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História Em Nome da Princesa Guerreira - Capítulo 10


Escrita por: DPitth

Notas do Autor


Fiz algumas alterações na Fanfiction, por motivos pessoais, para que pudesse continuar postando. Eu particularmente acho bem chato quando começam uma história e não terminam. Enjoy!

Capítulo 10 - Capítulo 10


Fanfic / Fanfiction Em Nome da Princesa Guerreira - Capítulo 10

Resolvi tirar os próximos dias para pensar sobre a viagem para o futuro, queria que o plano saísse perfeito, sem erros. Era algo que nem sequer pensei ser possível, mas se há algo que aprendi com Xena, é que o impossível se faz necessário. Seus saltos que desafiavam a gravidade me pareciam impossíveis, um exército inteiro transformado em pedra me parecia impossível, vidas geradas por forças desconhecidas, a luta constante do bem contra o mal. Mesmo a tendo seguido e sido treinada por ela, eu jamais chegaria perto de ser a heroína que era. O livro, o qual Alti se refere, chama Necronomicon e ele foi criado muito a frente de nosso tempo. O que resta é uma página deixada por um viajante. Segundo ela, é a melhor forma de fazer essa viagem. Ainda assim, era seguro deixar uma mensagem a quem quer que fosse ler no futuro. A feiticeira não havia sido clara sobre como voltar para o "presente", talvez nem houvesse um jeito de voltar, mas eu estava disposta a morrer tentando.

As amazonas treinavam suas técnicas de combate entre si, Eve apenas observava. Ela estava quieta demais desde que eu havia trazido a possível solução do nosso problema. Segui até uma pequena cachoeira para acalmar o turbilhão de pensamentos que me atormentava desde que acordara, na esperança de que a água fresca trouxesse um pouco da calma que eu precisava. Ao entrar na água, um intenso arrepio percorreu meu corpo, pela mudança repentina de temperatura. Fechei os olhos e respirei fundo, ouvindo bem ao longe os gritos das mulheres que lutavam, ouvindo as ordens rígidas daquela que as comandava. Algumas se divertiam ao fazê-lo, riam e brincavam. O lugar todo estava em harmonia. Consegui sorrir ao pensar nisso, a energia me dominava. Fiquei um bom tempo com a cabeça inclinada para trás e os olhos fechados, sentindo o sol e o balanço calmo da água. Meus sentidos estavam aguçados e facilmente ouvi alguém se aproximar. No mesmo instante me ocorreu que Xena, além de ouvir a presença de alguém, saberia de quem se tratava em uma situação como aquela. Estando em território conhecido, ela conseguia saber a frequência dos passos e o jeito de andar, mais uma das coisas que me impressionava. Apenas disse, sem me virar. 

- Precisa de algo?

A voz que respondeu de certa forma me acalmou. 

- Queria ver você antes que partisse. 

- Escolheu uma boa hora, Eve - respondi em tom um tanto irônico, com um sorriso.

- Desculpe, o desenho nas suas costas chamou minha atenção. É muito bonito!

Ela se sentou perto do rio e ficou admirando a paisagem. Notei que evitava olhar na minha direção depois do que eu havia dito. 

- Obrigada!

- Vou sentir sua falta se não voltar. 

- Se eu não voltar, quero que continue lutando pelo bem, da forma que eu falhei em fazer. 

- Você não falhou!

- Onde quer que ela esteja, sei que não está orgulhosa de mim. Nem eu me reconheço mais. A dor me transformou em um monstro, exatamente como aconteceu com Xena pela morte do seu irmão. Eu nunca entendi como era isso até perdê-la. 

Fechei os olhos e os punhos com força, tentando sufocar o nó na garganta. Nem sequer percebi quando ela se aproximou, até sentir seu abraço por trás. Me virei e a abracei também, escondendo o rosto em seu ombro. 

- Eu estou com você, Gabrielle! 

Encarei Eve, buscando uma outra expressão que eu bem conhecia, o jeito de falar me parecia familiar. Ela deu um meio sorriso, inevitavelmente encarei seus lábios e me aproximei como se fosse um ima. O beijo foi suave, mas por vezes ela mordia meus lábios com muita vontade. Me controlei em tocá-la, ainda que fosse o espírito de Xena, o corpo era de sua filha, que eu considerava como minha. Não era prudente me deixar levar pelos desejos. Suas mãos rapidamente percorreram meu corpo molhado, descendo até minha bunda, enquanto a língua deslizava por entre meus seios. A voz dela saiu em um sussurro, que de repente me deixou atônita. 

- Desculpe, Gabrielle! Você me desperta coisas que são muito mais fortes do que eu!

- Eve?



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