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História Inegável desejo - Revelações


Escrita por: LunaMoon0799

Notas do Autor


Oi, amores. Caso não tenham lido a sinopse, estou arrumando esta história e vou postá-la no Wattpad.
Adotei o nome Morgana Moonblood, mas ainda sou eu kkkkk
Ah, caso vocês gostem dos livros Acotar, tenho algumas fanfics tmb :D

OBSERVAÇÃO: Esta história é a versão antiga, mas este capítulo está reescrito. Preferi colocar a versão nova aqui pra ficar mais atrativo para os novos leitores se interessarem, no entanto, para ler a versão completa nova é preciso ir para minhas novas contas como Morgana Moonblood no Wattpad ou aqui no Spirit.

Capítulo 1 - Revelações


Fanfic / Fanfiction Inegável desejo - Revelações

(P.O.V. Stiles)

 

Já vi o Derek bravo.

Já vi o Derek chato.

Já vi o Derek “não-me-olhe-ou-eu-te-mato”.

Mas posso afirmar que o Derek irritado é o pior tipo de Derek que existe.

E eu tenho todo direito de falar isso, ainda mais considerando que, toda vez que algo acontece, ele vem descontar toda sua irritação em mim. 

Eu sou seu saco de pancadas preferido.

— Eu preciso saber — Derek diz, a voz baixa e grave apenas me deixa mais apavorado. Ele prensa meu corpo contra os armários do corredor vazio. — Onde o Scott está desta vez, Stiles? — Derek segura a gola da minha camiseta e a puxa e empurra a cada palavra que fala, fazendo minhas costas baterem repetidamente no metal frio.

— Mas que droga, Derek! Eu não sou babá dele! Essa é a última semana de aula, ele e a Malia devem ter dado uma escapadinha para treinar para os jogos finais. — Derek bufa, fechando os olhos por um segundo. — O que diabos está acontecendo com você? Por que precisa tanto falar com ele?

— É coisa de lobisomem, você não precisa se preocupar. — Derek franze as sobrancelhas, os olhos claros penetrantes focados em mim, o frágil alvo de toda sua irritação. Eu encaro a sua boca tentadora, tão perigosamente perto da minha. 

Se controle, Stiles. Ele está querendo te bater, não te foder! 

Eu engulo em seco e me preparo para vestir minha armadura.

— É claro — eu respondo ironicamente. — Porque o humano Stiles aqui nunca ajudou em nada, não é? — Derek revira os olhos. — E será que já dá para me soltar? Ou você pretende me fundir aos armários?

Por alguns segundos ele olha confuso para suas mãos, como se não soubesse o que deveria fazer com elas. Eu espero pacientemente, aproveitando para analisar seu rosto tão próximo ao meu; o desejo de deslizar meus dedos pelas linhas definidas da sua mandíbula queima em meu peito, mas, como sempre, eu finjo que não sinto nada. Meu coração martela em meus ouvidos, apenas comprovando o que eu já suspeitava. Eu tenho sentimentos por ele que tento ignorar, mas não consigo.

Derek me solta e eu volto a respirar, coisa que percebo que não estava fazendo nos últimos segundos. Eu desvio meus olhos para o chão à minha frente, observando seus pés andarem de um lado ao outro. De repente, ele para, e eu levanto os olhos lentamente, passeando por seu corpo musculoso até chegar em seus belos olhos verdes. Ele me encara por alguns segundos.

— Eu… Stiles…. Olha, tem uma coisa que quero falar com você.

— Okay, pode falar — eu digo, a repentina curiosidade tomando conta de mim. 

Ele engole em seco, pensando por um segundo antes de levar as mãos à cabeça, apertando as têmporas com os olhos fechados.

— Ah, quer saber? Esquece — ele murmura com desdém antes de vestir sua usual máscara sem expressão ao se virar para sair.

— Fale logo, Derek. — Eu coloco minha mão em seu ombro, impedindo-o de se afastar. Ele se contrai e rosna, um som grave que faz meus ossos tremerem. Eu puxo meu braço por causa do susto e o grudo ao meu corpo tão rapidamente que cambaleio e acabo encostando nos armários novamente.

— Não me toque mais — ele avisa ameaçadoramente antes de andar em direção à saída.

Eu levo um tempo para me recuperar, afinal, suas palavras me magoam mais do que quero admitir, mas o sinal bate e o corredor logo se enche, obrigando-me a ignorar minha autopiedade. Meus pés seguem o caminho tão conhecido por conta própria, desviando dos outros alunos para me levar ao estacionamento enquanto eu continuo anestesiado. Eu entro no meu amado jipe sem falar com qualquer pessoa.

~

— Como está a senhora Martin? — eu pergunto ao meu pai assim que o vejo chegar em casa após voltar de uma visita. Ele senta ao meu lado no sofá, tombando a cabeça para trás e fechando os olhos.

— Ah, você sabe… Ela não vai superar a morte da filha, não importa quanto tempo passe.

— Acho que nenhum de nós vai superar, pai — eu respondo, sem deixar de encarar a televisão à minha frente. Deixo meus dedos apertarem os botões do controle aleatoriamente, qualquer coisa serve para me distrair dos meus próprios pensamentos, para me distrair do fato de ter perdido a garota que eu amava. Eu sequer a beijei, nem mesmo pude confessar o que eu sentia na época.

Lydia, nossa querida banshee, deu sua vida ao tentar salvar Allison, que não resistiu aos ferimentos da espada dos Oni. Eu acredito que nunca vamos esquecer aquela katana atravessando os corpos das duas ao mesmo tempo; meus pesadelos sempre serão os mesmos, sangue e mais sangue, gritos e mais gritos, dor e mais dor. 

Eu esfrego o rosto para tentar fazer a imagem sumir da minha mente.

— Eu vou demorar mais hoje, preciso resolver umas coisas na delegacia. Você consegue se virar sozinho?

— Sim, prometo não deixar a casa em chamas. 

Ele ri com a promessa que, para ser sincero, não sei se consigo cumprir.

— Tudo bem, então. Tenho que ir agora. Eu te amo, filho, nada mais importa. Não se esqueça.

— Também te amo, pai.

Eu desligo a televisão assim que a porta bate e ando até a janela para observar o carro sair antes de ir para o meu quarto, jogando-me sobre a cama logo em seguida. Não percebo que dormi até que acordo num sobressalto com trovões ressoando ao longe. O céu já está escuro, e o barulho da chuva fica mais forte conforme me levanto da cama.

Ando pelo quarto devagar até encontrar o interruptor para poder acender a luz e, assim que o aperto, eu quase infarto. Derek está parado ao lado da porta feito uma assombração. Meu coração dá um pulo em meu peito, parecendo querer sair pela minha boca e fugir, correndo desesperado pelo quarto até se jogar no colo do homem parado a poucos centímetros de mim.

Coração idiota.

— Mas que droga, Derek! — eu grito, dando um pulo para trás. — O que você quer agora? Com tantas formas de acabar com a minha vida, você escolhe me matar de susto? — Eu deixo a minha costumeira e amada ironia passear pelas minhas palavras como sempre. 

Derek continua sério, olhando algum ponto atrás de mim. Eu vou até a janela e fecho a cortina.

— Qual é o seu problema? — eu pergunto, mais irritado do que curioso.

— Eu sou um idiota — ele murmura.

— É, isso eu já sabia. — Eu tento disfarçar seja lá o que for que estou sentido com mais sarcasmo. — Será que você consegue fazer sentido pelo menos uma vez na vida?

Derek coça a bochecha, franzindo as sobrancelhas.

— Acho que não. — O lobisomem me encara por alguns segundos antes de continuar a falar. Meu coração continua martelando em meu peito, é quase doloroso me sentir assim. — Tem uma coisa que parece muito errada, mas eu preciso saber — ele diz, andando a passos lentos até mim. Eu ando para trás inconscientemente, uma pontada de medo percorrendo meu corpo, e paro apenas quando sinto minhas panturrilhas encostarem na cama. Estou encurralado como uma presa em meio à uma caçada, e, para ser sincero…

Parte de mim reza para que ele afunde os dentes no meu pescoço e me coma.

— O que você quer? — eu pergunto para me obrigar a focar na situação em que estou.

— Eu vejo o jeito que você olha para mim, Stiles. Como treme quando chego perto. — Ele passa um dedo pela minha bochecha, descendo pelo pescoço até a gola da minha camiseta e parando em cima do meu coração. — Eu posso ouvir seu coração. Eu ouço a forma como ele bate rápido quando você está comigo. — Eu engulo em seco, com uma mistura de pavor e vergonha me preenchendo por completo. Ele tira a mão e a passa pelo próprio pescoço, apoiando-a na nuca. — O que eu quero saber é o porquê.

— Eu não sei do que você está falando — eu respondo, minha voz ficando aguda a cada palavra. Droga!

— Sabe sim. Você é um péssimo mentiroso, Stiles.

— Okay, que se dane! Eu sinto, sim, algo por você, mas, que droga, eu sei que você não liga. Então por que não volta logo para sua toca e ri de mim lá? — Derek rosna, expondo os caninos afiados, e eu estremeço com o medo. O que mais ele quer? Por que ele não vai embora e para de me envergonhar? — Agora está bom para você? Vá embora, eu quero ficar sozinho. — Eu empurro seus ombros com o máximo de força que tenho, sentindo os músculos duros sob a camisa, mas ele não se mexe nem um milímetro. — Caramba, Derek! Qual é o seu problema?

— Você — ele responde, sorrindo, mas não de um jeito assustador, por incrível que pareça. Eu apenas fico em silêncio, sem ter ideia do que dizer. — Stiles, eu… eu não sei… eu não deveria…

Derek pisca repetidamente, não sabendo como terminar a frase, e, então, começa a aproximar o rosto do meu lentamente. Eu prendo a respiração, contando os segundos que se passam até que ele encosta os lábios nos meus, a barba por fazer fazendo cócegas em meu rosto.

Eu não retribuo de imediato. Depois de tudo que passamos juntos, nunca passou pela minha cabeça que justo ele poderia se interessar em garotos também. Principalmente em mim.

Derek passa as mãos pela minha cintura, puxando meu corpo para mais perto dele, e eu finalmente consigo me libertar do choque e retribuir seu gesto, deixando minha língua passear preguiçosamente pela dele enquanto enrosco meus dedos em seu cabelo, gemendo contra sua boca.

— Você não imagina como me deixa louco — Derek murmura, descendo as mãos pela minha camiseta até chegar na base e puxando-a para cima. Assim que a tira, ele volta seus beijos ao meu pescoço, fazendo arrepios percorrerem meu corpo. Cada centímetro da minha pele arde com as chamas do seu toque.

De repente, eu volto a mim e separo nossos corpos.

— Pare. Droga, Derek! Isso é errado, você não deveria estar aqui. — Uma lágrima escorre furtivamente pela minha bochecha, mas eu a ignoro. Talvez seja melhor assim. Talvez seja melhor ignorar os meus sentimentos, afinal, eles sempre me levam para os piores caminhos.

Sentir, na maior parte das vezes, não vale a pena.

Derek me encara, a confusão estampada em suas sobrancelhas franzidas.

— Por quê? Por que isso é errado, Stiles? Eu sei que você sente algo por mim. Eu também sinto por você. — Ele passa o polegar pelo meu rosto, secando o caminho que a lágrima percorreu. — Fica comigo? Por favor… — sua voz baixa pede, e eu me derreto com o carinho em seu olhar.

— Mas... e os outros? — eu pergunto, me referindo aos nossos amigos.

— Pare de pensar no que eles vão achar. Pense em você, pense em mim. Só isso. Só nós. Agora.

Minha mente gira, eu não sei o que fazer, não sei o que falar. Eu perdi completamente a noção de tempo e espaço. O que é certo? O que é errado? Eu não tenho mais certeza. A única certeza que tenho é que eu o quero, nem que seja por uma noite.

Uma noite, eu prometo a mim mesmo. Apenas uma noite, e, então, vamos fingir que nada aconteceu.

O nervosismo corrói meus órgãos, mas eu ignoro essa sensação e deixo-me levar pelo momento. Levo minhas mãos trêmulas em sua camisa e a puxo, jogando-a em um lugar qualquer do quarto. Permito-me observar seu corpo musculoso, a vergonha preenchendo cada centímetro de mim por ser tão magro comparado a ele.

— Eu não ligo para isso — Derek diz, como se tivesse lido minha mente. Ele encosta um dedo embaixo do meu queixo e o empurra levemente para cima, forçando meus olhos a se fixarem nos dele. — Eu quero você — ele fala com os lábios encostados nos meus. — Você me quer?

Eu deixo um gemido baixo escapar como resposta, puxando-o para beijá-lo. Poucos segundos depois estou arfando em busca de ar, me encontro em um frenesi tão louco que não consigo processar o oxigênio que entra em meus pulmões. Eu aperto nossos corpos, sentindo-o duro contra mim. Uma onda forte de excitação me percorre, afogando-me em mim mesmo. Eu começo a desabotoar sua calça jeans, mas ele me empurra para cama e termina o trabalho numa velocidade incrível. Eu umedeço os lábios, sorrindo maliciosamente ao vê-lo subir na cama.

Derek volta a me beijar, deslizando as mãos pelo meu corpo até chegar na minha calça e puxá-la para baixo, levando consigo toda a roupa que ainda me cobria. Meu membro salta em sua direção, a excitação fazendo-o pulsar, e ele o segura, levando sua boca até ele sem hesitar. Eu não consigo segurar os gemidos quando ele começa a me chupar sem pressa, a mão subindo e descendo lentamente pela minha pele. Meu corpo treme sob o seu toque, o prazer obrigando-me a enroscar meus dedos nas mechas curtas do seu cabelo escuro como a noite, puxando-os enquanto eu fecho meus olhos e inclino a cabeça para trás, ofegando entre gemidos sussurrados, esquecendo-me de tudo e todos ao meu redor. 

Agora não existe ninguém além de nós dois. 

Cada segundo que se passa me leva mais perto do ápice, e eu não consigo impedir meu corpo de se retesar e relaxar na boca dele, que aperta minha carne sem piedade, reivindicando-me sem pudor.

— Eu quero mais — eu murmuro, ofegante, assim que consigo lembrar meu próprio nome.

— E você terá — Derek responde, deslizando as mãos pelo meu corpo uma última vez, puxando minhas coxas para poder nos encaixar. 

~

Eu continuo deitado sobre ele depois que tudo acaba como em uma cena de um filme. Tudo isso parece um sonho, e eu rezo para não precisar acordar, mas, assim como nos filmes, o sonho é realidade, e a realidade sempre nos recebe direto com um soco na cara.

O que eu vou fazer amanhã? Seguirei minha vida como se nada tivesse acontecido? Como vou olhar para ele sem lembrar das horas em que passei em seus braços? Como vou olhar para ele sem lembrar do seu toque e do seu gosto?

Eu pouso minha mão sobre seu peito, sentindo seus batimentos acelerados, desejando poder eternizar esse momento, mesmo que apenas por hoje. Derek sorri, os dentes reluzindo com a luz fraca do abajur.

— No que está pensando? — ele pergunta, a bochecha encostada em meu cabelo e os dedos traçando círculos e espirais em minha pele, fazendo-me arrepiar.

— O que você queria com o Scott hoje à tarde? — Eu inclino a cabeça para olhar para ele, que ri assim que termino de falar. — Pare de rir de mim! Você sabe que sou curioso.

— Eu não estava conseguindo me transformar. Talvez tenha sido sua culpa, afinal, você não saía dos meus pensamentos. Mas, agora, depois do que você fez comigo…

Eu sinto meu rosto queimar com a vergonha que me preenche. Derek sorri maliciosamente, liberando as garras de uma mão e passando-as pelas minhas costas levemente. Meu corpo estremece e eu solto um gemido, sentindo a excitação percorrer meus nervos mais uma vez. Derek percebe e me puxa para outro beijo, virando-me na cama e descendo os beijos pelo meu tórax até chegar ao meu membro, que lateja com a necessidade de mais atenção.

~

Eu acordo no meio da madrugada com Derek ao meu lado e observo seu rosto sereno por alguns minutos, sorrindo feito um idiota ao lembrar de tudo que nós dois fizemos, seus beijos, toques e gemidos. Eu engulo em seco, sentindo meu estômago se contrair por causa da fome, e resolvo fugir rapidamente para a cozinha. Visto uma bermuda e desço as escadas o mais silenciosamente possível, rezando para seus ouvidos de lobisomem não me escutarem. A chuva continua forte lá fora, seu barulho me acompanhando conforme eu abro a geladeira em busca de algo para comer.

— O que você está fazendo aí, hein? — Dois braços me agarram por trás repentinamente, assustando-me, mas eu consigo segurar o grito que se acumula em meus pulmões.

— Eu vim procurar uma fantasia de Halloween, caso não tenha percebido. A propósito, vou para a festa vestido de Derek Hale, um lobisomem mal-humorado e assustador. E você? — Ele ri com meus comentários irônicos.

— Venha cá, seu mal-educado. Vou te mostrar a maneira certa de falar comigo. — Ele me puxa e me coloca sentado em cima da bancada, encarando minha boca sem sequer disfarçar.

— Meu pai pode nos ver — eu aviso, observando-o puxar sua calça jeans para cima, ajeitando-a em seu corpo.

— Ele vai demorar para chegar, não vai? — Derek responde e avança em minha boca. A vontade de senti-lo em mim novamente é maior que o receio de ser visto, afinal, será fácil ouvir o som do carro chegando, então eu apenas respiro fundo e me permito corresponder ao beijo. Ele desce os lábios, passeando a língua pelo meu corpo até chegar na base da minha bermuda, passando uma mão para dentro dela. Estou tão sensível que começo a gemer na mesma hora, mas ele abafa o som com sua boca.

Eu estou cada vez mais perto do ápice, mas ele para rapidamente e tira a mão.

— Humm, eu estava tão perto de gozar — eu murmuro, manhoso, passando as mãos pelos seus ombros até chegar em seu cabelo. — Você está me torturando...

— Estou sim; você não faz ideia de como é bom… — Ele sorri maldosamente, piscando um olho para mim.

Eu o puxo para um beijo e, assim que ele me abraça, eu passo minhas pernas pelo seu quadril, aproximando mais nossas intimidades. Paramos por alguns segundos e ele sorri, encarando-me com seus profundos olhos verdes. Eu sorrio também.

— Mas o que é que está acontecendo aqui? — meu pai grita, fazendo-me pular de susto e empurrar Derek para longe.

Ah, droga!

— Pai! — O desespero repentino cresce dentro de mim como uma bolha prestes a estourar. — Não é o que o senhor está pensando!


Notas Finais


Observação: Esta história não segue exatamente a linha temporal de Teen Wolf.


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