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História Inesperado - Capítulo Sete (Parte Um)


Escrita por: zeugazx

Notas do Autor


Oi, voltei! Vejo que minha frequência nesse site tem diminuído, mas vou tentar voltar com mais rapidez. Bom... Aqui segue um novo capítulo e tem até mimos para as ZULENAS shippers hahaahaah mas não se acostumem 😌 hahahhaah beijinhos e boa leitura! 💜

Capítulo 9 - Capítulo Sete (Parte Um)


POV Narrador

Ambos grupos já haviam saído do estacionamento divididos em diversos carros. Zulema, Saray e Teresa estavam no mesmo e seguiam em direção ao escritório da agente. – Saray, que mulher é aquela? – perguntava Zulema muito interessada na atriz que havia conhecido minutos antes. – Zulema, não te entendo. Você não tá com a Helena? – Saray perguntava se questionando o porquê daquele interesse todo da amiga. – Não. Eu não tô com a Helena. A gente se dá bem e somente isso! Você sabe muito bem que eu fujo de relacionamentos sólidos, monogâmicos. – a morena falava rindo. – Zule, você sabe que ela gosta de você de verdade, não sabe? – a amiga falava de uma forma preocupada, com um tom totalmente diferente o qual a morena utilizava. – Gitana, eu nunca prometi casamento para ela. Eu não quero me cobrar dessa forma. Eu não consigo envolver outra pessoa na minha vida. – Zulema agora tomava um tom mais melancólico. – Zulema, você sabe que tudo isso é resistência, não é? Por que não deixar se envolver de verdade por alguém? – dessa vez Teresa quem falava, tentando entender a amiga. – Ai gente, eu não sei... – Zulema agora fixava seu olhar na estrada, não deixando que as amigas percebessem que esse assunto sempre lhe deixava incomodada. – Zule, fala com a Helena. Chama para jantar, sei lá... Se dá essa chance! – Saray finalizava a conversa percebendo que haviam chegado ao prédio em que Teresa trabalhava. – Eu concordo com Saray. Se dá essa chance, e se você perceber que Helena não tem nada a ver com você, aí sim você acaba, mas não sem antes tentar. – Teresa beija as amigas e desce do carro agradecendo a carona.

Era bem verdade que Zulema havia criado uma barreira para qualquer movimento afetivo em sua vida, mas Helena era uma mulher bastante interessante e estava envolvida completamente. A cantora passou o resto do caminho inteiro até a casa de Saray em silêncio, apenas ouvindo a amiga cantar qualquer música pop em alta no mercado fonográfico que tocava na rádio de seu carro.

- Ei... Você sabe que nos preocupamos por você, certo? – Saray falava antes de descer do carro assim que Zulema havia parado na porta do prédio em que a mais nova mora. – eu sei, Saray! Eu só... – Zulema falava tentando explicar a amiga o sentimento que estava tomando conta de seus pensamentos naquele momento. – amiga, isso é medo. Não deixa ele te vencer! Não é porque você já foi muito machucada que todas as pessoas irão passar o mesmo que passou com Hanbal. – Saray finalizava a frase com uma piscada para Zulema, fazendo a cantora sorrir. – liga para ela, faz isso por mim então... – Saray desce do carro e manda um beijo no ar para Zulema, logo entrando no prédio. A mais velha continuava ali parada, sem dar partida no carro, apenas pensando na possibilidade de estabelecer um encontro mais íntimo e sentimental com a jornalista.


LIGAÇÃO ON


Zulema: - Helena, boa tarde! Como você tá? –

Helena: - Oi, Zule! Tô saindo do trabalho agora. Vou almoçar. Você já almoçou? –

Zulema: - Já sim. Estava naquela reunião que te falei e de lá fomos almoçar. Mas não é sobre isso que queria falar... Por sinal... Também, mas não exatamente de um almoço. –

Zulema batia na própria cabeça e revirava os olhos por estar sendo tão confusa e não saber como convidar Helena para sair.

Helena: - Zulema??? Seja mais clara, não estou entendendo. –

Zulema: - Bom... Eu queria saber se você quer sair para jantar comigo hoje? –

Helena: - Que? (tosse) é sério isso? Achei que você fosse do tipo que não chama para jantar. –

Zulema: - Helena, sim ou não? Simples... –

Zulema não gostava de jogos de conquista e qualquer coisa que dificultasse a caminhada em direção ao objetivo final. Perdia logo o encanto e a paciência, apenas rejeitando e ignorando qualquer investida do outro em cima dela. Mas nesse caso resolveu dar mais uma chance para Helena, já que as amigas haviam insistindo tanto para que ela estivesse com alguém verdadeiramente.

Helena: - Ok, Zulema! Eu aceito sim, impaciência do mundo todo... Que horas você me pega? –

Zulema: - Precisa de hora para te pegar? – sorria maliciosamente.

Helena: - Não se faça de besta, você entendeu... – rindo timidamente.

Zulema: - Umas 20hs tá bom para você? –

Helena: - Ok, marcado. –


•  LIGAÇÃO OFF •


Zulema agora se sentia nervosa por finalmente ser o primeiro encontro entre as duas mulheres, apesar de já estarem se envolvendo há meses. E não estava sim porque queria estar com Helena, mas sim por se colocar numa situação sensível, em que ela estaria aberta a uma noite bastante íntima e sentimental.


_____________________________


Macarena havia chegado em casa e logo de cara encontrou Fábio sentado no sofá assistindo qualquer jogo de futebol que passava com uma garrafa de cerveja na mão.

- Oi, amor! – Macarena se aproximou do marido tentando dar-lhe um beijo, mas o rapaz logo a afastou. – são 15hs. Você me falou que ia somente almoçar com sua amigas... – Fábio falava sem olhar a esposa, como se ela sequer estivesse ali. – E eu fui, apenas almocei, mas como havia dado carona para as meninas, precisei voltar no escritório para deixá-las. – Macarena sentia uma sensação horrível de impotência todas as vezes em que tentava argumentar algo com o marido. Sentia todos os seus músculos contraírem, como se estivesse morrendo de frio. E de fato els estava morrendo, mas de medo da reação de Fábio. – Não sabia que você agora trabalhava de motorista. - Fábio seguia sem olhar a loira ao seu lado. – Fábio... Eu preciso estudar uns textos, depois a gente conversa. Ok? – Fábio finalmente se vira para a esposa, mas para a reação surpresa de Macarena, ele agarra seu pulso firmemente. – Ok, mas a noite iremos jantar juntos em um restaurante e eu não quero saber de desculpas. – Macarena apenas assente e segue para a suíte do casal. A loira entra no quarto, fecha a porta e permite que as lágrimas que ela segurava há alguns minutos pudessem enfeitar seu rosto pálido. Era uma pressão psicológica gigantesca estar em casa e com Fábio. A atriz só se permitia ainda aguentar tudo isso por Gabriella. Não queria que a filha suportasse uma separação dos pais, ainda mais sabendo o meio em que a mãe vive. Tinha medo que se isso acontecesse ela pudesse perder a guarda da menina por não ter uma rotina e um emprego fixo, apesar de ganhar cinco vezes mais, no mínimo, que o marido. Além da filha ter uma relação de idolatria mútua com o pai. Os melhores momentos dentro da própria casa eram quando Fábio estava de plantão. Macarena podia então fazer o que quisesse e se sentir finalmente livre. Mas logo despertou de seu devaneio quando Celeste bateu em sua porta perguntando se ela queria algo mais porque já estava indo embora. Bem verdade que todas as vezes que o casal brigava ou tinha discussões em que ela ficava mal, a senhora percebia e tentava de toda forma ser um afago para Macarena. Celeste não suportava o trato de Fábio com a mulher, mas ainda trabalhava na casa porque de alguma forma sentia que a loira só podia contar com ela.

- Não, meu bem. Pode ir, ok? Vou estudar um pouco, tenho muito trabalho para amanhã, mas obrigada. – Macarena havia aberto a porta depois de enxugar as lágrimas e falava de uma forma doce, completando com um beijo na bochecha da mais velha.

- Dona Macarena, você está bem? Tem certeza que não quer nada? – Celeste não entendia o porquê de Macarena continuar vivendo daquela forma se não dependia daquele homem para nada e tentava de todas as formas fazer com que ela desabafasse. – Estou, estou bem. Não se preocupe, pode ir. – Macarena lhe dava um sorriso, triste e sem força, mas um sorriso que só os lábios doces da loira conseguiam. A senhora então desiste de continuar um assunto com a mais nova e se convence de ir embora.

Depois de algumas poucas horas, Macarena se encontrava em meio a cadernos e folhas soltas em seu escritório, montado em um dos cômodos do gigante apartamento em que morava, quando Fábio adentrou o local. – Que cheiro bom... – falava enquanto beijava seu pescoço. – Fábio... – Macarena tentava afastar o homem de seu corpo. – O que, Macarena? Tá me rejeitando? – Fábio havia parado o que estava fazendo e olhava profundamente a loira a sua frente, com um olhar intimidador. – Não, amor... Não é isso, é só que eu tenho muita coisa para estudar. – Macarena sentia o corpo inteiro se arrepiar ao notar os olhos do marido. – Você nunca tem tempo para mim, sempre está mergulhada nesse trabalho. Esqueceu que é casada? – Fábio voltava sua atenção ao pescoço de Macarena, deixando mordidas no local. – Tem razão... – a atriz havia desistido de tentar argumentar e apenas se entregou ao momento.

Fábio então levantou a esposa e a fez prender suas pernas em sua cintura, sentando na cadeira, a qual segundos atrás, a loira estava sentada. Continuou mordendo seu pescoço, passando pelo lóbulo de sua orelha, e terminando em seus lábios finos, até tirar sua blusa. Desceu sua mão até o short da esposa e puxou para baixo junto com sua calcinha, logo abrindo sua bermuda e puxando seu membro para fora. Macarena sentou em seu colo e começou a cavalgar em cima do marido. Fábio apertava um dos seus seios enquanto Macarena arqueava suas costas. Não que a loira estivesse realmente sentindo tesão naquele momento, mas era uma reação do corpo humano a qualquer impulso sexual do seu parceiro.

- Geme meu nome, Macarena. – Fábio falava de uma forma tão gutural que não tinha como Maca negar suas investidas. – Fábio... – a loira estava de olhos fechados, sentindo as reações daquele ato, mas também porque não queria olhar o marido. E assim os dois passaram a tarde, transando em cima da cadeira do escritório da atriz, até que gozassem finalmente. Fábio tirou a esposa de seu colo, levantou e fechou a bermuda. Depositou um beijo na testa da mulher a sua frente e saiu do cômodo. Macarena, ainda em pé, com o short e a calcinha na altura do joelho, deixou seus abraços abraçarem seu tronco e permitiu que uma lágrima rolasse por sua bochecha. Todas as vezes que o casal fazia sexo, porque amor há muito tempo eles haviam deixado de fazer, a loira se sentia usada como um objeto de prazer que satisfez e agora foi descartado, e se sentia mal com isso. Mas como negar o desejo do homem com quem divide sua vida? Todas as vezes Macarena parava para pensar em que momento toda cumplicidade, amor, companheirismo, cuidado e carinho que foram construídos durante tantos anos de namoro, se perderam ao decidirem construir uma vida juntos, formar uma família?

Chega a noite e Fábio estava pronto há uns dez minutos apenas esperando a esposa. – Macarena, apenas vamos jantar. Não precisa se maquiar. – o policial seguia impaciente com a demora da mulher. – só estou finalizando um batom, juro. Já acabo! – o policial bufa e volta a sentar na cama que estava há alguns minutos. Macarena finalmente sai do closet e estava deslumbrante. Usando um vestido fino de mangas longas, de tecido vermelho, cabelo solto e uma maquiagem leve, mas com a boca bem marcada, e salto. Fábio estava também muito galante, com uma camisa social branca e uma calça de linho preta, além de um sapatênis preto. Aos olhos da mídia eles formavam um casal sem qualquer defeito, um exemplo de família


AOS OLHOS DA MÍDIA...


__________________


Zulema já esperava Helena tinha uns 15 minutos e já se colocava bastante impaciente quando, finalmente, a mulher saiu pela porta do prédio simples em que morava e adentrou no carro da cantora.

- Você está linda. – Zulema sorria para a mulher, quebrando qualquer tipo de sentimento constrangedor que antes se fazia presente. Helena estava usando uma saia lápis cinza e uma blusa de alça fina de seda branca, com um decote generoso, além de um salto e uma maquiagem simples. – você também está muito bonita. – Helena retribuía o elogio. Zulema estava vestida num terninho vermelho, sem sutiã e com apenas um botão fechado, deixando um enorme decote, e calçar social também vermelha, junto com um salto, maquiagem marcando os olhos e o cabelo amarrado num rabo de cavalo. A morena deu a partida e ambas seguiram para o restaurante luxuoso, mas num estilo romântico, no centro de Madrid, que já haviam reservado uma mesa para casal.


Notas Finais


Comentem, me digam o que vocês estão achando para eu saber se o rumo da fic tá interessante ou se eu devia desistir kkkkkk inclusive foi meu maior capítulo até agora 🙈👏🏼 enfim! Até o próximo capítulo. 💜


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