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História Indie Boy - War of Hearts I


Escrita por: Didyouseemy_bag

Notas do Autor


Esse cap ficou dividido em dois caps por ficar mto grande, então né

Enfim, boa leitura sz

Capítulo 11 - War of Hearts I


Fanfic / Fanfiction Indie Boy - War of Hearts I

 

 

 

 

 

 

 

 

"I can’t help but be wrong in the dark (Eu não posso evitar errar no escuro)

Cause I’m overcome in this war of hearts (Porque eu estou de guarda dessa guerra de corações)

I can’t help but want oceans to part (Eu não posso evitar querer que os oceanos se partam)

Cause I’m overcome in this war of hearts (Porque eu estou de guarda nessa guerra de corações)"

 

 

 

 

 

 

Algumas semanas depois…

 

— Tá, mas Big Bang é melhor, isso é conhecimento popular, pelo amor de G-Dragon. — Tae disse, meio desesperado.

Meu amigo e suas manias de sempre querer discutir por uma banda de pop diferente.

Eu confesso que adoro ouvir, por isso que não coloquei meus fones ainda.

 

— EXO é melhor, aceita. — Taemin disse, dando de ombros. Taehyung soltou um suspiro frustrado.

— Ele não serve pra você, Kookie, tá na hora de trocar de namorado. — ele virou pra mim, como se fosse dar uma notícia trágica. Ri.

Ainda era estranho chamar o Taemin de namorado, mas enfim, está oficializado a um mês então, acho que sim, a gente está namorando. Não acho, quer dizer, sei lá, você entendeu.

Mas agora meu estúdio era oficialmente uma bagunça, Deus!

Enfim, depois daquele dia que eu fiquei bêbado, e recebi aquela ligação, percebi que não podia ficar preso naquilo, ficar preso nele, então eu liguei pro Taemin e chamei ele pra cá, isso mesmo, no meio da noite. Mas nada de muito relevante aconteceu, ele mais me fez carinho do qualquer outra coisa, porque, ah sim, eu comecei a chorar do nada.

Nem eu sei o que aconteceu comigo, só sei que eu desabei do nada, mas o Taemin nem questionou nada, ele apenas me consolou e nem perguntou nada depois, agradeço aos deuses por isso, qualquer um que aceite meu agradecimento.

 

— Olha, só, é sério: aqui tá virando bagunça já! — tentei soar duro, mas meu tom saiu mansinho, como sempre. Isso me frustra às vezes, porque aí o Tae passa por cima de mim como se não fosse nada.

— Mas eu só vim te ver, amor. — Taemin fez um biquinho insatisfeito, sorri pra ele. Ele era fofo demais, não dá.

E eu até falaria alguma coisa pra ele e entraríamos naquela bolha de amor que nem aqueles casais de filme, mas o clima foi totalmente despedaçado por um som de vômito do Taehyung.

Que belo melhor amigo que eu tenho.

— Vão pra um quarto! — ele reclamou, enojado.

Esse hipócrita, eu já segurei muita vela pra ele e pro Hoseok nesses últimos meses, poxa!

 

E aliás;

— O que diabos você tá fazendo aqui, praga? — não culpe minha irritação, não é sem motivo. Demorei um tempo pra aceitar que eu tenho um namorado agora, eu quero tudo que eu tenho direito.

— Não se fazem mais amigos como antigamente mesmo! — disse, falsamente ofendido. Taemin riu. Bufei e voltei a trabalhar no quadro, ignorando seu comentário.

Taehyung veio até o cavalete, pra ser notado e abriu um sorriso: — Eu preciso de ajuda com uma coisa.

— Lá vem. — revirei os olhos.

— Aish, você é monstro. — fez biquinho. — Enfim, olha, eu finalmente consegui fazer o Hobi liberar aquela casa enorme dele e a gente vai fazer uma festa hoje à noite, vocês estão mais que convidados.

— Eu não vou poder, tenho que estudar pra uma prova da faculdade, vai ser sábado de manhã, então estar de ressaca não é uma opção. — Taemin disse, suspirando.

Só de ver ele a base de café e perdendo festas desse tipo, eu fico com medo da vida universitária. Não que eu goste de festas, afinal, sou eu. Mas imagina que horrível ficar estudando sexta a noite, até eu reconheço a tristeza disso.

Isso me desanimou a ir, afinal, o que se faz numa festa além de beijar algumas bocas? Eu sou tímido, então conhecer gente nova ou dançar não vai ser uma coisa tão simples. E como o Taemin não vai, eu vou ficar fazendo porra nenhuma mesmo. Acho que eu prefiro ficar lendo em casa, no quentinho. Anda muito frio lá fora, Deus me livre.

— Tá, mas por que você precisa da minha ajuda? — questionei, confuso.

— Eu tenho que resolver umas coisas com a minha mãe, você sabe que ela não desgruda de mim até o último minuto quando eu vou passar uma noite fora, então eu preciso que você chegue mais cedo pra ajudar o Hobi com as coisas. — disse, em tom choroso. Suspirei.

Eu sabia que quando ele fazia aquele tom, não seria eu que diria não pra ele. Eu ainda me pergunto porquê nós somos amigos, esse maldito é um grande interesseiro mesmo.

— Tá bom, eu vou. — suspirou.

— Por isso que eu te amo! — exclamou animado e saiu, dando pulinho, após me dar um abraço estrangulador, como de costume quando ele estava animado assim. Ri, balançando a cabeça em negação.

Quando ele saiu, voltei a pintar e Taemin se pôs onde o Taehyung estava a alguns minutos atrás. Ele ficou só me observando com um sorriso no rosto. Olhei pra ele, curioso.

— Por que tá me olhando assim? — disse, confuso.

— Você fica fofo concentrado. — riu. Sorri pra ele em resposta e então voltei a pintar. — E aí, quer fazer alguma coisa final de semana, tipo, domingo? — disse, indo se sentar na mesa.

— Vamos sim. Quer pegar um cinema? — disse, me inclinando contra a pintura. Precisava ajeitar aquele cantinho ou meu cérebro ia começar a coçar de ver aquele acabamento mal feito.

— A gente não vai sempre no cinema? — disse, com um tom meio manhoso, quis rir.

— O que você sugere?

— Você nunca me levou em algum lugar que gostasse. A gente sempre vai ver um filme ou a gente vai ver aquelas corridas de carro que eu te arrasto.

— Eu gosto de corridas. — disse, simplista.

— Então quer dizer que vai ser um desses, de novo? — suspirou.

— Não, só que os lugares que eu gosto são chatos. — larguei o pincel e olhando pra ele.

A verdade é que eu estava com um mini trauma de estragar os meus lugares favoritos mais uma vez, afinal, eu não piso naquele cinema a uns meses. Não tô dizendo que não confio nele, afinal, eu tô namorando o cara, mas é só que alguma coisa sempre pode dar errado, então eu não sei se é a melhor ideia.

— Tudo bem, eu acho outro lugar pra gente. — veio até mim. — Mas eu não acho você chato, então com toda certeza não vou achar os lugares que você se interessa chatos, pensa nisso, ok? — me deu um selinho. — Até mais. — pegou seu casaco da mesa e saiu andando.

 

Por que ele tinha que ser tão fofo? Ele não facilita minha resistência.


 

~•°❆°•~


 

É normal ficar demasiadamente nervoso por estar num ambiente fechado com o namorado do seu melhor amigo?

É que eu nunca falei com ele diretamente, tenho medo do silêncio constrangedor, ainda mais se ele souber de alguma coisa. Afinal, eu não contei pro Tae, mas as coisas são diferentes entre o Hoseok e o Jimin, eu não tenho como saber se ele falou ou não. Nossa, eu vou ficar com a cara no chão se ele fizer algum comentário, vai que ele seja que nem o Tae.

Enfim, do jeito que eu sou, ele pode nem estar com segundas intenções e eu levar pra esse lado por ser paranóico. Eu faria esse tipo de coisa, com toda certeza faria.

Suspirei e toquei a campainha.

Olhei pros lados e só de pensar que daqui a um tempo essa casa vai estar cheia de coisas jogadas por ali, além das pessoas se esfregando, é realmente uma calamidade, essa casa tem um jardim tão bonitinho.

Alguns minutos depois, alguém atendeu a porta. Era Hoseok, que logo me chamou pra entrar e então, minutos depois, estávamos na cozinha, colocando salgadinhos em tigelas.

Eu fiquei pasmo com aquela casa. Uma harmonia perfeita entre o antigo e o moderno. Deus do céu, eu quero é dar um beijo no arquiteto dessa casa.

Desculpa, eu ando muito carente.

Acho que tô babando, melhor parar de observar tudo em volta como um psicopata. Talvez eu esteja dando bandeira demais, só talvez.

— Meu pai é arquiteto, então sabe, a casa dele devia ser sua obra prima né, aquele papo clichê. — ele disse, rindo, enquanto despejava os salgadinhos.

Corei um pouquinho, ele percebeu que eu estava olhando de uma maneira psicopata/apaixonada pra casa dele. É só que eu me amarro nesses negócio de decoração, é tão cheio de possibilidades, assim como a arte, então eu meio que me apaixono já.

— É que é só pela decoração e pela composição dela, parece que tudo foi pensado nos mínimos detalhes e com bastante cuidado. — Jungkook, o estranho e sua paixão secreta por arquitetura atacam novamente. Melhor jeito de socializar, parabéns.

— Oh, que bonito que você tenha notado. A casa é como meu irmão, já que minha mãe e meu pai a criaram juntos. — sorriu bobo. — Minha mãe é engenheira civil.

— Que legal! — sorri. — Meu pai é artista e minha mãe é assessora dele, eles dizem que é uma relação pós-divórcio, quando eles se separarem. — rimos.

— Eu confesso que eu não gostava muito de você, mas você é um cara legal, afinal. — disse, sorrindo. Olhei pra ele, de forma curiosa.

— Ué, por que? A gente nunca se falou. — disse, confuso.

Hoseok me olhou com uma expressão séria no rosto: — Só não achei sua atitude certa, e eu sei que eu não deveria me meter, mas isso realmente me deixa irritado. — disse, de uma forma assustadoramente calma. — Quer dizer, ele só precisava de um pouco de apoio seu e você virou as costas, isso é babaquice cara.

Eu devo ter feito uma careta muito confusa, porque no segundo seguinte me olhou de forma confusa também.

— Do que você está falando, exatamente? — torci o nariz.

— Ele não te contou nada, né? — ele disse, suspirando. — Aquele idiota! — praguejou, irritado.

— Hoseok?! O que tá acontecendo?! — disse, confuso e meio irritado.

— Vem, Jungkook, vamos atrás daquele idiota agora! Ele vai te contar o que está acontecendo. — pegou as chaves em cima do balcão perto da pia e foi andando, apressado. O segui, confuso.

— Atrás de quem? — disse, o seguindo confuso.

— Do Jimin, aquela babaca! — ele abriu a porta de forma raivosa.

Ele só não seguiu porque viu que eu paralizei no lugar.

Mas que merda estava acontecendo?

— Olha, Jungkook, ele tem que te falar uma coisa muito importante mesmo. — ele veio até mim.

— Eu não quero ter mais nada a ver com ele, Hoseok. — disse, secamente.

Mas que merda, será que toda porra de partícula do universo vai conspirar contra mim? Porra!

— Olha, eu sei que você tá irritado, tem todo o direito. — segurou meus ombros. — Mas você tem que ouvir o que ele tem a dizer. Por favor. — me olhou, pedindo até com os olhos. Esse maldito deve ter aprendido com o Taehyung.

Eu confesso que todo meu ser está gritando de curiosidade. Mas eu realmente quero me meter em tudo isso de novo? Depois de dois meses superando?

Seria saudável?

— Jungkook, eu realmente não posso te dizer, tem que ser ele. Eu juro que você não vai se arrepender, confia em mim, o Jimin… O Jimin não queria fazer aquilo, ele teve que fazer. — disse, de forma afoita.

Ele sabia mais que eu da minha própria relação ou seja lá o que foi aquilo com o Jimin, e isso me deixava frustrado. Eu não posso deixar uma terceira pessoa saber mais sobre algo meu do que eu né? Não.

Bom, pelo menos foi essa desculpa que fez meu cérebro assentir e entrar naquele carro com o Hoseok.

 

Hoseok estava dirigindo acelerando de forma afoita, como se nós estivéssemos desesperados pra chegar em algum lugar, e talvez ele estivesse, eu nem sabia como eu estava.

Minhas mãos suavam frio e eu estava com aquele ventinho na barriga e meu coração parecia inquieto, mas eu nem estava processando nada, minha cabeça estava uma bagunça.

— Olha, você realmente precisa saber, ok? — ele disse e acelerou.

Suspirei.

Será que eu precisava?












 

Continua...


 

 



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