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História In disguise - Leitora x Sebastian Michaelis - Kuroshitsuji - A ajuda do diabo


Escrita por: Sebby-on-ice

Capítulo 28 - A ajuda do diabo


Fanfic / Fanfiction In disguise - Leitora x Sebastian Michaelis - Kuroshitsuji - A ajuda do diabo

Passavam as duas da manhã e nem sinal de Sebastian retornar para a casa, eu temi que ele me abandonasse, que ele decidisse que não voltaria mais para nós.

Tomei um longo banho quente, vesti uma confortável calcinha de renda e me deitei na cama, tentaria dormir até que ele retornasse. Mas não conseguia cada barulho eu esperava que fosse ele.

– Entendo agora quando ele diz que não dorme se eu não estiver aqui. - Sorri deslizando os dedos no travesseiro dele.

Inquieta. Eu estava completamente inquieta e com medo. Durante muito tempo lutamos para estar juntos, seria possível que ele desistisse de tudo agora?

Vesti meu robe de seda que ia até as coxas e segui em direção ao telefone, eu dormiria melhor se soubesse que ele estava deitadinho nos braços da mãe, em busca de consolo pela minha decisão egoísta e precipitada.

Liguei para Elizabeth sem hesitar, mesmo que fosse um horário inadequado.

– Sogra? - Perguntei aflita segurando o robe com força.

– Querida? Aconteceu algo? - Perguntou com um tom sonolenta.

– Seb está ai? Ele sumiu há horas. - Enrolava uma mecha do meus cabelos esperando por uma resposta.

– Eu não vi o Sebastian hoje. Ele deve estar pintando querida... Ele faz isso desde pequeno... Extravasar os sentimentos nas telas dele. - Disse tranquila.

Suspirei olhando para meus pés. - Você tem razão, devo estar preocupada atoa.

– Arrume as malas para amanhã e descanse... Aliás eu gostaria de levar a noiva do Claude se houver vaga no jatinho. - Disse entre um bocejo.

– Claro. Adoraríamos conhecê-la melhor. - Forcei um sorriso.

– Avisarei a ela. Descanse querida. Boa noite. - Disse meigamente.

– Descanse também, boa noite. - Desliguei segurando o telefone.

Eu ainda permanecia inquieta, ele deve estar irritado... Não agi como uma mulher casada. Minhas escolhas afetam nós dois, deveria ter o consultado e tomariamos uma decisão juntos. Mas foi mais forte do que eu.

Segui até a cozinha, preparei um chocolate quente e voltei para a sala, me sentei no sofá sobre os meus pés vendo o filme romântico natalino que passava na televisão.

As horas passavam... Meu coração estava cada vez mais aflito. Me deitei no sofá esperando por ele.

Meus olhos quase se fechavam de exaustão quando ouvi o som da porta. Me ergui rapidamente olhando para a entrada.

– O que faz acordada? - Ergueu a sobrancelha me olhando.

– Não durmo se você não está na cama. - Me levantei em direção a ele. - Onde esteve?

– Tinha que falar com alguém. - Jogou as chaves do carro no pote.

Abracei meu próprio corpo. - Entendo... A neve parece terrível lá fora. Quer um banho quente?

– É, acho que vou querer sim. Ciel? - Disse preocupado.

– Dormindo... Ele tem dormido a noite toda. - Soltei um longo suspiro.

– Pergunte o que quer saber... - Me olhou nos olhos.

– Está bravo? - O olhei tristemente.

Me olhou visivelmente surpreso. - Sim. Mas achei que perguntaria se eu estava com outra mulher.

– Não. Confio em você. Só fiquei preocupada, com toda essa neve, você bravo comigo. - Pensei em me aproximar mas recuei, com certeza meu toque era a última coisa no universo que ele desejaria.

– Você se preocupa demais. - Ele retirou os sapatos e parou diante de mim.

– Não consigo evitar... Você sabe que é tudo para mim. - O olhei nos olhos de forma amorosa.

Sebastian soltou o ar pelas narinas me abraçando de forma forte. - Eu sou completamente louco por você, não consigo nem ficar bravo.

O abracei apoiando a testa no firme peitoral. - Achei que não voltaria mais para casa... Senti tanto medo de te perder.

– Nunca vai me perder. - Beijou minha cabeça.

O olhei com ternura dando um singelo sorriso.

– Vou preparar seu banho, você comeu? - Me afastei o olhando.

– Comprei um sanduíche antes de voltar para cá, não se preocupa. - Sorriu cruzando os braços. - E eu temi que não teria atenção quando Ciel chegasse.

– Meu coração tem amor o bastante para vocês dois. - Sorri, segurei ambas as mãos do britânico e seguimos em direção ao banheiro.

– E se fôssemos três? - Me olhou questionador.

– Ainda teria amor o bastante para três. - Sorri entrando no banheiro do quarto. - Seu espaço já está garantido.

– Reconfortante... Mas sobre o garoto... - Disse se apoiando na pia.

– O que tem ele? - Coloquei a banheira para encher enquanto me ajoelhava colocando alguns sais de banho.

– Porque você quis tanto ajudar? - Cruzou os braços me olhando.

Soltei um longo suspiro. - Porquê eu vi você naquele garoto. Pensei que se fosse você com a sua mãe internada... Se alguém tivesse te ajudado você não precisaria ter se vendido em troca de dinheiro.

O inglês outra vez me olhou surpreso.

– Me desculpe, somos um casal devemos tomar decisões juntos, mas sei que não iria aceitar... - Me aproximei o olhando nos olhos.

– Você tem razão. Eu queria que alguém tivesse ajudado a mim e ao Agni. Você tem um coração tão bom querida. - Beijou minha testa com carinho.

– Melhor tomar seu banho antes que a água esfrie. - Beijei o rosto dele com carinho.

– Fique, cuide do seu marido um pouco. - Me puxou para junto do corpo dele. - Há algo que quero lhe dizer.

– Pode me dizer qualquer coisa. - Parei diante dele desabotoando a camisa social preta de botões.

– Eu fui falar com meu pai. - Disse me olhando nos olhos.

– Uma hora dessas? Como entrou no presídio? - Olhei para ele curiosa.

– Suborno. Dinheiro abre muitas porta. - Moveu os ombros

– O que falaram? - Passei as mãos pelos ombros nus dele fazendo a camisa descer por seus ombros.

– Sobre ele como pai. Queria ouvir da boca dele. - Passou a mão nos fios negros suspirando.

– E então? - O olhei curiosa.

– Ele disse que eu já era um pai melhor que ele só por me preocupar em não ser bom o bastante. - Apoiou a testa contra a minha. - Ele disse que me pareço com a minha mãe... Que eu nem deveria nos comparar, já que ele nunca foi um pai de verdade e eu já sou um pai de verdade.

– Ele tem razão... Você me ajudou e ajuda tanto com Ciel que não tenho palavras para agradecer. - Sorri. - Por isso os primeiros meses dele foram tão tranquilos.

– Mas isso não muda o que eu disse. Nada de um segundo filho. - Disse sério.

Ri apoiando a mão na boca. - Entendido.

– Mas vou te ajudar com o garotinho. Mas depois ele vai para o lar. - Disse cruzando os braços.

– Tudo bem. - Sorri animada.

– Agora me dê banho, sinto falta de receber um carinho... - Me abraçou inclinando o rosto em direção aos meus seios.

Ri, acariciando os fios negros dele. - Tão carente esse meu marido.

^~^

Todos já nos encontrávamos no jatinho, eu, Sebastian, Ciel e o pequeno Alois estávamos no conjunto de quatro poltronas, ao lado Irene, Agni e a pequena Lizzie. Atrás da minha poltrona estavam Bard e Mey-rin. Atrás de Irene, Lau e Ran-mao. Na minha frente senhora Michaelis com Hannah e Undertaker.

Ciel segurava o celular de Sebastian em um desenho de modo que ele e Alois pudessem assistir juntos. Haviam se tornado bons amigos.

– Querida, pode vir aqui um minuto? - Elizabeth me chamou.

– Claro. - Me levantei. - Cuide das crianças. - Beijei a bochecha do meu marido antes de me sentar no assento vago ao lado do Undy.

– Hannah quer falar com você. - Minha sogra apontou para a vizinha de poltrona.

– Pode dizer. - Sorri para ela.

– Se me permitir... Eu gostaria de cuidar do garotinho... Eu não posso ter filhos... Então penso em adotar, pode ser uma boa ocasião... - Antes que ela finalizasse eu a interrompi.

– Sim, ótimo, seria ótimo. - Disse animada.

Ela deu um doce sorriso.

– Vocês estão gostando da viagem? - Cruzei as pernas deitando a cabeça no ombro do de cabelos acinzentados.

– Tirando seu marido me matar com os olhos, sim. - O modelo disse brincalhão. - Achei que tínhamos superado essa fase depois de contar para ele que sou gay.

Ri o olhando. - Sebastian é desconfiado com homens que são atraentes perto de mim.

– Bom saber que ele me acha atraente, sempre achei ele um gostoso. - O de cabelos acinzentados sorriu.

O olhar vigilante de Sebastian se mantinha na forma carinhosa que eu tratava meu bom amigo.

Undertaker se aproveitando da situação mandou um beijo em seguida piscou para ele. O britânico imediatamente corou e desviou o olhar.

Eu, Elizabeth e Hannah gargalhavamos de forma divertida.

– Você não presta Undy. - Bati no ombro dele rindo.

– Se der mole eu tomo seu marido de você. - Deu sua gargalhada estridente.

– Fica longe dele por via das dúvidas. - Gargalhei.

Irene veio em nossa direção se sentando nas minhas coxas.

– O que é tão engraçado? - A loira dizia curiosa.

– Undertaker está tentando flertar com o Sebastian. - Hannah disse divertida, lentamente ela estava se soltando conosco.

– Ih miga, olha que ele te rouba que o Seb já disse que se preocupa com o Undy perto da esposa dele, porque ele é um homem atraente. - Irene ria conosco.

– O jatinho não é tão longo, eu estou ouvindo. - O inglês disse alto.

Caímos todos em gargalhada.

Abracei a loira apoiando o queixo no ombro dela.

Conversamos por algum tempo e depois seguimos para nossos lugares.

Sebastian estava sentado na beirada para falar com Agni que estava na outra extremidade.

Me apoiei de joelhos no banco para falar com Mey-rin.

– Desculpe a falta de champanhe e aqueles clichês Hollywoodianos de jatinhos. - Sorri olhando para a ruiva.

– Está incrível assim, fico feliz por estar com vocês. - Mey deu um sorriso singelo.

– Você não parece animada em conhecer minha terra Natal. - Fiz bico nos lábios a olhando.

– Estou, juro que estou. - Disse surpresa.

Olhei seria para o Bard. - O que fez dessa vez?

Ele me olhou confuso. - Não fiz nada.

– Ele não fez, fique tranquila. - Ela sorriu.

– Vou ai te incomodar. - Me ajeitei no banco.

– Querida tem formigas na sua poltrona? Fique um pouco comigo também. - Disse Sebastian manhoso.

– Vou ficar muito tempo com você... Só o resto de nossas vidas, deixe-me encher as minhas amigas. - Disse brincalhona.

– Vou te sentar no meu colo se não parar de zanzar pelo jatinho. - Disse também brincalhão.

– Não seria um castigo, eu iria adorar. - Me levantei indo em direção ao banco da Mey.

Ele não retrucou simplesmente me deu um palmada no traseiro quando passei por ele.

Me sentei no colo da ruiva para conversar com o casal.

– Então... Casamento de vocês sai quando? - Disse animada.

Mey desviou o olhar e Bard engasgou com a água que bebia.

– É, cedo para pensar nisso. - O loiro disse entre a tosse.

– Vai enrolar ela como fazia comigo? Vocês namoram desde antes do meu casamento, eu já fiz um ano de casada e meu bebê já fez um ano. Tem tempo o bastante. - Disse seria.

Sebastian gargalhava. - Já não basta me prender agora quer prender outros casais?

Entreabri a boca chocada. - Te prendi? Você que me pediu em casamento, não te arrastei para o altar. - Cruzei os braços seria.

Mey segurava no meu quadril rindo. - Senhor Sebastian recomendo limite suas piadas se não dormirá sozinho.

– Exatamente, escute a Mey, ela é sabia. - Disse olhando para o banco da frente.

– Você não me forçou a ir até o altar. - Ele virou em direção ao banco de trás. - Foi só quase.

Entreabri a boca e me levantei incrédula. - Entra com pedido de divórcio então.

– Acho bom. - Disse o Undertaker alto.

Sebastian gargalhou.

– Traidor. - Disse alto para ele.

– Sebastian depois te passo meu telefone. - O de cabelos acinzentados disse alto.

– Vou te jogar desse jatinho. - Disse rindo para Undy.

Passei pelo corredor e o britânico me puxou fazendo com que eu caísse em seu colo.

– Não quero papo com você. - Disse séria para ele.

– Que mentirosa. - Ele levantou o apoio entre os bancos e me deitou ali ficando sobre mim.

Eu segurava o sorriso. - Estamos em um jatinho devia manter os modos.

– Estou mantendo. - Beijou meu rosto com carinho e desceu os beijos por meu pescoço.

Apoiava as mãos na boca segurando o sorriso.

– Vou te fazer cócegas se esconder sua boca de mim. - O moreno apoiou as mãos no banco me olhando nos olhos.

Ria tampando a boca, Ciel nos olhava com atenção. - Você tá assustando o bebê.

O britânico olhou na direção do filho que ria ao ouvir a mãe rindo. - Ele realmente parece muito assustado.

Ri olhando para Sebastian.

– Vocês dois são dois risadinhas, não param de rir. - Ele sorria apoiando a testa na minha.

– É inevitável quando estamos felizes. - Sorri passando as mãos nos fios negros.

– Gosto de saber que estão felizes. - Sorriu contra meus lábios antes de sela eles um par de vezes.

– Eu vou vomitar. - Agni dizia apoiando a mão na boca.

– Cala a boca. - O britânico se erguia olhando para o irmão.

– Que melação. - Fazia som de vômito.

– Você é chato para caralho. - Socava de leve o braço do melhor amigo do banco da ponta.

Me sentei direito, sorrindo para Alois e para Ciel.

– Mamãe! - O pequeno estendia os braços.

Me levantei pegando ele no colo, beijando a rechonchuda e macia bochecha. - Que foi?

– Nham Nham. - Apontava para a boca.

– Lá vai ele outra vez. - Sebastian dizia cruzando os braços.

– Isso é dele, não seu devia ter se acostumado. - Desci a alça da blusa para amamentar ele outra vez.

– Não dê ouvidos a Sebastian. Parece até que não o amamentei o bastante. - Senhora Michaelis disse olhando para trás.

Gargalhei olhando para ele.

Chegamos ao Brasil muito tarde, exaustos e todos fomos dormir. Cada um em um quarto de casal, e no de Ciel que os avós fizeram para ele colocaram Alois e Hannah montou uma cama para que ela pudesse cuidar dos dois. Muito generosa da parte dela de deixar que eu e Sebastian passássemos nosso tempo de férias juntos... A sós.

Mey e Bard eram nosso quarto vizinho.

Ambos estavam deitados na cama olhando para o teto, já que meus gemidos e nossos ruídos atravessavam as paredes e eram claramente ouvidos no quarto vizinho.

– Achei que ninguém teria disposição para sexo depois de 14 horas de avião. - O loiro suspirava.

"Sebastian! Oh Deus."

A ruiva suspirava. - Desde que os conheço são assim, não existe exaustão que os pare.

Os ruídos agora indicavam que a cama estava batendo contra a parede.

– Eles vão se cansar alguma hora. Não vão? - Olhou em pânico para a namorada.

– Melhor tentar dormir. Dúvido que acabe cedo. - Mey se virou para o lado.

A noite foi longa para o casal vizinho.

Bard estava sentado diante da mesa, estava observando a forma como Irene sorria para Agni com a pequena Lizzie nos braços. Em seguida olhava para Ran que estava com um sorriso mais largo dando a torradinha na boca do marido. Seu olhar se dirigiu para Mey, ela não tinha um sorriso, muito pelo contrário tinha uma expressão melancólica.

– Algum problema? - O americano olhou para a namorada.

– Porque pergunta isso? - Ela olhou nos olhos dele.

– Você parece triste. - A olhou nos olhos. - Pode me dizer o que está havendo.

– Nada, não está havendo nada. - Ela se levantou. - Vou me trocar, nos vemos na piscina.

Ela saiu sobre o olhar atento de todos na mesa.

O loiro suspirou e seguiu até o quarto da ex namorada, bateu na porta aflito, esperava que ela soubesse o que estava havendo com a namorada dele.

Sebastian abriu a porta visivelmente irritado.

Os dois se olharam em silêncio, Bard olhou por cima do ombro do moreno vendo a moça ainda adormecida, estava de bruços com o lençol só do quadril para baixo.

– Bard eu estou aqui... Muita coragem a sua bater na minha porta e ainda tentar ver minha esposa sem a roupa. - O moreno cruzou os braços mais irritado.

– Esperava que ela estivesse acordada... Há algo de errado com a Mey. - Disse com o rosto vermelho.

– Você só percebeu isso hoje? - O britânico cruzou os braços.

– Você já tinha notado? - Disse olhando para o outro.

– Todos notamos. Olha cara... Nós a chamamos para essa viagem exatamente para ver se ela se animava. - Disse passando as mãos nos fios negros.

– Você sabe o que está havendo? - Bard disse tímido.

– Eu conheço ela e sei que ela não vai te dizer. Então eu farei. - Sebastian saiu fechando a porta atrás de si.

– Vista uma peça de baixo primeiro, não quero falar com você só de cueca. - O loiro tentava manter o olhar no rosto do outro.

– Deixa disso, é só um pênis. - Moveu os ombros.

– Por favor. - O loiro disse em tom de súplica.

– Que tabu com o corpo humano. Nos vemos depois do café então. - Bateu de leve nas costas do outro.

Bard assentiu.

Sebastian retornou para o quarto e encontrou a esposa acordada e vestida com seu biquíni.

– Que ânimo. - Disse sorrindo.

– Eu vim pelo sol, não existe lugar como o sol daqui. - Vesti um robe transparente com flores.

– Vou te acompanhar. - Ele caminhou até sua mala.

Eu ajeitava o biquíni branco diante do espelho.

O moreno olhava a distância. - Belo biquíni.

– Minha mãe que me deu. Não é pequeno demais? - Olhava a parte de trás no espelho.

– Eu gosto. - Sorriu de forma safada.

– Novidade né? - Ri apoiando as mãos na cintura.

Sorriu vasculhando a própria mala.

Me sentei na cama preparando uma bolsa para descer para a piscina.

– Não acho meu short. - Me olhou se levantando.

Apoiei a mão na testa. - Acho que me esqueci de guardar.

– Uma desculpa para eu não entrar na água. - Se levantou indo em direção ao banheiro.

– Não mesmo, vou providenciar. - Caminhei até a porta do quarto chamando pela minha mãe.

– Oi querida. - Ela se aproximou carregando Ciel nos braços.

Sorri pegando meu filho nos braços. - Mãe você sabe se papai tem alguma roupa de banho para emprestar para o Sebastian? Ele esqueceu a dele.

– Vou olhar, se me lembro bem seu pai comprou uma sunga branca e não quis provar acabou que não serviu nele e ficou guardada. - Ela saiu em direção ao quarto dela.

Entrei no quarto enchendo o bebê de beijos que gargalhava.

– Peço um traje de banho e você volta com um bebê? - Sorriu se aproximando do pequeno o beijando a bochecha.

– Aqui! - Minha mãe adentrou o quarto com a sunga branca.

O moreno a olhou assustado.

– Obrigada. - Sorri, entreguei a sunga branca para ele. - Prova.

O britânico suspirou e entrou no banheiro com a sunga.

Me sentei com a minha mãe na cama.

– Qual o problema daquela sua amiga ruiva? Parece estar em um funeral. - Disse balançando a girafinha para Ciel.

– Relação dela com o namorado está meio merda sabe... Depois te conto os detalhes. - Beijei os fios de cabelo azul.

– Amor, chega aqui. - O sotaque britânico chamava por mim.

Entreguei o bebê para minha mãe e entrei no banheiro, a sunga havia servido perfeitamente tirando o fato de que parecia mais recheada do que deveria ficar.

Mordi meu lábio inferior o olhando, deslizei os dedos por meus lábios. - É, está pornográfico demais.

– Você não parece achar ruim. - Sorriu de forma safada.

– Eu adorei. - Sorri mordendo meu lábio inferior. - Mas acho melhor não.

– Não entrarei na água mesmo, que lástima. - Disse debochado.

– Nem vem, vamos empurrar isso aí e passar fita, como vimos no reality de drag queens. - Sorri o olhando.

– Não! Drag queens nasceram com um dom de saber lidar com isso, dom que eu não tenho, e é uma habilidade que não quero adquirir. - Negou veementemente.

– Está agindo como se elas perdessem o pênis fazendo isso, deve só incomodar mas não doer. - Apoiei as mãos na cintura.

– Prefiro deixar o meu respirar. - Colocou as mãos na frente do quadril.

Gargalhei. - Achei que fosse mais corajoso.

– Eu sou, mas não em relação a minha parte favorita do meu corpo. - protegeu o membro com as mãos.

Ri, abri a porta do banheiro colocando só minha cabeça para fora. - Mãe não teria um short? Digamos que a sunga está muito reveladora.

– Está? Deixa eu ver? - Se levantou depressa.

– Mãe! Pelo amor de deus ele é pai do seu neto. - Disse incrédula.

– Ser ou não ser pai do meu neto não torna ele menos gostoso. - Ela disse segurando o bebê.

Apoiei a mão na testa.

– Obrigado sogrona. - Ele disse animado.

– Não dá asa para cobra. - Apontei seria para ele.

– Vou olhar se seu pai tem algo menos revelador. - Minha mãe riu saindo do quarto.

– Ainda podemos usar a fita, você empurra isso ai e... - Disse rindo.

– Não. - Negou antes que eu acabasse de falar.

Depois de alguns minutos ela retornou com um short preto com as laterais brancas.

– Que você deu de presente para o seu pai e ele nunca usou porque ele gosta de sungas. - Disse me entregando pela fresta da porta.

– Obrigada. - Peguei o short fechando a porta em seguida. - Esse vai ficar bom.

– Como pode ter certeza? - Ergueu uma das sobrancelhas me olhando.

– Do mesmo jeito que você sabe as minhas medidas eu sei as suas. - Sorri saindo do banheiro. - Vou dar comida para o bebê, te esperamos lá na beira da piscina.

Sai com a minha mãe até a cozinha, fiz um pratinho com frutas e suco para Ciel.

– O que ia dizendo sobre a sua amiga? - Ela se sentou na minha frente, enquanto eu colocava as frutas em cubos pequenos na boca do Ciel.

– Que ela está vendo todas nós casadas construindo uma casa, com família, filhos e ela não tem isso porquê o Bard não quer. - Disse limpando a boca do bebê.

– Talvez ela devesse largar ele. - Minha me disse cruzando as pernas.

– Problema que ela o ama, mas eu não acredito que ele retribuia. - Entreguei o suco com o regulador para o pequeno.

Ele levou o copinho até a boca bebendo enquanto nos olhava com atenção.

– Pobrezinha... - Ela disse com tom triste.

Só depois do fim da conversa que notamos a presença de Bard ali, ele provavelmente havia ouvido cada detalhe.

– Bard? - O olhei surpresa.

– Podemos falar um minuto? - Disse passando a mão na nuca.

– Sim, claro. - Me levantei olhando para minha mãe como pedido de que ela cuidasse do bebê.

Ela assentiu de forma positiva.

Eu e Bard caminhamos até a sala, onde paramos um de frente para o outro.

– Bem... Eu ouvi o que falaram. - Disse me olhando nos olhos. - Talvez seja verdade, talvez eu carregue algo mal resolvido no peito.

– Mesmo que carregue, deveria dizer a Mey. - Cruzei os braços.

– A questão é que eu ainda amo você. - Disse de uma vez, despejou todas as palavras.

– Olha Bard... - Ele não me deixou terminar.

– Não precisa me retribuir, só quero que saiba. - Despejou as palavras corando em seguida.

– Bard. Você nunca me amou. Você está projetando uma felicidade em mim, você me vê com o Seb, vê como somos felizes juntos e você quer isso também... Não sou eu a causa da felicidade, eu e Sebastian somos felizes como casal porque nos amamos de verdade e porque acima de tudo somos melhores amigos. - Apoiei as mãos na cintura. - Você precisa rever seus conceitos... Você gosta da Mey o bastante para se preocupar com a felicidade dela. Só assuma que o problema está nas suas atitudes não porque está com a mulher errada. - Suspirei apoiando a mão na testa.

Sai rapidamente do cômodo sem reparar na expressão que ele fazia.

Fui até a beira da piscina onde todos estavam, Irene estava nadando com a Lizzie nos braços, a pequena batia as mãos na água com um belo sorriso.

Ciel e Alois olhavam maravilhados para a água, mas ambos eram segurados por Elizabeth, haviam acabado de comer e ninguém queria dois bebês vomitando.

– Você comeu senhorita? - Mey disse preocupada.

– Ainda não, estou esperando meu amado marido para fazermos juntos. - Sorri me sentando diante da mesa.

Ran e Lau também brincavam na água juntos.

Undertaker estava sentado a beira da piscina conversando com Irene, enquanto Agni assoprava as bóias rosas da filhinha.

Sebastian se aproximou beijando meu rosto. - Você comeu?

– Estava te esperando. - Sorri puxando a cadeira para ele.

O inglês havia vestido o short de banho que ia até a metade de suas coxas e usava a camisa branca de botões aberta na frente dando visão para o corpo perfeitamente definido.

– Quer uma sala de frutas com um suco? - Disse tranquilo puxando minha cadeira para entre as pernas dele que estava sentado de lado na dele.

– Sim, você sempre sabe como me fazer feliz. - Sorri selando os lábios dele.

– Eu sei, sou um marido exemplar. - Sorriu contra meus lábios antes de me roubar um delicioso e quente beijo.

Sorriu para Ciel e tocou na ponta do nariz dele com o indicador, se levantou em direção a cozinha.

Olhei para Ciel sorrindo.

Sebastian partia as frutas colocando em um prato.

– Então podemos conversar? - O loiro disse se apoiando no balcão.

– Você é corajoso. Sabia que as paredes aqui no Brasil são mais propensas a passar o som? Não tem o vetamento das paredes da Inglaterra. - Começou a preparar o suco.

– Então você ouviu o que eu e sua esposa estávamos conversando? - Bard disse com as bochechas vermelhas.

– Ouviu cada palavra... - Apoiou se na bancada cruzando os braços. - Você consegue acumular meu ódio.

– Me desculpe... Eu estou meio desnorteado. - Apoiou uma das mãos na testa.

– Não sei o que tentou fazer... Achou que ela diria: "Nossa, eu também te amo, vou abandonar meu marido e filho para ficar com você que só me causou infelicidade."? - Olhou sério para o outro.

– Não causei só infelicidade a ela. - Disse quase em um sussurro.

– Pergunte a ela. - Cruzou os braços sério.

Entrei na cozinha olhando para ambos. - O que estão fazendo?

– Nada. - Bard disse apressado.

– Você estava demorando, vim ver o que estava havendo. - Me aproximei de Sebastian o beijando o rosto.

– Perdão, me perdi na conversa com o Bard. - Entregou o prato e o suco para mim.

– Obrigada. - Sorri pegando ambos.

– Já vou atrás de você. - Piscou para mim sorrindo.

– Bard não fale besteiras ao meu marido. - Disse seria para ele.

– Ele que está me dizendo besteiras. - Disse sério.

– Tenho minhas dúvidas, meu marido é muito debochado sim, mas ele também é muito sincero. - Dei um fraco sorriso e sai da cozinha.

O silêncio se perpétuo entre aqueles dois por alguns segundos, enquanto Sebastian enchia a própria caneca de café.

– Ela falou de mim? - O loiro quebrou o silêncio curioso.

– Muito pouco, mas eu trabalhei durante anos com mulheres insatisfeitas. - Se apoiou no balcão outra vez dando uma longa golada no café esfumaçante.

– Como assim? - Olhou curioso dessa vez.

– Eu só tenho 25 anos, mas eu aprendi que as mulheres procuravam sexo com profissionais pois os maridos eram caras como você. - Apontou para Bard. - Não as satisfaziam em nenhum aspecto. Nem no sexo, nem na vida conjugal por motivos fúteis e vazios.

– Não sou esse tipo de cara. - Repreendeu o outro serio.

– Você é. Quando conheci ela... Ela nem conhecia o próprio corpo, não sabia o prazer que podia ter, porque um ex namorado idiota traiu ela, uma garota que acabou de perder a virgindade com ele. Ela achava que ela não era capaz de dar prazer a alguém e nem a ela mesma. - Disse sério. - Qual a porra do seu problema?

– Sinto que você desejava explodir sobre isso comigo a bastante tempo. - O loiro disse recuando para trás.

– Só me causa revolta. Você não entende o que ela sentiu... Mas eu entendo, eu leio minha esposa como um livro. Ela odeia falar sobre isso. Ela odeia citar que foi com você que aconteceu... E ainda por cima você se declarou para ela depois de casada e feliz? Cara você é tão tóxico como meu irmão. Você corrói ela de dentro pra fora. - Sebastian apoiou a caneca no balcão massageando as têmporas. - Se eu me estressar vou quebrar sua cara e perderei a razão.

– Eu não sabia disso... - Disse cabisbaixo.

– Voce é idiota ou o que? Você traiu ela logo depois de tirar a virgindade dela, achou que ela ia se sentir bem? O cara que ela gostava enfiando o pauzinho dele em outra garota quando ela tinha se entregado a ele? Puta insensível você. - Suspirou. - Não vou mais falar sobre isso. Mas o óbvio que você é um merdinha egoísta que só quer ver o seu pauzinho vomitar em qualquer pobre coitada que escute suas baboseiras.

O loiro ficou paralisado sendo atingido por aqueles ataques.

– Mas pela Mey... Eu posso tentar te ajudar. - Cruzou os braços. - Um soco e 10 mil libras, pode parcelar.

– Que roubo! - Disse revoltado. - Você já é rico.

– É, mas ver você sofrer é tocar no seu bolso. Dois socos e 7 mil libras, última oferta. - Disse com um sorriso maldoso.

– Três socos e você fecha por 5 mil. - O loiro disse sério.

– Fechado. - O moreno estendeu a mão na direção do outro.

Bard apertou a mão dele com força.

– Amor! - O britânico chamou pela esposa com um sorriso maldoso.

Me aproximei, soltando os cabelos.

– Que foi? - Disse curiosa.

– Estou vendendo meus serviços de instrutor sexual ao Bard em troca de uns socos e 5 mil libras, então quero que você seja a primeira a bater. - Segurou em meus ombros me colocando diante dele. - Bata com toda a sua força.

Bard engoliu a saliva a seco.

– Tem certeza que eu posso? - Ela olhou para o policial.

– Sim, acordo é acordo. - O loiro disse.

Olhei para Sebastian e pude ver o sorriso demoníaco em seus lábios, sorri balançando a cabeça.

Estendi a mão e como se todo meu ódio tivesse se acumulado naquele golpe, o dei um forte tapa no rosto.

Minha mão latejava quando Bard estava com o rosto virado pela intensidade do meu tapa.

– Era isso que faltava para a clareza do fim desse relacionamento passado. - O inglês sorria animado. - Machucou a mão?

– Estou bem. Me sinto aliviada agora. - Sorri. - Obrigada.

– Qualquer coisa pelo amor da minha vida. - Beijou a minha testa com carinho.

Coloquei os fios atrás da orelha e voltei em direção a piscina.

– Ela realmente guardava ódio por mim. - O loiro acariciava onde havia sido estapeado.

– Ela é boazinha demais para fazer sozinha, então eu dei um empurrão, faz anos que ela quer fazer isso. - O moreno apoiou o indicador nos lábios. - Um dos meus socos vou usar agora também.

– Vamos ver se você é forte, Michaelis. - O policial disse desafiador.

O britânico não respondeu, simplesmente sorriu e acertou o soco com bastante força contra o rosto do outro.

Bard caiu ao chão no mesmo instante cuspindo sangue.

– Me sinto melhor agora. - Apoiou a mão sobre o ombro o girando.

– Espero que sim, você deve ter trincado meu queixo. - O loiro se sentou apoiando a mão no queixo.

– Você provocou. Eu fui gentil e pedi sua autorização, eu podia ter simplesmente chegado e te socado umas 10 ou 15 vezes... Só pelo o que fez hoje. - Abriu o freezer pegando a bolsa de gelo e entregando para o outro. - E meu ódio por você diminuiu em 50%.

Segurou na mão do moreno para levantar do chão e apoiou o gelo na boca.

– Quando quer começar com a sua instrução? - Sebastian dizia pegando a caneca outra vez.

– Agora. - Disse apoiando o gelo na boca.

– Apressado. - Passou as mãos pelos fios negros. - Venha até a sala.

^~^

Me aproximei do meu pai me sentando ao lado dele.

– Você não mudou nada né querida? Ainda se aproxima de mansinho quando quer conversar sobre algo sério comigo. - Ele disse sorrindo.

Sorri deitando a cabeça no ombro dele. - Algo me aflige a bastante tempo.

– Pode me dizer. - Passou o braço por meus ombros me abraçando.

– Na empresa que trabalho, as roupas estão muito baratas. - Ergui a cabeça o olhando. - Acredito que seja uma das empresas que estão envolvidas com trabalho escravo.

Meu pai me olhou surpreso. - Você quer investigar isso?

– Sim, quero reunir provas o bastante para derrubar tudo isso. Mas a queda da empresa implica em desempregos de dezenas de pessoas. - Soltei um longo suspiro. - Mas e as pessoas que vivem em situações desumanas? Não sei o que fazer.

– Vamos fazer uma linha de raciocínio. As pessoas na Inglaterra tem condições, são pessoas de um país desenvolvido. Para elas arrumar um emprego não será difícil. Agora as pessoas que trabalham pelas vidas delas? Não acha que alguém perde mais nessa brincadeira? - Ele disse me olhando nos olhos.

– Você tem razão. Mas eu queria que houvesse outro jeito. - Disse suspirando.

– Sabe... Eu e sua mãe ainda temos o seu fundo da faculdade... Nunca gastamos mesmo com você tendo entrado e pagado tudo do próprio bolso. - Acariciou meus cabelos. - Você pode abrir seu próprio ateliê se comprovar que a empresa trabalha com trabalho escravo. Assim pode empregar algumas pessoas.

Ergui a cabeça rapidamente o olhando nos olhos. - É isso. Você tem razão.

– Se o dinheiro não der, eu aposto que seu marido te ajuda. Sebastian ama você, tenho certeza que ele te apoiará. - Disse com um gentil sorriso.

Sorri o olhando nos olhos. - Você é o pai mais incrível de todos.

– Se você diz. - Riu de forma divertida.

– Obrigada paizinho. - Beijei o rosto dele.

– Tudo bem querida, mas me diga o porquê seu marido socou aquele rapaz loiro? - Perguntou curioso.

Ri me levantando. - Foi um acerto de contas por assim dizer. Nada há se preocupar. - Pisquei para ele rindo.

– Tudo bem então. - Riu me olhando. - Venha, vamos passear a cavalo com Ciel, quero criar meu neto como te criei no meio dos animais.

– Ótimo plano. - Sorri. - Vou buscar aquele bolinha.

Vesti o robe e entrei em direção a sala, Ciel estava sentado no tapete segurando uma boneca de pano enquanto Alois segurava a outra, os dois as balançavam, enquanto Sebastian e Bard conversavam vigiando os dois que brincavam.

– Faz horas que estão conversando. - Apoiei as mãos na cintura.

Sebastian piscou para mim.

– Bem, vou levar os meninos para passear a cavalo com meu pai. - Sorri me abaixando perto deles. - Você vem?

– Não, vou pular o passeio a cavalo ao entardecer. - Sorriu me olhando.

– Mas e se uma onça encontrar com sua esposa e filho no caminho? - Fiz bico o olhando nos olhos.

– Encontrar com você? Pobrezinha da onça. - Riu.

Sorri pegando os meninos nos braços.

– Bom passeio. - Acenou enquanto eu saia com as crianças.

Bard voltou a olhar Sebastian nos olhos.

– Já que falámos sobre comportamento, não devemos entrar no assunto sexual da coisa? - O loiro disse passando a mão na nuca.

O moreno segurava o riso. - Mas você nem me pagou um jantar antes.

– Sebastian... Pelo amor de Deus. - Disse envergonhado.

– Tudo bem. Quer que eu traga uma laranja para você me demonstrar como faz sexo oral? - Disse com completa naturalidade.

– Deus. - Apoiou as mãos no rosto envergonhado.

– O que? - O moreno dizia com sorriso diabólico, ele ia tornar a vida do pobrezinho em um inferno.


Notas Finais


Já prevejo os comentários:

- Ih tá tudo muito tranquilo, vai dar merda

E a minha resposta para isso é... Vai dar merda agora bem mais para frente, podem ler tranquilos pelo menos os dois próximos ankxkskxsk vai ser tudo na base da zoeira pq eu não sei o que rola, eu sempre amenizo as coisas antes de tacar o terror


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