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História Incomparável-noart - Jantar.


Escrita por: Noartzandoo

Capítulo 6 - Jantar.


{Sina Deinert}

Hoje é domingo e eu vou ter que chamar o Noah pra vir aqui, eu confesso que odeio ter que fazer ele mentir, sei que ele é muito certinho em tudo, mas eu já meti ele nisso, não posso correr o risco de deixar meu pai descobrir tudo agora. Eu passei o dia inteiro assistindo algo na minha tv, até que senti fome e fui comer algo na cozinha.

 - Sim,compre as coisas dessa lista, vamos ter um jantar hoje, traga tudo rápido- meu pai falava com um de nossos empregados, merda esqueci de falar com o Urrea sobre o jantar.- ah, oi Sina, Noah vai vir não é?- ele fala abrindo a geladeira. 

 -ah...na verdade vou saber agora.- pego o celular pra falar com Noah.   

Whatssapp on.

Noah

              -Noah.

- oi.

                      - me desculpe por isso.

- o que foi?

                     - meu pai tá te chamando.                                   pra jantar aqui em casa hoje

- você quer que eu vá? 

                   - precisamos manter os                                   desfaçes intactos, então sim.

-tudo bem.

                          -você vem?

- sim, que horas?

                        - 20h

- ok, até daqui a pouco.

                             - até 

Whatssapp off.

- ele vem- falo guardando o celular e comendo um pedaço de bolo. 

 - ok, não coma muito, já está quase na hora- ele me repreende. 

 -ta bom- respondo seca arrastando o prato pra long- já vou.-eu saio de lá e vou me arrumar, já tá quase na hora, eu demoro um tempinho no banho, vou até o closet e abro a porta do guarda roupa, sei que pode ser só um jantar com meu "namorado" mas como meu pai é um empresário renomado ele acha que devo estar bem vestida para receber pessoas e não estragar nossa imagem de perfeição, como se fosse real, eu visto  vestido xadrez e um tênis . Passo uma make muito leve e deixo meu cabelo solto mesmo, já são 19:45, então eu desço as escadas e vejo a mesa de jantar pronta, eu sento no sofá e começo mexer durante um tempo.  

                {Noah Urrea}

 A Sina me chamou pra ir na casa dela, eu ainda tô meio mal, ainda mais tendo que encarar o fato de que minha mãe está metida com coisa errada,isso doi bastante. Passei um tempo mexendo em alguns projetos meus, eu tomei um banho e vesti uma roupa qualquer e às  19:53 saí de casa e fui pra casa de Sina e bati na porta e ela atendeu, nossa ela estava linda demais. 

 - ah, oi Noah- ela fala meio sem graça -entra. 

 -oi- sorri fraco.- você está linda. 

 -ah, muito obrigada- ela fala mais sem graça. 

 - meu genro preferido- o pai de Sina chega na sala e me comprimenta - venha, vamos sentar- ele indica a mesa de jantar e nós sentamos. O jantar rolou bem, o pai da Sina fez questão de contar cada detalhe da infância da menina, me diverti bastante, me senti até meio culpado por estar enganando ele e tudo pra acabar com sua carreira, mas é para um bem maior não é!? 

 - Sim, claro, já vou- o pai de Sina fala ao telefone e logo desliga e leva seu olhar até nós- sinto muito gente, temos uma reunião urgente na empresa, eu tenho que ir, mas fica Noah, eu já volto- ele se levanta e pega um casaco- Tchau, e juízo, usem camisinha- ele ri. 

 - PAI- Sina o repreende e o mesmo sai da casa- me desculpa Noah- ela se vira pra mim envergonhada. 

 - Para de ficar se desculpando, eu já disse que não tem problema- falo sério. 

 - ok- ela pensa- vamos pro jardim, lá é mais calmo, com certeza vai ter que aguentar um questionário extenso quando meu pai voltar- nós rimos 

 - claro- nós fomos até o jardim onde tinham umas cadeiras e sentamos. 

 - ah, como eu odeio isso tudo- Sina suspira baixinho mas eu eacuto. 

 - Sina- eu falo meio nervoso- se não quiser falar vou entender- me viro pra ela. 

 - o que?- ela se vira curiosa 

 - porque odeia tanto o seu pai?- perguntei com receio de que tenha falado algo errado. 

 - ah, isso é bem intenso- ela fala meio incomodada. 

 - se não...- sou interrompido. 

 -eu tinha 10 anos na época, meu pai tava lutando pela empresa e eu e minha mãe davamos muito apoio pra ele, até que ele começou a se dedicar mais do que o necessário para a empresa, e nos deixava de lado, foi aí que me apeguei com minha mãe, ela era praticamente a única coisa que eu tinha, mas teve um dia...

Flashback on Sina narrando.

-mãe, pai- eu tinha acabado de chegar da escola- cheguei. 

 -SINA- eu escutei um grito e soube que era minha mãe,  eu fui correndo pro quarto e cheguei lá e vi a pior cena da minha vida. 

-MÃE- eu gritei ao ver meu pai com uma arma na cabeça da minha mãe- PAI O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO? - comecei a chorar desesperada. 

 - me desculpa Sina, mais é preciso- meu pai falava, eu sentia desespero em sua voz. 

 - filha, venha cá- ela abriu os braços e eu corri pre abracar ela- eu te amo Sina, te amo muito.

 - mãe o que tá acontecendo?- eu falava desesperada em seus braços. 

 - a mamãe te ama muito tá!? Eu quero que se cuide a partir de agora, eu te amo muito- ela chorava mais a cada palavra, ela me abraçava mais forte- eu te amo. 

 - também te amo mamãe-ela me afasta dela.

 - chega, não posso mais- meu pai falou, eu saio de perto da minha mãe e vou pra trás- me desculpa- ele atirou.

 -MÃEEEEE- eu gritava desesperada, meu pai também estava desesperado, mais ele fazia de tudo pra não demonstrar. 

Flashback off.

- eu tinha acabado de ver minha mãe sendo assassinada pelo meu próprio pai na minha frente, com 10 anos de idade- ela chorava e olhava pra longe- meu pai deu um jeito e não foi descoberto e deram como suicídio, meu pai me ameaçou, dizendo que se eu falasse algo ele me mataria, então fui obrigada a ficar quieta.- uau, isso realmente foi intenso. 

 - sinto muito- eu também já chorava- não deve ter sido fácil. 

 - não, não foi- ela volta a me olhar- isso causou consequências- ela abaixa a cabeça- por isso que não falo com as pessoas assim fácil, só tinha a Sabina, a Any, a Joalin e a Heyoon comigo e como o Bailey é irmão da Sabi ele acabou virando meu amigo. 

 -eu...- eu não sabia o que falar . 

 - me desculpa, acho que despejei coisa demais em você - ela diz sem graça. 

 - já disse pra parar de se desculpar, tudo bem.- ela concorda com a cabeça. Ela realmente tinha um motivo pra tamanho isolamento social, me culpo por ter julgado ela antes, espero ajudá-la.

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