História In the sky of my love... - Just like my love, the chapter is unique.

Não estava planejando me apaixonar pelas suas covinhas que casam tão bem com o seu sorriso inocente, não planejava amar você mais do que a mim mesmo, Jaehyun; em momento algum, eu pensava que você seria uma força vital em minha vida, mas acabou sendo; você acabou sendo tudo aquilo que eu mais temia, o meu tudo.

Em uma noite na praia, bêbado, eu lhe disse que te amava, narrei, em todos os detalhes, tudo o que eu sentia por você, desde o palpitar do meu coração às minhas pupilas dilatadas, disse para você e para as estrelas que meu amor era como o azul do céu no dia limpo, ele era livre de nuvens, livre de qualquer sinal de chuva, para você.

Meu pai dizia que não podia correr depois de tomar uma decisão importante, e eu não corri, continuei ali, parado na sua frente, dizendo palavras que montavam poesias no final e lágrimas que enriqueciam o mar. Para você, Jaehyun, meu amor era limpo, mas para mim, ele era tóxico.

Você me olhou nos olhos e eu queria me jogar no mar, acabar logo com aquela confusão no meu coração, queria colocar um fim nas minhas palavras e calar a minha boca, mas parte de mim, aquela parte idiota do cérebro, achava que você fosse me calar, que iria segurar meu queixo e sorrir, enquanto selava nossos lábios.

Porém tudo aquilo se despedaçou junto com o meu coração que batia tão forte que, se não fosse pelas ondas quebrando na beira da praia, daria para ouvir cada batida. Eu podia jurar que vi um olhar de pena ali, podia jurar que você segurou a risada ao terminar de ouvir minhas palavras, eu podia jurar que eu tinha sido apenas uma chacota pra você. A mão que eu imaginei no meu queixo, estava sobre meus cabelos, bagunçando-os, enquanto os lábios que eu pensei que iriam me beijar, se contraíram, os pés que eu torcia para que me levassem para a sua cama, se afastaram de mim, levando o corpo que eu me iludia que iria proteger minha pele pálida da brisa da madrugada.  

Sem dizer sequer uma palavra, você me deu as costas, ignorou todas as poesias em forma de declaração jogadas ao mar, instalando a dor estridente no meu peito. Eu queria correr até você e lhe dar um belo tapa na bochecha, mas que direito eu tinha? Eu tinha direito de lhe amar, mas você também tem o direito de negar o meu amor.

Me virei para o mar e senti a água gelada tocar o meus pés, sentei-me na areia, sabia que ia sair completamente molhado, mas naquele momento nada me importava, nada iria me incomodar, porque a dor já estava incomoda demais para que eu sentisse qualquer outra coisa.

No céu do meu amor, havia armado uma tempestade, a qual iria perpetuar por um bom tempo e eu, Jaehyun, estava sem guarda-chuvas.