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História Implicância - Castigo


Escrita por: MistyMayDawn

Notas do Autor


Hello

Qualquer semelhança com a música "Só pra castigar", não é mera coincidência kkk

Capítulo 1 - Castigo


 Sentado à mesa do refeitório da faculdade, o jovem Tomioka Giyuu tentava se concentrar no livro em suas mãos e no café preto sem açúcar. No entanto, algo estava roubando sua atenção, e ela tinha cabelos curtos, negros com mechas arroxeadas, ondulados, emoldurados por uma fivela de borboleta lilás na lateral da cabeça que era tão típica dela; e um sorriso sarcástico — por vezes até maldoso — nos finos lábios pintados de rosa. Kocho Shinobu era o motivo das dores de cabeça de Giyuu, que bufou irritado com a visão da garota nos braços de outro rapaz.

As vezes ela era um pouco infantil e adorava provocá-lo sempre que tinha a oportunidade. Daquela vez Shinobu tinha se superado de todas as formas, havia extrapolado todos os limites, mas Giyuu já estava de saco cheio de todas as provocações e tentativas de causar ciúmes. A pior parte era vê-la dar aquele sorriso vitorioso por saber que estava surtindo efeito.

Ele entendia muito bem que eles não possuíam um relacionamento sério, mesmo estando implícito que um não gostava de ver o outro com outras pessoas. Apesar disso, Giyuu era solteiro, não havia problema de ficar com ninguém caso fosse sua vontade. Acontece que ele nunca foi do tipo pegador e preferia ficar sozinho em um canto com seus livros, pois nunca foi muito sociável. O rapaz também compreendia que ela também era solteira e estava livre para ficar com quem quisesse. Mesmo assim, não iria negar que se incomodava com Shinobu ficando com outros rapazes. Preferia que ela o respeitasse e não ficasse na frente dele, pelo menos, porém a garota fazia questão de que a visse com outro; e Giyuu não gostava.

Se não queria oficializar, por que as brincadeiras bobas? Queria ou não queria? Desejava que Shinobu fosse clara com seus sentimentos, pois a mente da mulher era uma incógnita. Ele não conseguia a entender, já estava de saco cheio, por isso se apressou a beber o restante do café, pois se recusava a continuar vendo aquela cena. Giyuu se levantou juntando seus materiais apressadamente para ir à biblioteca, onde era mais silencioso para ler. A melhor parte era que não tinha Shinobu agarrada com outro homem para desconcentrá-lo.

Os olhos lilases da garota seguiram o rapaz de cabelos negros longos e rebeldes atravessar o refeitório a passos apressados. Ela sorriu satisfeita e deu uma mordida em seu lábio inferior. Shinobu ignorou o que o outro homem tanto falava ao seu lado e pegou seu celular.  Já no corretor, Giyuu sentiu seu celular vibrar com uma nova mensagem. Ele pegou o aparelho e, ao ler o conteúdo que Shinobu havia mandado, o segurou firme com raiva.

Agora tinha certeza do que faria, não iria revidar da mesma maneira que ela. Faria pior. Giyuu podia ser muito calmo e difícil de se exaltar, e admitia que a única pessoa que conseguia essa façanha era Shinobu, mas sempre tinha um limite. Convidá-lo para transar depois daquela cena no refeitório foi o cúmulo. Shinobu iria provar do próprio veneno, pois Giyuu iria atacar o que mais gostava. A faria sentir na pele o que era passar a raiva que ele sentia em todas as provocações. Friamente, ele respondeu a mensagem confirmando que iria a casa dela hoje à noite. Ao receber, Shinobu ficou animada, mal sabendo o que a esperava.

Após um dia cansativo de faculdade e trabalho, Giyuu ainda estava com energia suficiente para completar sua vingança. Com Shinobu ali a sua frente, vestindo uma roupa fina, curta e sem sutiã — que revelava mais de seu corpo pequeno que ele já tinha visto tantas vezes — ele não conseguiu evitar de a admirar por um momento. Porém logo focou em seu objetivo, pois era o momento ideal de colocar sua vingança em ação.

Pegou-a pela cintura e jogou na cama bem do jeito que ela gostava. Os corpos suados e brilhantes se movendo fazia a cama bater na parede com força. Também rangia, fazia barulho, mas pouco importava; assim como os gemidos, suspiros e grunhidos. Receberiam algumas reclamações de vizinhos mais tarde, Shinobu teria que lidar com isso depois. A visão dela por cima, devia admitir, era a melhor do mundo. O rosto rubro, o olhar inebriado de volúpia, sua boca entreaberta e os fios de cabelo negro grudando no rosto; até o fazia desviar um pouco do seu foco inicial.

Ela gostava de ter o controle ali, ele também, mas na maioria das vezes Shinobu vencia a disputa. Não que fosse algo que desgostasse – adorava inclusive – mas naquele dia iria mostrar quem realmente estava no controle ali. Agarrou-a pela cintura e mudou de posição na base da força, se metendo entre as pernas e a segurando pelos pulsos acima da cabeça. Adoraria se estivesse mais bem iluminado para enxergar todo o seu corpo melhor, mas por hora, a visão dela desse jeito apenas com a fraca luz de outro cômodo, estava perfeita. E ela compartilhava da mesma opinião, pois vê-lo com aquele olhar de um azul tão profundo e misterioso exalando desejo, o corpo bem desenhado e os seus cabelos longos e negros caindo pelos ombros e em seu rosto; estavam mais rebeldes do que costumavam ser, era excitante demais. Era a mais pura tentação.

— O que pensa que está fazendo, Tomioka-san? — perguntou com falsa inocência, o sorriso malicioso se formando nos lábios. Gostava de ver esse lado mais selvagem no outro.

Aquele tom implicante era irresistível demais, disso Giyuu já sabia. Tudo naquela mulher era provocante.

— Eu estou no controle agora — respondeu sussurrando em seu ouvido, ela riu se divertindo e gostando daquilo. Shinobu adorava joguinhos, mal sabia o que lhe esperava.

Novamente os movimentos voltaram, as estocadas fortes a faziam emitir sons irresistíveis que eram excitantes aos seus ouvidos, nunca os cansaria de ouví-los. Os beijos em meio a tudo e molhados de saliva, os chupões e as marcas avermelhadas em seu colo eram a cereja em cima do bolo. Ali ela permitiu ser frágil e submissa, poucas vezes o fazia, e pronunciava frases sem sentindo e palavras desconexas entre seus gemidos e arfadas. Queria tocá-lo, mas ele não permitia por ainda estar segurando seus braços. Era provocante, estava adorando aquele joguinho.

Depois de tanto tempo “juntos”, conhecia bem o corpo pequeno e delicado da garota, o entendia e sabia como gostava de ser tocada, qual pressão e velocidade deveria utilizar. Era satisfatório ver as reações que causava por causa de seus dedos em movimentos. E ela também o conhecia bem, por isso, estava sendo extremamente difícil se permanecer focado e ter o controle de tudo. Shinobu tinha um efeito sobre si que era quase hipnotizante.

— N-não p-para — Ordenou em meio a suspiro e ofegadas.

Olhou bem para o rosto dela, estava mordendo a boca ao ponto de se machucar e os olhos quase revirando em prazer e êxtase. Estava quase lá, conhecia bem aquela expressão. O sorriso no canto de sua boca se formou, então ele parou, se afastando dela de súbito, deixando a garota frustrada e confusa.

— Tomioka-san! Por que você parou?! — Perguntou claramente transtornada.

— Você não achou que estava tudo bem depois do que você fez, né?

Juntou suas roupas tão rápido que já estava tocando na maçaneta da porta.

— Você é muito chato, Tomioka-san! — Gritou, pegando os travesseiros e jogando nele com todo ódio e indignação que sentia.

Saiu do quarto tranquilamente, como se nada tivesse acontecido, e ela continuou ali puta da vida, abafando os gritos com os lençóis. A única coisa que tinha certeza era que iria pagar bem caro, não sabia o que lhe esperava, não ficaria assim!

Maldito!


Notas Finais




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