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História In Caritate - Drarry - Hug at dawn and bruises


Escrita por: Daikih

Notas do Autor


Oe oe oe!

Como estão? espero que bem!

Me perdoem a demora para postar, eu tive um bloqueio criativo muito forte, mas deu tudo certo no final kkk

Preparados para ver o Ron aprontando novamente? espero que sim.


Boa leitura💙✨

Capítulo 10 - Hug at dawn and bruises


 

 

— Sério que está tudo bem se dormirmos aqui? – Hermione perguntou, lançando um olhar de repreensão para Pansy, que já estava deitada confortavelmente na cama de Harry

— Claro que sim Mione. Já está tarde para ir até o dormitório de vocês. – O moreno apanhava alguns dos livros que ainda estavam no chão, os colocando em cima da mesa de estudos

— Mas o Malfoy... ele não vai... se incomodar? – Draco saiu do banheiro quando escutou seu nome, Hermione estava de costas para ele. Harry o fitou perguntando com o olhar a sua resposta e o loiro sorriu de lado, negando com a cabeça

— Não Mione, ele não vai se incomodar. – Ela sorriu fraco. Pouco tempo depois, os quatro estavam vestidos para dormir. Pansy e Hermione com roupas do Harry, já que tinham quase o mesmo tamanho e Hermione se sentiu desconfortável com a ideia de usar algo do Malfoy, já que não tinham intimidade.

— Então... onde vamos dormir?

— Aqui. Óbvio – Pansy responde a cacheada se enrolando mais ainda nos lençóis na cama de Potter. Granger a olhou tediosa — Quê? O Harry não vai nem ligar!

— Podemos duplicar as camas. Cada um dorme em uma – Mione retrucou, olhando para Malfoy sentado na própria cama, que encarava um ponto fixo atrás dela. A cacheada seguiu seu olhar, se deparando com o amigo moreno tirando o brinco em forma de serpente da orelha e alisando o local que estava vermelho, provavelmente doendo.

— Assim estraga a experiência de dividir a cama com alguém! – Pansy fala emburrada, tirando o cobertor de cima de si e puxando a grifinória para perto — Agora, pare de reclamar e durma de conchinha comigo.

— Pansy! – Hermione a olha brava, sentindo suas bochechas esquentarem enquanto a morena abraçava por trás.

— Eu falei pra parar de reclamar! – ela ri, puxando o lençol para cobri-las — Tudo bem pra vocês, né? – ela se referia a eles dividirem a cama e Harry olhou meio envergonhado para Malfoy, que só deu de ombros — Viu? Nem o Draco liga. Podemos dormir? Estou exausta. – Potter desligou as luzes do quarto, deixando só uma, que ficava perto da cama de Draco, acesa. O loiro se arrastou mais para o lado deitando na cama e o moreno timidamente deitou ao seu lado, puxando o cobertor verde quentinho até a altura de sua cintura.

Ficaram um tempo em silencio. Harry não evitou pensar o quão ridículos os dois estavam: Deitados um ao lado do outro, de barriga para cima e olhando para o teto como se ele fosse a oitava maravilha do mundo. Draco estava... desconfortável?

— Se você preferir... Posso duplicar a cama – Ele virou a cabeça para a direção do sonserino, ouvindo o barulho baixinho que o movimento causou, já que seu pescoço estralou baixinho, mas a dor desapareceu e ele sentiu um frio gostoso na barriga ao olhar para o loiro. Ele estava perigosamente perto.

— Você... não quer dormir aqui? Digo, está incomodado?

— Não... – ele sorriu leve — Você está?

— Nem um pouco. – Harry riu anasalado. Eles estavam sussurrando sem perceber. Potter se virou completamente de lado se encolhendo, afinal, nunca conseguiu dormir em outra posição a não ser a de lado — Não vai tirar os óculos? – ele ia. Depois que Draco dormisse. Não gosta de ficar sem óculos, se sente completamente estranho com a sensação de algo faltando, além da visão, que é péssima

E ele odiava ficar sem óculos pelo simples fato de se achar horrível sem eles.

— Eu... eh... vou ler um pouco antes de dormir. – Foi a primeira coisa que ele pensou em responder, o que não deixava de ser uma verdade, tanto que tinha deixado o livro perto da cômoda do sonserino. Ele realmente queria ler um pouco antes de dormir, mas ainda estava com a maldita dor de cabeça.

Draco o olhou em repreensão, se deitando de lado na direção de Harry, o encarando ainda mais

— É melhor não ler hoje. Você ficou com a cara nos livros a tarde e a noite inteira. Vá descansar, seu idiota – Ele esticou uma das mãos, puxando os óculos do moreno ouvindo o grifinório fazendo birra pela ação — Merlim, Potter, qual o seu problema? Pare de bater na minha mão. – ele riu, conseguindo tirar o objeto do rosto do moreno. Os olhos dele pereciam tão mais verdes... brilhantes...lindos.

Harry fez um bico emburrado, resmungando algum palavrão enquanto puxava os seus óculos da mão do loiro e se virava para o lado oposto, deixando o objeto pousado em cima do seu exemplar de “Vermelho, Branco e sangue azul”. Descansou a cabeça no travesseiro fechando os olhos, porquê a sua cabeça latejava de um jeito insuportável e ele só queria dormir

Quase uma hora depois, escutava a respiração calma e constante de Draco perto de seu pescoço. Sentia a respiração dele. Sentia a mão do loiro tocando suas costas quase num grito silencioso de “eu estou aqui”. Era fofo, era confortável, era bom pra caralho.

Era bom até a respiração do loiro ficar descontrolada, até ele começar a grunir pedidos de ajuda durante o sono, até ele agarrar a cintura de Potter de um jeito desesperado. Harry se virou para ele. Seus cabelos loiro desarrumados e a feição contraída, como se sentisse dor.

Harry o chamou, talvez cinco ou seis vezes, quem sabe? Ele não estava contando. Queria simplesmente livrar o sonserino daquele pesadelo.

Draco acordou assustado e demorou a raciocinar que Harry o olhava preocupado com uma das mãos apoiada em seu ombro

— Draco... Está tudo bem? – ele fechou os olhos, sentindo seus batimentos cardíacos aumentarem. Era sempre assim quando Potter o chamava pelo primeiro nome de uma forma tão... carinhosa.

— Não... – Ele respondeu num sussurro sentindo sua garganta fechar. Era difícil realmente admitir isso.

— Você quer conversar sobre isso? – Harry afastou o toque no ombro do loiro, deixando a mão no travesseiro. Seus olhos transmitiam uma clara preocupação e isso fez a vontade que Malfoy estava de chorar aumentar

— Não... – Uma lagrima solitária caiu, escorregando pela sua bochecha em um movimento lento. Harry sorriu muito fraco, a enxugando em um carinho singelo no rosto do sonserino.

— Certo... – eles ficaram em silencio. Harry fazia movimentos circulares com o polegar na bochecha do loiro, até o sonserino soltar um suspiro de satisfação, fechando os olhos. Harry sorriu tímido. O loiro chegou um pouco mais perto e o grifinório podia ter certeza que seu coração tinha parado por segundos quando ele abriu os olhos cinzentos o olhando.

Travou no mesmo lugar.

— Se... – ele começou baixinho, eles conseguiam ouvir alguns suspiros e resmungos sonolentos e pesados de Pansy na cama ao lado — Se eu... te pedisse um... – Malfoy desviou o olhar para o travesseiro em que estava com a cabeça apoiada — Um...

— Um...?

— Abraço. – Harry o olhou com atenção — Você não... negaria? Não é? – Potter soltou um arzinho pelo nariz, sorrindo. Passou a língua sem pensar pelo lábio inferior antes de negar com a cabeça — Hm... Legal. Só isso mesmo. – ele se virou rapidamente para o outro lado, ouvindo o moreno rir contido atrás dele e revirou os olhos

Suspirou quando a sensação ruim que estava presa dentro de si se esvaiu no momento que sentiu Potter o abraçando por trás. Tão perto... Podia sentir o peito do moreno, encostado em suas costas, subindo e descendo numa velocidade calma e voltou a deitar na direção do grifinório

— Eu posso fazer uma coisa? – Draco virou um pouco a cabeça e o olhou com uma das sobrancelhas arqueadas — Digo, Luna fez comigo uma vez três anos atrás mas eu nunca fiz em ninguém, só que ela fez em mim e eu achei muito bom e queria fazer em você... você deixa? — Malfoy riu fraco pela euforia que Harry estava e acenou positivamente com a cabeça, mesmo sem saber o que o outro tinha em mente.

Mesmo o grifinório sendo – palavras de Harry – seis malditos centímetros menor que o loiro, Draco estava mais baixo que ele deitado por estar todo encolhido. Potter esticou uma das mãos até o cabelo loiro, começando um cafuné lento enquanto admirava as feições de Draco

Já não era estranho. Harry nunca negou ter uma quedinha por Malfoy quando eles eram mais novos. Por Merlim, Draco Malfoy era lindo e quem disser que não, está mentindo de mil formas diferentes.

Harry sentiu o loiro relaxando, passando um dos braços por sua cintura, o puxando para perto. Poucos minutos depois, grunhidos baixinhos seguidos de suspiros calmos foram ouvidos pelo moreno que observou, por poucos segundos, Draco dormindo. Poucos segundos antes de cair no sono também, sentindo o loiro o abraçando com delicadeza.

 

~O~

 

Malfoy com toda a certeza não queria levantar agora. Com certeza não. Não ligava para Pansy e Granger “cochichando” – Sim, entre aspas, elas falavam bem alto – sobre os dois dormindo juntos, ou falando como a relação entre eles tinham evoluído

Ele realmente não se importava. Ele estava abraçando Harry pela cintura, o moreno estava com ambas as mão apoiadas em seu peito, e Draco tinha enterrado a cabeça nos cabelos negros do grifinório, tinha cheiro de baunilha e canela, uma combinação estranha, mas satisfatória. Era gostoso.

E principalmente, não queria levantar por um simples fato: Durante o sono, as pernas dos dois se enroscaram, então Draco estava com a perna entre as pernas de Harry. Podia sentir as coxas dele e não, não estava reclamando. Era confortável, isso. Não sairia porquê estava confortável.

Confortável... porque amigos faziam isso, certo? Quer dizer, ele nunca dormiu assim com ninguém antes e uma partesinha dele não queria que Harry tivesse dormido daquele jeito com alguém. Como se chama essa partesinha dele mesmo....? Ah, é mesmo! Ciúmes.

Mas ele não ia admitir isso tão cedo.

Draco ouviu Hermione reclamando sobre a Pansy parar de surtar e ajudar ela a acorda-los e revirou os olhos mentalmente, se mexendo levemente na cama e abrindo os olhos, sem se importar se as duas estavam o encarando ou não, ele acordou Harry fazendo círculos com o polegar em sua cintura e chamando seu nome

Foda-se se ele extava sendo carinhoso com alguém na frente de outras pessoas. Ele não se importava se esse alguém fosse Harry James Potter.

— Vamos Potter, acorde... – o moreno resmungou em protesto, chegando mais perto do loiro rodeando os braços pela cintura do loiro e enterrando a cabeça em seu peito — Harry, temos que levantar. – ele riu anasalado, tentando contra a própria vontade se desvencilhar do grifinório

— Só mais cinco minutos...

— Mais cinco minutos e não chegaremos no salão principal a tempo. Vamos, pare de manha.

— Você é insuportável – Harry abre os olhos, rindo anasalado, se separando do sonserino por poucos centímetros

— Você também. – Ele sorri, parando de o segurar pela cintura. Pansy e Hermione o olhavam de longe, sorrindo.

— Ou, Casalsinho! Parem de se olhar assim, estão me dando enjoos – A morena fez uma careta e Mione riu ao seu lado – Estamos esperando vocês lá em baixo... Não. Se. Atrasem.

 

~O~

 

— Achei que não fosse possível eles ficarem mais próximos – Pansy revira os olhos, falando baixinho para os dois não escutarem. Estavam a caminho das suas respectivas aulas após o café da manhã, as duas andando lado a lado na frente enquanto os dois as acompanhavam um pouco mais atrás

— Não é? Ontem eles estavam tão... diferentes?

— Isso é bom, ou ruim?

— Não faço ideia... Bem... O Harry tem sorrido mais ultimamente, parece mais disposto comparando com uma semana atrás. O Malfoy também... acho

— Então... isso – a morena olha de relance para os dois garotos, conversando sobre algo banal atrás delas — É algo bom. – ela sorriu — O que acha de irmos à Hogsmeade esse fim de semana? – A cacheada a olhou feio e Parkinson sabia o motivo. Teriam um teste importante de feitiços na segunda feira e Hermione não parava de falar que eles deveriam estudar bastante. Mas a sonserina só queria uma pausa, os três estudavam sempre.

Mesmo ela sabendo que o Harry ainda não focava tanto nas coisas, a não ser quando Draco o ajudava. Na opinião de Parkinson, os dois se mereciam.

Mas, voltando ao assunto, eles estavam com a cara nos livros a séculos. Ela queria sair do castelo.

— Sabe que temos que estudar Pans... – A morena sorriu por causa do apelido. Era raro a grifinória o usar.

— Ora vamos Mione! Você estuda vinte quatro horas por dia. Olha como o Harry e eu estamos desanimadinhos... meus bisnetos estão exaustos por mim – ela fez um biquinho de choro e ouviu a garota ao seu lado rir

— Merlim, como você é dramática! – ela riu e Pansy anotou mentalmente para se lembrar de como a risada da cacheada era bonita — Certo. Eu aceito. – a morena soltou um gritinho entusiasmado e a grifinória fez uma careta por estar muito perto dela e o grito quase ter estourado seus tímpanos — Mas é só por você. – ela ficou vermelha, olhando para a parede — E pelo Harry... Por você e pelo Harry.

A sonserina desacelerou o passo, ficando entre os garotos, rodeando um dos braços pela cintura de Harry e Hermione ficou ao lado de Malfoy. Os quatro andando juntos e amigavelmente pelo corredor

— Esse final de semana. Hogsmeade. Topa? – Ela tinha um sorriso largo contagiante no rosto enquanto olhava para Harry, que olhava para frente, pensativo.

— Não sei Pans... – ele olhou de soslaio para Draco, mas ele nem parecia dar atenção aos dois — Temos o teste... e eu não gosto tanto de sair... Não podemos ficar no quarto o dia inteiro? – ele fez um biquinho de suplica e ela revirou os olhos

— Bem, nesse sábado tem previsão de dia frio, poucas pessoas estarão lá por conta disso e por causa dos testes gerais, estaremos praticamente sozinhos. E não, não podemos ficar no quarto. Eu não aguento mais! – Harry focou seu olhar em um trio encostado na parede, tendo uma das pessoas os olhando furioso. Ron. — Vamos Hazz! Temos que nos divertir! – Por algum motivo do destino, Draco apoiou um dos braços no ombro de Hermione ao passar naquele corredor.

Não que como se ele gostasse de contatos físicos...

Ele odiava a maioria, na verdade.

Mas foi pra se apoiar, e ficou confortável, então ele só permaneceu. E ficou mais divertido ao ver Ronald de braços cruzados encostado em uma parede os olhando furiosamente enquanto os quatro passavam em sua frente, fingindo que ele não existia.

— Certo... Por mim tudo bem... – ela festejou com um sorriso incrível

— Certo, então combinado. Sábado é nosso dia de descanso! – ela lançou uma piscadinha cumplice a Hermione — Vem anjo, temos aula de Herbologia – ela puxou a grifinória pela mão, se despedindo dos dois com um tchauzinho e virando em um corredor

— “Anjo”...? – Hary riu, olhando as duas se afastarem. Era por isso que Hermione estava “confusa”?

 

Malfoy o olhou de canto de olho. O moreno estava sorrindo bobo olhando para as garotas. “Ele gosta desse apelido? ... Anjo...?”. O loiro inclinou levemente a cabeça para o lado, pensatido. E voltou ao normal logo em seguida, chamando a atenção de Harry

— Poções? – Draco perguntou voltando a ficar mais perto do moreno, que saindo de seu pensamento, afirmou com a cabeça

 

~O~

 

— SAI DA PORRA DA MINHA FRENTE! – O grito de rony ecoou pelo corredor, chamado a atenção de todos os alunos que estavam ali. Todos tinham acabado de sair da quinta aula do dia e no caso do Weasley, estava saindo da sala de história da magia, a caminho da aula de transfiguração.

Não suportava mais Harry e Hermione andando de um lado para o outro com Malfoy e Parkinson como se eles fossem melhores amigos desde sempre.

Odiava as pessoas com opiniões divididas entre essa amizade deles ser boa ou não.

Odiava a sensação de não fazer mais parte disso e principalmente...

Odiava o segundanista lufano que estava na sua frente nesse exato momento.

— O QUE FOI QUE VOCÊ DISSE? – Ele agarrou o garoto pelo colarinho — REPITA.

— Eu disse que eles fazem um grupo ótimo. – O lufano estremeceu quando seu corpo foi prensado com brutalidade na parede — E q-que os alunos estão os c-chamando de “O quarteto” ...Por favor, não me machuca...

— EU não quero ouvir NINGUÉM falando sobre esse grupinho. ENTENDEU? – O lufano afirmou rapidamente com a cabeça, assustado — DIGA QUE ENTENDEU PORRA. – O ruivo deixou o segundanista cair no chão antes de pegar a própria varinha, apontando para ele. Estava com uma raiva absurda o cegando. — Petrificus Venenum – Antes que o feitiço atingisse o garoto, uma pessoa se lançou na frente, um grito de dor ecoou pelo corredor, fazendo alguns alunos saírem da sala para ver o que tinha acontecido

Harry Potter estava ajoelhado na frente do lufano, olhava para Rony com horror, segurando o próprio braço direito com força. Draco correu até ele preocupado

A respiração do ruivo ficou pesada e a varinha caiu de suas mãos em um baque surdo, seu olhar variava entre Harry, Malfoy, o lufano e suas próprias mãos que estavam tremendo 

— Rony... – Harry o chamou quase em um suspiro, sua voz tremia e a decepção estava tão presente em seus olhos que o ruivo teve vontade de chorar — O que... o que você estava fazendo? Ele é só... uma criança...

— Senhor Weasley! – A voz familiar e severa de Minerva soou pelos corredores — Para minha sala. Agora. – seu olhar pousou no segundanista olhando assustado para Harry, um grunhido saiu dos lábios do moreno quando Draco o ajudou a levantar — Senhor Malfoy, acompanhe Potter e Miller até a enfermaria, sim? – a professora saiu, tendo Rony em seu encalço, na direção da sua sala.

Malfoy o olhou preocupado

— Você está bem? – Harry afirmou com a cabeça, mas assim que deu um passo para andar, sentiu uma dor aguda em seu ombro e vacilou, só não caiu por Draco o segurar pela cintura e o lufano se levantar para o apoiar do outro lado

— Eu sinto muito pelo meu amigo... Você está bem? – o garotinho fez que sim com a cabeça e eles começaram a andar, aproveitando que os alunos que tinham saído para ver o que estava acontecendo tinham voltado para sala de aula.

Harry sentia a dor se espalhando pelo seu corpo, ele quase não conseguia mexer o braço porquê ele parecia petrificado, e um calor extremamente ruim se alastrava do seu braço e parecia percorrer seu corpo aos poucos. Estava doendo respirar. Antes de entrarem na enfermaria, Malfoy disse que seu antebraço estava gelado e ficando meio roxo

Madame Ponfrei os atendeu resmungando e expulsando o aluno mais novo depois de ter certeza que ele estava bem enquanto Draco ajudava o moreno a ficar confortável na cama, murmurando alguns “cuidado” “Está tudo bem mesmo?”

Harry sentiu seu coração ficar quentinho e quase esqueceu da dor.

— O que você fez dessa vez? – a mulher pergunta a Malfoy, trazendo algumas poções que Harry, mesmo quase gritando de dor, reconheceu que serviam para regressão de sintomas.

— Foi o Weasley, não eu – Draco respondeu, sentando na cama ao lado da que Harry estava — Não sei o que ele disse, parecia um feitiço misto. – Ela examinou o grifinório depois que o mesmo tomou algumas poções e suspirou depois de arrumar o braço de Potter em uma tala.

— Petrificus Venenum... – ela falou alto, refletindo depois que os dois explicaram o ocorrido — Um feitiço desconhecido, criado por um erro de fala – Draco revirou os olhos. “Tinha que ser o Weasley” – Ou foi proposital, já que ele, como o senhor Malfoy disse, estava muito confiante. Creio que sabia o que estava fazendo... Pelo estado do seu braço e como você estava... Tenho quase certeza que primeiro paralisa e fecha o fluxo de sangue do lugar atingido e libera um veneno paralisante, usando os vasos sanguíneos como transporte. Seus pulmões estavam quase parando... Que bom que vieram rápido, mais alguns minutos e teria chegado em seu coração – Harry a olhou assustado – Ele pararia, morreria em poucos instantes. Em um aluno mais novo, provavelmente mataria na hora.

— Mataria...? – Harry buscou o olhar do loiro, que o olhava extremamente preocupado

— Mataria. – A enfermeira o olhou, suspirando triste – Não se envolva mais com ele, senhor Potter. Para o seu próprio bem.

Draco o olhava de longe, sentindo o corpo do grifinório vacilar e uma expressão de angustia surgir em seu rosto

 

Mais uma ferimento emocional para o estoque.

“Quantas cicatrizes você ainda guarda dentro de você...? Até quando vai aguentar, meu anjo?”

 


Notas Finais


Bem... Foi isso...

A situação do Ron... vai ser explicada mais pra frente...

Duas coisas importantes:

1 - O Petrificus Venenum, é um feitiço que eu mesma inventei, desde a escrita aos sintomas e causas. Eu realmente não pesquisei para ver se algo parecido existia mas eu gostei bastante dele e dou qualquer permissão para usa-lo (não que alguém use minha historia de base pra alguma coisa, mas eu fiquei orgulhosinha do meu trabalho kkkk)

2- Cara... noventa e dois favoritos... Eu tô tão feliz que não tenho nem palavras! Obrigada mesmo pelo apoio que vocês tem me dado, eu fico contente que realmente estejam gostando da história. Obrigada mesmo, de coração 🛐💚


Um beijo, se vocês quiserem ❤️✨
Até o próximo capitulo


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