Alguns dias depois.
— Filha, porque não se defendeu? — Perguntou ela furiosa. — Quanto tempo isso tá acontecendo? Por que não disse? Depois colocam culpa na gente, S/N.
— Querida, se acalma. — diz meu padrasto calmo enquanto minha mãe me olhava raivosa.
— Mas mãe... — fui interrompida por ela firmando a voz.
— S/N, eu não quero saber. — diz ela e eu fiquei quieta e voltei a comer a comida que o meu padrasto tinha feito, Kai é um cozinheiro. — Olha pra mim!
Levanto a cabeça e ela suspirou fundo.
— Apanhar dos outros, S/N? Eu não te eduquei pra ser saco de pancada dos outros não, ouviu bem? — assenti.— Agora sobe pro seu quarto!
— Mas querida, não é bem assim que as coisas... — meu padrasto tenta reclamar com pena, e tentava convencer a minha mãe. Não deu muito certo.
— Mas nada, Kim! Sobe pro seu quarto, eu não quero te ver aqui, S/N!
— Licença. — digo baixo largando os hashis no prato, me levantando da cadeira e sair da cozinha.
Entrei no quarto deixando as lágrimas descerem e me joguei na cama olhando pro chão.
—S/N. — diz Jin preocupado, entrou no quarto.
— Oi. — digo enxugando o rosto e colocando o sorriso falso largo em meus lábios.
— Eu juro, eu juro que tentei te ajudar. — diz ele parando na minha frente uniformizado com a mochila nas costas, e eu suspirei fundo. — Eles me trancaram no ginásio e eu não queria que apanhasse delas.
— Jin, esquece já foi. — digo abrindo um botão da blusa do meu uniforme apertado. — Mamãe já soube de tudo e ela me julgou por não me defender.
— Desculpa, eu juro que tentei fazer o possível. — diz ele sentando ao meu lado e eu pego na sua mão olhando pro chão.
— Han, Jin?! — digo constrangida e aperto sua mão.
— O que? — perguntou e eu viro para ele.
— O que sente por mim? — perguntei mudando de assunto séria e ele desvio o olhar.
— Não importa, S/N.— diz ele, puxou sua mão mais eu segurei firme e ele olhou pra mãos e olhou para mim.
— Pra mim é importante, eu preciso saber. — digo séria e ele levou a minha mão até o seu coração e senti o bater mais forte e meus olhos brilharam.
— Eu ainda gosto de você. — diz ele e soltou sua mão da minha e ficamos em silêncio.
— Me dá sua mão. — digo e ele riu dando sua mão e coloco no meu coração e sorrir para ele.
— S/N, e-eu.. — o interrompo.
— Não fala nada, só faça. — digo e ele olhou pra mim como que se me pedisse permissão pelo o ato, e tirou sua mão do meu peito.
Se aproximou-se do meu rosto e eu fechei os olhos e eu senti seu hálito de maçã doce se aproximando do meu rosto e ele encostou seus lábios macios nos meus, e sua mão foi a minha cintura e eu apoiei minha mão na cama. Explosões de sentimentos nos invadiu, separou dos meus lábios e deu um selinho e eu sorrir feliz.
— Esperei tanto por isso. — diz ele e minhas bochechas queimaram e eu pude sentir.
— Também. — digo suspirando.
— Filho, vem comer. — diz meu padrasto ao abrir a porta e eu olhei passando a mão no cabelo. E ele saiu do quarto.
— Eu já vou, e eu já volto.— Seokjin levanta e eu levantei junto.
— Obrigada. — digo e o dei um selinho. Ele piscou sorridente e saiu do quarto rapidamente.
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