— Como é?! — Sasha gritou, batendo as duas mãos na mesa — Você beijou ele? Tipo, beijo beijado?
— Existe outro tipo de beijo? — Armin levou o canudo do milk shake até a boca, tomando um pouco — E sim, eu beijei ele.
Eram quatro horas de uma tarde de verão, o clima e a hora perfeita para sair com os amigos e tomar um sorvete, ainda mais quando todos passaram um estressante período de provas.
Por causa dos compromissos com a faculdade do loiro e súbitas aulas que Eren tinha que fazer eles não se encontraram durante um mês, o que ajudou colocar o assunto “beijo” no fundo da gaveta.
A verdade que não foi apenas um contato que tiveram naquela sexta, não, foram vários selares trocados, que foram interrompidos quando o celular do moreno começou a tocar loucamente, era alguém mandando ele ir pra casa. Depois de um retorno silencioso e uma despedida confusa cada um voltou para sua vida, só trocaram mensagens um dia depois, como se nada tivesse acontecido.
O Arlert achou que seria bom contar sobre o ocorrido com os amigos, poxa, eles se conheciam fazia anos, praticamente não existia segredos.
— Eu só não entendo uma coisa, Armin — Marco, que como sempre estava sentado do lado de Jean, começou a falar — Você disse que se conheciam fazia dois meses, não acha isso muito pouco?
Estava pronto para responder, mas Jean foi na frente:
— Marco, meu amor, tem pessoas que saem beijando desconhecidos aos montes em festas — Os outros afirmaram com murmúrios — Olha, eu sinceramente fico feliz pelo Armin, fazia quase um ano que ele não dava uma bitoquinha em alguém.
— “Bitoquinha”? É sério Jean? Quem ainda fala bitoquinha? — Connie expressou isso em voz alta.
Armin riu, estava feliz com a aceitação daqueles que considerava praticamente irmãos.
A conversa continuou normalmente, às vezes um deles perguntava para o loiro um pouco mais sobre o “cliente”, que nenhum deles sabia o nome, e o Arlert respondia calmamente, sem enrolações que costumava ter quando falava dos crushs da adolescência.
Teve que pedir licença quando o moreno que era assunto ligou para si, sem avisos prévios.
— Oi Eren, tudo bem? — Foi para o lado de fora do estabelecimento, ainda bem que a rua não estava com tanto movimento, mesmo assim se encostou na parede da lateral, longe da vista dos amigos.
— Oi, tudo sim — Nossa, parecia que não ouvia essa voz a anos — Eu estou sem muito tempo agora. Fugi de uma aula de ciências sociais, se meu pai souber estou morto.
— Não está se arriscando demais Jaeger? — Sem querer o tom saiu um pouco provocativo.
— Bem, eu não ligo — Respondeu no mesmo tom — Enfim, vai ter um baile sábado aqui, deve ter visto no jornal.
— Sim, tá passando direto no programa de fofocas, não que eu assista ele, é claro — Riram.
— Eu queria muito que você viesse, faz tempo que não nos encontramos e — Breve silêncio — Acho que temos alguns assuntos pendentes.
Pani no sistema alguém lhe desconfigurou.
— Eu adoraria ir, mas acho que me sentirei muito deslocado — Tinha um fundo de sinceridade, bem lá no fundo mesmo.
— Se quiser pode convidar seus amigos, é só me passar os nomes por mensagem que coloco na lista. Ah, tem mais, vai ser o baile em homenagem aos servidores públicos, então não vai ter aqueles riquinhos mesquinhos.
— Já que não tem problema — Talvez realmente seja bom colocar todos os pingos nos i’s — Eren, você sabe que é um riquinho mesquinho também né.
— Nada disso, eu sou um riquinho legal, é diferente — Soltaram algumas gargalhadas, era incrível como Eren tinha certo dom de deixar o clima leve — Puta merda é o Levi! Eu tenho que ir agora se quiser sair com vida!
— Tudo bem tudo bem, depois a gente conversa, ok?
— Certo, tchau — Desligou rápido, parecia está mesmo com problemas.
Armin riu sozinho com isso. Caramba, seria a primeira vez que eles iam se olhar cara a cara depois de tudo, nossa, não sabia se ficava feliz, nervoso ou os dois.
Tinha a chance de ele o afastar para sempre de sua vida? Talvez, mas parecia que o Jaeger também gostava de si, o máximo que podia acontecer é eles concordarem que aqueles beijos não aconteceram e seguir a vida normalmente.
Por outro lado, o loiro não escondia que estava gostando do novo amigo, o achava atraente, muito atraente, e sua personalidade era incrível, sempre se jogando nos perigos e ignorando as regras, mas não chegava a ser um bad boy raivoso dos tipos que via na tevê, Eren estava mais para uma fusão de mocinho, com delinquente e jogador de time de futebol americano de livros e filmes adolescentes.
Ok, aquela comparação era ridícula.
Decidiu entrar na sorveteria, contudo acabou esbarrando em alguém, que mais parecia uma muralha de tão alto, felizmente nenhum dos dois caiu e nenhum sorvete teve seu trágico destino no chão.
— Eu sinto muito — Decidiu olhar melhor para aquela muralha, o reconhecendo na hora — Erwin?!
Era simplesmente Erwin Smith, um grande amigo da família, trabalhava como primeiro tenente da polícia da capital e nas horas vagas gostava de ir tomar um capuccino no Café. Armin conhecia o homem desde a infância e o considerava quase um tio ou padrinho.
— Ah, olá Armin, como está você? E seu avô? — Perguntou, sempre muito educado.
— Estamos bem, obrigado. E o trabalho? Reparei que não vai ao Café faz um tempo. — Durante a fala notou que o loiro ainda estava de farda.
— Está uma louca! Todos os departamentos de polícia estão trabalhando em um caso grande de tráfico de drogas. Faz dias que não durmo direito — Parecia bastante cansado — Ei, esse caso é segredo, tá.
— Minha boca é um túmulo — Fechou um zíper imaginário na boca — An, para que tanto sorvete?
— Consegui uma folga, então vou aproveitar — Bateu levemente no pote da sobremesa gelada — Vou representar minha delegacia no baile dos servidores públicos, então me deram essa folga para me organizar.
— E em vez de sair e comprar um terno vai pra casa assistir televisão com os gatos — Típico demais do Smith.
— Exato senhor Sherlock Holmes — Sorriu orgulhoso — Agora eu vou indo, preciso resolver mais uns compromissos na rua antes de poder descansar.
— Até então — Se despediram, e então Armin voltou para dentro da sorveteria.
Tinha uma notícia das grandes para dar.
— Olha, nosso garoto voltou — Brincou Connie,
— Aposto que tava conversando com o boy até agora — Naquele instante o loiro notou que alguém tinha tomado seu milk shake, e sabia que tinha sido Sasha.
— Sim e não — Se sentou no lugar anterior — Acabei esbarrando com o Erwin.
— A gente viu ele aqui dentro — Jean provavelmente tinha comprado outro sorvete, já que tinha um inteiro em mãos.
— Acho que ele veio comprar sorvete para assistir alguma coisa em casa, ele sempre faz isso — Muitos comparavam a inteligência de Marco com a de Armin, o que era totalmente justificável.
O loiro deixou a conversa fluir mais um pouco, até encontrar o momento exato, quando Connie reclamou que não tinha nada para fazer no sábado.
— Então — Começou — Estão afim de ir em um baile no palácio neste sábado? O meu “amigo misteriosos” convidou a gente.
Silêncio, muito silêncio.
— O QUE?!
…
Para uma noite de verão até que a temperatura estava bastante agradável, as poucas estrelas que eram visíveis no céu noturno davam um toque especial para um reencontro tão aguardado.
A viagem de ida foi bagunçada, com Jean e Connie discutindo sobre regras de trânsito e freadas bruscas, Marco tentando inutilmente acalmar a situação e Sasha falava de comida. Tudo normal para o grupo.
Armin era o único que estava calado, sua mente tão movimentada quanto uma tempestade, mas tão pacífica quanto uma calmaria. Era confuso, caótico, e ao mesmo tempo agradável e reconfortante.
Entraram sem maiores problemas pela guarita, deixarem o carro com manobrista e foram revistados, quase que Marco era preso por ter esquecido o celular no bolso do paletó, finalmente estavam subindo a grande escadaria da entrada. Alguns fotógrafos de plantão tiraram algumas fotografias, foi meio desconfortável levando em conta que nenhum deles já foi cercado por câmeras alguma vez na vida.
O loiro ia na frente, estava ansioso, admitia para si mesmo que estava com saudades de Eren e ainda iam conversar sobre “aquilo”. Nossa, era demais para seu coração.
Só não esperava que o moreno estivesse no topo da escadaria, parada como a porra de um príncipe encantado.
— Olá — E ainda teve a audácia de abrir um grande sorriso.
Pode ouvir cochichos atrás de si.
— Oi Eren — Aquele olhar apaixonado descrito em vários livros clichês estava estampado em seu rosto — Como está?
— Melhor agora — Apertaram as mãos, pois alguns fotógrafos estavam no hall de entrada — Esse são seus amigos?
— Ah, sim — Como esqueceu de apresentá-los? — Pessoal, esse aqui é o Eren, o meu “amigo misterioso”. Eren, esses são Sasha, Connie, Marco e Jean — Apontou respectivamente para cada um — Meus amigos.
Quando o silêncio do choque inicial passou Sasha foi a primeira a se pronunciar:
— É bom te conhecer, mas e a comida?
— Sasha pelo amor de Deus, tenha educação — Connie bateu no próprio rosto — Nos desculpe por isso senhor…
— Não precisa dessa formalidade, por favor — Abriu ainda mais o sorriso — Vamos para dentro, tem uma mesa especial para vocês com bastante comida — Piscadinha.
— Agora estamos falando a mesma língua — A Braus seguiu para dentro sem esperar ninguém.
Ao entrarem o Jaeger os guiou até o salão principal, onde tinha várias mesas espalhadas, algumas próximas de um pequeno palco montado para discursos. O salão estava bélissimo, com uma decoração em tons marfins que agradavam os olhos, os detalhes eram feitos em dourados, que se destacavam sobre o tom.
Se sentaram não muito longe do palco, onde já tinha uma entrada posta. Estranharam foram as cadeiras a mais que tinha.
— Se não se importarem — Eren se sentou — Alguns amigos meus podem sentar aqui? Eles são legais, juro.
— Olha, por mim tudo bem — Armin sorriu pra ele.
— Por nós tudo bem também — Marco respondeu pelo resto dos amigos.
Enquanto esperavam Eren voltar com as novas companhias o Arlert contou um pouco do que sabia deles, pela primeira vez não omitindo fatos.
Estava indo tudo certo.
…
Talvez a melhor ideia da noite tenha sido juntar os grupos.
Todos estavam se dando super bem, tento uma ligação quase imediata, o que ocasionou em uma conversa barulhenta onde os convidados de outras mesas olhavam feio para eles.
— Então um dia — Ymir, uma morena alta, contava como se declarou para Historia, uma garota que era incrivelmente quinze centímetros mais baixinha que Armin — Eu cheguei nela e falei: “rola ou não rola”. Ela ficou toda confusa.
— Ei, não foi assim não! — A loira baixinha reclamou — Você tava toda vermelha e travada, parecia que ia desmaiar.
— Não me expõe assim — Olhou brava para a namorada — Enfim, depois de umas declarações bem toscas a gente transou.
— Ymir! — Sua face assumiu cem tons de vermelho.
Gargalhadas altas ecoaram pelo salão.
— Quando nós estávamos terminando o ensino médio — Connie decidiu compartilhar um acontecimento — Aqueles dois babacas estavam em um "chove não molha" infinito.
— Ah pronto, não tem nada pra contar sobre si e vai expor os outros — Jean soltou.
— Sim, ele vai — Sasha saiu na defensiva — Foi uma coisa que envolveu todos nós, não só vocês.
— Isso, defende teu namoradinho.
Pronto, aquilo foi o suficiente para a Braus quase jogar um prato em Jean.
Em uma tentativa de acalmar os ânimos Eren puxou outro assunto:
— O mundo todo quer saber — Um leve drama era sempre bom — Reiner e Bertholdt…
— Não começa — Reiner chiou.
— Vocês tão tendo um rolo? — Os olhou cínico.
— SIM! — Não foi nenhum deles que respondeu, e sim Annie — Eu não sou baú pra guardar segredo, na quarta fui na casa do Reiner pegar uns negócios do trabalho e adivinhem quem tava lá…
Bertholdt estava encolhido na cadeira, claramente tímido, enquanto o loiro ficou vermelho de raiva e vergonha.
— Eu sabia — O Jaeger comemorou — Agora Mikasa me deve dez dólares.
Os grupos tinham muita coisa em comum, como essa tendência estranha em expor todo mundo, os longos anos de amizade e muitas coisas bizarras que já viveram juntos. Não demorou para que começassem a trocar números e criarem um grupo no aplicativo de mensagem.
Perdido um pouco em pensamentos, Armin foi desperto deles por uma mão em seu ombro, o cutucando. Olhou para o dono da mão, que eram Eren.
— Tá tudo bem? — Essa preocupação que tinha com ele era adorável.
— Eu preciso conversar com você, a sós. Podemos ir lá no jardim? — Sua voz saiu bem baixa.
Deram uma desculpa qualquer para o grupo e saíram palácio a dentro, o loiro não conhecia nada, tinha certeza de que se não estivesse com Eren teria se perdido nos vários corredores com muitos quadros e janelas.
Chegaram ao jardim, não era parecido com o que Armin viu no desenho naquele dia no Café, era menor, com poucas flores, sem bancos e com uma fonte. Talvez fosse algum tipo de “jardim secundário” ou algo do gênero.
O moreno caminhou até uma árvore, tirando de lá uma sacola, dentro dela tinha uma garrafa de whisky, dois copos e outra sacola, essa tendo salgados. Ele encheu dois copos e entregou um para o Arlert, que aceitou.
— Isso foi planejado? — A garganta queimava levemente por causa da bebida.
— Não deixam beber coisas muito fortes no baile, no máximo vinho — Estava rouco por culpa do whisky — E eu precisava de uma bebida forte pra fazer umas coisas.
— Que coisas? — A pergunta foi mais para não ficar mudo diante a situação, mas sabia muito bem que “coisas” Eren queria resolver.
— Armin, eu — Não estavam bêbado, para ser sincero estavam longe desse ponto, por isso iam se lembrar com nitidez tudo que falariam naquela noite.
— Não precisa ter pressa, leve o tempo que precisar — Se sentaram perto da árvore.
— Eu — Era como se tivesse gravado todo um roteiro em sua mente e esquecido repentinamente — Eu posso te beijar?
Não era aquilo que esperava ouvir, contudo não ficou decepcionado.
— P-pode — Os rosto se viraram um para o outro.
Mesmo com certa tensão no ar os lábios se encontram, com saudade e abstinência. Os movimentos não eram devagares e nem rápidos, e sim no ritmo ideal para eles. O clima estranho sumiu, deixando um mar confortável e amorosa. Mergulhando os dois em verdades não ditas e toques carregados de sentimentos.
Se separaram brevemente em busca de ar, mas logo os lábios se encontravam novamente. As mãos não mais paradas procuraram o calor do outro corpo, as morenas foram de encontro ao rosto de Armin, fazendo um leve carinho nas bochechas e nos fios de cabelo que caiam na face, enquanto as brancas foram pra nuca de Eren, puxando o cabelo relativamente grande.
Se separaram novamente, ofegantes pela falta de ar e com seus corações a mil.
— Eu gosto de você Eren — Armin foi o primeiro a dizer.
— Eu também gosto de você Armin — E se beijaram de novo.
Poderiam passar a noite assim, trocando carícias inocentes e palavras bonitas, porém um barulho chamou a atenção dos dois. Com medo correram para trás da árvore, com Eren agarrando o loiro para perto de si.
— Eu tenho certeza que não é por aqui — Uma voz muito familiar pode ser ouvido.
— Cala a boca, sei por onde estou indo — É, aquele com certeza era Levi.
Se atreveram a dar uma espiada, vendo Levi acompanhado por outro homem, loiro e alto.
Espera! Aquele era Erwin?!
— Desiste Levi, a gente se perdeu — Lamentou Erwin, muito bem vestido por sinal.
— Como eu posso me perder no meu próprio local de trabalho Erwin? Me explica — Estava claramente chateado, o que era confuso vindo de um homem frio como ele.
— Está tudo bem amor, isso acontece.
Amor! Erwin Smith acabou de chamar Levi Ackerman de amor!
Armin e Eren trocaram olhares rápidos, completamente em choques.
— Eu sei, é que, urgh, queria tanto mostrar aquela fonte idiota que você queria tanto ver — Se apoiou no mais alto — Eu sou um idiota.
— Não é não — O loiro deu um selinho no companheiro — A gente acha ela outro dia, vamos voltar pro salão antes que dêem nossa falta.
Voltaram pela direção que vieram, deixando a dupla sozinha. Não aguentaram nem cinco segundos e começaram a rir.
— Eu não acredito nisso, o Levi namora — O Jaeger encostou sua cabeça no ombro do Arlert, ainda rindo.
— O pior é que conheço aquele cara, ele é tipo um tio pra mim — Sua barriga doía de tanto rir — Meu Deus.
A euforia foi baixando gradativamente, os risos foram substituídos por lufadas que tentavam recuperar o ar dos pulmões, o que foi uma ajuda pra quando voltaram a se beijar.
Dessa vez Armin estava encostado na árvore, suas mãos mais confiantes passeavam pelas costas e puxava o ficante para mais perto. Eren não ficou para trás e o puxava pela cintura e dando leves apertos.
Em um ato de, talvez, burrice, agarrou as coxas do outro e levantou Armin, fazendo suas pernas se cruzarem. O clima antes ameno se tornava quente de um jeito que nenhum dos dois conseguia acompanhar.
A possibilidade de parar parecia tão distante.
Só foram interrompidos quando o celular de ambos tocaram em quase sincronia, sendo o toque de Eren o único a incomodar de fato, pois seu telefone não estava no mudo.
A música era Fumes, do ÉDEN.
— Tudo que temos é tempo — O Arlert respirava ofegante — Então vai ficar tudo bem.
O moreno sorriu com a citação a letra. Deu um rápido selinho nele, para logo em seguida se afastar um pouco.
— Temos que sobreviver essa noite, então realmente precisamos ir — Soltou Armin e lhe deu espaço para se arrumar.
Tiveram que arrumar nós de gravatas que ficaram frouxos, alguns amassados no paletó e o cabelo bagunçado. Quando terminaram era como se nada tivesse acontecido. Deram um último selinho antes de voltarem para o salão.
…
Receberam uma chuva de perguntas, algumas sendo maliciosas. Depois de respostas secas voltaram a conversar, assistiram a premiação para os servidores, Erwin ganhou uma medalha diretamente do rei, e depois o salão foi liberado para dançar.
A noite terminou da melhor forma, com todos tentando dançar as músicas antigas que tocavam, até que alguém misterioso, vulgo Eren que se aliou a Ymir, Sasha, Connie e Jean, trocar a playlist e colocar de indie pop.
Eren realmente tinha alguma coisa com esse gênero, não era possível.
Quando chegou na vez de Fumes tocar o loiro e o moreno sumiram para o banheiro, onde trocaram mais beijos e dançavam pelo cômodo vazia.
Teve que voltar para casa quando Connie começou a passar mal por conta da comida, tinha uma leve intolerância a camarão, se despediram dos novos amigos e partiram para o carro, que foi dirigido por Marco que era o único que não tinha bebido.
Foi, sem dúvidas, uma das melhores noites da sua vida.
Continua...
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