— Como vai você? Fiquei sabendo que o Taehyung te contratou mais um segurança.

— É… contratou. 

— Se anima. Veja pelo lado bom, agora não precisa carregar suas próprias coisas. 

— O Taehyung tá me enlouquecendo. 

Revirei os olhos ao lembrar do Murakami, meu novo segurança particular. Ele ficou atrás de mim no shopping outro dia, até do lado de fora do provador aquele girafa permaneceu.

— Você sabia que ele agora resolveu me dar um rádio comunicador pra usar em casa? — Todo mundo da mesa começou a rir muito. — É sério, gente. Um exagero desnecessário!

— Ele só quer te manter protegida. O Taehyung não tem um ciclo bom de amizades, além da gente. 

— Eu sei que é pra me proteger, mas… ainda sim, é um exagero. 

Comecei a balançar a perna só de pensar nas coisas que ele ficava preocupado. Não tenho noção das coisas que ele já se meteu por aí, mas só queria passar a minha gestação como pessoas comuns, não como se eu fosse a filha do presidente.

— Aquele cara não para de olhar pra cá. — Jungkook batucou os dedos na mesa, um pouco irritado. Ele me olhou, mas eu não entendi o seu comentário repentino.

— Quem?

— O cara de terno prata.

— Terno prata? — Um cara de cabelo grande e estiloso apareceu sorridente ao meu lado. 

 — Hoseok, você tá… 

— Maravilhoso? Eu sei. — Ele deu um giro e fez uma pose. — Fala pra ela, Yoongi, que eu demorei quatro horas pra escolher o meu tênis de hoje.

— É verdade. 

Bebi tanta água nessa festa que minha bexiga parecia estourar. Eu precisava ir ao banheiro o mais rápido possível. 

— Vocês me dão licença? Eu preciso ir ao banheiro rapidinho. 

— Quer que eu vá com você? — Yoongi perguntou. 

— Não precisa, é logo ali. Obrigada.

Fui pelo caminho mais rápido e furando a multidão de funcionários que conversavam pelo salão. 

Eu não conhecia ninguém daqui, mas todo mundo me conhecia só por ser a mulher do chefe. Se outras pessoas pudessem viver no meu lugar por um dia, saberiam como viver assim na maior parte do tempo, mexia muito com o meu psicológico. 

Quando atravessei a porta de saída, me dei de cara com aquele mesmo homem que Taehyung me apresentou na mesa. 

— Estamos nos encontrando muito.

— É estranho. Já que é um lugar bem grande. — Dei meu sorriso falso ao terminar de falar, e ele riu. — Hum… Eu vou voltar pra mesa, meu marido tá me esperando. 

Tentei dar meia volta nele, mas o senhor me segurou pela mão, e eu o empurrei. 

— O que está fazendo? Me solte! 

Encarei aquele homem completamente assustada. Como ele se atreveu a me agarrar? 

— Desde a hora que te olhei sentada naquela mesa me apaixonei por você. Eu quero você pra mim. — Ele deu um passo para frente, e eu dei um para trás. 

Coloquei a mão na barriga, sentindo minhas pernas tremerem. 

— Saia de perto de mim! 

Ele me puxou pelos braços, minha barriga bateu em seu corpo, mas Hashimoto não se incomodou.

— E-Eu só quero que fique comigo. Um beijo, me dê um beijo! 

Me sacudir assim que ele começou a chegar perto do meu rosto. Tudo que consegui pensar foi dá um pisão com toda força e corri desorientada de lá. 

A minha mente começou a me alertar para correr e correr muito. Como ele pode fazer isso comigo? Ele tentou me tocar sem pudor! Sem medo nenhum do que poderia acontecer! 

As lágrimas começaram aparecer, mas eu queria me acalmar. Não podia passar raiva, nem estresse. Faltava pouco para o bebê nascer. Por que isso veio acontecer? 

Esfreguei as mãos e respirei fundo até chegar à mesa dos garotos. O primeiro a notar meu estado foi o Jungkook.

— Jungkook, aconteceu uma coisa. 

Me sentei na mesa, abaixando a cabeça para não me virem chorar. Eu não estava conseguindo me acalmar. 

— Ei, ei… Respira fundo e me conta o que aconteceu. Eu estou aqui. — Ele se agachou na minha frente, beijou as minhas mãos enquanto me olhava com o cenho franzido.

Olhei ao redor perdida com medo de encontrar aquele homem de novo. Eu só queria o meu marido.

Desabei a chorar, negando para mim mesma. O Taehyung falou que era para não ter vindo, ele tinha razão. 

— S/N. — A mão do Jungkook tocou o meu rosto. — Fala o que aconteceu. 

— Não é possível que alguém tentou…

— Jimin, pera aí, deixa ela falar. Não tá vendo que ela tá muito nervosa? 

Eles começaram a discutir, e eu voltei a chorar. 

— Culpa sua! Tá fazendo ela chorar! Sai, sai de perto. — Hoseok empurrou o Jimin e ficou próximo ao Jungkook. — Silêncio, gente. O que aconteceu, S/N? Alguém te tratou mal? Te bateu?

— Eu fui ao banheiro, e quando estava voltando, aquele homem me agarrou. 

Desci meus olhos para minha barriga. Eu estou morrendo de vergonha, e a culpa é toda minha. Se eu tivesse ficado em casa, nada disso teria acontecido.

— Quem te agarrou? — perguntou Jungkook.

— O cara de terno prata. Ele disse que estava apaixonado por mim, e que ele queria um beijo, mas eu corri pra cá… 

— Eu sabia que ele ia fazer alguma coisa, tava muito na cara! Eu vou lá! — Jimin segurou o mais novo, que olhou para mim e depois para o baixinho de novo.

— Jungkook, o que vai fazer? 

— Eu vou com você. Jimin, cuida dela. — Yoongi guardou o celular no bolso, largou o copo de whisky na mesa e seguiu o Jungkook junto com Hoseok. Só o Jimin não saiu daqui.

— S/N, você precisa ficar calma. Eles vão resolver o problema. Vai ficar tudo bem, ok? 

— A culpa é minha, Jimin. Eu insisti em vim pra cá, o Taehyung vai ficar muito bravo comigo… — Coloquei as mãos no rosto envergonhada. 

— Não é. Não se martiriza por isso. Eu estou aqui com você. 

Não podia ter vindo. Eu vou estragar a noite de todo mundo por um problema meu agora. O que eu vou fazer quando o Taehyung souber? O que ele vai fazer?

— Cheguei atrasado?

— Não, quer dizer, mais ou menos.

Levantei a cabeça e vi o Jin chegando em nossa mesa.

— Você tinha que ver o trânsito que tá. — Peguei o guardanapo e tentei enxugar o rosto para não ter que preocupar mais ninguém. — Aconteceu alguma coisa? Você não me parece bem, princesa.

— Um cara agarrou ela no banheiro, Jin. O Jungkook e os meninos foram lá resolver. 

— Quando isso? Agora? 

Jin abriu os botões do seu terno e nos encarou indignado.

— É, quase agora. 

De repente, começou uma confusão no canto do bar e logo escutei a voz do meu marido. 

— Perdeu o juízo? Eu te apresento e você faz isso?!

Me levantei da mesa, com a intenção de ir lá. Taehyung não sabia manter a raiva quando o assunto era eu. Não era a primeira vez que um homem tentou tocar em mim. 

— Eu preciso ir lá, ele tá muito nervoso. — Empurrei a cadeira com a intenção de ir até lá, e o Jin e o Jimin me barraram. — Eu tenho que acalmar o meu marido. Saiam!

— Não vou te deixar passar. É melhor ir pro escritório. 

— Mas, Jin, o Taehyung…

— Ele tá certo, S/N. Você não pode passar mais estresse do que já passou. Deixa o Taehyung resolver isso, ok? — Droga, Jimin, por que você é tão calmo?

— Tá, tá bom. Eu vou.

Eles me guiaram até o segundo andar, subimos uma escada e no final do corredor, tinha uma porta preta. 

Tinha um segurança do lado, que assim que me viu, veio na nossa direção.

— Ela vai ficar lá dentro até a confusão acabar, Tamura. O chefe tá numa discussão no saguão, não foi informado disso?

— Sim, senhor Park. Porém eu não tenho permissão para sair daqui, os outros já estão lá, não é?

Antes que Jimin continuasse a entrevista, eu o interrompi dizendo:

— Jimin, não desconta a raiva nele, por favor. — Olhei de novo para o enorme segurança que estava na nossa frente. — Me deixe entrar, Tamura. 

— Claro, senhora Kim. Fique à vontade. — Ele destrancou a porta e a gente entrou no escritório do Taehyung. Tudo estava arrumado. Os móveis pareciam ter sido comprados hoje. 

As persianas estavam abertas. Dava para ver a ponte Olímpica daqui. Taehyung tinha um bom gosto.

O cara de cabelo laranja e Jin entraram e se sentaram nas duas poltronas na frente da mesa de madeira maciça. Caminhei até a poltrona de couro brilhoso e hesitei em me acomodar. Já me sentei aqui algumas coisas… mas é sempre esquisito.

Eu encarava os três, que me admiravam como uma boneca que fala, e eu coloquei as mãos em cima do notebook fechado. 

— Quer alguma coisa? 

— Eu vou querer água com açúcar, por favor. 

Ele me reverenciou e saiu do escritório, mas voltou como se tivesse corrido muito para voltar. 

— Obrigada, Tamura. 

Enquanto bebia a água gelada que ele me trouxe, Tamura continuava ali em pé. 

— Você já pode sair, Tamura. Não vou precisar de mais nada, tá bom? Eu te chamo se precisar. 

— A senhora é muito gentil, senhora Kim. Com licença. 

O homem de músculos monstruosos saiu, e eu fiquei um pouco inquieta. Aqui não dava para ouvir nada. 

— Vocês podem ir também. 

Os meus padrinhos olharam para mim com a incerteza de que eu ia ficar bem, mesmo com o cosplay de Hulk na porta. 

— Sério? 

— Sim. Eu já estou bem. 

E eles foram. Eu queria o meu marido, não me perdoo por ter teimado com ele. Odeio dar razão para ele, mas dessa vez não tem jeito. Deveria ter ficado em casa.

As vozes daquele homem estão me atormentando. Aquilo foi nojento. Fique calma, S/N. Pense no bebê, pense no bebê…

Depois de alguns minutos, Taehyung chegou. Me levantei da poltrona e fui de encontro a ele. 

Seu corpo fedia a vodka e seu rosto estava machucado.

— Amor, por que demorou tanto? — Me desmanchei em seus braços. Era tão bom sentir ele colado em mim de novo.

— Eu fiquei cego quando fiquei sabendo. Ele nunca vai voltar aqui. Nunca vai tocar em você, ouviu? — Segurou o meu rosto suavemente. — Você está bem? Ele te machucou muito? 

O Taehyung começou a me fazer perguntas. Como foi que ele me assediou. Se eu queria falar com a polícia e abrir uma queixa contra Hashimoto, mas eu só queria ir para casa. Não era necessário. Eu não via necessidade.

— Eu não sei o que aconteceria se algo houvesse com você e a minha filha. Ele acabou com a minha noite. Vamos pra casa logo. 

Ele soltou as minhas mãos e foi até a poltrona, pegar seu paletó que estava pendurado e a chaves do carro na gaveta 

— Você tem certeza? Você pode ficar, amor. 

Que merda. Agora todo mundo vai ficar sabendo que aquele nojento encostou em mim. 

— Não, amor. Eu vou te levar pra casa e vou ficar com você. Depois desse susto, eu tenho que cuidar de você, não é? 

Ele vestiu o paletó, guardou a chaves no bolso, enquanto sorria. 

— Não precisa, amor. Pode ficar.

Esfreguei as mãos e forcei um sorriso meigo, mas ele me ignorou. 

 — S/N, eu prometi que seria seu anjo da guarda, lembra? — Se aproximou do meu rosto delicadamente e roubou um beijo doce dos meus lábios.

— É que… Eu estraguei sua noite. Você tinha razão, eu deveria ter ficado em casa. — A minha voz embargou, não consegui continuar então comecei a chorar morrendo de vergonha.

— Amor, amor, olha pra mim…

O meu marido me levou até a poltrona e me observou chorar. Levantou em silêncio e pediu mais água ao Tamura na porta. 

— Amor, você não tinha como prever o que ia acontecer hoje. Foi tão bom te levar aqui, visitar meu escritório — ele passou o polegar na minha bochecha e sorriu —, Você vestida assim pra mim. É o meu maior prazer em te proteger, amor. 

— Você tá todo machucado. 

Ele riu pela forma que eu tentava falar enquanto chorava igual criança. 

— Você tá tão fofa. Não tô conseguindo ficar sério. — Ele se aproximou, e Tamura trouxe um copo de água, e colocou o copo em minhas mãos. — Olha… Eu te amo, tá tudo bem. 

Ele jogou a cabeça para o lado e sorriu apaixonado. 

— Vamos pra casa, tenho que cuidar da minha mulher.



Notas Finais


Esse negócio de ficar se culpando pelas coisas que não estão no nosso controle não faz bem. Quem sofre assédio nunca é o culpado. Lembrem-se disso!

Até a próxima! @Lovelysugaz


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...