História In Love with a Hunter - Holloway!

Nolan Holloway

- Ha! - digo jogando Chris no chão, com o golpe que ele me ensinou.

- To ficando velho - ele diz se levantando. - como anda sua pontaria? - ele pergunta limpando as roupas, afinal, que ideia treinar no meio da floresta.

- Muito melhor, acertei uma bolinha de papel bem na cabeça do Sr.Harris - digo e ele ri. - como anda seu namoro? - pergunto malicioso, ele quase não fala do namoro, só descobri sobre isso, quando achei uma roupa dele, com marca de batom.

- Acho que vamos dar mais um passo, morar juntos, sabe? - disse cruzando os braços, fiz uma cara de impressionado e orgulhoso. Chris era como um pai pra mim, depois que Monroe matou os meus, Chris me adotou como filho dele. Meu único e maior objetivo, é matar a Monroe.

- Ah danado! - digo dando um tapinha no ombro dele, meu relógio apita, avisando que estava na hora da aula - Tchau, Chris - digo pegando meu casaco e minha bolsa do chão e saindo correndo.

[...]

Cheguei na escola, e fui direto pro meu armário, as pessoas ainda me olham estranho, já que eu "ajudei" a Monroe, ela me manipulou e me ameaçou! Vi, Liam e o puppy pack, andando pelos corredores, quando digo "puppy pack" me refiro, a Mason, Corey, Hayden e Theo. Liam quer assumir o papel do Scott, como novo alfa, liderando o puppy pack, mas todos sabem que o verdadeiro lider é o Theo.

Entrei na sala de aula e arrumei minha mesa, esperando a aula começar.

- Dia - disse o Sr.Harris entrando na sala, esse cara me odeia. - temos um novo aluno, não sejam os animais que vocês são e sejam legais com ele - disse grosso apontando pro um garoto de cabelos cacheados, pele levemente bronzeada, olhos castanhos e estilo soft. - Holloway! - Harris chamou minha atenção. - vai ser a dupla dele, por quê? porque eu mandei - falou no tom HARRIS. O garoto se sentou ao meu lado, sem dizer uma palavra.

- Sou Nolan - digo entendendo a mão pra ele.

- Alec - respondeu baixo apertando minha mão. Ele é um gatinho, mas ainda não sei se quero me "apaixonar" por alguém, depois do Gabe, ele ainda mexe comigo...

A aula passou normalmente, até que Harris pediu que fizessimos um experimento.

- 15 ml - disse Alec adicionando a mistura. - Merda! - bufou o cacheado, ele cortou o dedo na lâmina do suporte.

- Deixa eu ver - falo e ele recua a mão.

- eu to bem - disse limpando o dedo num papel, o corte havia sumido... ele é sobrenatural.

- ok então - digo fingindo que não vi o corte se curar diante dos meus olhos. Alec fica em silêncio o resto da aula.

[...]

Chegando em casa, vejo Chris arrumando algumas caixas.

- Vamos nos mudar - ele diz fechando uma caixa com fita. - pra casa da Melissa. - espera... Melissa McCall? A Mãe do Scott?!

- A mãe do Scott? -  pergunto confuso e o mais velho assente. 

- Arrume uma bolsa com tudo que precisa pra algumas semanas, depois buscamos o resto - ele diz sentando no sofá e limpando o suor da testa. Fui até meu quarto e comecei a arrumar a mala, peguei blusas, com uma variedade de cores impressionante, vão de preto á cinza escuro e algumas vinho. Sempre gostei de cores escuras, peguei alguns moletons e algumas calças. 

- pronto - digo colocando a bolsa encima da bancada, Chris assente e vai até o quarto dele pegar suas coisas. 

[...]

Chegando na casa da Melissa, me lembro do que Gabe fez... metralhou a casa pra me manter vivo... quase matou a Melissa e os amigos do Scott, me sinto meio culpado por isso.

- Oi - Ela diz dando um selinho em Chris. - oi Nolan, entra - disse me dando passagem, vi uns cabelos cacheados familiares na sala.

- Não tem problema em dividir quarto, certo? - Chris perguntou, os cabelos cacheados se levantam do sofá, era Alec...

- Não, por mim tudo bem - digo com um sorriso fraco, Alec vem até nós.

- Como você ta garoto? - Chris pergunta colocando a mão no ombro dele.

- Levando - ele fala baixo. - ainda é estranho acordar todos os dias e não ter ninguém querendo te caçar - ele diz meio baixo. O que ele tem?

- Alec, leva o Nolan pro quarto de vocês, Chris e eu vamos arrumar as coisas aqui em baixo - o moreno assente e sinaliza com a cabeça para que eu o seguisse. Chegando no quarto, vejo uma cama meio bagunçada e outra arrumada.

- fica a vontade, poque até agora eu não consegui direito. - disse se sentando na cama bagunçada.

- ok, valeu - digo colocando minha bolsa no canto do quarto. - Alec, vou mandar a real - digo e ele me olha - e vi o corte no seu dedo se curar em meio segundo - ele engole seco. - sei que é sobrenatural - digo e ele suspira fundo.

- como? - pergunto se levantando e vindo até mim.

- sou um caçador - fala cruzando os braços, ele me olha de cima-baixo e ri.

- ta mais pra projeto de caçador - diz debochado.

- e você? o que é? - pergunto cruzando os braços.

- Beta - disse iluminando os olhos. - tem medo de lobisomens? - perguntou com um sorriso ladino - ouvi seu coração disparar - falou se aproximando ainda mais.

- Não tenho medo de você - falo tentando me manter firme.

- prove - ele diz baixo, menos de 30 cm de mim. Segurei o pulso dele, girando-o pra trás e prensando na parede, com o pulso torto, na posição de quebrar.

- provado - digo perto do ouvido dele. Alec chuta minha canela e se vira me prensando na parede

- provado nada - diz colocando seu braço no meu pescoço e uma das pernas entre as minhas.

- força de lobisomem é trapaça - digo baixo.

- se você se diz um caçador, vai lugar com criatura mais fortes que eu, usar minha força, só vai te preparar - disse me soltando.

- não quero caçar o sobrenatural, quero caçar a Monroe - digo convicto e ele me olha estranho.

- por quê? - perguntou confuso.

- Ela matou minha família e o meu melhor amigo - Alec suspirou fundo.

- você os viu morrer?

- não, cheguei em casa e os encontrei mortos, mas vi meu amigo ser baleado na minha frente - digo meio baixo.

- ainda deu sorte... eu vi os homens da Monroe matarem minha mãe e meu pai, depois subirem até o quarto da minha irmãzinha a matarem também, só por pensarem que eles eram como eu - disse se sentando na cama.

- sinto muito - digo me sentando ao lado dele.

- não sinta, não teve nada a haver com isso - ele diz mantendo distância - se quiser ajuda pra matar a Monroe, eu ajudo - disse me olhando.

- seria ótimo - digo sorrindo e ele ri.