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História Índigo ao Carmim - Uma História de Sonic - O Nome


Escrita por: UmbraTutz

Notas do Autor


Olá Leitores!

E mais um capitulo pessoal, estou tentando pouquíssimo tempo para investir na fanfic. Já peço desculpas pelos atrasos, mas eu vou continuar, nisso vocês podem confiar!Tentarei ajeitar meus horários melhor
Obrigado pelo compreensão! Boa Leitura!
Grande abraço!

UmbraTutz

Capítulo 8 - O Nome


Sonic acordou no meio da noite. Não tinha tido o melhor descanso, a noite havia sido conturbada dos mais diversos pesadelos.

Shadow, também não parecia estar bem. Estava abraçando Sonic com um pouco de força e voltando-o contra seu peito, emitia ruídos de desconforto e estava suando frio. Com muito cuidado, o ouriço azul começou a acariciar o rosto do namorado que foi gradativamente se acalmando e relaxando um pouco. Ao ver que ele tinha se acalmado Sonic levantou-se, voltou a cobrir Shadow com o cobertor e desceu para a cozinha para tomar um copo d’água.

Antes que pudesse chegar a porta, Shadow (com a voz bastante sonolenta) perguntou a Sonic:

 

- Meu bem? Onde vo... você vai? – disse Shadow bocejando, apesar de perceber que Sonic havia saído continuava de olhos fechados.

- Shads, não seja tão carente. Eu sei que sou bonito, mas não tanto. – Sonic riu e Shadow apenas esboçou um sorriso.

- Não demore, ok?

- Você sabe que eu nunca atraso, não se preocupe.

 

Sonic sorriu e retirou-se do quarto.

Apesar de um pouco sonolento, Sonic conseguiu ser bastante cauteloso nos passos com pretensão de não fazer barulho algum, não queria acordar ninguém. Foi somente depois de ter chegado à cozinha e enchido um copo com água que percebeu que não estava sozinho, na verdade quase isso.

Ao se virar de costas percebeu que do lado de fora da sua casa estava ninguém menos que Masutākī, subindo a macieira do seu quintal.  Se aproximou e observou a garota tentando achar alguma fruta na árvore. Sem que ela percebe-se a sua presença, apenas se colocou em abaixo da árvore e falou:

 

- Sabe? Se você quiser saber, nos colhemos as frutas e colocamos num cesto de palha logo em cima da bancada.

 

Masutākī não esperava que ninguém estivesse por ali, acabou perdendo o equilíbrio pelo susto e caindo do galho de onde estava. Assustou-se ainda mais ao perceber que não havia atingido o chão. Não demorou muito a notar que Sonic a havia segurado, evitando qualquer tipo de lesão que pudesse sofrer pela queda.

Ainda assustada, ela logo se retirou dos braços de Sonic e ficou sem fala diante de Sonic, se encolhendo a cada momento que passava. A mão suave do ouriço azul apenas tocou-lhe o ombro, deixando-a um pouco mais relaxada:

 

- Olha, eu não sei o que acontecia no lugar de onde veio, mas saiba que aqui você não precisará de pedir permissão para comer alguma coisa quando sentir fome... vamos lá para dentro e ver o que tem de bom, que tal uma pizza, hein?

 

//

 

Masutākī havia devorado as sobras, relativamente fartas, da pizza inteira. Sonic estava impressionado o quão difícil deve ter sido para ela sobreviver tanto tempo assim, provavelmente faminta maior parte do tempo.

 

- Eu nunca... – disse Masutākī em um pequeno arroto abafado –Nunca tinha comido algo tão bom! Eu não tinha isso no meu quarto, quase sempre era um purê sem gosto. Às vezes me davam frutas, mas nunca... Como chama isso Sr. Sonic?

- Chama-se Pizza, só Sonic por favor. – estava sentado na bancada da cozinha acompanhando Masutākī havia 30 minutos, a garota era tão faminta por pizza quanto ele por cachorros-quentes. – Quando estiver com fome, você pode pegar algo para você na geladeira ou mesmo fazer algo. Você... tinha isso de onde veio?

- Sim, mas não tinha autorização para tocar. Onde eu ficava eu tinha basicamente uma cama e Eles falavam para mim que eu deveria comer aquilo, pois se não comprometeria tudo.

- Tudo o que?

- Não sei, também nunca me disseram. – respondeu a garota dando mais uma mordida no pedaço de pizza.

 

Sonic apenas abafou uma risada, estava achando a garota muito inteligente para a idade. Acabou percebendo que não tinha perguntado isso para ela.

 

- Ah! Quantos anos você tem...você tinha aniversário, não é, Masutākī?

- Hummm... “Anibersário”? – a garota não parecia entender bem o que ele falava. – Aniver... Ah! Você deve estar falando do dia das velas, certo? Minha Madrinha, levava uma coisa chamada torta e uma vela em cima. Ela me dizia que o dia das velas era comemorado por outras crianças. A última vez que eu a vi, ela me disse que era meu oitavo dia de velas.

 

Uma nova pausa perdurou o ambiente, Masutākī olhava para Sonic fixamente como se quisesse que ele dissesse alguma coisa. O ouriço azul demorou algum tempo para captar a mensagem nos olhos da garota.

 

- Ah sim! Tenho 20 anos ou 20 dias de vela como você disse.

- Ah e quanto ao seu marido?

Sonic enrubesceu, seu rosto cor de pêssego praticamente por completo e por alguns momentos ficou sem fala, para ele era fácil se imaginar ao lado de Shadow, mas “casamento” era uma palavra que ainda sentia que lhe incomodava, como se estivesse engajado a algo.

 

- Ele não é meu marido... é meu namorado.

- Uhum, marido... namorado... Não importa os títulos oficiais, o que importa é o sentimento que tem por ele, a minha Madrinha falava isso.

- Hum – Sonic estava um pouco constrangido, mas nada o chamou mais atenção de quando, por um momento, acreditou ter visto os olhos de Masutākī brilharem.

- Enfim e quanto ao seu namorado?- Masutākī perguntou

- Ham... bom, na verdade ele foi criado, mas isso é uma longa história. Ele tem aspecto jovem eternamente, mas tecnicamente ele é imortal e ficou 50 anos trancafiado em uma capsula, até ser encontrado...

 

A garota olhava com brilho nos olhos, parecia impressionada com a história:

 

- UAU! Quer dizer então que você namora um cinquentão! Isso explica o porquê ele é meio grisalho. – disse dando um riso abafado.

 

Sonic, não esperava essa resposta da garota. Esperava que ela perguntasse a verdadeira história por trás de Shadow e a curiosidade sobre o fato de ser uma espécie de forma de vida suprema, mas a resposta apenas o fez rir muito. Masutākī tinha um tom sarcástico que lembrava Sonic e ele havia gostado disso.

Quando já tinha passado, das três horas da manhã, ambos resolveram voltar para suas camas. Enquanto Sonic subia as escadas, por um momento, Masutākī parecia melancólica e pensativa, mas não demorou para sair deste estado e dizer algo antes de entrar no quarto:

 

-Senhor.... Quer dizer, Sonic. Obrigada mesmo, por me acolherem no lar de vocês. E, talvez deva saber: Masutākī, não é meu nome. Masutākī na verdade é isso aqui. – disse a garota, mostrando o seu amuleto com um pedra esmeralda no meio para o ouriço. – Eles me chamavam assim, por causa da pedra. Apenas minha madrinha e, uma vez, um homem estranho que foi até meu quarto fazer alguns testes e me chamou de... Maria.

 

Por alguns segundos, Sonic gelou.

 

- Eu até que gostei, mas... – Maria interrompeu a fala ao notar que havia algo errado com Sonic. – Está tudo bem? Meu nome, tem algo de errado?

- Não, não, não! Apenas... é um nome muito bonito – Sonic tentou disfarçar e aparentemente havia dado certo, pois a garota estava sorrindo. – Boa noite, Maria.

 

Então, ambos foram para seus quartos.

 

//

 

Sonic chegou em seu quarto, tentando se localizar no escuro para evitar acender as luzes e acordar Shadow. Devagar foi se aproximando de seu lado da cama para deitar e aos poucos percebeu que seu namorado não estava lá.

 

- TOO SLOW!

 

Sonic não conseguiu reagir antes que algo o agarrasse por trás e o imobilizasse na cama. Tentou se soltar, até começar a sentir ser beijado no pescoço e nos ombros, aos poucos foi deixando ser levado pelas boas sensações que Shadow lhe proporcionava.

 

- Não vai lutar, Ouriço? Ou vai deixar eu lidar com você da forma que eu gosto? – Shadow disse, tomando cuidado para não machuca-lo.

- Porque você não mostra seu melhoooooo... – Sonic não conseguiu terminar a frase...

//

Já estavam novamente aconchegados um no outro, cobertos pelo edredom, a noite de prazer que Shadow e Sonic havia sido incrível e com a forma “agressiva e doce” que os dois tanto gostavam.

Quando estavam quase dormindo, Shadow começou a falar:

 

- Sabe, Sonic? Quando te conheci eu achei que teria uma rivalidade eterna com você, mas eu comecei a me sentir especial do seu lado e, depois de tanto tampo, eu me peguei sorrindo pela primeira vez.

- ... – Sonic apenas olhava, não disse uma palavra

- E por fim, comecei a achar um novo porquê de viver, se não compensar os erros do meu passado. – Shadow o aproximou um pouco mais do peito e Sonic não hesitou.

- Sabe Ultimate Lifeform, você é um manteiga derretida de baixo desse gelo todo... – disse Sonic, rindo um pouco. Mas pode perceber claramente que Shadow não havia gostado da reação. – Desculpe, eu sei que sou péssimo nesses momentos.

- Não se preocupe, eu entendo. – disse Shadow, que apesar de certa insatisfação, entre um breve silêncio, Shadow apenas sussurrou. – Too Slow, para momentos sentimentais.

 

Ambos acabaram rindo um pouco e, após algum tempo, Sonic se levantou e se pôs por cima de Shadow, de forma que pudesse acaricia-lo um pouco. Com um sorriso e com sinceridade estampada em seus olhos, começou a dizer

 

 – Mas não vou estragar esse momento...  Quero que se lembre de uma coisa. Talvez seja o momento de te falar isso... seja o que acontecer, saiba que cada momento eu te amei e continuo te amando, isso é uma coisa que não vão conseguir tirar jamais. Lembre-se de que eu estarei sempre ao seu lado, mesmo que esteja distante.

 

Shadow o abraçou e, apesar de não ter falado nada, Sonic jurava ter visto uma ou duas gotas de lágrimas escorrendo dos olhos do namorado. Ele sabia do que o ouriço azul falava: com a sua condição de não envelhecer, Shadow teria que ver Sonic morrer em algum momento.

Mas aquele não era o momento nem a hora para pensar nisso. Shadow tirou Sonic do abraço e o pôs sentado. Se levantou da cama e foi caminhando em direção ao ouriço azul. A medida que acompanhava Shadow, podia observar os olhos dele estavam um pouco lacrimejados, mas que mantinha uma postura muito séria, mesmo assim. Além disso, tinha acabado de retirar um de seus braceletes dourados.

Ao chegar do lado da cama de Sonic, Shadow tinha tirado o seu bracelete direito:

 

- Sonic, eu não gosto de fazer declarações grandes ou que precisem de mais palavras do que eu te falei agora há pouco, além disso vejo que o tempo que temos juntos é precioso e quero aproveitar o que temos para oferecer um com outro o máximo possível, portanto... – sorrindo, Shadow colocou o bracelete no braço esquerdo de Sonic. Pode-se ouvir um leve “clique” do bracelete se fechando. – Você aceita ser meu companheiro agora e sempre?

 

Sonic apenas esboçou um sorriso e respondeu:

 

- Bem acho, que não preciso dizer a minha resposta, certo? Afinal, você não é tão lento assim. Não é, Ultimate Lifeform? – disse Sonic, que deu um beijo em Shadow logo em seguida. – Sim... eu aceito. 


Notas Finais


Até o próximo capitulo!
Espero que tenham gostado.


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