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História Impure (Interativa) - Novas descobertas, a família E.S. sai pra passear.


Escrita por: ScarletRain

Capítulo 10 - Novas descobertas, a família E.S. sai pra passear.


Assim que o moreno, Dracul, que mais tarde descobriram, quer dizer, Crismon descobriu, ser um vampiro, saiu da sala após reconfirmar que iria com certeza encontrar o culpado, o demônio moreno suspirou um tanto impaciente, não gostava de vampiros. Yoi deixou um de seus risinhos escapar, aqueles que queriam dizer que estava se divertindo com a situação, levantou de sua cadeira, onde antes estava sentada relaxando suas pernas em cima da mesa, e caminhou até a entrada da sala.

– Onde vai, Yoi-sama? -Draken a questionou.

- Dar permissão para que meus subordinados possam se divertir enquanto não encontramos nada. -Igonoru os olhares intrigados, saindo sem dizer mais nada.

- Ela está diferente. -O humano divagou.

- Conhece ela a muito tempo?

- Sim, a anos. Quando a conheci era apenas um adolescente confuso e não tinha família, pelo menos não que pudesse contar nos momentos de dificuldade, e acredite, eu já passei por muitos momentos de dificuldade. -O outro concordou com um aceno de cabeça.

- A Yoi é meio misteriosa, não dá pra saber que tipo de coisa ela planeja fazer, o que ela está pensando e até mesmo que tipo de personalidade é a dela. -Desabafou, em seu rosto estava uma expressão frustrada.

- Não se abata facilmente, desvendar a mente de Yoi-sama é um desafio e tanto pra você, quero dizer, pra qualquer um que se arrisque à essa empreitada. Mas o que posso lhe afirmar com certeza é que ela é uma mulher interessante, apesar da frieza que pode afastar qualquer um e dos olhares sempre diabólicos... Tem um pouco de doçura em seu interior, ela é gentil, só não gosta e não quer admitir. -O demônio riu um pouco, achava difícil que tudo aquilo que ouvira fosse verdade.

- Por falar em mentes difíceis de decifrar... A prima dela, Eveline, não? -Draken assentiu- No mínimo é o oposto da nossa fria chefinha.

- Sim, mas nada nos garante que elas realmente sejam primas.

- Como assim? -Questionou intrigado.

- Yoi-sama não tem parentes, não tem família. Quando Eveline surgiu, Yoi-sama disse ter sentido algo de familiar, literalmente, nela, algo que fazia com que sentisse observar alguém de mesmo sangue. -levantou-se da mesa para pegar um copo de café na cafeteira- Desde então as duas se tratam como da mesma família, não duvido que sejam já que Yoi-sama é uma sensitiva, mas também não acredito totalmente.

- Entendo. Mas e você... Draken? -O outro o encarou confuso- Refere-se à Yoi sempre com tanto respeito e lealdade... Parece até uma espécie de escravo. Só posso presumir duas coisas a partir disso...

- E o que seria? -ofereceu-lhe também um copo de café, que foi aceito prontamente.

- Ou ela salvou sua vida ou está apaixonado pela pequena dama de gelo. -riu divertido vendo o moreno engasgar-se com seu café.- Estou certo na segunda hipótese, não é?

- Não seja ridículo! -diminuiu o tom ao notar ter-se exaltado- Yoi-sama salvou minha vida sim e por isso sou muito grato. O mínimo que tenho a fazer é seguir suas ordens e agrada-la.

- Sei, sei. -observou o corredor, por onde raramente passavam alguns dos integrantes daquela base, sempre apressados e cheios de papéis em mãos- Quando me juntei a essa organização não tinha um objetivo claro, só queria tomar um rumo na minha vida, um rumo certo, mas vi que mais que uma organização com um objetivo claro, sangrento eu diria, isso está virando uma família.

- Não sabia que o demônio era sentimental. -brincou.

- Bem... Não sou sentimental. -enrubesceu levemente- Só estou falando como me sinto.

- Pra mim também, isto aqui é minha família, fico feliz que tenham mais pessoas junto conosco, estava um pouco solitário. -riu.

- Quem é sentimental agora? -brincou o demônio- Queria saber qual o motivo pelo qual aquelas pestes se juntaram a nós... Por falar nisso, a Yoi me dá um pouco de medo...

- Pouco?

- Tá, tá... Ela me dá muito medo, como descobriu sobre a história de todo mundo?

- Ela consegue tudo que quer, só tenha em mente isso.

 

 

[...]

 

 

- E então é isso. -Yoi acabava de explicar aos integrantes da E.S. que tinham permissão para explorar a cidade até o início da noite- Podem se divertir pela cidade, mas não chamem atenção, mandarei duas de minhas subordinadas de confiança para servirem de guias turísticos, então não se preocupem. Divirtam-se!

- Yoi-sama. -A Feiticeira a chamou recebendo a atenção da morena- Quem optar por ficar... Será que não teria nenhum problema?

- Não, de maneira alguma. Sintam-se livres para escolher.

- Ah, por que alguém iria querer ficar nesse lugar? -Luidi questionou.

- Porque aqui tem uma biblioteca incrível e quase tão boa quanto a que temos na mansão, sem falar que tem muitos lugares aqui pra se explorar. -Akemi Yamiyo interviu, como de costume com um de seus livro em mãos.

- Em Londres também, querida. -Eveline chegava naquele instante e ouvira parte da conversa- Vamos Yoi-chan, visitar aquele museu daquele detetive que você tanto gosta, qual o nome mesmo? -Apoiou-se nos ombros da pequena sensitiva.

- Sherlock Holmes. E não, eu não vou a lugar algum, não com você. -Repeliu a albina de forma fria e grosseira.

- Já sei, vai chamar aquele ruivinho do andar de baixo, né? Sua pervertida! -o restante da E.S. claramente não entendia o que a albina queria dizer.

- Sim, mas sem nenhum interesse. Minha mente não é tão podre quanto a sua.

E saiu, caminhando por entre um dos diversos corredores daquele lugar.

- Ela disse... ''Não é tão podre''? -Alguém comentou com malícia.

- Seja lá como for... Eu vou dar um passeio por essa cidade. -Anya comentou com descaso, afastando-se do grupo.

- E eu vou com ela! Tchauzinho! -Eveline também se afastou, seguindo sua companheira albina.

- Hei, Feiticeira... -Iuri chamou a atenção da morena, que mantinha-se absorta em seus próprios pensamentos- Por que não vamos dar um passeio pela cidade? Tem muita coisa que você não conhece sobre esse ''novo mundo'' né?

- Sim. Tudo bem então. -Corou levemente, seguindo-o.

- Então, vamos? -Karen, a mesma mulher que os informou sobre tudo naquele lugar, sorriu de forma gentil, aproximando-se do grupo.

Todos concordaram, quer dizer, menos aqueles que optaram por ficar na base, seguindo aquela mulher até a garagem onde seus respectivos veículos estavam, mas Karen os informou que para não ter risco de se perderem, todos iriam juntos. Era um tanto cômico, todos eles em um só veículo, a maioria não tinha gostado nem um pouco porque ou ficava espremido ou sufocado. No caso de Yugi era os dois, o coitado estava pressionado contra os seios de Eveline, e aquelas coisas enormes não o deixavam respirar direito quando, por obra de Belzebu, o veículo passava por uma curva e ele era jogado contra a albina.

- Finalmente chegamos! Ahh... -A outra ''guia turística'' que Yoi designara saltou do veículo sorrindo aliviada, mas pudera, durante todo o trajeto alguém era jogado contra si bruscamente, tinha cabelos curtos e azuis repicados na altura do pescoço, seus olhos eram de um dourado sem igual, mas um deles sempre estava encoberto pela franja rebelde. As roupas que a azulada usava eram curtas e todas as peças eram de um vermelho sangue intenso, sua pele tinha um aspecto levemente bronzeado e leitoso e para finalizar a descrição: possuía um piercing no nariz e outro na língua, dando-lhe um charme rebelde.- Cara... Vocês precisam emagrecer, viu?

- Lily-chan, não provoque. -Karen advertiu enquanto, como se estivesse numa excursão escolar, contava todos os integrantes.- Muito bem, todos estão aqui, agora vamos conhecer o Museu de Londres, em seguida o Museu de Cera Madame Tussauds, A Torre de Londres e o famoso Big-Ben, a Abadia de Westminster e provavelmente encontraremos a Yoi-sama no nosso último destino: o Museu de Sherlock Holmes. Todos prontos?

- Ah, pelo amor de Deus Karen, não são pirralhos, são adultos! Embora alguns aqui pareçam adolescentes... Como Yoi-san seleciona pirralhas para a E.S.? -Comentou maldosamente encarando especialmente Kime Nomura já que a jovem demônia só tinha 15 anos.

- Tambén não entendo como Yoi-sama aceita garotas tão pateticamente irritantes. -Devolveu a jovem demônia num tom nada amigável.

- Hei, hei, vamos manter a calma pessoal! Viemos aqui pra nos divertir, não foi? -Alguém interviu.

- Fica quieto aí Iuri. -Yugi deu-lhe um peteleco no meio da testa, queria ver uma briga.

- Quer saber? Eu é que não fico aqui, vem Feiticeira, vamos dar uma volta pelo Museu. -Antes mesmo da morena confirmar já estava sendo puxada para dentro , sendo acompanhada por olhares mais que maliciosos.

- Não pense que vou esquecer da sua cara. -Lily disse a Kime, que retribuiu a frase com um olhar de desprezo.- Vamo lá, cambada!

 

 

[...]

 

 

- Hitomi-san... -A morena o cumprimentava com um aperto de mão amigável.

- Olá Yoi-sama. -Respondeu num tom respeitoso. O homem tinha cabelos médios vermelho escarlate e olhos de um azul intenso, pele tão branca quanto mármore e estatura alta. Deveria ter por volta de 1,87cm.- A que devo sua visita repentina?

- Antes de responde-lo, por que não esclarecemos algumas coisas enquanto apreciamos a vista de Londres? -Sugeriu com um tom suave.

- Claro. -respondeu com um sorriso de canto leve.

Enquanto caminhavam até a garagem, a sensitiva se lembrava da última vez que havia visitado aquela base. Estava tão mais organizado que aquele dia. A agitação dos demônios poderia ser percebida pela sensitiva, ela os sentia atravessando o tecido da realidade, sentia a energia maligna se propagando pelo ar como uma fragância mortal, que se aspirada por humanos, os corrompe facilmente, mas apenas aqueles de coração cheio de maldade.

- Isso está ficando cada vez mais agitado. -comentou ao entrar no carro e dar uma última olhada para trás, mesmo que não pudesse enxergar mais nenhum de seus subordinados.

- São os demônios. Estão sentindo que algo grande vai acontecer em breve e estão se preparando pra tomar partido. -o carro seguia por um túneo extenso e largo, escuro, iluminado apenas por algumas lâmpadas vermelhas que guiavam o caminho.

- Por que, deliberadamente, eles estão usando o corpo de humanos como recipientes? -divagava a sensitiva.

- Yoi-sama, recentemente estamos encontrando muitos corpos vazios espalhados por Londres, Tokyo, França e outras capitais. -puderam avistar uma luz, que agora substituía as lâmpadas vermelhas da ''estrada'', e aos poucos a paisagem de Londres à mais ou menos 80 metros.- Todos os corpos estavam desprovidos de suas almas, eram cascas vazias.

- Por que precisariam da alma de humanos? -saber daquilo a deixava revoltada, porém não transparecia.

- É certo que anjos não gostam dos humanos tanto por terem uma alma quanto por terem livre arbítrio, mas os demônios... Não sei o que têm contra eles. -o ruivo parecia confuso.

- A alma pode ser manipulada e transferida para um outro corpo vazio. Mas ainda assim não faz sentido, por que um demônio desejaria ter alma? O que a Estrela da Manhã planeja? -questionava a si mesma, referindo-se ao arcanjo sombrio, Lúcifer.

- Seja lá o que for... Não é nada bom, e devemos temer os resultados disso.

- Hitomi... -ele a olhou, pois o semáforo da rua em que estavam ainda estava vermelho- Já fez uma excursão ao inferno?

Ele riu levemente, entendendo as intenções da morena com aquela frase.



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