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História (reescrevendo) Imagines - BTS - V (Kim TaeHyung) - Irmãos, só que não.


Escrita por: Lovelysugaz

Notas do Autor


oi gente, isso aqui é um pedido então vai ter parte 2

tem referência ao livro tarde demais de collen hoover, quem pegar, manda um salve

vcs estão ai? so vejo números

Capítulo 72 - V (Kim TaeHyung) - Irmãos, só que não.


Fanfic / Fanfiction (reescrevendo) Imagines - BTS - V (Kim TaeHyung) - Irmãos, só que não.

— Taehyung?

Arregalei meus olhos ao ver o corpo do meu irmão descendo da moto lá fora e andar até a porta, ele estava vindo com ódio nos olhos. Ele entra no restaurante com os olhos fixados a nossa mesa.

— Seu irmão? O que? — Jungkook pergunta, confuso virando o rosto pra direção que olho e eu engoli seco enquanto confirmava com a cabeça. — O que seu irmão veio fazer aqui?

— Eu não sei.

Disse mais baixo possível e o mais alto, põe as duas mãos na mesa e encara o Jungkook com olhar mortal.

— S/N, me espera lá fora.

— Quê? Não!

Franzi o cenho para os dois que se encaravam.

— Vaza.

— Espera, eu não vou sair, quem é você pra mandar em mim, Taehyung?

— Seu irmão, agora vaza.

— Se ela não quiser ir, você não pode obrigar ela ir. — Jungkook se intromete dizendo encarando ele da mesma forma.

— Ela vai, vem S/N. — Taehyung engrossa a voz, com o olhar sombrio. Eu me levantei da mesa e bufei ao passar por ele, não acredito que ele vai me fazer passar essa vergonha. Cruzei os braços e parei de andar, encarando a moto do Tae.

Dessa vez, foi um exagero total da parte dele. Taehyung surge logo depois saindo do restaurante atrás de mim e sobe na moto, pegando o capacete que estava encima da garupa e tira outro de dentro da moto.

— Pega.

Olhei para o objeto que tem na mão e neguei com a cabeça.

— Pega, S/N. — ele fala com autoridade e eu revirei os olhos, pegando e coloco na cabeça. Subo na moto e agarro na cintura dele.

Ao chegar na nossa casa, tiro o capacete e coloco encima da garupa e saio furiosa pra dentro da cozinha antes que comece a falar de novo. Abro a geladeira e pego a jarra de água, ao fechar ouço barulho da chave e olho pra entrada da cozinha. Taehyung me encarava, com o capacete da moto pendurada no braço dele.

— O quê? Não posso beber mais água também? — disse eu, rindo forçado e coloco a jarra no balcão do meio da cozinha. Sem tirar meus olhos dele e viro pra pegar um copo de vidro, enchi o copo e engulo com raiva. Bufo antes de colocar a jarra na geladeira, largo o copo dentro da pia e passo por ele, batendo no ombro.

— S/N.

Ele me chama assim que invado o quarto, tiro meu casaco e jogo na cama. Giro o corpo para ele.

— Ele não era o que você pensava.

— Tudo que você falar pra mim agora, é em vão! — decreto, jogando minha blusa no chão. — Eu vou tomar um banho e dormir.

— S/N...

Sai do quarto com raiva, não deixo ele dizer e me tranco no banheiro por um tempo. Não havia barulho nenhum em casa, voltei ao quarto silenciosamente. Olho pra cama do Taehyung e ele está esticado no colchão com a barriga pra cima, com o braço tampando os olhos. Me deito na cama rapidamente e dou as costas pra ele.

— Eu não fiz nada daquilo pra poder te envergonhar, fiquei preocupado e fui atrás de você. Mas quando te vi com aquele traficante de merda, eu me segurei o máximo pra não fazer o que exatamente queria fazer com ele. — ele diz atrás de mim e ouço seus pés encostarem o chão, ele se sentou. — Você tem que me entender.

Apertei os olhos tentando cair no sono e sinto um peso atrás de mim. Sua mão toca meu ombro.

— Tudo bem não poder levar a nossa relação pra frente por causa de uma porra de uma lei do sagrado mas com aquele cara não, S/N. — ele sussurra, nossos pais estão dormindo do outro lado do corredor. — Eu não vou conseguir te ver nas mãos dele.

— Me deixa dormir em paz.

Bufei e empurrei sua mão sem olhar pra ele. Seu corpo se move até o outro lado do quarto e ouço a cama se mexer, em meio ao silêncio, me forço a dormir.

Pela manhã, acordo e de relance, confiro que ele não está na cama. Dei de ombro não ligando muito pra isso e fui para o banheiro me arrumar, tenho que terminar um pedido de uma cliente e entregar no correio o mais rápido possível antes das 6 da noite. Fui até a cozinha, encontro meu pai e a minha madrasta fazendo almoço juntos. Desde que ele conheceu ela, tem agido diferente e feito coisas que disse que nunca iria fazer. É super esquisito ver meu pai de avental cortando legumes para tempero.

— Oi, gente. — Abri a geladeira e pego uma fatia de queijo. Ouço meu pai e ela me responderem mas logo voltam ao que estavam fazendo. Vou até a bancada, abro o pacote e me sirvo, mordo o pão vendo os dois entretidos com a receita que ela ensinava. Risadas e mais risadas.

Eu gosto dela. Do jeito que ela deixou meu pai mais feliz. Nunca vi ele assim antes. A minha mãe morreu em uma overdose de metanfetamina quando eu tinha 15 anos. A única coisa que eu guardei dela foi um quadro da Madre Teresa que ela vivia xingando. Minha mãe e eu nunca nos damos bem. É só isso que consigo dizer sobre ela. Gosto da Sr. Kim, ela é uma pessoa boa. Cuida bem de mim. E do meu pai.

— Taehyung pediu pra você ligar pra ele quando acordasse. — meu pai diz, de costas pra mim e em seguida olha pra mim, e eu assenti. — Está tudo bem entre vocês? Ouvimos barulho de madrugada vindo da cozinha.

— Está tudo bem sim.

Forço um sorriso. Meu pai hesita mas pergunta: — Como foi o encontro?

— Foi legal.

Seguro a minha expressão de falsa felicidade por um tempo.

Foi uma droga, uma merda, tudo de ruim. Pensei comigo.

Ele me encara desconfiado por 10 segundos antes de voltar pra frente com os tomates na tabua. Comi meu pão sem demora e saio de casa, preciso terminar a obra. Andei até o estúdio a pé, abri as cortinas e deixei a luz do sol invadir o prédio. Tirei o sacolão encima do quadro e peguei meu celular no bolso que vibrava repetidamente.

— Fala logo o que você quer.

— Oi pra você também. — Tae diz e eu reviro os olhos. — Eu quero conversar com você sobre ontem.

— Não quero você aqui, não quero conversar com você. — falei sentindo a raiva me consumir. — Eu quero que você me deixa...

— Te vejo daqui a pouco. — disse me interrompendo.

— Taehyung!

Exclamo e encerra a chamada, eu solto um grito e guardo o celular no bolso da calça. Filho da puta. Largo de lado minha frustração em não conseguir contê-lo e pego meu material quando o meu celular toca novamente. É o Jeon.

— Oi, Kookie. — digo sorrindo boba.

— Oi, linda. Você está bem? Seu irmão fez alguma coisa com você? — Sua voz doce indicava preocupação e eu me seguro em não sorri novamente.

— Não, claro que não. Eu estou bem, obrigada por ligar. — falei um pouco envergonhada, minhas bochechas esquentam e passo o pincel branco no quadro. — Você sabe, eu estou no estúdio. Se caso você, sei lá, quiser me visitar.

— Entendi.

Ouço sua risada pela chamada que me fez ri também. Estamos flertando de novo, é inevitável.

— Vou desligar.

— Tchau, princesa.

— Tchau, Jk.

Deixo o celular no canto e foco em terminar a obra com mais dedicação. Eu conheci o Jk no campeonato de motos. Ele é amigo do Tae, ele tem tudo que eu admiro em um homem. Ele é gato, inteligente, tem um beijo bom, a transa dele é boa e também, ele me trata feito uma rainha. Não tenho nada a perder. Tentei conhecer outros caras pra poder acabar logo de vez o que eu e o Tae temos mas ele me atrapalha.

Ouço som de moto e vejo uma na frente do prédio e pego o pano encima da mesa, limpo as mãos sujas de tinta e vou para a porta. Ele me olha como pedido de permissão pra entrar e eu faço gesto com a cabeça pra ir logo.

— Se você veio pra poder me encher o saco, é melhor você ir embora, estou falando muito sério. — falei observando ele caminhar sem pressa e fecho a porta. Viro pra ele que andou até a janela fechando as cortinas. Taehyung me olha segurando os tecidos e vem até a mim. — Eu não aguento mais. Isso é totalmente cansativo pra mim, não tenho psicológico pra aguentar essa...

Ele me puxa empurrando sua boca na minha me pegando pela cintura. Suas mãos estavam firmes. Tento parar mas ele continua a me beijar, me puxa pelo estúdio até o sofá verde da decoração. Subiu encima de mim ainda com seus lábios acariciando os meus com vontade. Traço minhas pernas na cintura dele e passo meus dedos no seu cabelo.

— Taehyung... — sussurro ofegante entre os beijos, sem forças. — Tae...

Ele me beija com mais intensidade, meu corpo arrepia. Sinto um calor passear pelo meu corpo até o meu íntimo.

— Não, NÃO! Isso é loucura! — Empurrei o me sento no sofá encarando ele. — Qual é a parte que você vai entender que somos irmãos, caramba! Você acha que está em uma porra de uma fanfic? Acorda, estamos na vida real!

Gritei e minha voz ecoa pelas paredes brancas, ele passa a mão no cabelo e me olha novamente. Ajeito meu cabelo e as lágrimas começaram aparecer em meu rosto.

— Se a gente tentar conversar, eles...

Neguei com a cabeça.

— Eles nunca iriam aceitar uma coisa dessas, aceita... — minha voz embarga, ele dá um passo. — Por favor, fica longe de mim. 



Notas Finais


gostaro? qq vcs acham?

ate a parte 2, nao vou demorar. / @Lovelysugaz


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