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História Incontingência - Residência mal-assombrada?


Escrita por: Snake_Smoke

Notas do Autor


Obg aos comentários, vcs são uns foufos <3

Será se é muita cara de pau minha aparecer como se eu não tivesse demorado tanto? :') querem me matar a paulada ou apedrejada? Bom, sem mais ideias de um possível assassinato, eu trago a vcs esse novo capítulo :>
Eu li e reli ele várias vezes, não, não é exagero, na vdd estou meio hesitante em postar e.e e qualquer erro que tenha passado despercebido por mim, me desculpem.

Ps: Não achei uma boa foto dos dois que combinasse pra por no cap.

Boa leitura ♡

Capítulo 5 - Residência mal-assombrada?


Fanfic / Fanfiction Incontingência - Residência mal-assombrada?

As paredes não eram mais de madeira, agora lisas pintadas em um azul bebê, com um teto em uma tonalidade mais escura, forrado, onde estrelas e planetas estavam pintados nele. Havia um berço no canto da parede à frente, um pouco mais a cima da entrada que estavam, assim como aos pés do leito tinha uma outra porta. Continha um closet de cor branca na parede que encostava a cabeceira da cama.

Uma melodia doce ressoava no cômodo.

Gumball adentrou o quarto, indo em direção a um radio laranja opaco em cima do criado-mudo ao lado do berço, fazendo em seguida com que a música parasse após conseguir desligar o aparelho.

Olhando para o lado notou não haver ninguém no leito infantil. Voltou sua atenção para trás quando escutou a porta a qual viera sendo fechada, o vampiro quem havia feito o ato, e agora encarava o rosado que o olhava.

- E então? O que fazemos? – perguntou Marshall.

- Talvez seja melhor voltarmos pra cozinha, não sei. – respondeu, sem ter muita ideia do que dizer.

Marshall apenas concordou em um acenar de cabeça, virando-se para pegar na maçaneta, enquanto o príncipe se aproximava, girando-a, porém, a porta não abriu. Puxou a mesma várias vezes, mas ela aparentava está trancada. 

- Não tá abrindo.

- Como assim? – perguntou tomando a maçaneta das mãos dele tentando abrir, contudo não houve sucesso. Continuou puxando a mesma, parando apenas quando escutou a voz do vampiro, um tanto acusatória.

- A culpa é sua. – Pontuou cruzando os braços.

- Minha? Foi você quem fechou a porta. – defendeu-se, olhando o outro em descrença pela acusação

- Mas foi você quem teve a brilhante ideia de querer ajudar um desconhecido que obviamente nunca te ajudaria em nada.

- Isso não é caso...

- Escuta, Gumball – o interrompeu. – estou até agora tentando ser bonzinho com você – olhava nos olhos do príncipe que tinha suas sobrancelhas franzidas. – Eu aceitei sua ajuda, achei que não fosse problema, mas eu deveria ter desistido quando você me fez te esperar pra sair, ainda tive que aturar sua *mandice e tentei levar numa boa você querer ajudar alguém.

- Mandice? Essa palavra...

- Mas agora, minha paciência acabou. – avisou, tapando a boca do rosado com sua mão direita. – Eu tô com fome e só quero encontrar o que eu perdi. E agora, quieto, não quero mais ouvir reclamações. – terminou, empurrando de leve a cabeça do príncipe para trás retirando sua mão da boca dele. – Vamos. – chamou dando alguns passos em direção à outra porta que havia no quarto, conseguindo a abrir com facilidade, o ambiente do outro lado estava escuro, em uma negritude que não dava para enxergar nada do que poderia estar dentro, e quando o vampiro adentrou, o rosado apenas ouviu sua voz em um grito, e um baque, o assustando.

A porta havia sido fechada.

– Marshall!? – gritou seu nome enquanto corria, pegando na maçaneta e a puxando bruscamente, mas tudo que encontrou foi um quarto com muitas caixas espalhadas, algumas fechadas, abertas e outras vazias. Havia uma cama de casal e um guarda roupa na parede oposta ao leito. O ambiente cheirava a mofo, incomodando a respiração.

As paredes estavam sujas e mofadas, e os móveis, velhos.

- Marshall? – Chamou, em alto e bom tom, mas nada o respondeu.

Também tinha uma porta a frente da que estava e outra a direita, três saídas no total, sem lâmpadas ou janelas, e estranhamente o local estava claro, mas ainda escuro o suficiente para lhe gerar um certo medo.

O príncipe entrou, revirando tudo com os olhos, procurando um sinal de vida por parte do colega, e se assustou quando uma fotografia caiu no chão, estilhaçando o vidro que protegia a foto na moldura, causando um barulho que se tornou alto pelo silêncio que antes estava, o deixando em pânico por alguns instantes, e logo notou o objeto no piso, perto da cama, e pior que isso, foi perceber uma sombra que se mexeu em baixo dela.

- Marshall? – chamou, se afastando enquanto dava uma leve encurvada para ver melhor o que poderia está em baixo. – Se isso for uma brincadeira não tem graça.

Uma breve risada fora ouvida, sem aparentar vir de um lugar específico, Gumball olhou para trás, não havia ninguém. Olhou ao redor, mas nada. Tudo estava em seu devido lugar, com seu coração acelerado em seu peito, e novamente pode escutar os risos em divertimento, sendo acompanhado por uma outra voz, e outra, e outra... Aquilo soava perturbador.

Quando tentou sair por onde viera, a saída se fechou, acabando por notar a falta da maçaneta no material de madeira, se tornando impossível de abri-la. Se pôs então a aproximar da porta à direita, e quanto mais perto chegava, mais as vozes se tornavam altas, sussurrando palavras, quase todas incompreensíveis. A porta estava trancada. Teve de por suas mãos em seus ouvidos, estava entrando em pânico, sentia uma necessidade extrema de sair dali, mas apenas encostou-se entre a parede e o guarda-roupa, com suas mãos tentando diminuir a intensidade com que o barulho atravessava seus tímpanos, enquanto escorregava pela parede sentando no chão, com seus olhos fortemente fechados.

Estava aterrorizado.

Pode escutar algumas caixas sendo reviradas, mas quando a porta a seu lado abriu, todo o barulho sumiu, menos o medo de abrir seus olhos para verificar o que poderia está acontecendo, pelo contrário, se encolhia ainda mais, tentando se preparar para qualquer ataque que poderia sofrer a qualquer instante. Estava trêmulo.

Alguém segurou seus braços, chamando por seu nome, isso o assustou ainda mais, o fazendo gritar, antes mesmo de notar que o fazia, e quando finalmente se pôs a ver o que estaria em sua frente, reconheceu quem agora tentava o acalmar.

- Hey! Sou eu, Marshall. Calma! – Dizia, enquanto era encarado por olhos arregalados, em uma expressão assustada. – Você tá bem? Pode me ouvir? – Observava atentamente o pânico na feição do rosado, aquilo o estava deixando curioso.

- Marsh... – O nome fora dito em um tom baixo, enquanto olhava ao redor, mas tudo estava calmo e silencioso novamente.

O rosado se desprendeu do agarre do outro para poder deslizar suas mãos no corpo do vampiro o envolvendo em um abraço.

Marshall ficou sem reação por alguns segundos, em surpresa. O vampiro passou então seus braços ao redor do príncipe, retribuindo o ato, dando leves tapinhas nas costas do outro, ainda sem compreender a atitude.

Tudo no que podia pensar era no quanto ele estava perto.

Com aquela pele rosada encostando na sua, aquela doce fragrância, aquela cor tão perto de seus lábios, sim, estava com fome, estava com sede de sangue, sede de vermelho, e aquela proximidade não o fazia se sentir melhor, aquilo era um convite a uma besteira, não poderia se deixar levar tão facilmente pela sua insanidade, apesar de já o ter feito antes, mas não com ele, muito menos agora.

- Ok, ok. – Disse, agarrando nos ombros do rosado, o afastando, aquela proximidade o estava fazendo salivar. – Você está bem? O que houve? – o príncipe estava com uma feição assustada, o olhando como se nunca o tivesse visto antes. A coloração de seu rosto estava mais rosada que o normal.

- Fiquei preocupado, você sumiu, pensei que tivesse acontecido alguma coisa. - Marshall não sabia como deveria agir com aquela declaração, se apenas risse, provavelmente seria um grande erro, Gumball aparentava está falando sério. - E Marsh, eu não quero mais ficar aqui, vamos embora. – Sua voz estava quase trêmula. – Vamos embora desse quarto.

- Só me diz o que aconteceu, por que tá assim? – Ainda em seu agarre, o vampiro massageou o ombro do outro com seu polegar

- Você não iria acreditar. E por que sumiu? O que houve?

- Quando eu entrei no quarto naquela vez, acabei caindo, cai de uma escada que levava direto pro porão, descobri isso quando consegui acender as luzes, fiquei perdido no escuro por um tempinho. – explicou retirando suas mãos de cima do rosado. – e o que aconteceu aqui?

- Não, não quero contar aqui, vamos embora. – Pediu. Ainda estava assustado. – Te digo depois.

- Tudo bem. – disse levantando-se e ajudando o príncipe a fazer o mesmo.

Os dois caminharam até a terceira porta ainda não verificada, tiveram que passar pela cama, e em todo o momento o rosado não largara de Marshall até ficar em uma distância segura do leito. Gumball foi o primeiro a entrar na outra área, e agora aparentava ser uma sala de música, com muitos instrumentos organizados nas paredes e armários, alguns papéis contendo notas musicais no chão, microfones, caixas de som e um piano, de onde soava uma melodia suave. Alguém estava dedilhando as teclas, até parar, finalizando uma canção doce e agradável.

Um silêncio pairou no local.

- Com licença. – educadamente o príncipe chamara a atenção do estranho, que o olhou e lhe entregou um sorriso gentil.

- Vocês de novo. – Aquela voz era familiar.

O pianista se levantou, afastando-se para sair dentre o instrumento e o acento, ele seria apenas um pouco mais alto que Gumball e Marshall, tinha penas espalhadas falhamente pelo seu corpo, usava uma bermuda e camiseta em um preto desbotado, suas unhas eram grandes e pontudas, e sua pele acinzentada, em um cinza escuro.

Gumball o olhou intrigado.

- Já nos vimos antes? – perguntou o rosado, tentando lembrar do rapaz a sua frente.

- Não me reconhece? – em um semblante chateado, de repente, começou a se contorcer, com seus ossos em estalos, sobressaltando sob a pele, onde mais penas surgiam para revestir seu corpo, e asas saíam de suas costas, se tornando por fim na ave que haviam encontrado mais cedo.

Os dois rapazes o encararam surpresos, e tudo o que pensaram no momento, foi o quanto aquilo havia sido nojento.


Notas Finais


*Mandice = Ser mandão (palavra que inventei, desculpa)

Vcs acham que esse capítulo tá grande, pequeno, médio? A vdd é que eu cortei ele pq achei que ia ficar grande de mais, eu não quero fazer com que os capítulos fiquem enjoativos por ter muita coisa, enfim.

Eu respondi um comentário dizendo que eu queria que a fic fosse fofa e agradável de se ler, bom, acho que me equivoquei um pouco na resposta :v espero que não tenha ficado sombrio ou algo do tipo, eu realmente quero essa fic fofa, mas a ideia me veio e eu decidi fazer isso.

Agora bjos :* e até a próxima, se a preguiça e a criatividade me permitir o/


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