— Vocês já chegaram? — disse a mãe de Kihyun abraçando o mesmo. — Graças a Deus chegaram mais cedo. — agora ela veio até mim e como sempre muito simpática me deu um abraço. — Eu fico feliz que tenha vindo.
— Eu também fiquei feliz quando Kihyun disse que a senhora tinha me convidado.
— Que isso, os amigos de Kihyun são meus amigos também.
Sorri.
— Oi mãe. — Kihyun interrompeu.
— Então vocês chegaram em uma hora boa.
— Elas ainda não chegaram?
— Não, mas vão chegar pra o almoço, então Kihyun me ajude.
— Claro. — Kihyun disse indo em direção a porta.
— Eu posso ajudar em alguma coisa? — falei antes que ele pudesse entrar.
Eu não quero me sentir inútil, quero ajudar já que é o mínimo que posso fazer.
— Você pode ajudar o Kihyun? eu preciso fazer uma coisinha, então volto já. Se comportem.
— Cla... — Antes de nós dois terminarmos de falar a senhora Yoo saiu o mais rápido, não esperando que nós terminassemos.
— Desculpa por fazer você trabalhar. — Kihyun disse alisando sua nuca.
— Kihyun não seja tão formal comigo, eu quero te ajudar — andei uns passos até a porta mas parei quando percebi que ele não me acompanhou. — Vamos rápido. — falei autoritária, e Kihyun me obedeceu.
Quando entramos na casa fomos direto para a cozinha, chegando lá não pude não perceber a bagunça na bancada com muitas sacolas, como se a senhora Yoo tivesse feito compras a pouco tempo.
Olhei para Kihyun e o mesmo soltou uma respiração forte, sua expressão era de estresse.
— O quê foi? tem algum problema?
— Am? — Ele olhou para mim com as sombrancelhas erguidas. — não, não.
— Certeza? Parece chateado.
— É que ela nunca guarda nada, não mudou nadinha. — sorriu o que me fez sorrir também.
Kihyun começou a cozinha o que era muito bom, eu nunca achei que ele tivesse esse dom. Eu apenas o observo e ajudo a pegar algumas coisas ou cortar já que cozinhar não é para mim. De vez em outra eu olho para Kihyun trabalhando concentrado o que é a coisa mais linda e fofa do mundo, o biquinho que ele faz quando está concentrado acaba comigo.
Eu estou cortando as verduras quando Kihyun me pede para mexer o molho que ele estava fazendo.
— Você não colocou a garrafa toda de vinho aqui, né Kihyun?
— Claro que não.... foi só a metade.
— Você sabe que sua avó é idosa, certo? — não tirava minha concentração da panela.
— Sei sim, mas fazer o que, e aliás ela quem me ensinou assim.
— Sua avó deve ser um anjo.
— Ela vai gostar de você.
— Assim espero. — falei baixo, quase inaudível.
Sinto as mãos de Kihyun na minha cintura, e sua respiração na minha nuca que estava à mostra já que meu cabelo estava amarrado.
— Não coloque muita força no pulso, tem que ser delicada com a comida. — ele segurou minha mão e começou a mexeu com calma. — Pronto. — desligou o fogo.
— Eu não consigo controlar minha força. — fui irônica.
— Que força? — Kihyun debochou.
Eu o olhei indignada, bati em seu ombro.
— Não, não. Eu estava brincando você é super forte. —alisou o local em que eu bati.
— Você também é um fracote.
— Sério? — arqueou uma das sombrancelhas.
— Sim.
Kihyun veio pra cima de mim e com um pouco de força bati minhas costas na geladeira por andar alguns passos para trás, Kihyun chegou mais perto e me prendeu contra a mesma, suas mãos foram até minha cintura e sem avisar me puxou me prendendo contra a bancada. Uma de suas mãos foi até minha coxa e começou a subir sobre ela até chegar nas minhas nádegas por baixo do vestido e apertou com força o local.
— Kihy...
Ele me colocou em cima da bancada rápido.
— Não me teste. — ele puxou minha cintura e me beijou.
Kihyun me beijava tão ferozmente que chegou a morde com um pouco de força meu lábio inferior. Logo seguindo caminho até meu pescoço, minha cabeça instantaneamente se ergueu para trás, minha respiração já estava pesada e minhas mãos já estavam nos fios macios e lisos do cabelo de Kihyun.
— Crianças? — a voz feminina da mãe de Kihyun se fez presente dentro de casa o que fez eu e Kihyun nos afastarmos imediatamente.
Kihyun voltou para o fogão onde fingiu está mexendo a panela a muito tempo e eu desci e fiquei de costas para Kihyun, fingi também está limpando a bancada. Não demorou nem 1 minuto para a Senhora Yoo virar para nós dois.
— Oi. — Kihyun virou para sua mãe como se nada tivesse acontecido. Ele estava um pouco ofegante. — Você demorou.
— Me desculpem, agora precisamos ir mais rápidos já que elas já estão a caminho.
— E a culpa não é nossa.
— Kihyun, sua mãe tem seus motivos. — falei olhando para ele, e ambos olharam diretamente para mim.
— Sem dúvidas ela é a melhor amiga que você trouxe aqui.
Sim, isso me deixou com ciúmes. Saber que seu namorado teve namoradas antes de você não é tão fácil de lhe dar como todos pensam. Mas eu preciso demostrar desinteresse já que não quero que ela descubra.
Ri do seu comentário olhando diretamente para Kihyun, o mesmo pareceu engolir seco e sem jeito deu de ombros para mim.
— Então mãe, como tudo vai funcionar? Só temos três quartos. — Kihyun falou se escorando na bancada, eu apenas observava e ouvia a conversa.
— Ah claro, a mamãe vai ficar em um quarto junto com o pessoal, eu posso dividir o meu também. Mas... — respirou fundo e seu olhar veio direto para mim. — vocês não se importam de dormir no mesmo quanto né? eu arrumo tudo direito para que o Kihyun durma no chão.
A mãe de Kihyun é um verdadeiro anjo por se importar tanto com o meu bem-estar, mas se ela soubesse o que eu e ele fazíamos ela não se incomodaria com esse tipo de coisa.
— Ah por mim tudo bem. Ele é um amigo muito próximo. — menti horrivelmente o que fez Kihyun me olhar com os olhos cerrados e a cara fechada.
— Seus pais não se importariam em dormir no mesmo quarto que um garoto?
— Claro que não.
— Ótimo, agora vão ajeitar suas coisas e se ajeitarem eles já estão a caminho.
Eu e Kihyun nos retiramos da cozinha indo em direção ao quarto.
S/N OFF
— "boas amigos" — Kihyun falou fechando a porta e virando para S/N.
— Fala baixo, sua mãe pode ouvir.
— Não ligo, eu quero que ela escute.
— O que combinamos?
— Já sei, já sei.
— Então não me culpa ok? E me desculpa.
— Tanto faz, agora vamos logo com isso. — estava chateado.
S/N já conhecia seu namorado muito bem, e sabia quando estava chateado.
Kihyun colocou a mochila em cima da cama, e S/N sem pensar foi para frente, o que fez Kihyun soltar um resmungo manhoso.
— Você tá fazendo de novo. — tentou concentrar o olhar dele no dela.
— Fazendo o que? — Kihyun parou de mover sua cabeça e olhou para ela.
— Birra.
— Não tô não.
— Então me beija.
— Agora não S/N. — desviou de novo o olhar.
S/N puxou ele para mais perto e levou seus dois braços até a nuca dele o abraçando por lá. Kihyun tentou se soltar.
— Birrento. — ele ignorou. — me beija e eu te solto.
— S/N, é sério.
— Eu também tô falando sério.
Ele respirou fundo, Kihyun não parecia que ia seder tão cedo.
— Me solta.
— Não. — beijou rápido sua bochecha, Kihyun a olhou sério.
S/N beijou sua bochecha de novo mas dessa vez foi mais lento, logo em seguida beijou a ponta do seu nariz gelado, quando ela se separou olhou dentro dos olhos do garoto sério na sua frente com o cenho levemente franzido e sem tirar seu olhar dos dele selou seus lábios. — Eu te amo razão do meu viver.
Kihyun não segurou o riso e soltou um risinho nasal.
— Você é doida.
— Doida por você.
S/N agora se aproximou para beija-lo com vontade mas foi interrompida pelas batidas na porta.
— Se existe alguma vez que não fomos interrompidos é um milagre enorme. — Kihyun disse irônico. — OI? — gritou.
— Elas chegaram, venham.
— Só um minuto.
— Não demorem.
S/N gelou na hora, não estava preparada para conhecer a família Yoo.
Kihyun percebeu seu nevorsismo..
— Tudo bem meu amor, eu vou está lá, eles são legais.
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