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História Indefinido - Capítulo Quatro: Pais


Escrita por: alex_izuku

Notas do Autor


Oie oie oie

Estamos aqui com o capítulo de hoje, incrivelmente postado no prazo, para a alegria geral da nação.

A música é Parents, do YUNGBLUD, provavelmente você já deve ter visto alguma fanfic baseado nela.

Novamente narrado pelo nosso princeso, espero que gostem!

Capítulo 4 - Capítulo Quatro: Pais


Era uma tarde de sexta, uma entediante tarde de sexta.

Poderia parecer estranho, muito estranho, o fato de não gostar deste dia da semana, os compromissos eram tão vagos e rápidos de se resolver que conseguia fazer isso em algumas simples horas. Assim tendo todo o horário pós almoço livre.

Para contribuir ao tédio não podia conversar com Armin, ele estaria de folga da faculdade, mas o loiro pegou todos os turnos possíveis daquela tarde e provavelmente estava trabalhando feito um louco.

Decidido tentar acabar com esse tédio Eren se levantou, indo até uma mesa que tinha no quarto e se sentando, puxando o caderno de desenho. Pesquisou no celular algo para desenhar e achou uma foto de uma praia com belos coqueiros.

É, ia ser isso mesmo.

As linhas do rascunho começaram a surgir, primeiro fez a linha do horizonte, depois a divisa entre a praia e o mar, os coqueiros foram desenhados logo em seguida e por último colocou uma silhueta olhando para o oceano. Quando ia começar a finalização do desenho ouviu uma notificação do celular.

Tinha colocado uma notificação diferente para cada amigo que tinha, e aquela, que parecia um sino de uma loja, era a do Armin. Pegou o aparelho e abriu o aplicativo de mensagem.

Armin (Sex - 15:22)

Olha, nunca pensei que a Annie ia conseguir convencer aqueles amigos de vocês a virem aqui.

Eren (Sex - 15:22)

ELES ESTÃO AI???

Armin (Sex - 15:22)

Sim!!!

O Reiner é um loiro musculoso né? E o Bertholdt um moreno alto?

Eren (Seg 15:23)

Meu Deus é eles mesmo sksksk

Armin, por mensagem, explicou brevemente o que seus olhos conseguiam captar do pseudo-encontro. De início eles pareciam bem tímidos, mas depois de uma boa xícara de café foram se soltando mais e, até o momento onde o Arlert explicou, estavam rindo enquanto comiam um bolo com glacê azul.

De certo modo Eren estava feliz, torcia demais pela felicidade dos amigos e esperava que aquele encontro fosse o primeiro passo para algo mais sério. Mesmo que acabasse virando um dos poucos solteiros do seu grupo de amigos. Ser solteiro não era tão ruim afinal, pelo menos não tinha que lidar com uma dor de cabeça a mais.

Falando de dor de cabeça.

Ouviu batidas na sua porta, soltou um “pode entrar” e viu Mikasa com seu clássico cachecol vermelho.

— O rei mandou te chamar — Falou direta. Uma das qualidades que o moreno via nela era sua capacidade de ser sincera e direta, mas não de um jeito que machucava.

— Diga a ele que estarei lá em cinco minutos — Se levantou, começando a arrumar seu material de desenho.

Mikasa fechou a porta, deixando para trás o som da tranca, que desapareceu no ar alguns milésimos depois.

Não gostava quando seu pai mandava lhe chamar, na grande maioria das vezes era para dar uma bronca sobre alguma fuga, algumas vezes também pedia para que o filho o representa-se em algum evento que não poderia aparecer.

Isso era uma merda.

Eren não gostava dos costumes e classe que tinha que manter por ser príncipe, por isso durante a adolescência se revoltou. Hoje em dia até entendia o porquê de tantas regras, contudo não deixou de achar isso uma merda.

Se despediu de Armin por mensagem e saiu do quarto. Mesmo que Mikasa não tenha falado onde Grisha estava sabia bem que seu “coroa” sempre ficava no escritório nesse horário. Quando chegou lá bateu na porta, não esperando uma permissão e entrando logo depois.

— Mandou me chamar… — Analisou a sala em uma velocidade recorde, dando que cara com a figura de seu irmão parado do lado da cadeira do pai — Zeke!

Ignorou os protestos da sua mãe, que estava no local, e correu para abraçar Zeke.

— Calma maninho — Deu leves tapas na costa do moreno.

— Caramba, por que não me avisou que tinha voltado de Marley? — Apertou ainda mais o abraço.

— Meu vôo atrasou um pouco, e quando cheguei fui sequestrado por Mike, nem tive tempo de pegar meu celular na mochila — Finalmente se separaram do aperto.

— Eren — A voz de sua mãe se fez presente — Modos, por favor. Seu irmão acabou de chegar de viagem, deve está cansado.

— Não se preocupe dona Carla, dormi o vôo inteiro.

Depois de ficar quieto durante aquele momento, Grisha finalmente se manifestou:

— Se está descansado podemos tratar de alguns assuntos — O “merdometro” na cabeça de Eren começava a apitar — Como sabem várias coisas importantes aconteceram no último mês, mas a principal é que Eren está tentando “limpar” seu nome na imprensa.

— Uma hora um de nós teria que tomar jeito — Zeke brincou.

— Você deveria seguir o exemplo do seu irmão. Passar muito tempo em Marley não está rendendo bons frutos.

— Eu sei, é que — Coçou a nuca — Tenho uma coisa pra falar: — Esse é aqueles momentos em filmes que a merda começa — Eu vou ser pai.

Clássico clichê… Espera o que?!

Zeke ia ser pai!

— Oh meu querido, parabéns — Carla abraçou o enteado — Não sabe o quanto uma criança traz alegria.

— Obrigado Carla — Retribuiu — Foi tudo tão repentino, mas estou tão feliz!

— Eu vou ser tio! — A informação pareceu só chegar agora em Eren — Caralho…

— Eren, o linguajar — Seu pai, depois de muito tempo calado, o repreendeu — Zeke, estou muito feliz por você, de verdade, mas não seria melhor ter casado com a moça antes disso?

— Eu e ela não pensamos em casamento, achamos que isso é apenas uma desculpa para gastar dinheiro.

— Tudo bem, isto é a sua opinião e não posso ir contra — Uma veia de estresse se formou na testa de Grisha — Porém seria muito estranho o país ter uma rainha que não é casada legalmente com o rei.

Todos aqueles boatos que falavam que Zeke Jaeger iria renunciar o trono tinham um fundo de verdade. As informações tinham vazado a dois anos do antigo guarda pessoal do herdeiro, a comitiva de empresa decidiu que a melhor coisa era não comentar o ocorrido.

Porém, lá no fundo, todo mundo sabia que era verdade.

— Pai — Uma das coisas que o loiro herdou de seu pai era a veia de estresse — Estou pensando em anunciar minha renúncia daqui alguns meses, no baile de inverno.

Silêncio.

— O baile de inverno é daqui a cinco meses — Carla entrou no assunto — Por que tanto tempo?

— Para dar tempo pro Eren limpar a ficha dele.

Grisha se levantou do lugar dele, parecia que daria um soco no próprio filho.

— Eu respeito isso Zeke — A fala era obviamente forçada — Me deixa contente em saber que confia isso a gente.

— Espera! — Eren gritou, chamando a atenção de todos — Isso quer dizer que vou ter que ser o rei? Não não não não, eu pensei que, depois de todos esses anos, você — Apontou para Zeke — Tinha mudado de ideia.

— Eren, se acalma — O loiro tentou se aproximar do irmão — Vai ser só daqui a alguns meses, é tempo o suficiente para se preparar.

— Eu não tenho capacidade para ser rei. Olha pra mim, não sei me comportar, fico faltando os compromissos e brigo com todo mundo…

— Você acha que eu tenho? Sou a pior pessoa possível para assumir o trono…

— Meninos, se acalmem! — O rei tinha sentado novamente na cadeira — Não é a melhor ideia que tenho no momento, mas durante esses seis meses vocês irão competir pelo trono, quem ganhar se torna rei...

— Mas pai! — Os irmãos falaram juntos.

— “Mas” nada, durante esse tempo os dois vão fazer as aulas de relação política, história e tudo que eu tive que fazer na idade de vocês. Terão que ser sinceros no seu esforço e a decisão final será minha! — A veia duplicou de tamanho — Se eu souber que estão mentindo vou desertar os dois e os Reiss assumem o controle do país.

Isso não.

Se tinha uma pessoa que não poderia governar o país era Rod Reiss. Ele era horrível, provavelmente iria sofrer um golpe no primeiro mês de governo e Eldia ia entrar em tempos sombrios. Até Historia, que é filha dele, sabia que o pai não prestava.

Aquilo era literalmente a maior merda que poderia dar, e tanto Zeke quanto Eren sabiam disso.

— Que seja! — O moreno saiu do escritório, batendo a porta no processo.

Andou o mais rápido pelos corredores, procurando uma passagem que sabia que tinha no corredor. Quando achou nem hesitou em entrar, apertando um botão que ficava atrás do quadro de Ymir Fritz, a primeira governante do país.

Estava chateado, com um nó entalado na garganta. Mesmo que tentasse negar durante anos que não teria chance de ser rei, ele sabia que Zeke era irredutível, e teria que assumir de uma forma ou de outra.

Uma competição? Que ideia ridícula! Grisha sem dúvidas ia escolher Eren para se tornar o rei, não entendia esse favoritismo bizarro que o pai tinha consigo.

Pegou o celular, que estava no bolso, e mandou uma mensagem para uma pessoa que sabia que podia confiar

Eren (Sex - 15:54)

Seu turno acaba que horas?

Armin (Sex - 15:54)

Quatro da tarde, por que?

Eren (Sex - 15:54)

Tava pensando se a gente podia se encontrar, ficamos quase a semana toda sem se ver.

Armin (Sex - 15:55)

Bem, não tenho mais nada planejado para essa tarde mesmo. Vou fazer um café para a gente e arrumar um lugar pra ficarmos.

Eren (Sex - 15:55)

Não

Faça uma garrafa térmica inteira, irei te buscar ai na frente do Café.

Armin (Sex - 15:55)

Okay…

Vou ficar te esperando.

Eren (Sex - 15:56)

Chego em dez minutos.

Não sabia em que ponto de intimidade eles estavam, era loucura Armin aceitar um convite que veio na aleatoriedade.

Mas uma parte de si ficava feliz em saber que ele confiava.



Quando saiu do palácio estava vestido dos pés até a cabeça, com uma calça escura, jaqueta de couro artificial preta, luvas e um capacete de moto, sendo esse último detalhe tanto proteger sua identidade quanto para proteger sua cabeça.

Dirigia uma moto, que conseguiu “pegar emprestado” da garagem, era uma Harley-Davidson Fat Boy 107 toda preta, se lembrava vagamente de Annie planejando com Ymir o roubo dessa moto.

Estava parecendo um personagem de filme americano, daqueles que andavam pela Rota 66 ao som de Born To be Wild. Não fazia nenhum pouco seu estilo.

Desviava de alguns carros, mesmo tentando se manter no limite de velocidade. Por culpa disso chegou três minutos atrasado do horário marcado. Rapidamente mandou uma mensagem para Armin, que não demorou para chegar na frente do Café com uma mochila nas costas, ele olhava confuso para todos os lados, possivelmente procurando Eren.

O moreno levantou o visor do capacete e olhou fixamente para o Arlert, que arregalou os olhos quando notou que a figura preta era seu amigo. Correu até onde ele estava.

— Não sabia que tinha carteira de motorista — Seu olhar vagava entre a moto e o rosto do Jaeger — E que tinha uma moto tão cara.

— É obrigatório todos da família terem carteira — Jogou um capacete, que estava pendurado no guidão, para o loiro — E a moto não é minha, é da coleção particular do meu pai. Digamos que peguei emprestado para essa tarde.

— Você não presta — Armin colocou o equipamento — Então, para onde vamos? — Subiu na moto.

— Para uma aventura — O barulho do motor se fez presente, e antes que Armin pudesse raciocinar Eren arrancou com tudo, deixando até marca de pneu na rua.

No susto se agarrou com a primeira coisa a sua frente, que no caso era o corpo do Jaeger, como ele pareceu não se incomodar deixou os braços onde estavam.

Eren tinha habilidade para dirigir e respeitava as leis de trânsito, no entanto sua vontade era de correr a cem por hora, ultrapassar todos os carros, furar os sinais e gritar feito louco todas as merdas que sua vida estava cercada. Só não fazia isso por ainda está dentro de área urbana, além disso não queria assustar o Arlert.

A cena dos dois na motocicleta era intrigante, enquanto o moreno estava vestido como se fosse um bad boy Armin usava roupas simples, como um casaco moletom, calça clara e tênis azul, junto com tudo isso ainda estava de óculos, fazendo o momento parecer ter sido tirado de um filme clichê de nerd e valentão.

Pensar naquilo não afetou negativamente Eren, muito pelo contrário.

Não demorou para as ruas da cidade serem substituídas pelo asfalto escuro da rodovia principal, a rodovia percorre o país inteiro, cortando os montes do vale com túneis e cruzando os rios com pontes. Era tudo belo e muito bem planejado. Lá podia se ter a liberdade para correr.

Porém ainda era pouco.

O Jaeger pegou um desvio, entrando em uma pequena estrada que subia, parecendo ir para o topo de um dos vários montes que existem.

Não parava de pensar como Armin se sentia, talvez pensasse que estava sendo sequestrado. Admirava demais a coragem dele.

A coragem de falar com um desconhecido que parecia ser perigoso.

A coragem de manter uma amizade com um príncipe, mesmo sabendo dos desafios.

A coragem por está ali, apoiando ele.

Como poderia não gostar de uma pessoa como ele?

Uou, admitir isso foi surpreendentemente libertador. Estava gostando de Armin, mesmo que eles se conhecessem a pouco mais de dois meses. Não era apenas atração física, tinha sentimentos, mesmo que não sabia qual seria o futuro dessas emoções.

Talvez fosse melhor nem pensar nisso no momento.



Depois de uma viagem de vinte minutos chegaram no destino, era um dos mirantes da cidade, de lá era possível ver a vegetação dos montes e um pouco da capital. Eren sempre ia lá quando gostava de pensar, toda a natureza ao redor ajudava a colocar os pensamentos no lugar certo.

Quando parou a moto Armin foi o primeiro a descer, largando o capacete de qualquer jeito nas mãos de Eren e correu até a grade de proteção.

— Aqui é incrível! — Se virou para trás, vendo o Jaeger deixar os equipamentos, que incluía as luvas e a jaqueta, na moto e andar rumo ao seu encontro.

— Sim, a vista daqui é magnífica. Descobri esse lugar por acaso durante a adolescência — Nunca se cansaria de toda a imensidão que seus olhos conseguiam capitar — Esse é o mirante mais alto que tem em toda Eldia, fica a cinquenta metros em comparação ao mar, mas mesmo assim não consta nos registros oficiais.

— Que estranho — Armin foi até em um banco branco e totalmente inteiro — Mas está bem conservado até.

O moreno soltou um pequeno riso:

— Um lugar como esse não fica em anonimato pra sempre. Um grupo de jovens descobriu esse lugar alguns meses depois de mim, então juntaram dinheiro para reformar e receberam uma generosa doação anônima. — Sorriu, se sentando do lado do Arlert.

— Foi você — Disse convicto.

— Sim, fui eu.

A conversa prosseguiu com naturalidade, um assunto emendava em outro que emendava em mais um. Em algum momento a térmica de café foi lembrada, para ser esquecida trinta minutos depois quando o conteúdo acabou, junto com um pacote de biscoito amassado e uma garrafa de água vazia. Uma música foi posta, sendo essa da playlist indie de Eren.

Riu quando Parents, do YUNGBLUD, começou sendo a primeira do aleatório.

— Meus doces favoritos não são anfetaminas e nem escovo meus dentes com alvejante, mas às vezes me identifico com essa música — Soltou o comentário

— Seu pai por acaso colocou uma arma na sua cabeça?! — Dava para sentir a preocupação no tom de Armin.

— Claro que não! — Riu ainda mais — É que, uma vez quando tinha doze anos ouvi ele conversando com a minha mãe, ele falava que não se importava em ter um filho gay, mas que fosse eu, pois Zeke era o herdeiro e não sabia como o povo ia reagir se seu governante fosse homossexual — O tom de brincadeira morreu ali, se tornando melancólico — Eu sempre tive mais liberdade que o Zeke, não tive essa pressão psicológica horrível, pude fazer merda sem me preocupar.

Não conseguia por em palavras o que estava sentindo agora. No passado Grisha era rigorosos para caralho, seu irmão contava que era forçado a respeitar quase o dobro de regras e tinha aulas com o próprio pai, que se resumia em duas horas de “você tem que ser o rei”.

Agora entendia porque Zeke fugiu para Marley quando completou a maioridade. Soube por sua mãe que na noite anterior da viagem seu pai brigou feio com ele, falando de sua falta de responsabilidade.

Por isso seu pai tinha mudado completamente de comportamento, mas mesmo assim as coisas que fazia para agradar o primogênito pareciam tão falsas.

Grisha nunca teve favoritismo por si, e sim o via como uma forma para consertar os erros do passado.

Sua linha de pensamento foi cortada quando sentiu a mão de Armin sobre a sua.

— Nem sempre os pais estão certos — Citou a letra da música.

Um momento de silêncio se instalou, era desconfortável.

Eren estava cansado disso, de pensar no pai e no irmão, de pensar em problemas. Então fez a coisa que já era profissional depois de todos esses anos:

Tacar o foda-se.

Aproveitou que a mão de Armin estava sobre a sua e o puxou, deixando os dois em pé. Já 

que seu celular estava em mãos reiniciou a música.

— Eu nasci em um século complicado — Começou a falar, por um instante parecia que estava cantando a música — Meu doce favorito é um donut rosa — Estava falando aquilo como estivesse se apresentando — Meu pai não colocou uma arma na minha cabeça e ameaçou me matar se beijasse um garoto. Mas tenho vontade de prender ele com fita crepe.

O Arlert estava achando aquilo tudo estranho, mas entendia mais ou menos onde o Jaeger queria chegar.

Ele estava adaptando a letra para sua realidade.

— Eu não saí para o quintal e não fudi com meu melhor amigo — O loiro continuou de onde Eren tinha parado — Minhas esperanças não estão tão baixas, mas sim, essas pessoas são tão velhas, sempre achando saberem de tudo — Se referiu principalmente ao pai do moreno — Mas tá tudo bem, você vai sobreviver.

A troca de olhares foi intensa naquele momento. Os corpos estavam próximos demais.

— Porque os pais não estão sempre certos.

E aquele foi o estopim.

Os lábios se juntaram, ansiando por aquilo fazia tempos. Era um selar calma, com movimentos suaves e sem o envolvimento das línguas, mas transmitia toda aquela gama de sentimentos não ditos. Eren sentia borboletas no estômago, parecia que era seu primeiro beijo.

Suas mãos foram de encontro a cintura de Armin, apenas repousando lá. Enquanto isso Armin circulou seus braços envolta do pescoço moreno.

Parecia que não tinha tempo, como se o relógio tivesse parado apenas para que eles pudessem aproveitar.

Continua...


Notas Finais


YUNGBLUD - Parents: https://youtu.be/_xfa57gd1lc

Curiosidade:

1 - escrevi esse capítulo bêbado

2 - o valor da Harley-Davidson Fat Boy 107 é R$ 74,800,00.

3 - o valor do Chevrolet Bel Air (citado no capítulo 2) é R$ 220,200,00.

Espero que tenham gostado! É provável que o próximo cap saia durante o meio da semana. Tô trancado em casa por causa da quarentena e uma das poucas coisas que me acalmam tá sendo escrever.

Então é isso, bebam água, lavem as mãos e NÃO SAIAM DE CASA CARALHO.

Ah, e não esqueçam: comentários motivam o autor.

Bye bye


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