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História Inesperado: Coincidências existem - Parte 69


Escrita por: nath182

Capítulo 75 - Parte 69


Fanfic / Fanfiction Inesperado: Coincidências existem - Parte 69

Os dias que se passaram foram de forma tranquila, a casa era tão confortável e Raoul e Eve iniciaram uma rotina em passar as tardes no jardim e a estudar durante a noite, além é claro o casal tinha um tempo para trocar carícias juntos.

- Deveríamos ver a sua faculdade depois de voltarmos a vida real, amor.  Raoul estava sentado na sombra de uma árvore no jardim com Eve.

- Seria muito bom! Mas com isso eu vou ter que me ausentar de seu lado, seria o certo? Eve olhou para o homem que assentiu.

- Claro! Você não precisa viver sempre ao meu lado, você deve seguir os seus sonhos, e eu irei te apoiar em tudo. Não posso ser seu professor para sempre. Raoul respirou o se puro daquele lugar, seria fácil se acostumar aquele país.

- Você é um bom professor... acho que nunca irei ter outro igual a você. Eve piscou e se aninhou nos braços do marido.

- Você realmente me ama, mesmo eu sendo um professor tão rígido e chato.  Raoul riu e abraçou a jovem.

- Claro que te amo, mesmo você sendo   assim, gosto do seu jeito e espero que você nunca mude.

Era já quase noite, quando o casal entrou para jantar. Os dias sem ninguém e também empregados, fizeram com que ambos se esforçassem para preparar as refeições. Eve era a mais habilidosa em fazer cada preparo das receitas, Rauol por outro lado, era responsável em limpar e deixar tudo arrumado.

- Hum, eu acho que entendi como deixar esse molho não ácido. Aqui, uma pitada de açúcar, e veja! Eve mexeu a panela e depois entregou uma colher para o homem provar.

- Hum, isso... isso até que está bom. Raoul balançou a cabeça.

A jovem sorriu, tinha aperfeiçoado sua técnica na cozinha, e suspirou aliviada, aqueles dias estavam sendo ótimos mesmo com a pouca experiência em cozinha.

- Tudo está perfeito! E eu estou me lamentando por ser tão ruim em te ajudar. Mas, as louças é comigo. Raoul tinha adorado o macarrão com carne que Eve fizera, mas em sua expectativa em ajudar tinha queimado os legumes para a salada.

- Você é ótimo em limpar, não faça essa cara... eu vou ficar triste, o que farei para te animar? Eve segurou a mão do homem e a acariciou.

- Descanse, irei limpar isso e depois podemos relaxar no quarto, que tal? O visconde piscou e sorriu brincalhão.

A jovem achou graça pela sugestão, Raoul e ela estavam aproveitando cada momento para se amarem, e já estava na hora dela estar usando os presentes que Christine a tinha presenteado.

" Nossa, esse vestido é bem ... Transparente" a jovem ao terminar de se banhar viu o vestido vermelho de um tecido leve e um decote bastante sugestivo.

" Mas ele é tão bonito" Eve rodopiou na frente do espelho, admirando como o vestido a serviu bem.

Arrumando o cabelo num coque, a jovem colocou alguns grampos com pedras preciosas, ajustou a lingerie que também tinha ganhado de Christine e se atrapalhou em colocar as meias de seda que a amiga insistiu que seria o toque final.

Observando seu reflexo, Eve se sentou na cama e começou a ler, se ela sabia era que Rauol iria demorar para subir, ele era tão perfeccionista em tudo, que uma simples louça suja fazia dele um exímio observador, lavando cada prato e talher de forma perfeita.

Depois de meia hora, Rauol enxugou o último prato e sorriu satisfeito, ele poderia ser péssimo em cozinhar, mas era um ótimo ajudante.

Subindo as escadas, o homem se surpreendeu com sua esposa na cama sentada com as pernas cruzadas e lendo, ela estava tão linda que mesmo ele já estando no quarto Eve estava distraída lendo ao livro, que mal viu Raoul se aproximando.

- Olá ... O visconde engatinhou na cama e riu ao ver Eve arregalar os olhos, o livro estava muito interessante que ela não tinha visto o marido ir até onde ela estava.

- O..oi... você me assustou! Eve deixo o livro de lado e coloca a mão no peito.

- Você que estava distraída ... eu não sou tão furtivo assim.

A jovem observou a janela a noite estava chuvosa e o clima agradável, ao ver que Raoul estava a observando com curiosidade ela sussurrou.

- Isso, foi presente de Christine ... você gostou?

Raoul assentiu com a cabeça e se sentou ao lado da jovem na cama, seus olhos admiravam cada parte do rosto de Eve, tudo nela estava lindo, e certamente Christine iria ser agradecida depois por dar essas dicas à sua esposa.

- Eu acho que para uma semana de lua de mel, um traje muito adequado, amor ... combina com você.

O homem começou a beijar a jovem e soltando os cabelos de Eve seus olhos brilharam ao vê-la tão feliz. Sem perceberem Eve estava irando o casaco de Raoul e desabotoando a camisa do marido entre beijos e afagos, Raoul sentia o delicado tecido do vestido de Eve roçando entre suas pernas, a jovem estava o despindo e ao terminar ficou em cima dele com um sorriso travesso.

- Eve ... o que mais aquelas maluquinhas falaram para você? Raoul estava sem saída, preso com Eve que o observava de maneira divertida.

- Uma ou duas coisinhas a mais ... Eve deu de ombros enquanto beijava o pescoço de Raoul.

- Sei ... mas, continue ... quero ver o que você tem planejado para esta noite, amor ... se bem que, nossas noites estão sendo animadas de um tempo para cá.

Eve se ajeitou sobre o homem e retirou o vestido abrindo devagar os botões da frente, a lingerie que usava era vermelha com rendas, o delicado tecido também tinha alguns bordados, a jovem observou Raoul acariciar seus seios e depois abraça-la pela cintura, cada toque era uma experiência que ela não iria se cansar de ter, ao tirar sua lingerie Eve se inclinou para próximo de Raoul o beijando com força, gemendo de prazer a jovem dançava dentro do homem que a segurava pela cintura.

- Você é muito bom nisso ... Eve riu ao ver Raoul sorrir tímido, mas depois a pegou pelo colo e a trouxe para mais perto, acariciando seus cabelos agora soltos.

- É ... quem diria que seria bom ... nisso. Raoul brincou com uma mecha de cabelo da jovem e depois a afastando começou a beija-la.

A noite avançou e aquele casal pode aproveitar aquele momento, depois de 2 semanas Eve e Raoul retornaram ao palácio.

Eleonor continuava a administrar o reino com ajuda de Erin e Nolan, todos estavam satisfeitos agora com tudo que acontecia na cidade, partes da população começaram a negociar com países vizinhos e a renda estava aumentando para a finalização da escola para as pessoas mais necessitadas.

- Filha, vocês já voltaram ... devem ter se divertido tanto, Raoul, você cuidou bem dela, não é? Erin abraçou a filha e depois o visconde.

- Claro que cuidou mamãe, vocês têm que ver a nossa casa, ela é perfeita e não é longe do palácio. Eve contava animada cada detalhe de sua nova casa tinha para a mãe e avó.

- Iremos ir sim, bem ... temos uma boa notícia para vocês. Eleonor caminhou até a mesa de seu escritório e tirou um papel.

- O que é isso, vovó? Eve leu o papel atentamente, nele era sua certidão de casamento junto a sua de nascimento.

- Eve Aurora Berwick Chagney ... e tem até o nome de meu pai, Albert Atkinson ... eu finalmente sou alguém, eu ... tenho meus documentos que comprovam que eu existo ... Eve começou a chorar e abraça a mãe que também fica emocionada.

- Claro que você existe, querida. Você é alguém extraordinária, minha guerreira. Erin acalmava a filha com gentis tapinhas nas costas.

Lagrimas caiam do rosto de Raoul que relembrou da primeira vez que viu a jovem, tão assustada e ferida ... ele estava diante agora de uma jovem tão corajosa, inteligente e linda, a mais bela de todas, sua esposa.

- Eu ... oh céus ... não é à toa que sou rotulado como o visconde chorão, eu me emociono tão fácil. Raoul tenta disfarçar o choro e Eve o consola com um abraço.

- Não fique assim ... você está feliz por mim e está chorando por conta disso, não é? Eve sorriu, ao ver que todos estavam se preocupando com ela e aquilo era tão bom.

- Sim, meu amor. Eu sou um bobão mesmo ... Raoul observa a jovem enxugar as lagrimas dele com a mão e ri.

- Imagina Gustave ouviu isso ... ele ia te atentar até ... Eve brinca com o homem que sorri.

- E eu não sei, alias ... o palácio deveria estar caído com todo esse pessoal que nos deixamos aqui.

- Ah seus amigos, eles estão passeando por aí ... eles aproveitaram muito esta estadia ... principalmente sua irmã, Raoul.  Eleonor escondeu o riso ao lembrar que a mulher foi pega com Persa correndo pelos labirintos a noite de forma suspeita.

- O que ela aprontou desta? Raoul revira os olhos e suspira.

- Nada, maninho! Credo, você só pensa mal de mim .... Aliás, olá recém-casados! Charlotte surge no cômodo e pisca para Eleonor antes de abraçar o irmão e Eve.

- Olá, Charlotte, como você está? Raoul fala de forma desaminada a irmã.

- Muito bem, mas vejo que você está cansadinho ... compreendo eu também me cansei quando fui a minha lua de mel. Charlotte riu e piscou para Eve.

- Com certeza, já que você aproveitou a lua de mel até antes de se casar, irmã ... Raoul provoca a mulher que se aproxima dele e sussurra.

- Irei lhe dar um desconto hoje, sei que você me ama ... e por isso, lhe darei um conselho, ou uma dica ... o labirinto deste palácio, é a coisa mais excitante que eu já vi!! A mulher se anima e depois fala baixinho.

- Excitante, quer dizer ...

- Eu sei o que isso significa, Charlotte, por Deus ... não fale essas coisas diante a rainha! Raoul eleva um pouco a voz e todos o olha.

- Fiquem à vontade, para vocês sou apenas Eleonor ... e se me permitem irei resolver o jantar para todos ... será especial já que todos vão estar reunidos. Eleonor e Erin saem dando risada de como Raoul era tão puritano com a irmã.

- Maninho, você está com uma cara estranha ... Eve, vocês se divertiram ?? Ah, não vejo a hora de ouvir cada detalhe da sua lua de mel, eu e Christine! Vamos!! Charlotte puxa a jovem e somem pelos corredores do palácio.

- Bem-vindo, visconde. Vamos para a biblioteca? Erik e Persa estão lá, as crianças estão correndo pelos jardins e Marcel, que bebê adorável está com seus pais. Nolan fala de forma cordial a Raoul.

Todos se reuniram para jantar, Charlotte ficou tão animada por saber da lua de mel de Eve que não aguentava de felicidade, Christine ficou orgulhosa da jovem que seguir certinho os passos que ela havia ensinado, a família estava enfim feliz.



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