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História In disguise - Leitora x Sebastian Michaelis - Kuroshitsuji - O Brasil do diabo


Escrita por: Sebby-on-ice

Notas do Autor


Demorou hein, atrasei perdão, espero que gostem :)

Capítulo 16 - O Brasil do diabo


Fanfic / Fanfiction In disguise - Leitora x Sebastian Michaelis - Kuroshitsuji - O Brasil do diabo

Acordei pela manhã, Sebastian estava adormecido ao meu lado, seus fios negros estavam caídos e o rosto antes sexy agora tinha um semblante doce e sereno, me arrancava sorrisos o ver tão tranquilo, já faziam 3 dias que retornei para casa dele, era tão bom tudo de volta ao normal, toda aflição e desespero passam quando vejo o rosto sereno do britânico, tirei alguns fios negros que caiam na frente dos olhos e com as costas dos dedos acariciei a bochecha dele, tão lindo, as vezes nem era capaz de acreditar na beleza do homem que amava.

Me levantei com cuidado, vesti uma de suas camisas, e sai encostando a posta do quarto.

Mey-rin fazia o café da manhã.

– Bom dia! - Sorri me sentando no banco diante do balcão.

– Bom dia futura senhora Michaelis! - Sorriu de forma meiga.

– Isso soa bem né. - Gargalhei colocando a mão sobre a boca.

– Senhor ainda dorme? - A ruiva me questionou.

– Sim, ele tem tido muita inspiração com a gravidez, pintou a noite quase toda. - Dei meu mais largo sorriso. - Ele está muito animado com a ideia de ser pai.

– Eu realmente não esperava por isso, achei que ele ficaria resistente. - Mey-rin colocou um prato com várias frutas, outro com biscoitos, sucos e chá.

– Mey, estou indo para a guerra para me alimentar dessa forma? - Ri olhando a quantidade de comida que havia me servido.

– Senhorita come por dois, tem que tomar um café da manhã reforçado. - Colocou mais um prato de panquecas diante de mim.

– Vou comer por um batalhão se for assim. - Ri fincando o garfo em um pedaço de melancia.

A aquele gosto... Me trazia tantas lembranças do Brasil, dos dias ensolarados, do canto dos pássaros, o vento soprando a copa das árvores, suspirei.

– Algum problema? - Meu suspiro ativou a preocupação da ruiva

– Só sinto falta do Brasil. - Retornei a comer as frutas.

– Sobre isso, sua mãe ligou no mínimo umas quatro vezes. - A ruiva me entregou meu celular. - O deixou sobre a mesa ontem.

– O droga. - Peguei o celular revendo as chamadas.

"5 chamadas perdidas de mamãe"

"2 chamadas perdidas de Beast"

Revirei os olhos, falsa, descarada, dissimulada, agora não tem mais tempo para pedir desculpa, tem sorte por eu não fazê-la engolir os próprios dentes.

– Bom dia mulheres. - Sebastian se aproximou beijando meu rosto e o de Mey-rin.

– Bom dia futuro papai. - A ruiva disse batendo no braço dele com as costas dos dedos.

Ele sorriu vitorioso, pegando a xícara para encher de café.

O olhei, nesses três dias de volta a casa tenho sentido que algo me incomoda, Sebastian parece ter diminuído sua intensidade, como se de certo modo estivesse receoso.

Meus pensamentos foram interrompidos com o som estrondoso do meu telefone.

"Mamãe"

Vibrava na mesa com a luz acessa, o peguei e atendi no viva voz, coloquei sobre a mesa enquanto voltava a comer.

"Lembrou que tem mãe agora hein" - Dizia do outro lado da linha de forma dramática.

– "Bom dia para você também mamãe." - Sorri colocando um pedacinho de mamão na boca com o garfo.

"Bom dia querida" - Disse soltando uma risada. - "Quando é seu vôo para cá?"

Estávamos conversando em português, então Sebastian e Mey-rin não entendiam.

Bati a mão na testa, eu havia me esquecido da promessa de ir para o Brasil depois do fashion week.

"Filha?" - Chamou com medo da ligação ter caído.

Sebastian me olhava confuso.

– Mãe, eu ainda não comprei a passagem, devo fazer isso hoje, ligo te avisando. - Empurrei o prato na mesa pegando o celular.

"Tudo bem." - Disse desconfiada. - "Me avise o que cozinhar para você, deve estar morrendo de saudades da comida da sua mãe, uma típica comida brasileira."

– Simmm, a senhora não faz ideia do quanto, mas o que eu e o meu b... - Parei a frase, não queria contar a ela por telefone, diria pessoalmente.

– "Você e quem? Vai trazer alguém com você?" - Disse empolgada.

Olhei para Sebastian, sorri, o conheço o suficiente para saber que ele faria questão de ir comigo.

– Sim, na verdade vou levar duas pessoas comigo. - Sorri tirando do viva voz e segurando o celular na orelha.

– "Duas?" - Ficou uns segundos em silêncio. - "Quem são?"

– Não vou dizer, mas uma delas vamos dizer assim que me deu um diamante relativamente grande. - Segurei o celular pressionando os lábios em uma faixa.

–"Você está noiva? COMO QUE NÃO LIGOU E CONTOU." - parecia irritada mas não o bastante.

– Mãe, quando eu chegar no Brasil eu explico, foi muito de repente, então arrume lugar para nós dois. - Sorri colocando os fios atrás da orelha.

Senti as mãos grandes de Sebastian tocarem os meus ombros, podia ver a curiosidade em seu olhar.

–"Você quer matar sua velha de curiosidade? Que horror da sua parte." - Ela começou com o drama de sempre.

– Tchau mãe. - Disse rindo.

– "Tchau querida, seu pai mandou um beijou, nós te amamos." - O tom doce preenchia a voz dela.

– Eu amo vocês também, logo estarei ai. - Senti meu coração apertar, a saudade era grande.

Desliguei segurando o celular nas mãos e olhando para ele com certa nostalgia.

– Seus pais? - O moreno perguntou beijando o topo da minha cabeça.

– Minha mãe, prometi ir para o Brasil quando o fashion week acabasse. - apoiei uma das mãos sobre a dele.

– Hm. - Apoiou o queixo na minha cabeça deixando claro o contraste de altura entre nós.

– Você vem comigo né? - Virei o rosto para o olhar.

– Claro, sou seu noivo, além do mais não deixaria dizer que está grávida sozinha, eu ajudei a fazer eu arco com as consequências. - Selou meus lábios com carinho.

– Homem de respeito. - Mordi meu lábio inferior o olhando nos olhos.

– Eu sei, devia se casar comigo. - Disse arrogante como sempre.

– Eu já vou. - Ri selando os lábios dele outra vez. - Me dê seu passaporte, vou comprar nossas passagens para o Brasil e depois ir beber um café bem doce com o Undy.

Revirou os olhos. - Você não larga mais esse cara?

Adorava ver ele com ciúmes.

– Qual o problema do Undy? - Apoiei às mãos na cintura.

– Bem, ele tem um corpão, venera a sua presença, você gasta mais tempo com ele do que com seu próprio noivo. - Cruzou os braços me olhou sério.

– Sebastian Michaelis está com ciúmes. - Sorri. - Ele é um bom amigo Seb, tem me ajudado a digerir essa história da Beast.

– Tudo bem... - Passou a mão pelos fios negros e seguiu para o estúdio.

Era adorável a forma que ele lidava com seus ciúmes, sorri, passei a mão pelo ventre. - Vê? Seu papai está achando que eu sou louca a ponto de trocar ele. - Segui caminhando até o quarto.

No lado esquerdo estavam as minhas roupas, ou 1/5 delas que coube, ao lado direito as de Sebastian, uma pilha nova havia aparecido em meio as roupas dele, de curiosidade abri algumas peças da pilha, pijamas? Mas ele sempre dormiu de cueca, desde de antes de nós dois transarmos.

Parei para refletir as três noites que estive aqui ele dormiu de pijama, ele não me tocava mais, não tentava sexo comigo, nada de sexo de reconciliação, nada de masturbação ou encoxadas, nem um oral eu havia recebido ou dado, não era de comum a situação, eu e Sebastian sempre fomos como coelhos procriando por toda a parte, em todos os lugares a todo tempo, o que havia mudado para isso cessar de forma tão súbita? Eu não era mais atraente? Será que ele estava com medo que eu sentisse repulsa dele por causa que ele transou com a Beast ou por ser prostituto no passado? Foi então que uma ideia me veio a mente, como uma luz.

Será que ele me evitava pela gravidez? Mas a barriga nem aparecia ainda, eu estava no meio da semana sete, então eu ainda estava quase sem volume.

Ergui a sobrancelha, devia afastar esse tipo de pensamento, abanei as mãos para afastar esses pensamentos, mas já era tarde eles haviam tomado conta da minha mente.

Me vesti com uma blusa sem ombros mas de mangas cumpridas amarela, junto com uma calça de cós alto, coloquei o salto aberto agulha, soltei os cabelos e puxei a bolsa da mesma cor, a calça era justa, realçava meu traseiro e coxas, era perfeita para testar minha teoria.

Parei na porta do estúdio olhando em volta em busca do moreno. - Seb?

Saiu de trás de uma pilha de quadros brancos. - Deixei o passaporte na sala na estante próxima a televisão... - Parou ao me ver. - Uau.

Sorri vitoriosa, era o que eu queria.

– Isso tudo pro Undertaker? - Cruzou os braços me olhando.

Revirei os olhos.

– "Você é tão estúpido as vezes". - Disse em português irritada.

Me olhou confuso.

– Me vesti assim para você, achei que ia me dizer exatamente o que queria fazer comigo vestida assim. - Girei devagar para que ele pudesse ver todos os ângulos.

– Não posso dizer, você está grávida. - Apoiou uma das mãos na cintura enquanto apoiou a outra na testa como se tivesse se segurando ao máximo para não expor toda pornografia que pensava.

Bingo!

– Por isso tem me evitado? Por eu estar grávida? - Cruzei os braços o olhando.

– Não estou evitando, estou sendo cuidadoso. - Se aproximou beijando minha testa apoiando as mãos em meu pescoço.

– Minha boca está em baixo, está vendo? Nem tem me beijado de forma descente, o bebê não vai morrer por me pegar com vontade sabe? - O olhei seria.

Ele riu da minha cara de forma descarada. - Onde está a quase-virgem que conheci?

– Morta, você a matou com a sua luxúria, agora tem essa nova eu que precisa ser preenchida por você. - Cruzei os braços fazendo bico.

– Eu entendo, eu também quero, estou sofrendo de dormir todas as noites com você só de calcinha esfregando o traseiro no meu pau, mas e o bebê? Se eu pegar com força? Se eu meter com força? Não quero o machucar. - Disse apoiando a testa na minha. - Se eu te beijar de jeito não sei se sou capaz de parar.

– Se você me pegar e foder com força, a única coisa que vai acontecer é você me fazer feliz. - Encostei meus lábios nos dele.

– Tem certeza? - Mordia o lábio inferior, parecia um animal selvagem, esperando um único sinal para atacar a presa.

– Absoluta. - Passei as mãos pelos fios negros de seu cabelo.

Em menos de dez segundos depois da minha resposta ele havia agarrado meus lábios com os deles me envolvendo em um delicioso beijo, as mãos grandes percorriam as minhas curvas até meu traseiro, ele o apertava e dava palmadas me fazendo gemer contra seus lábios.

– Sonhei com isso durante dias. - Sorriu diante de meus lábios, me ergueu e eu voluntariamente agarrei seu quadril com as pernas.

Estávamos sedentos um pelo outro de forma desesperada, as mãos ardilosas percorreram minhas coxas roliças as apertando, enquanto sua boca beijava o meu pescoço o chupando e mordendo.

Apertei as mãos com firmeza em seus ombros, puxei os fios negros apoiando a testa a dele para outro beijo, mas fomos interrompidos... Meu celular vibrava de modo incansável no meu bolso.

Sebastian apoiou meus pés no chão mas permaneceu com o corpo colado ao meu, atendi ao telefone ainda ofegante.

– A-Alô. - Passei a língua pelos lábios apoiando a outra mão no peitoral definido dele que tinha um sorriso luxurioso nos lábios.

– Então... O café ainda está de pé? - Disse impaciente, eu havia me esquecido totalmente.

– Claro Undy. - Respondi, assim que britânico ouviu ele se afastou revirando os olhos. - Já eu chego. - Desliguei.

– Compre as passagens na primeira classe quando for. - Se enfiou entre os quadros outra vez.

Apoiei às mãos na cintura. - Sebastian!

Ele parou para me encarar.

– Undertaker é gay. - Sorri cruzando os braços.

Ergueu as sobrancelhas surpreso. - Que?

– Para de ciúmes ok? O Undy gosta de rapazes. - Ri apoiando a mão na boca.

Vi as bochechas dele adquirirem um tom avermelhado.

– Desculpe. - Passou a mão pela nuca.

– Seu bobo. - Beijei os lábios dele com carinho. - Eu já volto, eu amo só você bobão.

Sorriu vitorioso. - Quero um contrato com isso assinado, em letras bem grandes, para ter certeza que não vai mudar de ideia.

Gargalhei o olhando. - Traga o contrato que eu assino. - Acenei saindo do estúdio.

^~^

Voltei com as passagens compradas, nosso vôo seria no dia seguinte, eu e Mey-rin arrumamos as malas já que Sebastian insistia que era massante e insuportável arrumar malas.

O inglês estava deitado na cama, segurando o celular na altura dos olhos.

Vesti um curto short de pijama e uma camiseta de alcinha e me deitei ao lado dele, pude sentir o olhar de julgamento.

– Que foi? - Me cobri e o olhei.

– Porque não vai dormir de calcinha como sempre fez? - Colocou o celular na mesa de cabeceira.

– Porque você não vai dormir de cueca? - O olhei seria.

– Porque você tem me deixado muito excitado. Me sinto um animal selvagem cercando uma zebra. - Sorriu de forma safada.

Pelo jeito não sou só eu que faz analogia dele com animais selvagens.

– Você pode simplesmente fazer sexo comigo, e acalmar o leão que está dentro de você. - Sorri o olhando nos lábios.

– Eu criei um monstro. - Riu.

Mostrei língua o olhando. - Não vai conseguir evitar para sempre, devíamos aproveitar antes da minha barriga crescer, porque se já se recusa com só sete semanas imagina quando eu estiver com 8 meses.

Vi as sobrancelhas dele se erguerem e um pânico o preencher, visivelmente Sebastian havia notado que ficaria no mínimo uns 10 meses sem sexo, se continuasse com esse pensamento.

– Não entre em pânico, sexo na gravidez é saudável para mim e para o bebê, se não acredita em mim quando formos para o ultrassom, você mesmo pergunta. - Deitei a cabeça em seu peito para o abraçar.

– Eu acredito em você, mas quero ouvir isso de um profissional. - Olhou em meus olhos.

– Tudo bem. - Fechei meus olhos o abraçando, deixando o Dior dele preencher meus pulmões, seu cheiro, seu toque tudo me tranquilizava, eu e o bebê ficávamos mais felizes com ele por perto.

– Eu quero comprar uma galeria, pensei bastante, olhei algumas para comprar, eu acho que seria mais produtivo, além do mais meus quadros nem cabem mais no estúdio... - Antes que ele acabasse eu o interrompi.

– Eu também acho que deva comprar uma galeria, com dinheiro da última exposição deve dar, eu arco com as despesas da casa, até se estabilizar. - Apoiei o queixo no peito dele sorrindo.

– Não se preocupe eu tenho muito dinheiro guardado, mas a algo que gostaria de discutir com você, sobre minha mãe, ela receberá alta em breve. - Me olhou acariciando meus cabelos.

– Ela vai vir morar conosco né? - Apoiei a mão em baixo do meu queixo.

– Conhecendo ela como conheço ela não vai querer, vai querer voltar para casa que cresci, então pode me ajudar a reformar aquele lugar? - Deslizou o polegar com carinho pela minha bochecha.

– Claro. - Sorri beijando o rosto dele com carinho.

^~^

Depois de 14h e 39 min de viagem, chegamos ao Brasil, faziam exatos 35° quando saímos do avião, eu usava uma blusa de manga longa sem os ombros, um lenço no pescoço e uma saia de cós alto com botas, eu havia me esquecido de como o Brasil era extremamente quente.

Sebastian não estava diferente, empurrava um carrinho com nossas malas, usava um blazer preta, com camisa, calças pretas e botas.

– Eu havia me esquecido do quanto aqui é quente. - Olhei para ele rindo.

– Eu percebi, me deixou vir vestido assim. - Parou para tirar o blazer.

Inevitavelmente alguns olhares atentos forma dirigidos a ele, só por tirar o blazer.

– Isso vai ser complicado. - Ciúmes estava brotando em mim, sabia que ele era extremamente bonito, mas no Brasil isso é perigoso, mulheres aqui são determinadas quando querem algo.

– Querida, tem uma mulher acenando na nossa direção. - Me chamou puxando minha atenção para ele.

Lá estava a minha tão amada mãe, acenando como louco no meio do aeroporto, sorri e acenei de volta, fui correndo em sua direção, sendo seguida por Sebastian que empurrava os carrinhos com as malas.

Abracei minha mãe com força. - "Senti sua falta tanto."

– "Eu também meu bebê, estou feliz que tenha vindo nos visitar depois de tantos anos." - Me beijava o rosto.

Sebastian parou um pouco atrás observando.

Me afastei, abracei meu pai agora com tanta força que pude.

Quando me afastei, pude ver o olhar de ambos sobre Sebastian.

– Pai, mãe, esse é o meu noivo, Sebastian Michaelis. - Apontei para ele falando em inglês. - Ele não fala português então conversem em inglês com ele.

Meu pai foi o primeiro a se manifestar apertando a mão dele bem forte, e sorrindo.

– Você que conquistou o coração da minha menininha então? Espero que cuide bem dela. - Sorriu de modo simpático para o britânico que retribuiu.

– Cuidarei como a minha vida senhor. - Assentiu com a cabeça.

Minha mãe estava calada, analisando cada centímetro dele, cada gesto.

– "Ele é gostoso né." - Soltou de uma vez.

Corei imediatamente e pude ouvir a gargalhada do Sebastian.

– Mãe, ele entende muito bem o que significa gostoso em português. - Apoiei às mãos no rosto.

Ela pareceu não se importa de ele ter entendido. – Sebastian hein?

Ele esticou a mão para um aperto de mão, mas em troca foi abraçado fortemente, me olhava confuso enquanto era abraçado, me fazendo rir.

Os ingleses são fisicamente frios entre casais, família e tudo mais, Sebastian ainda está se adaptando a mim, por ser amorosa demais, agora teria que se adapta aos meus pais.

– Não ia vir mais alguém com vocês? - Minha mãe dizia nos encarando.

– Veio, bem aqui. - Apontei para meu ventre.

Pude ver a expressão dela e do meu pai de perplexos.

– Você tá grávida? - Disse com um largo sorriso.

– Estamos. - Apoiei a mão sobre a de Sebastian.

– Aaaa meu deus serei avó, ouviu isso? Seremos avós. - Olhou para o meu pai e agora abraçou a mim e a Sebastian de uma vez.

– Pare de abraçar os dois, vamos para casa, devem estar exaustos. - Meu pai pegou as malas do carrinho e seguiu andando na frente.

Eu sorri abraçando Sebastian de lado, ele me retribuiu, beijou o topo da minha cabeça enquanto caminhavamos.

Durante todo o caminho até a fazenda meus pais o interrogaram sobre tudo, sobre como nós conhecemos até sobre com o que ele trabalha.

– Estou chateada de vocês não estarem sabendo do nosso noivado, toda a Inglaterra já sabia, saiu em jornais, revistas e até na televisão. - Cruzei os braços olhando para ambos.

– Você sabe que aqui eles não ligam muito para moda, só ficamos sabendo do fashion week pela tv, mas não deram muita ênfase, só citaram. - Minha mãe dizia com tom chateada.

Meus pais eram fluentes em inglês graças aos anos que viveram nos Estados Unidos pesquisando, meu pai era biólogo e minha mãe veterinária, ambos foram para os Estados Unidos por alguns anos para estudar os dados do petróleo na fauna, e salvar alguns animais, depois de se aposentarem compraram uma fazenda no interior de Minas para cuidar dos animais e aproveitar a aposentadoria.

– Quando planejam se casar? - Perguntou para nós dois.

– Estamos vendo ainda, eu não queria casar grávida, talvez depois do bebê nascer, mesmo porque eu e o Seb, ainda estamos procurando uma casa para comprar, e ele quer comprar a galeria dele. - Sorri, colocando os fios atrás da orelha.

Meu pai chamou a Sebastian para ver os animais da fazenda, claramente ele aceitou, o inglês era como eu, completamente apaixonado por animais.

Ficamos eu e minha mãe conversando.

– Toda a família pretende vir ver você. - Dizia empolgada.

Esse era um problemão, eu gostava do Brasil e de grande parte da minha família, não toda, mas grande parte.

– Mãe, não tinha necessidade, só vou ficar uma semana. - Retirei o lenço do pescoço. - Sebastian deve estar assando naquelas roupas, devo ir buscá-lo?

– Deixa o menino conhecer a fazenda, que noiva grudenta você é. - Sorriu me olhando. - Você realmente gosta dele não é?

– Eu o amo mamãe, achei que fosse obvio. - Ri passando a mão pelo meu ventre.

– Estou feliz de ver você tão viva e feliz. - Me abraçou de lado outra vez.

Depois de alguns minutos meu pai e noivo voltaram, o inglês tinha um belo sorriso nos lábios.

– Se divertiu? - Abri os braços para o receber.

– Aqui parece um zoológico, é incrível. - Me abraçou beijando meu rosto.

– Vamos tomar um banho, antes que você derreta nessas roupas. - Acariciei o rosto dele com as costas dos dedos.

Segurei em seu braço e o puxei para o quarto em que nossa malas estavam, era um quarto grande com cama de casal e banheiro.

Tomamos nosso banho juntos, ele estava deslumbrado com o número de animais, estava bem claro que ele ia querer fazer o mesmo quando se aposentasse.

Eu estava deslizando a toalha por minha pele enquanto olhava para ele se vestindo, eu estava ansiosa para que ele olhasse sua mala de camisas, como não quis arrumar a própria mala eu fiz e coloquei algumas camisas de cores diferentes que ele se recusava a usar.

Abriu a mala se deparando com cores vibrantes, de cinza a vermelho, eu havia enfiado várias camisas coloridas na mala dele.

– Acho que pegamos a mala errada no aeroporto. - Franzia o cenho puxando a camisa amarela e a esticando.

Segurei o riso, me virei de costas para ele vestindo a calcinha de renda.

– Isso é obra sua. - Me olhou sério, estava sem camisa apenas com a calça jeans.

– Você não quis arrumar sua mala, e desde que te conheço você só usa preto, achei que deveria revezar, além do mais preto abafa mais o calor. - Ria enquanto abotoava o sutiã.

– Você é terrível. - Mexeu na mala até achar uma camisa cinza e vestiu.

Vesti o vestido largo mas justo até a cintura, coloquei as sandálias e segurei o riso ao ver o estranhamento dele com a camisa cinza no espelho.

– Pareço doente. - Franzi o cenho outra vez ao se ver no espelho.

– Por isso eu digo que deveria se bronzear. - Gargalhei.

– A não, isso é tudo culpa sua. - Saiu com um sorriso maldoso dos lábios vindo em minha direção.

– Aaaaaa. - Gritei saindo do quarto correndo, ele vinha correndo atrás de mim.

Não demorou muito para ele me alcançar, me abraçou forte me fazendo cócegas enquanto eu gargalhava. - Para Seb. - Ria tentando empurrar suas mãos.

Meus pais vieram correndo desesperados. - Que susto, achei que estavam brigando. - Meu pai disse apoiando a mão no peito.

Eu e Sebastian nos entre olhamos rindo, havíamos esquecido que não estávamos em casa, que nossas brincadeiras poderiam soar estranhas que quem ouvisse de fora.

– Só estávamos brincando. - Gargalhei apoiando as mãos nos braços do britânico que me segurava pela cintura sorrindo.

– Eu jamais machucaria minha noiva senhor. - Sorriu de forma educada para meu pai.

– Vocês dois, nem parecem que vão ser pais em breve. - Sorriu. - Aproveitem.

Nos olhamos rindo, soltei dos braços dele para ir até a cozinha.

– Ainda não me vinguei. - Me deu o mesmo sorriso maldoso de antes.

Ao ouvir voltei a correr, indo até a cozinha, ele veio correndo.

– Aaaaaa. - Estava gargalhando entre os gritos falsos.

– O que foi? - Minha mãe entrou na frente.

– Troquei as roupas dele por roupas coloridas, ele quer me fazer cócegas me salva. - Me escondi atrás dela.

– A, então pode pegar Sebastian. - Saiu da frente deixando que ele me pegasse no colo.

O britânico me apoiou em seu ombro me fazendo rir, passei as mãos pela bunda dele.

– Para de me assediar. - Gargalhou.

– Não é assédio se é meu. - Ri apoiando as mãos em suas costas e balançando as pernas.

Senti a mão dele subir pela minha coxa até a minha bunda onde apertou me fazendo gemer, fiquei ofegante, estava com os hormônios borbulhando pela gravidez, ele provocar só piorava tudo.

– Gostou disso hein. - Me deu uma palmada e entramos no quarto.

– Você é tão malvado. - Formei um bico nos lábios.

Me sentou na cama, beijou meu rosto com carinho. - Quero ver a cara dos seus pais quando eu começa a andar pela casa sem camisa, porque eu me recuso a usar amarelo, verde e todas essas cores. - Sorriu de forma maliciosa.

– Ninguém vai achar ruim, no Brasil andar sem camisa é completamente normal. - Mostrei língua para ele.

– Você parece uma garotinha. - Gargalhou cruzando os braços.

– Não sou uma garotinha. - Me levantei o olhando nos olhos.

Os dias corriam bem, faltando só 3 dias voltarmos a Inglaterra minha mãe resolveu fazer um churrasco com todas as pessoas da família.

Afundei o rosto no travesseiro, a gravidez me deixava cada vez mais manhosa.

– Levanta, seus pais querem muito que nós dois conheçamos todas as pessoas da sua família, para receber os parabéns pelo noivado. - Sebastian passava a mão por meu cabelo.

– Odeio muitas pessoas dessa família. - Virei o rosto o olhando. - Não quero que impliquem com você.

– Vão implicar se eu for sozinho, se formos juntos não se atreverão. - Beijou a minha bochecha.

– Não quero ainda. - Afundei o rosto no travesseiro.

– Vou usar de chantagem então. - Sorriu e se aproximou sussurrando em minha orelha. - Vamos juntos ao tal churrasco, e então quando voltarmos podemos passar o restante do dia fazendo sexo selvagem.

Ergui as sobrancelhas o olhando nos olhos. - Você tá brincando?

– Não, é sério. - Sorriu de forma maliciosa.

Sorri me sentando sobre a cama. - E o bebê?

– Sua mãe disse que ele deve ser só tamanho de uma batata, não acho que eu seja tão grande a ponto de o incomodar. - Gargalhou piscando para mim.

– Ótimo, vou me arrumar. - Me levantei rapidamente.

– Você realmente quer isso né? - Sorria me observando vestir o biquíni.

– Não faz ideia do quanto. - Sorri me aproximando de costas dele.

Nem precisei dizer para ele notar que deveria amarrar, amarrou beijando as minhas costas até o meu traseiro que ele mordeu fazendo os caninos afiados arranharem a minha pele.

– Não vai se trocar? - Vesti um vestido branco transparente por cima do biquíni branco também.

– Já fiz. - Sorriu, então dirigi o olhar para seu corpo, ele usava um short de banho preto com uma faixa branca dos lados, e uma camisa branca de gola v.

– Você fica lindo de branco, deveria usar mais vezes. - Sorri indo até a porta.

– Se você gosta talvez eu use mais então. - Sorriu me acompanhando.

Minha mãe nos encontrou no corredor. - Estava indo chamar vocês, vai precisar traduzir as coisas para ele, nossa família infelizmente só fala português.

– Tudo bem. - Segurei na mão dele. - Por via das dúvidas não se afasta de mim, essas velhas são tóxicas.

Gargalhou segurando a minha mão, a levou até a boca e beijou, era a mão onde a aliança de noivado estava.

Saímos pela porta e lá estava minhas tias com seus maiôres floridos, tios com camisas de futebol, e primas e primos na piscina, tirando algumas 3 ou quatro crianças que corriam, um dos imensos motivos por ter desistido de viver no Brasil era os encontros de família, me virei em busca de dar a volta e ir para o quarto, Sebastian me puxou pela cintura para ele.

– Não vai fugir, só um dia, pensa no sexo. - Sorriu de forma maliciosa.

– Você me paga. - Me virei para outra vez, coloquei meu sorriso mais falso para cumprimentar a todos.

– "Lembrou que tem família." - Uma das tias dizia.

– "Ela sempre foi metida." - A outra a respondia.

– "Teve que casar com homem rico pra te bancar? Falei que cursa moda não dava dinheiro". - Dizia a outra olhando para Sebastian.

– "Bom ver vocês também." - Forcei um sorriso.

Me sentei ao lado de Sebastian segurando a mão dele. - Vou cometer um genocídio.

Gargalhou beijando meu rosto. - Se acalma, vai ser rápido, se encherem muito a paciência nós vamos para a piscina.

– "Esse é seu noivo então?" - Minha prima parava diante de nós, ela tinha seios fartos e um traseiro imenso, usava um biquíni laranja minúsculo.

Tampei os olhos de Sebastian. - "Sim."

– "Ele não fala?" - Apoiou as mãos na cintura.

– "Ele é da Inglaterra, não fala português." - Tirei a mão dos olhos dele.

Sorriu para mim e voltou o olhar para minha prima, parecia surpreso e incomodado com a forma como ela se vestia.

Ela acenou para ele, e ele retribuiu, então saiu.

– Ela comprou a roupa de banho da loja infantil por engano? - Me olhou confuso.

– No Brasil é atraente mulheres com biquínis pequenos, acho que por isso sempre me pressionei sobre ter um corpo bom. - Suspirei deitando a cabeça no ombro dele.

– Seu corpo é maravilhoso, não precisa se forçar a usar essas coisas só para atingir um padrão. - Beijou minha cabeça.

Uma criancinha se aproximou correndo de nós dois, ela se abaixou diante da mesa escondendo-se entre minhas pernas e de Sebastian, estávamos rindo.

– "Não conte que estou aqui" - Pediu se encolhendo.

Olhei para Sebastian e tive a sensação que pensávamos a mesma coisa, em pouco tempo seríamos nós a ter uma criancinha correndo pela casa, sorrimos um para o outro.

– "Vocês viram meu irmão?" - O outro garotinho dizia.

– "Não". - Sorri e ele voltou a correr.

O pequeno se levantou entre nós dois. - "Obrigado." - Voltou a correr.

Me levantei. - Vamos nadar, quero ir para o quarto rápido.

Sorriu e se levantou me seguindo.

Retirei o vestido, coloquei sobre a cadeira de praia, e pulei na piscina, me ergui para o encarar e lá estava meu noivo retirando a camisa, com vários olhares atentos sobre ele.

Eu ficava incomodada pelos olhares tão repletos de luxúria por ele, mas também me sentia vitoriosa por ser noiva de um homem tão belo.

Ele pulou na piscina e veio até mim, joguei um pouco de água ele, ele retribuiu, logo começamos uma guerra de água, as crianças entraram na piscina para participar, o britânico carregava uma das crianças nos ombros, enquanto eu outra.

Acabamos por passar o dia todo com as crianças, brincando, no fim acabou sendo suportável.

Caminhavamos de volta para o quarto.

– Senhor Michaelis, não me esqueci do combinado. - Sorri amarrando os fios de cabelo.

Sorriu de forma maliciosa e abriu a porta do quarto, entrei e ele logo em seguida fez o mesmo.

Se aproximou de mim e me puxou pela cintura me envolvendo em um beijo quente e desesperado, uma de suas mãos agarrou meus cabelos enquanto a outra deslizou pelo meu traseiro, nossas línguas se emaranhavam, o doce gosto dele me preenchia, era satisfatório demais tê-lo dessa forma.

Ao cessar o beijo ambos recuperamos o fôlego, as mãos dele percorreram até a barra do vestido e o ergueu, retirou de mim, voltou a segurar meu cabelo com firmeza enquanto sua boca deslizava pela minha pele, os beijos úmidos o deslizar de sua língua, as mordidas e chupões que ele espalhava por meu pescoço tão sensível me fazia arrepiar, gemer de forma manhosa segurando em seus bíceps.

– Como eu senti falta de te tocar assim. - Segurou nos laços do biquíni os desfazendo, tanto em cima como embaixo, em pouco tempo eu estava nua para ele.

Me deitou na cama de bruços, mordeu meu ombro e deslizou os beijos pelas minhas costas, eu agarrava os lençóis, eu estava molhada com o pouco que ele havia feito, senti as mãos frias em meu quadril, estava espalhando mordidas por meu traseiro, e beijos, a cada segundo eu estava mais e mais umida, apoiei a testa contra a cama ao sentir os dedos dele me penetrarem de forta tão brusca, afastei as pernas, foi então que o britânico iniciou a movimentação de seus dedos, estava realmente gostoso, meus olhos se fechavam e eu me empinava para ele.

– Tão boa... - Sussurrou apertando meu traseiro enquanto movia os dedos, senti a palmada estralar em mim.

Gemi alto e bem sonoro agora, as mãos dele continuaram, até o meu orgasmo, me fazendo gemer ainda mais alto.

Sorria de forma maliciosa, retirando todas as suas roupas.

Me levantei rapidamente o derrubando sobre a cama, fiquei sobre ele completamente nu, era como se meu corpo tivesse vida própria, minhas mãos acariciavam o corpo definido, me inclinei espalhando beijos pelo peitoral milimetricamente perfeito, enquanto desci os beijos por seu abdômen, podia ver que meus atos o deixavam ofegante, aquilo era gratificante, me inclinei e deslizei a língua pela glande rosada de seu membro já ereto e pulsante, a suguei e pouco a pouco o enfiei dentro da minha boca, sugando sem pausas, e movendo as mãos de forma incessante.

A respiração dele estava pesada, seus dedos se entrelaçavam aos meus fios de cabelo.

Mas eu não parava pelo contrário quanto mais ele reagia mais intenso eu sugava, vê-lo tão refém era divino.

Em poucos minutos ele se desfez em minha boca, senti o líquido quente em jatos ser jogado na minha boca, simplesmente o engoli.

– Você me faz perder o juízo. - Sorriu nos virando sobre a cama, apertou meus seios afundando o rosto entre eles, ergueu-se e abocanhou um deles, sugando com vontade, me arrancando suspiros e gemidos.

– Mmmmmm... - eu estava com o mínimo de consciência a essa altura.

Apoiei às mãos em suas costas ao sentir meu membro cilíndrico me invadir, gemi alto dessa vez, havia desacostumado com seu tamanho, agarrei em suas costas, mas ele não cessou, sugava meus seios e agora movimentava o quadril de forma incessante, cada vez mais forte, cada vez mais rápido, cada vez mais fundo, eu delirava, vibrava e chamava por seu nome a cada entrada e saída de seu membro de mim.

– Sebastian... Mmmmm... Mais por favor. - Arranhava suas costas enquanto a boca ardilosa marcava meu pescoço e tronco com chupões.

Cada gemido meu servia como gatilho, ele só investia mais e mais, seu quadril contra o meu, nossos corpos suados se chocavam, a cama batia com a cabeceira contra a parede causando um barulho tão alto quanto meus gemidos e grunhidos de prazer.

Fizemos sexo durante toda a noite, ao amanhecer eu estava exausta, mesmo depois de ter acabado de acordar, todo tesão que havia se acumulado nessas três semanas em Sebastian foi descontado de uma vez em mim, vesti uma calcinha e esfreguei meus olhos indo até o banheiro, parei diante do espelho, eu estava repleta de marcas de chupões pelo pescoço, e o sol estava escaldante lá fora, o que eu faria, voltei para o quarto para procurar uma roupa, e lá estava meu noivo deitado de bruços, somente com um lençol tampando do quadril para baixo, suas costas estavam arranhadas por minhas unhas, seu pescoço não estava muito diferente do meu, ri da situação, puxei minha blusa de lã de gola alta e com uma tesoura recortei as mangas, coloquei o sutiã, vesti junto com uma calça jeans justa, amarrei os cabelos e sai do quarto com cuidado, desci as escadas, e na cozinha estava todos os membros do outro dia, ele não foram embora pelo jeito.

Revirei os olhos antes de cumprimentar a todos.

– Bom dia. - Peguei um copo e me aproximei da jarra de suco.

– Lã? Nesse calor? - Minha tia perguntou curiosa.

– Sim, não trouxe muitas roupas de calor, acabei improvisando. - Virei o suco no copo, e puxei a cadeira para me sentar, quando sentei pude sentir a imensa dor no meu quadril, me arrependi de ter provocado ele dessa forma.

– E Sebastian onde está? - Minha mãe perguntou com sorriso maldoso.

– Dormindo, logo ele acorda. - Bebi o suco puxando um pão francês e o abrindo com a faca de serrinha.

– Pelo barulho que fizeram ontem a noite com certeza ele deve estar exausto. - Minha mãe riu apoiando a mão na boca.

– O que? - Olhei para ela rapidamente.

– Não precisava da blusa de lã, todos que estavam nessa casa ouviram, vocês não são sutis. - Minha tia riu junto.

Corei como uma pimenta, escondendo o rosto com as mãos.

– Bom dia! - Sebastian entrou na cozinha, usava uma camisa normal, pouco se importava com as marcas de arranhado e chupões.

– Bom dia querido. - Minha mãe dizia sorrindo.

Depois de incessantes momentos de zueira o assunto parece ter sido esquecido, mas eu estava com um sentimento ruim, um sentimento muito ruim, segurei na camisa de Sebastian.

– Amor, vamos embora? Eu estou com um mal pressentimento. - Apoiei a mão no ventre.

– O que? - Me olhou confuso.

– Eu sinto que tem algo ruim para acontecer, vamos voltar para a Inglaterra por favor. - Disse em tom de súplica.

– Que estranho, tudo bem. - Concordou de imediato.


Notas Finais


Não me xinguem, sei que vocês queriam muito que eu fizesse o Seb no Brasil, mas foi o que deu pra encaixar, ainda pretendo fazer de novo viagens ao Brasil, mas por enquanto só isso, hehe


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