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História Indomável - Capítulo III Homens de terno são piores que bois chifrudos


Escrita por: MandyLucrecia

Notas do Autor


Oii seres do mal 🔥
Decidi publicar o capítulo antes da data já que estou trabalhando em outra fanfic (lótus) e quero publica-la até sexta 🔥

Capítulo 3 - Capítulo III Homens de terno são piores que bois chifrudos


Fanfic / Fanfiction Indomável - Capítulo III Homens de terno são piores que bois chifrudos

 Assim que Hinata pisou nos "humildes" 500 hectares de terra, o cheiro que impregnou em si foi liberdade, talvez apenas uma mistura feno e esterco, mas era algo que para ela era extremamente agradável.

A casa, que de modesta não tinha nada, com aproximadamente 3 andares, possuía uma enorme varanda e uma piscina aos fundos. Ela era pintada em tons de amarelo que contrastavam muito bem com as portas e janelas em madeira nobre escura.

Quando seus sapatos caros pisaram na casa principal ela foi prontamente atendida por um empregado que lhe dirigiu ao escritório do contratante.

O cheiro que emanava das paredes daquela casa era tabaco, cravos e algo puxado pro amadeirado que lhe era familiar.

O escritório que ela se encontrava, sentada, era em tons pastéis e possuía uma enorme janela que deveria ter aproximadamente 2 metros de altura que dava a visão do enorme pasto com cavalos e alguns trabalhadores. Olhando as paredes era possível ver as fotos de família, cavalos, gados e algumas competições equinas, juntamente com laços e trofeis das mesmas.

A porta foi aberta em um solavanco exibindo o senhor conversado que parecia ter seus 55 anos, ele tinha uma expressão séria, ela diria carrancuda se não fosse má educação ao seu ver, acompanhado de um grosso cabelo negro até às costas, ela esperava que ele usasse uma típica roupa de rodeio com um chapéu de cowboy e uma exagerada fivela em seu cinto, mas o que viu foi um homem conservado com um terno preto sem gravata, os sapatos que ele calçava eram caros e reluzentes, não era nem de longe um fazendeiro texano.

- Você foi o melhor aluno que me arranjaram? - Falou ele duvidoso de seu colega professor, o mesmo que havia indicado Hinata para o cargo.

Hinata sabia bem de suas capacidades, já havia lidado com homens machistas outras vezes mas isso não indicava que seria fácil.

- Eu tive as melhores notas de todo o curso, incluindo estágios em áreas não obrigatórias, como o caso de equinos e animais de grande porte. - Ela falou mansa, todavia firme.

- Entendo ... - Ele se sentou na mesa em frente a ela - Acha que pode derrubar um boi garota? - Ele falou em tom de chacota

Tudo que recebeu foi um sorriso sarcástico seguido algo que lhe assustou.

- Me de seu maior boi, que eu o ponho no chão e vacino sozinha.

As palavras dela foram certeiras, sabia que para lidar como homens assim tinha que ser mais masculina e nojenta que eles, lidou com muitos professores assim em seu curso.

- Eu já sei tudo que tenho que saber sobre você, recebi seu currículo e muitas indicações. - Ele fala um pouco desgostoso- Me diga Hinata, por que uma pessoa da sua classe quer trabalhar aqui?

 - Sabe... senhor? -  Ela perguntou.

 - Madara... - Ele completou.

 - Senhor Madara, eu acredito que o que eu tenho que adquirir é por mérito, sei que essa vaga me proporcionará muito mais conhecimento do que em minha própria fazenda. - Ele parecia bem chocado.

 - Se conseguir derrubar meu boi premiado e vacina-lo sozinha a vaga é sua. - Ele estava certo que ela não conseguiria, era tão pequena e delicada e as roupas? As roupas mostravam que era um dondoca de cidade grande. - mas creio que pra isso vc vai sujar suas roupas não acha? - Falou ele zombeiro, nem mesmo seu maior homem conseguia derrubar aquele boi.

 - Nada que minha máquina de lavar não consiga resolver. - Ela soltou as palavras no ar.

E foi nesse clima que eles se dirigiram a área agrícola da fazenda. O cheiro era agradável a ambos e isso não dizia que eles se deram bem, o clima que pairava entre ambos era de tensão.

Ao redor trabalhadores capinavam, limpavam estábulos, alimentavam os animais, dentre tantas outras funções rurais.

Os sapatos caro guiaram-na para um campo aberto, onde alguns cavalos pastavam e trabalhadores destribuiam feno em pequenos montes ao redor.

O velho proferiu.

 - Tragam Babaiaga! - Em seu tom de voz era possível ver um ar de confiança acima da média.

Um dos caseiros o olhou meio receoso.

 - Tem certeza senhor Uchiha?

O sobrenome nome que o assalariado proferiu ela já havia ouvido antes, lhe era familiar, mas de onde?

O moreno senhor só lançou um olhar que fez com que o jovem rapaz, relativamente forte e musculoso, saísse andando e arrumando seu chapéu em direção a moradia do famoso boi premiado.

 - Não se assuste pequenina, Babaiaga é maior do que você imagina. - Ele adoraria ver a cara de espanto da garota.

Não demorou, um grande boi preto, com chifres enormes, o que facilitaria seu trabalho, passou pela porteira do pasto. Era necessário três funcionários homens para segurar a "fera", coisa que ela achava desnecessário, o boi se mostrava irritado e nada sociável, mas Madara desaprovou o sorriso cínico que Hinata esboçava.

O boi foi posto a 2 metros dela ainda sendo segurado pelos homens.

 - Ah! Que cabeça a minha! - Soltou debochado o dono da fazenda - Aqui querida. - ele chegou estendeu uma ampola com um líquido amarelado e uma seringa com agulha ainda lacrados.

Ela pegou sem receio algum, já havia feito isso várias vezes, não com um boi tão grande, todavia não seria diferente, era o que esperava.

Muitos funcionários se reuniram na cerca que limitava o espaço pra ver o que estava acontecendo.

Hinata passou a caminhar calma enquanto dobrava as mangas da camisa.

Ela se posicionou rente ao boi, ainda sendo segurado pelos homens, ergueu as mangas de sua fina camiseta social. Alguns subordinados se puseram a observar a cena um tanto quanto peculiar ao ver deles, ela sentia o corpo queimar sob o olhar de tantos homens. Ela colocou a ampola e a seringa entre os lábios e respirou fundo...

Madara, o velho senhor dono das terras, observava aquilo sabendo bem que não seria possível, foi quando sentiu uma mão firme em seu ombro e a voz grossa de seu filho.

 - Pai! - Ele olhou pra seu filho que se encontrava suado pelo trabalho realizado, mas o que ele notou foi os olhos arregalados na direção além do pai.

Tudo que foi ouvido pelo velho foi o som do corpo se chocando contra o chão.

 - Puta merda! - Foi tudo que seu filho cuspiu olhando a situação.

Continua...


Notas Finais


O que será que o Uchiha-san viu hein??? ❤️🔥
Foi isso meus morceguinhos ❤️
Beijos da senpai Mandy 🔥


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