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História Indesejado - Engano


Escrita por: pontinhoG

Notas do Autor


Ômega: podem ser engravidados por um alfa, independentemente do seu gênero.

Alfa: reagem a feromônios liberados por ômegas e conseguem engravidar os ômegas.

Beta: nem alfa nem ômega, só um humano comum.

Feromônios: o cheiro único liberado por alfas e ômegas.

Cio: período de poucos dias no qual um ômega libera mais feromônios que de costume para seduzir um alfa.

Capítulo 1 - Engano


Fanfic / Fanfiction Indesejado - Engano


Meu pai sempre quis ter um menino, alfa e forte para cuidar da nossa família, para ter orgulhar em vê-lo cuidar da família, quando ele se aposentasse, seu ego sempre ó fez acreditar que seria assim, que na união com uma bela ômega sua vida estaria feita.

Supostamente, eu deveria ser esse menino alfa e forte, mas não foi assim que aconteceu.

Eu sou sim, um menino, mas não sou um alfa, nem mesmo um beta, sou apenas um ômega fraco, que destruiu sua família e trouxe a desgraça consigo.

Quando me deram à luz, pensaram que eu era uma menina, mesmo que bebês pareçam todos iguais, eles tinham certeza que eu era menina, até verem um pequeno e minúsculo pênis, que até para um bebê, estava bem para baixo da média, isso fez meu pai ter calafrios e me odiar dês do nascimento, mas ele ainda acreditava que eu poderia ser um beta.


Eu fui crescendo, assim como as desgraças que me acompanhavam, cada dia fazendo mais erros e piorando toda vez que achava que estava melhorando, fui uma decepção por muito tempo.

Aos meus cinco anos, me parecia tanto com uma garota que as professoras me chamavam de querida, eu tinha belos cabelos loiros escorridos até os ombros e as vezes eu usava presilhas para segurar a franja, mas quando meu pai me viu assim, ele mesmo cortou meus cabelos e os deixou o mais curto que podia.

Mesmo com essa aparência, nada parecia ter mudado muito, mas eu não odiava isso, na verdade, eu gostava, sempre achei as meninas bonitas e cheirosas, eu queria ser bonito como elas....


Aos meus 10 anos, as coisas não mudaram nada, eu não podia brincar com os meninos, por parecer uma garota e não podia brincar com as meninas, por ser um garoto, era bastante contraditório, mas eu nunca perdi à esperança.


Eu fiquei isolando por anos, sem nenhum amigo, mas eu gostava de observar e conhecia todos, mesmo apenas ouvindo as conversas, eu sabia que o Clyde gostava da Bebe e sabia que o Stan gostava da Wendy, mas estraguei tudo quando contei para elas, os garotos me bateram, mas nem por isso eu fiquei triste, porquê no final, eles ficaram juntos.

Em casa, meu pai  pegou o costume de sempre chegar bêbado e batendo em minha mãe e em mim, mas eu entendia que o trabalho era exaustivo, então não fazia nada para impedir, mas minha mãe sempre cobrou isso de mim, dizendo que um alfa forte protege os fracos, mas meu pai sempre foi o mais forte e eu ó respeitava.


Meu pai, queria que eu fosse inteligente para ser um médico, quando tivesse idade, ele até estava guardando dinheiro para minha faculdade, trabalhando bem mais do que devia e começando um vício em cigarros.


Estudar era a única coisa que eu era bom, meu propósito era ser um médico, meu futuro estava em minhas mãos...


...Até chegar a idade, que descobri a verdade sobre quem eu era.


Ômega.


Meu pai me fez refazer o teste muitas vezes, mas sempre chegava a mesma resposta...


Ômega.


Se pelo menos, eu fosse um beta as coisas não seriam tão complicadas....


Meu pai surtou e todo dia, eu apanhava feio junto com minha mãe, mas ele estava certo, afinal ômegas não podem ser médicos, os poucos que se tornaram, foram abusados e até mortos, eu entendia que ele queria o melhor para mim, pensei que se eu desejasse com força, poderia mudar quem eu era, mas não fui forte o suficiente...

Fiquei messes sem ir para escola, já que os estudos não eram mais precisos, já que nem para ser faxineiro os ômegas eram contratados, então para que perder tempo? Eu não poderia ser um médico, meu futuro estava perdido.


 Tudo que me restava, era minha mãe, que depois de um tempo, presa em casa comigo, apanhando e sendo abusada pelo meu pai, ficou louca e me culpava por isso, me culpava pelo cheiro de cigarros na casa, me culpava por não ser um alfa, mas também estava feliz, ela era a única que ficava feliz com isso, ficava feliz por não ter dois alfas batendo nela até seus cabelos caírem de tanto serem puxados, ela me amava apesar de tudo.


Nos meu 15 anos, meu pai estabeleceu outro plano: me casar com uma alfa ou beta rica e tirar a família do fim do poço, minha mãe não gostou da ideia de ter outro ômega apanhando por aí do seu marido, mas também não disse nada, pois devia todo respeito ao seu parceiro.

Isso foi uma das coisas que ela me ensinou: ficar calado e só falar quando requisitado, eu não achei a idéia muito boa, então à respondi, dizendo que se els mostrasse seus verdadeiros sentimentos as coisas seriam melhores...

Então ela me mostrou seus verdadeiros sentimentos...

Ela fingia que eu era meu pai e que ela era a alfa, então me batia, me menosprezava, me sufocava e me afogava, ela era bem pior que meu pai...

Pelo menos foi o que eu achava...

 Tem mais um problema comigo: eu nunca estive no cio, era bem estranho, normalmente com 12 anos eu já deveria estar tomando meus reguladores, mas nunca precisei, sempre estive em uma boa condição mental e física.


Eu estive atrasado à muito tempo e nunca consegui soltar ou sentir os feromonios dos outros alfas e ômegas.

Meu pai pensou positivo e fez o teste novamente para ver se era possível ser um Beta, mas eu só era um ômega bastante recessivo.


"Nem para um ômega você presta."


Essa era a frase... eu já ouvi tantas vezes que nem mais me ofende, mesmo me sentindo um pouco mal quando meu pai à grita em meus ouvidos.


Mesmo estando louca, minha mãe ainda era minha mãe, que me mostrou uma coisa que mudou minha vida.


Maquiagem.


Se eu colocasse um pouquinho no meu rosto, eu ficava igualzinho à uma garota, isso me deixou feliz.


Ser bonito, era uma coisa que eu sentia que era bom... mas só me sentia assim quando me vestia de garota.


Então eu tinha que dar tudo de mim para ser feliz.


Comecei a trabalhar como ajudante em um super mercado por um tempo e foi lá que eu conheci ele: 

Kenny McCormick.


Mesmo estudando na mesma classe a vida toda, eu nunca tinha trocado palavras completas com ele.


Kenny virou meu amigo, meu único amigo... e o mais precioso.


Mesmo só conversando no trabalho, ele era especial para mim.


Eu juntei dinheiro o suficiente, para comprar minhas próprias coisas e finalmente virar uma garota.


Os olhares em mim, me deixavam inquieto. me sentir desejado por todas aquelas pessoas, me deixava sem ar.


Virou rotina andar por aí vestido de mulher, na verdade, virou um vício.


Dias atuais.


Eu não conseguia controlar meu coração, que batia acelerado em meu peito, não sequer conseguia respirar direito, a euforia parecia almentar à cada dia que eu me vestia assim.


Tantos olhares!


Um cheiro agridoce ao longe de leite e mel, misturados com um pouco de laranja, me fizeram fechar os olhos e acabar me descuidando, esbarrando em um homem de terno, que tinha derrubado o café e algumas folhas de papel, que com o vento suave, começaram a voar.


Butters- me desculpe..! - me abaixei para ajudar o homem a pegar suas folhas antes que todas se perdecem.

O homem parecia entediado, tinha grandes olheiras, mas sorriu assim que me abaixei, ignorando o incidente.

Homem- você é muito bonita menina, qual sua idade? - o sorriso perverso daquele homem e a maneira sombria que ele falava, me deixou aterrorizado, seu olhar em meu corpo era diferente dos demais, ele não olhava meu rosto e sim minha retaguarda, que com a saia e o vento suave, poderia ser facilmente levantada, por ser leve e fininha.

Tentei rapidamente entregar as folhas para tentar fugir, mas o olhar parecia me deixar imóvel.

Butters- Me desculpe, e-eu tenho que ir para casa.. - me levando assustado com o pouco de força que me restava, na tentativa de fugir daquele homem, que não me parecia nada gentil, mas o homem segurou o meu braço com firmeza e as folhas que eu segurava, cairam novamente no chão, dessa vez em cima do café, as molhando completamente, mas o homem não se incomodou.

Diferente de mim, que srnti um forte cheiro de cebolinhas recém cortadas, mas nunca fui muito de me interessar por verduras e hortaliças.


Homem- entendi... - o homem sorriu mais - você é uma ômega.. seu cheiro é tão agradável.. - meu coração acelerava a cada segundo, eu me sentia sem ar, tudo estava quente demais, isso não era medo ou um ataque de pânico, eu estava começando à me sentir atraído por ele, o cheiro se tornou mais desejavel, meus lábios se entre abriram devagar e minha boca não parava de salivar.


Mas isso não me agradou o suficiente para me deixar totalmente entregue, minha mente era forte, por incrível que pareça, meu corpo poderia ser dele, mas a consciência continuava minha.


Butters- por favor...! alguém me ajuda...!  - perco o equilíbrio das minhas pernas e desabo no chão da calçada suja, sujando minha saía fininha com algo molhado e grudento, olhando em volta desesperado, mas nenhuma alma sequer, tinha prestado atenção.


Eu respirava com dificuldades, o cheiro daquele homem estava tomando conta de mim, meu corpo o desejava, nem minha mente que era forte tinha forças ó suficiente, mas ainda não era o bastante, fui calado por muito tempo para não reagir à altura, mas parecia tão fácil apenas me entregar...


As pessoas que passavam pela rua não ligavam para mim, era normal ômegas frágeis, serem abusados todos os dias, por chamarem atenção dos alfas, obviamente minha saía não passou despercebida por elas, que achavam que eu estava pedindo.


Eu estava quase cedendo, até que derrepente, um outro homem aparece e dá  soco no rosto do maldito pervertido, que cambaleia para os lados e olha em fúria ao indivíduo impetulante.


Kenny- não é certo o que você está fazendo! - a voz dele estava abafada pela blusa, mas ainda conseguia reconhece-la, era tão nítida para mim, quanto seus olhos azuis e as sardas pequenas no rosto dele...


Kenny...? Poderia ser uma ilusão causada por muita excitação? Não... isso é real...


Homem- o que você está dizendo, pirralho!? Essa é minha esposa! - o homem limpa a boca e me levanta me segurando pelo braço, praticamente me pegando como uma boneca de pano, mas eu não podia recusar...


Ser tocado era bom...!


Kenny- ela estuda comigo! - Kenny segurou meu braço me puxando pra si e o homem me soltou, indo embora apressado, não se importando com as folhas e o café, que estavam tão areuinadas quanto seu orgulhoso.


Mas o toque do Kenny era melhor... muito melhor!


Eu estava totalmente excitado, eu precisava de alguém, qualquer um! E o melhor estava aqui comigo!!! Eu precisava dele!


Sinto o mesmo cheiro bom, que senti antes: o cheiro de leite e mel, misturados com um pouco de laranja... eram os feromonios de Kenny. Tão delicioso, que me fizeram salivar de prazer, tanto que escorreu im pouco de meus lábios, que continuavam entre abertos, pela respiração descompassada.


Kenny estava exalando seus feromônios, seu rosto todo corado e seus olhos cheios de puro prazer, cheios de desejo...


Eu o quero..!


Tento beijar seus lábios tão necessitandamente, que acabo, por não notar, a blusa que ia até seu nariz, impedindo que tocasse seus lábios, mas ainda sim pude sentir sua respiração...


Kenny estava comigo, me segurando em seus braços e me desejando, eu não conseguia pensar em nenhuma outra coisa, que não fosse sexo.


Notas Finais


Continuo?


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