História Incêndio (Coletânea Vi x Caitlyn) - Meia-Noite

Era noite na Mansão Kiramman, a qual Caitlyn morava com Violet e seu pai. O tempo estava quente e a brisa leve não se fazia o suficiente para livrar a zaunita do calor que sentia na oficina, a qual localizava-se ao lado da garagem no andar de baixo. O cheiro de ferro e graxa impregnava o local assim como o corpo da mulher suada, trajando um top preto e uma bermuda cargo bege. O ambiente, o qual continha diversas caixas com materias de solda e construção Hextech, era iluminado apenas pela lâmpada de luz amarelada ao fundo e o azulado brilhante das faíscas provenientes da mesa de solda da Defensora de Piltover. O cabelo rosa estava bagunçado assim como tudo ali, explicitando o fluxo de raciocínio enquanto ela ria sozinha com o objeto que criava. Encaixou finalmente a gema azul que daria a energia para o sistema, vendo sua invenção brilhar fortemente e tomar forma.

Ela suspirou aliviada, se reclinando na cadeira giratória ao fitar o que havia criado, o melhor presente de aniversário de namoro do mundo, pelo menos era o que se passava na cabeça dela. Sem todas aquelas aulas que teve com Jayce sobre criação Hextech, ela não seria capaz de inventar materiais como aquele e muito menos consertar suas manoplas ou fazer melhorias. Segurou firme a base, encaixando as últimas peças de couro e finalizando seu trabalho. Levantou e foi em direção ao banheiro, lavando suas mãos para então voltar até onde estava e embalar o presente.

— Amor, vai demorar? São quase meia-noite... — A rosada se assustou com a voz sonolenta da namorada, se atrapalhando e quase deixando a caixa cair. Por sorte ela estava em uma região onde não daria para ver o que estava em suas mãos, tendo o tempo de esconder o presente. — Vi? — Caitlyn entrou no cômodo com sua camisola de seda arroxeada, sorrindo ao ver quem procurava mexer em algumas engrenagens. Abraçou ela por trás, dando um beijo estalado em sua nuca salgada por conta suor. Era segredo, mas toda vez que encontrava Violet naquele estado sua pressão despencava.

— Eu tô fedida... — Virou de frente para afastar a mulher, juntando os lábios em um selinho rápido como cumprimeto e demonstração de carinho. — Vou tomar um banho e a gente namora, ok? — Propôs, sorrindo abobalhada para a mais velha, a qual afirmou com a cabeça.

— Vou te esperar no quarto. — Deu mais um beijo e saiu, fazendo seu caminho até o andar superior enquanto ainda tinha um sorriso apaixonado em seu rosto.

Violet não demorou muito para esconder o presente, escolhendo a sala de estar como local, a qual era bem mais limpa comparada a oficina. Subiu as escadas por fim, entrando no banheiro do quarto que as duas dividiam após pegar seu pijama, o qual resumia-se a uma camiseta larga e um short curto, e colocar a roupa que usava para lavar. Mostrou a língua para a namorada quando ela apertou o nariz com os dedos e fez cara feia em uma provocação, rindo logo após. A rosada não demorou muito, se lavando do jeito que Caitlyn havia lhe ensinado dois anos atrás já que ela antes não tinha o costume e muito menos as condições necessárias para tomar banho. Se vestiu e voltou para a cama, sentando-se ao lado da Xerife de Piltover e se cobrindo com o lençol.

— Faltam quantos minutos? — Perguntou animada, vendo a mulher se inclinar para olhar o relógio.

— Um minuto! — Deu um riso nervoso e Vi repetiu o ato ao ouvir, virando de frente para a morena que também se virou. Seus olhos se encontraram por instinto mais uma vez em milhares, as colocando novamente no universo particular onde ambas eram o Sol uma da outra. Era assustador o fato de que em um período de apenas dois anos se tornaram inseparáveis, como se fossem uma só e soubessem cada detalhe do que a outra pensa. Os dedos se entrelaçaram, formando correntes inquebráveis assim como o que sentiam, algo insubstituível e infinito.

— Eu não sei nem o que dizer para você... — Violet quebrou o silêncio, deixando que toda a emoção guardada ficasse à flor da pele. Os olhos marejados e o sorriso largo formavam a feição mais linda que Caitlyn havia visto em toda sua vida. O palmo macio se desvencilhou do áspero, tocando o rosto da zaunita e contornando cada cicatriz que marcava sua pele - a qual estava bem mais cuidada devido às rotinas de skincare que a xerife fazia nela -.

— Eu também não. — Riu de alegria, sentindo as lágrimas caírem por seu rosto enquanto afundava naquela paz profunda que Vi a proporcionava. — Acho que obrigada... por tudo e muito, muito mais. — Aproximou seus lábios, beijando a lágrima solitária que caiu pela bochecha esquerda da mulher. De fato o sentimento de gratidão a fazia amar ainda mais cada detalhe na zaunita. Depois que sua mãe faleceu, seu pai sempre esteve muito ocupado por ter assumido o cargo de conselheiro em seu lugar, não tendo tempo de ficar de luto e tão pouco consolar sua filha, papel o qual Vi tomou com imenso respeito. Foram longas noites as quais acordava com o choro dela ao seu lado com medo de a perder também.

Era engraçado para Violet como de repente tudo a lembrava da xerife mandona na sua frente. Depois de ter perdido sua irmã para a loucura, Cait foi sua âncora para permanecer de cabeça erguida e coração aberto. Ainda era difícil correr pelas ruas de Piltover em busca de Jinx sabendo que a levaria para a prisão, mas querendo ou não, era o certo a se fazer. Não entendia como era possível amar tanto alguém como amava ela, não conseguindo colocar em palavras a imensidão daquele oceano de sensações que apenas de saber que Caitlyn Kiramman existia e ainda era sua namorada, explodiam como supernovas, criando um universo inteiro de novos sentimentos a cada dia.

— Vem cá, Cupcake... — Não conseguindo mais se segurar, assim que viu o relógio marcando meia-noite, selou seus lábios com os da mulher que fazia seu coração bater como louco, agarrando sua cintura do jeito que a morena gostava. Sorriam no meio do beijo, aproveitando cada segundo que tinham uma com a outra. Era inebriante o gosto conhecido em ambas as bocas, parecia soltar faísca cada vez que as línguas se encontravam. Tamanha era a química que as reações em cadeia se estendiam a além do que se podia imaginar.

— Feliz dois anos! — Disseram juntas em um intervalo, rindo apaixonadas e se beijando mais uma vez. O ambiente aconchegante tornava tudo mais propício para uma noite calorosa entre as duas, além de que o senhor Kiramman estava fora de casa como em muitas outras vezes. A luz baixa e alaranjada iluminava o quarto refrigerado pelo ar-condicionado já que as janelas estavam fechadas para lhes dar mais privacidade. Caitlyn mordeu o lábio inferior da zaunita, a qual tinha o rosto mais vermelho que o normal. Por curiosidade, o palmo fino da piltovense pressionou sua intimidade por cima do tecido, sentindo os fluídos de Vi na região.

— A gente nem começou e você já tá assim? — Zombou, descendo para seu pescoço e lambendo sua extensão antes de o abocanhar com desejo, arrancando um suspiro prazeroso da boca da mulher.

— Quer fazer isso antes de receber seu presente? — Retribuiu a provocação, sorrindo boba quando a xerife parou imediatamente o que estava fazendo e fitou seu rosto desconfiada.

— Era isso que tanto fazia na oficina? — Interrogou, abrindo um sorriso aos poucos ao saber que foi sua própria namorada que fez.

— Sim, mas não se anime porque não é nada do que você está pensando. — Riu de nervoso, desviando o olhar enquanto se dava conta do que iria dar de presente para ela. — Ele está no lugar onde quase demos prejuízo para o seu pai no nosso aniversário de um ano. — Explicou rindo, levantando-se para seguir Caitlyn.

A mulher encarou a mais nova por alguns segundos, saindo do quarto com o coração disparado em animação. Foi acendendo as luzes por ter um leve medo do escuro, chegando finalmente na grande sala de estar.

O local era luxuoso assim como toda a casa, tendo uma paleta de verde, branco e dourado. Um piano era visto mais ao fundo, o sofá espaçoso no centro, uma lareira, a qual Vi acendeu, além dos diversos quadros de família e entre outras inúmeras coisas que explicitavam o poder da família Kiramman.

Violet sabia que não demoraria nem um pouco para a xerife descobrir onde estava a caixa devido o seu dote investigativo. A morena foi fazendo o caminho daquela noite onde as duas quase quebraram os móveis da casa, ficando cada vez mais excitada ao lembrar daqueles momentos tão intensos. De fato, se a dica foi algo como aquilo, o presente estava relacionado.

— O que você aprontou, Violet? — Perguntou enquanto procurava em cada canto do local. Vi mordia levemente a dobra do seu dedo indicador enquanto observava a namorada procurando o presente sentada no sofá. Suas pernas inquietas explicitavam ainda mais a ansiedade do momento.

— Espero que você goste. — Disse por fim, momentos antes da caixa finalmente ser encontrada dentro do piano, o qual teve que ser consertado após aquela referida noite há um ano atrás. Os olhos se encontraram mais uma vez enquanto as duas riam em animação. Caitlyn se sentou ao lado da zaunita, desfazendo o laço vermelho que fechava o pacote dourado. Abriu a tampa, vendo um bilhete antes de revelar o que de fato era o presente.

Você sabe que não sou boa com palavras, mas eu só queria agradecer por tudo que fez por mim e por ter me mostrado que independente da classe social ou de qualquer outra merda, o amor pode prevalecer. Eu te amo muito, Cupcake. Feliz aniversário de namoro para a melhor namorada do mundo ♡

Ps.: Não me mate depois que saber qual é o presente.

Ps 2.: Foram longas semanas estudando com o Jayce.

Kiramman secou as lágrimas mais uma vez antes de dar um beijo na zaunita, o qual encerrou-se com vários selinhos.

— Eu tô com medo do que tem aqui dentro, mas eu me sinto da mesma forma em relação ao seus sentimentos por mim. — Respondeu e Vi sorriu apaixonada, olhando para a caixa e indicando que era para abrir.

E finalmente, o mistério se encerrou do jeito mais inusitado possível. Caitlyn engasgou com o que viu ali dentro enquanro Violet não conseguiu segurar a risada. Por deus, o que era aquela grande coisa azul com um formato um tanto quanto vulgar?

— É sério? — Kiramman olhou incrédula para a rosada que gargalhava por conta da reação da mais velha. A nobre pegou o objeto, analisando cada detalhe. Se tratava de um cintaralho hextech que continha diversas runas em sua extensão, as quais ela não sabia do que eram capazes. — Qual o nome disso? — Elas já haviam usado strapons antes, mas um tecnológico era a primeira vez.

— SexTech segundo eu e o Jayce. — A morena não conseguiu não rir ao imaginar a namorada indo até Talis para pedir que a ensinasse a construir aquilo para o aniversário de namoro das duas.

— Você vai me foder com um sabre de luz? — Ria alto ao pensar na situação, assim como Vi que deu um tapa na própria coxa enquanto quase chorava de tanto dar risada. Depois de algum tempo elas finalmente conseguiram ficar mais sérias, mas Caitlyn ainda não acreditava no que iria acontecer ali.

— Quer fazer isso? — A zaunita perguntou, repousando a mão na coxa exposta da namorada. Ela riu fraco e balançou a cabeça afirmativamente para a felicidade da mais nova. — Ok, me espera na cama. — Pediu animada e a Kiramman assentiu, subindo as escadas enquanto refletia em como aquilo iria entrar dentro dela. Violet passou no banheiro para pegar o lubrificante, voltando para o quarto. Fechou a porta, subindo na cama e colocando o que segurava ali ao lado.

O beijo que iniciaria tudo começou, não tendo paciência para se resumir a um selar cauteloso. As bocas se devoravam com intensidade enquanto os palmos de Caitlyn apertavam os seios de Vi por baixo da roupa. A zaunita arfou com a baixa temperatura das mãos da xerife em contraste com o calor de seu corpo, derretendo-se em seus braços no mesmo momento que chupava sua língua. Kiramman suspirou excitada ao subir no colo da namorada, esfregando seu sexo contra a coxa dela. A boca da zaunita se fechou no peito direito da mulher através do tecido fino da camisola, echarcando o pano. Levou o palmo livre até o outro monte, o tocando por completo enquanto sentia as unhas de Caitlyn passearem por sua nuca.

— Chega de preliminares... — Ditou, empurrando Violet na cama e se despindo. Arrumou seu cabelo para trás enquanto sorria maliciosa, exibindo seu corpo para a zaunita abaixo de si que se encontrava completamente desnorteada. Tudo na xerife a excitava, aqueles olhos brilhantes que pareciam sugar sua alma quanto mais os fitasse, o sorriso convencido com os dentes da frente levemente separados que tornavam tudo melhor, além daquele corpo forjado pelos aspectos. Era inegável que a piltovense a tinha na palma de sua mão para fazer o que ela bem entendesse.

Se surpreendeu quando a mulher se virou de costas, erguendo sua bunda em direção ao rosto da rosada que logo entendeu o que ela desejava. Os braços fortes agarraram as coxas grossas que tinha, a puxando para perto da boca de Violet. Umedeceu os lábios antes de abocanhar a vulva da outra, engolindo cada gota do líquido doce que escorria por entre suas pernas.

— Não para até eu dizer para você parar. — Ordenou, arrancando a bermuda da mais nova e abrindo suas pernas. Vi não resistiu, gemendo abafado quando a língua quente de Caitlyn fez o mesmo que fazia com ela.

Em sincronia, as duas alcançaram um ritmo em comum enquanto os corpos se esmagavam em uma tentativa desesperada de obter o maior prazer possível naquela situação. A zaunita abocanhou o clitóris da mulher, sentindo seu queixo encharcado enquanto se dedicava por completo. Kiramman fazia o mesmo, mas quando não teve o fôlego suficiente para continuar, ofegou pesado e se afastou, tendo diversos filetes unindo sua boca ao sexo encharcado de Violet.

Sem perder tempo, os dedos se afundaram no interior da mulher, a qual gemeu alto contra o corpo da namorada e apertou seus palmos. Movia-se com velocidade, dobrando-os contra um dos seus pontos sensíveis, no mesmo momento o qual rebolava sem pudor algum contra a língua quente da outra, sentindo seu orgasmo se aproximando.

— Para...! — Pediu com dificuldade, querendo apenas chegar no seu clímax com o presente que ganhou. Violet parou com o que fazia, descansando a cabeça no travesseiro enquanto gemia arrastado. Caitlyn se inclinou novamente, envolvendo o clitóris da mulher em sua boca e mexendo seus dedos em sincronia com a língua. Vi apertou o lençol, abrindo mais as pernas e contraindo os dedos do pé assim como todos os seus músculos ao sentir seu ventre queimar. Segurou a respiração involuntariamente, revirando os olhos antes de arquear o corpo e soltar todo o ar em um gemido alto e rouco enquanto se contorcia de prazer. A mais velha tirou lentamente seus dedos enquanto dava beijinhos na coxa interna da namorada, se virando e explorando a boca da zaunita com os dígitos ensopados. Caitlyn amava ser obedecida e Vi, pelo visto, obedecer.

— Agora? — Perguntou enquanto a mulher brincava com sua língua, sendo recebida com um murmúrio afirmativo. Cait saiu de cima, sentando na cama e esperando Violet ficar pronta. Levou o palmo direito até suas pernas, se masturbando enquanto fitava a mais nova vestir sua invenção. A zaunita apertou as tiras de couro em suas coxas, as quais deixariam firme toda a extensão do objeto, facilitando a penetração. O arrumou do jeito que desejava, subindo na cama novamente e pegando o lubrificante. Se aproximou, Kiramman a olhava com luxúria enquanto se estimulava, parando somente quando o material estava coberto pelo líquido transparente.

— O que isso faz? — Perguntou, levando seus dedos até sua boca e abrindo as pernas o máximo que conseguia, sentindo Vi esfregar o SexTech contra sua vulva.

— Vai descobrir em alguns instantes. — Sorriu largo, causando um arrepio na xerife que por mais que estivesse com um pouco de medo, confiava sua vida à mulher e tinha certeza que não se machucaria.

A zaunita engoliu em seco, entrando lentamente no interior quente de Caitlyn sem dificuldade. A outra arfou assustada, se inclinando para ver o que aconteceria.

— Calma... — Selou mais um beijo, entrelaçando suas mãos e levando as da mais velha para acima de sua cabeça enquanto se beijavam. A xerife quase gritou ao sentir aquilo vivo dentro de si, não sabendo descrever a sensação de energia pura que ali continha. Vi começou a se mover lentamente, conectando-se à energia Hextech e sentindo um certo prazer da mesma forma. Jayce havia explicado que as runas desbloqueariam efeitos conforme o nível de excitação do usuário, tornando as sensações cada vez mais intensas.

— Você sente isso também...? — Perguntou Caitlyn, os olhos nublados e levemente marejados enquanto agarrava o corpo da mulher. As duas eram iluminadas pela cor azul do objeto que brilhava dentro da xerife, a trazendo um formigamento em cada centímetro de suas paredes internas.

— Sim... é energia pura. — Arfou pesado, percebendo uma corrente elétrica correr por todo seu corpo e se concentrar no centro de suas pernas.

— Mais... — Implorou, escondendo o rosto na curva do pescoço de Violet e arranhando suas costas, passando por cima das diversas tatuagens que tinha. Ela obedeceu, aumentando o ritmo e delirando com os gemidos lascivos em seu ouvido. O corpo da mulher reagia a cada estocada, a fazendo gemer cada vez mais conforme todos os seus sentidos eram estimulados de uma vez só. Sentia a eletricidade correr por cada canto, aumentando cada vez mais e fazendo sua intimidade transbordar.

— Mais! — Pediu de novo, levando as mãos da namorada até seu pescoço, revirando os olhos quando foi sufocada enquanto era completamente aberta pela zaunita. Era impressionante o quão molhada Caitlyn estava, não dando nenhum trabalho para Violet entrar por completo dentro de si, alcançando a entrada de seu útero todas as vezes.

— Você tá transbordando... —  Cait tentou mandar ela calar a boca, mas a única coisa que conseguiu foi dizer palavras incompreensíveis. Os corpos se chocavam com brutalidade em meio aos gemidos e os suspiros que ambas soltavam. Eram incapazes de desviar o olhar, analisavam cada expressão uma da outra enquanto a gema hextech ficava cada vez mais potente. A luz brilhava mais aos poucos, liberando outro nível de poder, o qual foi o suficiente para fazer Caitlyn gritar enquanto esguichava contra as coxas e o abdômen de Vi.

— Porra... — Soltou o pescoço agora marcado da namorada, ofegando pesado enquanto também chegava ao seu clímax por conta da energia liberada por Cait. Se olharam confusas por um momento, tentando entender como aquilo era tão gostoso.

— Senta, quero subir em você. — Mandou a xerife, ficando de joelhos em cima dela quando se sentou. Segurou em seus ombros, enquanto descia lentamente e sentia o objeto entrando dentro de si mais uma vez. Vi mordeu o ombro da mulher, beijando seu pescoço ao levar seus palmos até sua cintura firme. Ela começou a se mexer com voracidade, querendo sentir cada vez mais a eletricidade correr por ela. A mais nova acompanhava o ritmo, puxando-a para baixo com força e sentindo as coxas arderem ao se chocarem com a bunda da piltovense.

— Me fala... o que você tá sentindo? — Pediu a rosada, dando um tapa forte na nádega esquerda da mulher que gemeu alto em resposta.

— É como se... eu estivesse sendo eletrocutada... mas na intensidade certa para... só aumentar as sensações... puta merda. — Respondeu em meio aos gemidos, arregalando os olhos quando sentiu algo diferente, a potência havia chegado ao seu máximo. Violet também sentiu, gemendo alto. Faíscas azuladas podiam ser vistas no encontro dos sexos, as quais corriam pelos dois corpos. Caitlyn chegou ao seu clímax mais uma vez, mas era incapaz de parar, tal como Vi que se encontrava em completo êxtase no momento. Dentro da xerife aconteciam sensações mistas de frio e calor que a faziam gozar cada vez mais, potencializando cada toque que Violet dava.

— Eu..! — Foi a única palavra que saiu da boca da mais velha antes de inclinar a cabeça para trás e esguichar mais uma vez, sentindo um orgasmo profundo que nunca sentira antes, tremendo intensamente enquanto a zaunita sentia tudo o que ela sentia, chegando a um ápice intenso como aquele pela primeira vez. Ficaram alguns minutos sem se mover enquanto ainda percebiam a energia se dissipar aos poucos. Por estarem cansadas demais para continuar, a luz foi ficando cada vez mais fraca, indicando que era melhor pararem por ali.

— Você tá legal? — Perguntou a mais nova, beijando o rosto suado da mulher, que tinha os olhos fechados e a respiração descompassada. Estavam deitadas uma ao lado da outra na cama e Vi havia tirado o acessório.

— Aham... só preciso... descansar. — Avisou de olhos fechados. Por Violet ter sentido apenas a reação do que Caitlyn sentia, ela estava menos cansada. Com isso, levantou-se e pegou sua namorada no colo, levando para o banheiro de modo que pudessem tomar um banho de banheira antes que amanhecesse por completo.

[...]

No dia seguinte, elas saíram para comemorar em um restaurante especial, estando mais bonitas do que nunca. Caitlyn vestia um macaquinho azul-claro com um colar prateado, tendo seu cabelo meio preso em uma coroa de tranças. Vi usava o seu para trás, trajando um blazer azul marinho assim como o short de mesma cor e uma blusa branca.

— Eu não falei ontem, mas eu te amo muito. — Caitlyn disse quando segurou sua mão por cima da mesa. A zaunita sorriu, se perdendo nos olhos destacados pela maquiagem da namorada. — Eu queria agradecer por tudo que arriscou e fez por mim. Sem você eu acho que eu teria me perdido depois que minha mãe morreu. Você é alguém essencial para a minha existência e... — Ela olhou para cima, tentando não chorar. Violet riu já sentindo os olhos marejados, levando o outro palmo para segurar a mão da morena. — ... eu não consigo me ver no futuro sem você, porque tudo me lembra você! — As lágrimas começaram a cair em emoção, assim como as da zaunita. — Eu me sinto invencível ao seu lado e quero fazer você ser a mulher mais feliz do mundo, então... — E sem que Vi pudesse acreditar no que seus olhos estavam vendo, Caitlyn se ajoelhou no chão. Ela surtou, levando ambas as mãos para cobrir sua boca em espanto enquanto a xerife ria de nervoso. Com as mãos tremendo, ela estendeu uma caixinha vinho de veludo, abrindo e mostrando os dois anéis que brilhavam contra a luz do sol que entrava pela janela. — Fiquei sabendo que você não tem sobrenome, não quer roubar o meu? — Ria em meio as lágrimas assim como a mais nova. Todos presentes ficaram tão surpresos quanto, esperando a resposta da zaunita que sem dúvida alguma balançou a cabeça afirmativamente e puxou sua agora noiva para um beijo apaixonado. As palmas eram a trilha sonora para aquele momento tão mágico, o qual elas jamais esqueceriam. Vi puxou Cait para seu colo, a tirando do chão enquanto ria incrédula.

— EU AMO ESSA MULHER! — Gritou em alto e bom som, mostrando para Piltover inteira que a xerife da Cidade do Progresso e uma delinquente da Subferia, eram a prova viva de que um dia ambas as nações se uniram perante o amor.