1. Spirit Fanfics >
  2. Impuros - Jjk >
  3. Primeiro amor.

História Impuros - Jjk - Primeiro amor.


Escrita por: Yobi__Beatrice e hobexx

Notas do Autor


Falo sobre violência brutal aqui, então se não gostar, pule essa parte. Ou não, afinal, talvez não entenda a estória. ♡

Leia as notas finais^^

Boa Leitura^^

Capítulo 3 - Primeiro amor.


Fanfic / Fanfiction Impuros - Jjk - Primeiro amor.

*Angel On*

Havia alguns minutos que San tinha ido embora, provavelmente resolver seus assuntos da boate que obteve recentemente. Sou grata por ele passar bastante tempo comigo, e ainda mais por transar comigo sempre que eu quiser. Afinal, sou solitária e necessito desses toques. Uma pena o fantasma do Jungkook não possuí-lo nesses dias, eu acho que a gente tem muito em comum: o sexo.

Meus dias são um tédio, mas os fantasmas que deixam confortável, pois ouço tudo o que eles falam. Inclusive, que estão buscando pelo corpo do fantasma tarado.

— Um dia fora? — Ouvi Jungkook resmungar. — Ah, não tem problema. Tenho planos para hoje. — Sua voz ficou maliciosa, eu tinha certeza que ele se referiu a mim.

— Não faça nada estúpido. Não sabemos quem essa mulher é e nem porquê ela está aqui.

— Isso mesmo. Você é o único que tem poucos anos de morte, estamos nessa a mais tempo, então só nós podemos sair por tanto tempo.

— Tanto faz. — Jungkook sentou ao meu lado e colocou seu braço ao redor do meu pescoço. Acabei sentindo seu toque e ocorreu um arrepio involuntário. Senti seus amigos indo embora, mas ainda precisava fingir. Chato. Eu estava rindo muito com os vídeos do Youtube, mas ficou desconfortável ter o olhar de Jungkook sobre mim. Meu coração acelerou. — Te peguei, Angel. — Não obtive reação. Meu corpo congelou na hora. Ele descobriu? Ou está me testando? — Não precisa mais fingir que não me ver, meu amor. Eu sei que você não só vê, mas escuta e tem algo estranho com você. — Continuei a fingir. Ele sorriu soprado, chupou o dedo do meio e passou entre minhas coxas, subindo para minha virilha. Era incrível, eu estava sentindo aquilo.

— Está bem. — Dei um basta. De quê adiantaria ficar excitada, mas não sentir tanto seus toques? — É, eu vejo você e seus amigos. Satisfeito?

— Eu sabia. Só precisava de uma confirmação, bebê.

— Pervertido. — Revirei os olhos.

— Falou a freira virgem. — Rimos. É, parece que a gente se dá tão mal que acaba se dando bem, sacou? — Eu sei que você gosta mais de mim do que aquele mané.

— Tem razão. — Confirmei. Finalmente quis encarar aquele fantasma lindo e gostoso. Meu olhar, obviamente, caiu na sua boca avermelhada e nem desenhada. Eu tenho um tesão por bocas, que parece uma doença. Desviei o olhar para seus olhos, os quais eram negros como a escuridão da noite, mas havia três brilhos bem ao meio. Isso significa…que ele não é um fantasma, ainda. — Demorou pra descobrir, Jungkook.

— Seu olhar sempre se encontrava com os meus, como não suspeitar? O que você é, afinal?

— Se eu disser, você acreditaria?

— Há coisa mais bizarra do que está acontecendo agora? — Assinto. Existe muitas coisas nesse mundo, e eu sou uma delas. Assim como ele, que é um Espírito. Ele acha mesmo que morreu? Maluco. — E então? É uma xamã? Bruxa? Vampira? Lobo? Hibrida?

— Meu pai biológico se chama Zedras. — Ele pareceu não saber quem era. Impossível, quase todo mundo sabe quem ele era. — Ceifador número 444.

— O que é um ceifador?

— Só pode estar brincando com a minha cara. Não vou explicar pra você, tá bom? — Falei. Eu não sei porque eu estava contando aquilo, não faz sentido nenhum. — Bom, ele se apaixonou por uma xamã.

— Vinte quatro anos depois você nasceu, fim? — Eu ri da cara dele. Eu sei que não é legal, mas não pude evitar, ele pareceu empolgado com a história que aparentava ser simples.

— Eu estou nesse mundo desde o século quinze, Jeon Jungkook.

— O QUE? QUANTOS ANOS VOCÊ TEM?

— Ânus eu só tenho um, mas idade é vinte e quatro. Enfim, o que estou querendo dizer é que sou uma junção de ceifador dos anos 1410 com uma xamã que morreu assim que nasci. Fiquei com os poderes de ambos. Meu pai está mantido em uma prisão pelo purgatório, e eu… sou obrigada a reencarnar em cada século.

— Vou pedir para os meninos me explicarem esse negócio de ceifador e xamã, poderes, reencarnação. — Assenti. Bom, pelo menos ele entendeu sobre a minha família verdadeira, ou não. — Seus poderes, quais são?

— Eles mudam sempre. Mas, o mais comum é ver a morte das pessoas e posso ver coisas que nenhum humano consegue.

— Não pode ser só isso.

— E não é, mas eu não quero ser como meu pai ou minha mãe foram. Minha reencarnação acontece desde o século em que os meus pais me tiveram, mas eles me abandonaram.

— O que acontece em suas reencarnações?

— Sou obrigada a matar alguém. Eu não sei quem e nem porquê…mas, eu sei que é um castigo por ser filha da morte com uma xamã.

— Qual o seu nome de ceifador? — Mordi o lábio nervosa, não gosto de falar sobre isso. Me faz ter pesadelos a noite. — Me diz, querida.

— Morty. — Dei de ombros. — Mas eu não sou ceifador, entenda isso. Se eu fosse, já tinha coletado você e seus amigos.

*Angel Off*

*Autora On*

Em 1430, século 15, Angel já estava com vinte anos de idade. Seu pai a deixou numa aldeia desconhecida quando ela completou cinco anos. Não poderia e nem devia cuidar de uma criatura mestiça. A garotinha de cabelo platinado cresceu ao lado de seu meio irmão, a família do garoto adotou ela, mas talvez, fosse a pior coisa a se fazer.

Angel se apaixonou pelo seu meio irmão, assim como ele por ela. Para eles, era errado, mas não conseguiram conter, afinal, não eram irmãos de sangue. O que poderia dar errado? Bom, tudo.

Os poderes de Angel apareceram no seu vigésimo primeiro aniversário, e seu relacionamento com seu meu irmão era a única coisa que a fazia se sentir normal. Ele a amava de verdade, a aceitou com os defeitos que só ela via, para ele, era a perfeição.

Infelizmente, Angel acabou matando seu primeiro amor. Ela só se deu conta quando viu que estava com as mãos sujas do sangue do seu meio-irmão e Grande amor. Enquanto ele dormia, ela o matou a sangue frio com várias facadas em pontos vitais.

Vendo o corpo sem vida, Angel tentou tirar a própria vida, mas desistiu quando viu a alma dele.

Min Yoongi era seu nome, ajudou sua assassina a fugir e cuidou dela durante anos, até que Angie chegou aos noventa e nove anos e morreu. Na próxima reencarnação eles poderiam se encontrar, mas não se iriam se reconhecer.

Angel Zahir lembra de todas as suas vidas passadas, porém, não sabe porquê mata alguém. Mas, ela sente tudo o que sentiu.

A dor, angústia, medo, ansiedade…tudo isso ela ainda sente e vai sentir até ela continuar se apaixonando.


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...