Num dia chuvoso. Enquanto todos se preparam para ir ao enterro.
(***Momento: dia chuvoso)
Mike – Você vem?
Sandy – Não, pessoas mortas me dão tédio. Elas são muito reservadas e na delas.
Mike – Que bom que dormiu bem. Você é a pessoa que mais tem feito coisas pelo Charlie nessa casa, ele tem muita sorte.
Sandy – Ele é tudo o que me importa agora, você e a Terry vão ficar bem.
Mike – Mesmo assim, isso me deixa preocupado. Me desculpa por aquele outro dia.
Sandy – Hã, É!
Mike – Se estiver precisando estaremos aqui. – Sandy e Mike se abraçam (Sandy está usando uma camisa de manga comprida pra se proteger do frio, ela sempre as usa em dias de chuva. Mike o habitual de sempre, mas um pouco escurecido.)
[Sandro e Mika Valter possuem habilidades que complementam as de um e do outro. A sintonia deles quando buscam por algo que tenham em comum é perfeita (Arco 3).]
Mike – Você parece que chegou longe nesse jogo. Eu já teria desistido.
Sandy – Os Capítulos focados na personagem Tendall foram os mais difícieis. Desafiante!
Mike – Posso me desculpar de novo, a primeira não foi oficial. Só pra ser oficial.
Sandy – Não tem problema. Meu maninho Mike, você está perdoado. Agora é oficial! Toma juízo.
Mike – Sabe? Às vezes é bom nós rirmos de nós mesmos, assim todo mundo nos trata como todo mundo.
Sandy – Como foi que ele conseguiu abrir aquela porta?
Mike – Hã...?
Sandy – Pode me contar?
Mike – Então resolveu que deveria tratar pessoalmente disso. Por que passou a se importar?
Sandy – Quem sabe? Mas eu consegui algo, estou sempre um passo a sua frente.
Mike – É bom que esteja, assim eu sempre consigo vigiar as suas costas.
Sandy – Vamos deixar isso um pouco pra lá, que tal? As fontes que conseguimos consultar foram muito essenciais, mesmo assim chegamos num impasse e não conseguimos resolucionar muita coisa. As imagens que nos foram disponibilizadas estavam muito difíceis de decifrar, tipo antigos dados de guerra que foram rabiscados. Porém as pistas estão aí e com algumas ressalvas.
Mike – Então isso é tudo o que conseguimos reunir? – Mike tenta ver utilizando uma lupa.
Sandy – Não vai conseguir fazer isso utilizando uma lupa, isso leva tempo. Além do mais, fez tudo o que podia e podíamos para restaurar essas imagens. Mas elas não devem ser consideradas o principal, afinal foi a partir delas que conseguimos a premissa que queríamos para essa investigação.
Mike – Isso? Entendo.
Sandy – Está nas nossas mãos. No final sempre fica.
Mike – E as minhas são mais confiáveis que as suas.
Sandy – Você pode viver sem elas, o seu estilo é mais voz.
Mike – Mentira, eu preciso delas pra usar o computador. Como é que eu vou fazer pra ajudar a Terry se eu não tiver as informações sempre por perto?
Sandy – Eu só queria dizer...
Mike – Sandy! Eí! Está trabalhando muito, eu te dou uma folga. Você está precisando relaxar.
Sandy – É que nem dizem: trabalhando e relaxando. – Mike ri. – Não tem um dia da minha vida inteira que eu não tenha trabalhado duro e dado tudo de mim, sempre foi assim.
Mike – Estamos? É o que eu quis dizer!
Sandy – É!
Mike – Mas como eu sei que você não vai parar de insistir... ^_^
Sandy – Ótimo! Estivemos analisando tudo sobre eles, eu quero a sua ajuda. De acordo com todas essas fotos que temos, endereços e informações, gostaria de poder reimaginar. Entende? Ao menos na nossa versão como ocorreu o que está nessas fotos e registros.
Mike – Ok! Sandy... eu vejo eles... – Eles estão deitados com as cabeças (uma perto da outra), um perto da do outro.
“Mike e Sandy – Roman e Gregória Walker, os pais de Sandy e Mike Walker...
* Sandy Walker – 8 anos de idade, um prodígio enorme. Suas habilidades estão entre as mais distintas, possuindo um grande talento para a área das Ciências e dona de uma capacidade de adaptação formidável, está sempre aprendendo cada vez mais todos os dias e se tornando melhor. É a mais emocional dos Walker.
* Mike Walker – 8 anos de idade, um investigador em série. Suas habilidades servem de grande complemento para as de suas irmãs, os tornando oponentes e adversários muito formidáveis e comparáveis em seus níveis intelectuais. Seu talento para matemática é sem igual, fazendo assim dele uma mente pulsante e sempre ativa. Sandy é mais analítica e Mike mais investigativo, apesar de em nada deverem um ao outro nesse quesito. Os Walker estão sempre pesquisando e buscando estar um passo a frente de todos os demais. Ele é o mais racional dos Walker.
(Mike) – “Com as habilidades da minha irmã, Sandy! Todo esse lance acaba se tornando mais fácil. Todas as pistas começam a se colocar no seu lugar. Por mais que não admita, às vezes eu preciso muito da ajuda dela. Houveram períodos difíceis que pudemos contar um com o outro, e talvez, por nas maiores dificuldades, não estarmos perto, é que passamos pelas situações mais extremas de nossa vida.”
- - - (Mike entra na história)
(Mike) – “Analisando tudo friamente, de maneira cautelosa, sem levar as emoções em conta, apenas conduzindo a situação da forma mais adaptável possível, cabível e condizente com a nossa cena de ação, chegamos a diferentes embasamentos e perspectivas das analises mais profundas da serenidade que nos provém às adversidades.”
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Roman – Estamos em guerra por paz... tempos difíceis e ultrajantes. – Basicamente é impossível saber quais os seus rostos, graças aos poucos detalhes de suas fotos. – O mundo vive um momento difícil, perto de um desastre e de atingir o seu ápice. Eh...
Charlie – Eí Brow!
Roman – Ah, olá! Não vi que estava aí.
Charlie – Eu estou trabalhando, devia fazer a mesma coisa da sua vida seu vagabundo!
Roman – É? Sim... Estava varrendo? Soube que fazia bem coisas assim.
Charlie – Eu sou só uma garotinha muito nova e tenho que conduzir todo um negócio sozinha, então não é nenhuma surpresa.
---
(Sandy) – “Ela era tão bela! Charlie era bem novinha e cuidava de um negócio de pets praticamente só, apesar de obrigatoriamente não precisar fazer isso tudo sozinha. Muito por causa de alguém. Ela tinha de 9-12 anos nessa época, apesar de não conseguimos determinar ao certo. Tudo é bem confuso e nada está com muita clareza. O que sabemos é o que parece mais óbvio.”
(Mike) – “Ele era muito pensativo e na dele. Roman era um jovem com aspirações médias e na maior parte do tempo parecia que ele e a Charlie cuidavam um do outro, dividindo as obrigações. Era uma boa divisão meio a meio. Ele tinha de 14-17 nessa época, apesar de não conseguirmos determinar ao certo. Ela era pequena e ele grande, ambos carregados.”
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Charlie – Não vou mais te ajudar, melhor decidir o que quer.
Roman – ...
Charlie – ...
Roman – O que você acha disso?
Charlie – Ah, vai a *****! Nada que eu digo parece funcionar.
Roman – ...
Charlie – (Assoviar) ... (Musiquinha Legal) “Olha, eles estão vindo? Reed, Sue, Ben e Jhonny! (...) Nosso querido Von Doom é Sábio... Ele é gentil, amável e forte...(!) Nós lhe desejamos alegria. Nós lhe desejamos vida longa. Viva Lactvéria...(!) A única coisa que nós desejamos mais que tudo é que o Quarteto Fantástico seja apagado pela borracha junto com as suas adaptações horríveis... Que eles sejam forçados a passar fome e implorar, e sejam devastados por Galaktus... Que fiquem desamparados, pobres, tristes e gelados...(!) Eles são arrogantes e gordos... Eles são burros e maus...(!) Que eles se afoguem no seu próprio sangue e nunca estejam ‘De Volta ao Lar’... Morra quarteto, morra...(!) Por que foram criados...? O seu fim iria encher o meu coraçãozinho de alegria...(!) Que Sue Storm seja estuprada por feras do esgoto, enquanto Reed Richards é obrigado a assistir...”
Roman – Quando eu precisar da sua ajuda eu aviso.
Charlie – Haha... Haha... Haháhahahaha! – Roman sai de lá.
Roman – Preciso estudar... Será que a Charlie vai ficar bem? De qualquer jeito isso não tem nada haver com a minha busca... vim para o país para encontrar a minha irmã... ‘Hevistas’.
(Novamente)
Charlie – ...
(Temporariamente)
“Assim eu não vou chegar longe, ela quem me ajudou nessa adaptação.”
Roman – ... – Contorno Sombrio. “Todo bom detetive sabe aquilo que fazer. Ele investiga até a hora de que tem que saber que deve agir.” “É como se ele tivesse uma segunda voz dentro da cabeça, a ‘Intuitive Carcerem’ (Prisão intuitiva). É como se ele estivesse preso aquilo e não tivesse como ir atrás. Meus muitos anos sendo educado me mostraram isso, mas agora resolvi que deveria viver e agir por conta própria. Meus conhecimentos devem e podem ser transpassados para uma nova geração. Mesmo assim isso não significa que eles devam ter a mesma facilidade que eu tinha... ao menos por acaso... por isso borro as pistas, porque se conseguirem então vão me superar. Esse é o claro objetivo. Devo aprender tudo... a hierarquia deve ser respeitada.”
(Sandy) – Nas vazias ruas da cidade, toda história também tem o seu espaço em branco. No vazio banco da praça, todo espaço tem o seu lugar a ser preenchido. Até mesmo por desajustados como nós. – Os pensamentos de Sandy e Mike começam a se conectar, como se estivessem começando a entrar em sintonia. Cada um segue por um método diferente no começo, mas no ato final o caminho é sempre o mesmo.
(Mike) – Talvez sejamos desajustados, mas não pelos motivos que sejam considerados errados. Não é apenas um simples aparente, tem haver com aquilo que sentimos dentro de nós. ‘Intuitive Carcerem’, talvez não esteja errado. Mesmo assim é uma coisa que ainda vamos levar muito tempo pra entender.
(Sandy) – Dizem que se as nossas mentes estivessem juntas nós seríamos comparáveis a ele, não que eu discorde totalmente, mas parece que nós estamos em outro nível quando trabalhamos juntos.
(Mike) – Quem sabe? Ele apenas está esperando até a hora da ação.
(Sandy) – Tudo bem. Eles tinham um grupo, não é? Os desajustados ou algo assim. – Mike fica tipo “Pois é?” falando. – O que conseguiu? Você puxou as fichas?
(Mike) – Sim, mas apenas tiramos uma sorte.
(Sandy) – E eu preciso saber?
(Mike) – Por que não descobre?
(Sandy) – Sabe que é errado usar os outros pra conseguir aquilo que você quer? – Um monte de carros começam a passar no cenário onde Roman está. Ele está lanchando e mexendo no Notebook.
(Mike) – Lembrancinhas?
(Sandy) – Fala sério? Acho que tenho que começar a questionar a sua índole, Mano Chaco.
(Mike) – Lembranças nem tão boas. Esclareço isso com a nossa menininha depois.
(Sandy) – Huhum. E o que acha? – Roman guarda e começa a fazer anotações, como se estivesse calculando.
Roman – ...
(Sandy) – Tédio.
(Mike) – Tudo que esteve pensando eu estive também. Inclusive, de cada um sobre o outro (Os detalhes iniciais) e é claro que eu estou me referindo sobre nós dois. O que o Joe estava ouvindo?
(Sandy) – Acho que ele se referia a barulhos de Sirene. Vozes! Gritos! Aquela coisa de sempre. Na cabeça dele o confundindo.
(Mike) – Você é ótima extraindo informação.
(Sandy) – E isso é tudo o que nós fazemos?
(Mike) – Por que não falamos sobre nós?
(Sandy) – E isso é tudo o que te importa agora? Não estamos na situação mais ideal no momento. – Eles ainda estão deitados perto um do outro, pegando as pistas e colocando (uma por cima do outra) acima deles e analisando. Eles entendem o que (cada um/o outro) quer dizer. – Ao menos agora não está havendo ruído. Não gosto de falar, sabe que eu não gosto muito de você... ainda mais agindo desse jeito.
(Mike) – Talvez. Nós somos os dois nessa casa que mais vivem em outro mundo.
(Sandy) – É? Não chamam isso de introspecção? Sabe que no fim das contas temos que cooperar um com o outro. Não é aquele velho “Faça a sua parte, que eu faço a minha”?
(Mike) – Não podemos ficar por conta própria. Por bem ou por mal nós somos irmãos no fim das contas, não meros oponentes na hora do xadrez.
(Sandy) – Claro, você tem a sua rainha e eu tenho a minha.
(Mike) – Como assim?
(Sandy) – O que acha que a Emily quis dizer quando ela disse que quer derrubar a rainha?
(Mike) – Eu não sei, me conta.
(Sandy) – Eu também não sei, por isso que eu perguntei.
(Mike) – Empate técnico?
(Sandy) – Quer resolver na porrada?
(Mike) – Não, os meus aliados são muito mais poderosos.
(Sandy) – Se eles são seus aliados são meus aliados também, afinal não somos irmãos?
(Mike) – O que quer dizer de fato com rainha?
(Sandy) – Acho que os nossos objetivos são diferentes dos seus, porém não acho que, agora a comparação com um jogo de Xadrez seja cabível. Mesmo que você descubra a minha rainha isso não quer dizer definitivamente que eu falhei.
(Mike) – Hum... Essas coisas que você diz só fazem sentido depois.
(Sandy) – Pense apenas nisso: eu estou tentando manter as nossas duas rainhas de pé.
(Mike) – Tem certeza que não quer parar? Por que a gente não fala sobre o Charlie?
(Sandy) – Eu já fui uma vez por ele e ele veio outra por mim. Agora quero deixa-lo por conta própria.
(Mike) – Desse jeito você acaba que vai ficar perdendo por 2 a 1, tem certeza?
(Sandy) – É bom estar perdendo às vezes, ainda mais quando a derrota já é eminente. Tudo que eu fizer vai ser para deixa-lo mais forte, esse é o meu objetivo na vida dele.
(Mike) – ... – “É isso que você faz, dá importância pra vida dos outros. Que nem fez com a Terry, e agora está tentando fazer com que eles consigam viver sem você porque basicamente sente que está cumprindo o seu papel na vida deles.” – E tem alguma última coisa que queira?
(Sandy) – Eu quero...
Roman olha pro céu.
Roman – ...
Homem – Hora de jogar.
Menino – Hum... (Boca tapada)
Roman – ... – “Sonho com essas partidas também, porém ganhando.” – Eí!
Homem – Que foi?
Roman – Não viu que eu chamei a sua atenção? Olha pra mim!
Homem – Fica aqui! – Ele solta o garoto. – Ora, ora, o que temos aqui? – O garoto tenta correr, mas esse homem chuta ele o deixando caído no chão. Roman permanece sem nenhuma reação. Roman olha para o garoto. – O que foi? Não estava querendo causar encrenca? – Roman olha para o garoto.
Roman – O que você fez de errado? Por que ele está te batendo?
Homem – Esses malditos vagabundos! Eu vou acabar com cada um deles. Isso não é pra você, o que quer?
Roman – Na verdade eu gostaria de entrar pra eles...
Menino – Hã...? O-q. – O garoto já abrindo bem o olho olha para Roman. – O que ele quer...
Homem – Então já que quer ser um deles, melhor se juntar também. É menos um problema pra mim no futuro.
Roman – O seu futuro não é muito longo, eu vejo isso (brincando). Você quer ajuda, não quer garoto?
Homem – Estou ficando de saco cheio.
Roman – Você só fala e não faz nada, se o problema é esse então eu não tenho família... pode me matar, ninguém vai sentir falta. – Roman tem uma expressão apavorante.
Homem – ...
Roman – Eu sei tudo o que preciso saber sobre você, seu nome é Lorrenzo Goldhine! Perdeu a sua filha pra uma gangue de baderneiros que nem a dele, não quer realmente fazer isso? Vai pra casa! A partir de agora sou eu quem cuido desse inseto, entendeu? Esse é o meu trabalho não o seu. Eu te mando lembranças assim quer chegar a hora, você ainda tem outro, certo? Não o deixe esperando mais. – Aquele homem vai se retirando de lá apenas pelo medo.
Homem – Quem é você? Não é daqui, né?
Roman – Não! – Roman passa a mão nas costas do garoto. O homem já vai embora de lá.
Menino – Obrigado! Espantou ele apenas pelo medo, poderia ter arrebentado ele se quisesse... Arghr! – Roman deu uma joelhada no estômago dele. – Irr... Ahhh!
Roman – Você é um idiota! Não faz o meu estilo resolver as coisas com violência, isso é apenas em último caso.
Menino – Hêhê! Deu pra perceber, só queria me certificar de que era forte. Não é qualquer um que pode sair encarando um homem como aquele por aí. Imaginei que não fosse idiota.
Roman – No seu caso seria melhor se ele tivesse ficado, se me tirar do sério de novo eu posso acabar te matando sem querer.
Menino – ... – “Nós temos quase a mesma idade e mesmo assim acabei sentindo bastante o golpe dele. Estou tremendo até agora, incrível! Mal consigo ficar de pé. Tenho que distraí-lo o bastante, não posso leva-lo até os outros”.
Roman – Vou te chamar de Kyabe!
Kyabe – Kyabe?! Por quê?
Roman – É a interferência de algum personagem que está contando a história.
Kyabe – Ok. Obrigado! – Ele cumprimenta Roman dobrando o corpo.
Roman – Humpf...
Dentro de uma lanchonete.
Kyabe – Legal! O que é isso?
Roman – PSP! – Ele fica balançando de um canto pro outro, como se estivesse “sentindo o jogo”. – Que paspalho! Será que eu conto pra ele que está para descarregar?
Kyabe – Ahhhhhhhh! Agora que eu tinha diminuído pra 7 x 1.
Roman – “Garçonete!!” “Ela não vai vir?” Garoto, pega essa caneca e joga no chão.
Garçonete – Epa! Não, não, não! Não faça isso. O que queres?
Roman – A cozinha está pegando fogo, olha!
Garçonete – O quê? Espera aí, que eu já vou! – Ela vai.
Roman – Ela é mó gostosa, né?
Kyabe – Hum...
Roman – Vamos, é a nossa chance!
Lá fora, eles estão andando.
Kyabe – Obrigado! De novo.
Roman – Não agradeça! Só deu sorte de eu estar no lugar certo na hora exata.
Kyabe – Me ensina aquele golpe?
Roman – Não, você não saberia fazer uso dele.
Kyabe – Já vou indo! Arigatou Gozaimashita!
Roman – Tá tirando bicho?
Kyabe – Hê! – Ele põe a mão na própria cabeça e fica com cara de quem quer dizer “Ah é mesmo!”. Kyabe vai embora.
Roman – ... – Roman sorri. – Até agora não sei como isso vai me ajudar.
No outro dia.
Charlie – “Hello darkness, my old friend” Resolveu aparecer cedo? – Ele está lá abrindo e começando a varrer (varrendo).
Roman – Temos que começar cedo para que não seja tarde demais depois.
Charlie – Por que você é tão emblemático?
Roman – Eu não sou não, sou só tranquilão...
Charlie – Continua sendo um vagabundo do mesmo jeito. Cadê o dinheiro do caixa?
Roman – Preciso pra um investimento.
Charlie – Estava varrendo só para tentar disfarçar o que realmente tinha vindo fazer aqui?
Roman – É bem isso.
Charlie – E vai devolver a grana depois?
Roman – É provável que não.
Charlie – Você é um vagabundo! Vagabundo! Seu ****!
Roman – Com tantos assaltos ocasionais como é que consegue sustentar tudo isso? Tem alguma coisa que eu precise saber?
Charlie – Não! Não tem não.
Roman – Ótimo! É bom ter bastante lucro hoje. – Roman vai embora de lá.
Charlie – Quando é que ele vai perceber que o dinheiro de verdade eu levo pra casa e aquele lá que ele está é falsificado? Melhor começar a planejar alguma desculpa.
(Mike) – Depois de um tempo você aprende.
(Sandy) – Também, se não aprendesse. Depois...
Charlie – Oi! Você foi preso?
Roman – Queria comprar um jogo novo. E automaticamente eu sou de menor, então só estou detido.
Charlie – Por que não correu? Você é muito besta!
Roman – Queria fazer você gastar o seu dinheiro pra me tirar daqui, só pra te fazer raiva.
Charlie – ***** ** ****!
Roman – Eu nem sou de maior, então como é que eu pago fiança?
Charlie – Bem vindo a Ryan City! E aqui você não é preso, só paga uma pequena taxa de punição. Ao menos no seu caso.
Roman – E está com o resto do dinheiro aí?
Charlie – Como você não tem nenhum responsável tive que fazer uns esforços a mais.
Roman – Mentirosa! Cadê a grana?
Charlie – Gastei comprando o Ghost of Sparta e zerei tudinho hoje.
Roman – Você é do mal.
Charlie – Quer spoiler?
Roman – Não.
Charlie – Relaxa, eu não sou medíocre como o Mike.
Roman – Você que é medíocre!
Charlie – O que tá acontecendo?
Roman – Não sei, ontem mesmo conheci um garoto e chamei ele de Kyabe. Não sei nem o porquê. Quem é Kyabe?
Charlie – Faz sentido, estamos nos anos 2000, então não devemos saber mesmo.
Roman – Enfim. – Eles estão andando. – Vai pra casa!
Charlie – ... – Ela vai indo.
Roman – “Te fazer vir até aqui teve um único propósito” Qual é? Não sei. Por que me sinto tão bem com você? – Ele vai indo. – Está perdida? – Ele está perto dela. – Queria te mostrar isso.
Charlie – O que você fez?
Roman – Não fui preso de verdade, não sou tão idiota assim. Fiz tudo aquilo pra chamar a sua atenção, você nunca me dá moral.
Charlie – É bonita! Não sabia que tinha ganhado na Tele-Sena. – Ela passa a mão em uma coisa que está escrito “De Charlie”.
Roman – É sua! Quando completar a sua maioridade. Está escrito no seu nome, eu consegui isso. Tive que fazer uns “esforços” a mais também.
A “atual” casa dos Ryan.
Charlie abraça Roman.
(Mike) – Poxa?!
(Sandy) – Que foi?
Mike – Foi de uma fonte próxima aos nossos pais que consegui isso. A informação!
Sandy – É? Não teria como eu saber, afinal, além de tudo, vocês dois estão há muito mais tempo nessa casa do que eu. Depois do Kendall e do Charlie eu sou a caçula aqui.
Mike – Não é tão simples.
Sandy – Sim, ela nunca foi de se abrir muito.
Mike – Essa mulher? Acho que ela queria me poupar disso. O meu pai sempre foi do tipo que descobria as coisas por conta própria, se ela contasse ele nunca perdoaria ela.
Sandy – Basicamente foi isso que aproximou a nossa família dos Ryan.
Mike – É? Conversei com os avós da Terry, graças a você! Descobri mais coisas sobre os nossos pais, mas não consegui identificar a razão. É só a minha índole que nós temos que questionar?
Sandy – Não me importa agora se está desconversando, eu nem ligo. Eu não vou entrar em ação por enquanto.
Mike – Vamos manter a estratégia então.
Sandy – Vamos, depois a gente continua a conversar sobre isso. Agora eu quero muito ver como o Joe está.
Mike – Mudou de ideia? Ok! Vou esperar até o momento certo de você agir. É melhor assim.
Sandy – Me ajuda a me levantar.
Mike – Sim!
Sandy – Obrigada...
Mike – Tudo bem?
Sandy – Vou ficar...
Mike – Imagino o quanto isso tudo deve significar pra você pra fazer todo esse esforço.
Sandy – O mesmo que pra você.
Mike – É! Só não me assuste mais.
Sandy – Você disse que tinha uma fonte próxima aos nossos pais, certo?
Mike – Foi algo que eu ouvi quando era menor.
(A história/Mini-Arco de Roman continuará sendo contada com o decorrer da temporada, só que sem agora contar a presença de Sandy e Mike no atual momento em que ela/a história aparecer/decorrer. Porém isso não significará que não são eles que estão chegando à conclusão dela, pelo contrário, ela será mostrada paralelamente com os acontecimentos ao vivo da história narrada em tempo real. Ela será continuada sem as presenças de Mike e Sandy, entretanto serão eles que estarão a narrando. Só para resumir.)
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