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História Inevitável - Embriaguez


Escrita por: Andrezadoll

Capítulo 19 - Embriaguez


Alya e Marinette dançavam como se não houvesse amanhã. A jovem de cabelos azuis, porém, invariavelmente sentia-se deslocada, mas buscava se divertir assim mesmo. Ela precisava disto, e a morena era sempre uma combustão de ânimo, lhe provocava sorrisos mesmo sem que ela os previsse.

A música entusiasmava o público dançante. A mestiça momentaneamente encontrou seu próprio mundo, lembrando com carinho de seu amado gato.

"I can see it in your eyes

There is something

Something you wanna tell me"

Seus olhos fugiram para o canto do salão, na direção dos olhos de Adrien, ainda sentado no bar, ao longe. Sorriu para ele, levemente envergonhada, mesmo sem a certeza que ele a olhava de volta.

O loiro sofreu um doce aperto no coração, só pensava no quanto queria lhe contar tudo para que pudessem, enfim, ser um casal de verdade. Retornou para a realidade glacial.

Juleika e Rose estavam por perto das outras duas meninas. Embora estivessem camufladas na multidão de jovens, nenhuma das duas se sentia à vontade para pequenas intimidades em público.

— Esse clube tá tão mal frequentado... — Chloé Bourgeois debochou com sua voz familiar.

— Tá mesmo, por vocês duas — respondeu Alya, encarando Chloé e Layla.

— Vamos, Chloé... não quero ficar perto dessa gente — seguiu Layla. E ambas caminharam na direção do bar, se esgueirando entre os dançantes.

— Não deixa elas estragarem a sua noite, Marinette — Alya disse de forma amigável.

"Ela já está estragada. Não, Marinette. Se concentra. Você não pode depender do Cat Noir para ser feliz."

E ela voltou a sorrir, embora carregasse no peito uma mistura de ansiedade com desapontamento. Olhou o relógio por hábito, já sem muita esperança de ver seu amado gatinho preto naquela noite. Checou disfarçadamente o celular; não havia mensagens novas.

***

Com uma rapidez admirável, Luka deixou os copos sobre o balcão, então apanhou a garrafa de tequila, empurrando-o com cuidado sobre o peito de Adrien para que ele a segurasse.

— Alerta radiação — Luka falou ao ouvido de Adrien, já se levantando enquanto buscava o violão com a mão livre, empurrando Adrien para que se levantasse também.

— Alerta radiação? — Indagou Adrien.

— Só anda, vai.

Adrien olhou para trás a tempo de ver Chloé e Layla se aproximarem do bar. Mas quando percebeu o que o amigo queria dizer, um ataque de riso descontrolado o acometeu, atrapalhando seus passos.

A gargalhada de Adrien era contagiante, e Luka também sorriu, mas tentou se manter firme para que continuassem a se distanciar, quase empurrando o amigo para ajudá-lo na fuga. Adrien já andava com dificuldade; o músico não soube se era por causa das risadas ou da tequila em sua corrente sanguínea.

Escaparam com êxito da pista de dança. Embora Chloé e Layla não tivessem percebido que eles estavam ali momentos antes, Luka continuou andando para se distanciar ainda mais. Ele conhecia o clube, já havia tocado lá algumas vezes.

O violonista levou o amigo até o segundo andar, onde havia uma área externa tipo varanda, passando por uma porta de vidro. Parecia um local reservado para fumantes, ao ar livre, e longe de toda a confusão do clube. Era possível ouvir a música bem ao fundo, abafada pela porta.

Andaram até a mureta, trocando as pernas, ainda imersos num resquício de risadas confidentes. Sentaram-se ao chão, com as costas apoiadas na mureta, deixando o tempo passar até recuperarem o fôlego.

Adrien ainda mantinha um sorriso no rosto. Ele limpou da face algumas lágrimas que brotaram por causa do ataque de riso, depois ajeitou os cabelos loiros para trás, livrando a testa de qualquer franja. Os fios estavam um pouco mais curtos que antigamente, mas mantinha o mesmo jeito bagunçado.

Olhou para Luka, ele também sorria, com a cabeça jogada para as costas, apoiada no muro atrás de si. Ele era mesmo muito bonito, mais que isso; Luka parecia envolto numa aura mágica, que cativava todos ao seu redor.

— Eu te devo desculpas — começou Adrien. Luka virou o rosto para olhá-lo. — Por ter te tratado com desdém. Eu estava com ciúme.

— Estamos no mesmo barco, Adrien. Pelo menos a gente se diverte enquanto ele afunda — Luka abriu um sorriso largo. Adrien quase gargalhou, talvez por efeito do álcool, deixando ambos mais suscetíveis ao riso fácil que o habitual.

Adrien tirou um gole da tequila diretamente da garrafa, uma vez que os copos ficaram no balcão do bar.

— Eu tava com saudade de me divertir assim.

Adrien lhe ofereceu a garrafa e Luka prontamente bebeu a tequila, lembrando em seguida que o loiro havia acabado de colocar a boca exatamente no mesmo local.

 — Acho que te beijei por tabela — apontou Luka.

Ambos riram. Definitivamente era culpa da bebida, embora a empolgação mútua naquela amizade fosse sincera.

— Você tava falando sério quando bebeu aquele shot ou só queria impedir que Marinette bebesse?

Luka o encarou com ar soberbo e um sorriso misterioso.

— Você nunca vai saber — respondeu.

O loiro refletiu, mas nada pôde concluir.

— A Mari ia beber. Somos amigos há muitos anos, certeza que alguma vez na vida ela já pensou em me beijar — Adrien falou mais para si do que para o amigo.

Luka sabia há quanto tempo ela era apaixonada por Cat Noir, mas não ousou contestar a esperança do amigo; conhecia exatamente como era aquela sensação. Entregou a garrafa para o loiro. Adrien a segurou, mas a deixou no chão entre eles.

— A Chloé era muito minha amiga também — continuou o mais jovem.

— Ela é amiga da Layla, Adrien. Layla não faz bem a ninguém. Ela não tem uma energia bonita. Você sabe quantas vezes essa garota foi akumatizada?

— Várias — respondeu, sem dar muita importância, ainda pensando na amiga loira. — A Chloé não merecia isso, ela era gente boa. Meio mimada, um pouco fútil... mas tinha um bom coração. Ela se afastou de mim quando... — ele vacilou.

— Tudo bem se não quiser falar, eu já entendi o que você ia dizer.

— É que já tem muito tempo. Eu só não costumo falar mais disso — ele bebeu um gole da garrafa, deixando-a no mesmo local outra vez. — Chloé se afastou de mim quando a Ladybug e o Cat Noir derrotaram o Hawk Moth e todo mundo descobriu que ele era Gabriel Agreste... meu pai.

— Você foi muito forte, Adrien. Nem todo mundo é forte como você.

— A Ladybug me ajudou muito nessa parte.

— A Ladybug? — Indagou Luka.

— Sim, ela me procurou logo depois. A gente conversava muito. 

“Claro que ela te procurou, ela é a sua melhor amiga, Adrien.”

— Acho que ela queria ter certeza que eu tava bem, e que eu tava seguro — continuou. — Chegou uma hora que a gente só jogava videogame juntos. A Nathalie reclamava horrores, dizia que ela era má influência. A Ladybug... má influência. Você acredita?

O músico sorriu, feliz pelo que ouvia.

— Então você não a culpa pelo que houve.

O loiro deu de ombros.

— Somente o meu pai é culpado por tudo que fez, pelo mal que ele causou. Ladybug só estava fazendo o trabalho dela. E foi o Cat Noir que deixou o Hawk Moth escapar. A Ladybug não tem defeitos, Luka.

O amigo riu da ironia enquanto refletia consigo mesmo. A paixão de Adrien pela essência de Marinette era mesmo sincera, afinal. Parecia até que Adrien tinha um crush na heroína.

— Cat Noir não teve culpa. Super-heróis também são humanos, eles também erram — confortou Luka.

Adrien sorriu, sabia que o amigo estava sendo muito gentil com relação ao Cat Noir e seu pai.

— A gente também conversou na época, mas a Ladybug é muito mais simpática que aquele gato fajuto — ele deu uma risada nervosa, parcialmente presa na garganta.

Luka também riu, mal sabia ele que Adrien ria de si mesmo.

Neste momento, a porta de vidro se abriu de uma só vez, e uma Alya muito nervosa invadiu a festinha particular dos meninos. Ela respirou fundo, então ajeitou os óculos.

— Onde é que vocês estavam esse tempo todo?

— Aqui — respondeu o mais novo, dando de ombros.

— Eu preciso de ajuda pra levar a Marinette pra casa. Ela bebeu demais...

Adrien já havia se levantando assim que ouviu o nome de Marinette.

— Eu vou, eu prometi a ela que a deixaria em casa.

Luka também já estava de pé, e bateu duas vezes no peito de Adrien com a mão espalmada, como se o cumprimentasse.

— Cuidado com esse coração — sugeriu o violonista.

— Valeu, cara. Cuida bem do seu também — eles se abraçaram brevemente, e Adrien saiu de lá com a Alya.

***

Algumas horas atrás...

Antes mesmo de entrar no clube, Marinette quis avisar ao gatinho que iria prolongar a noite mais um pouco. Puxou o celular rapidamente, a tempo de lhe enviar um “miau”. Sorriu ao escrever, já imaginando o quanto ele iria adorar aquilo.

A jovem amava implicar com Cat Noir enquanto assumia sua forma de heroína, mas gostava mais ainda de implicar com ele enquanto Marinette, pois o herói ficava bem mais desconfortável.

Um tempo depois, verificou o telefone, mas ele ainda não havia enviado nenhuma resposta. Estranhou; Cat Noir parecia sempre estar com o celular em mãos. Pediu um drink qualquer e foi para a pista de dança com as meninas. Quando Alya fugiu para ficar com o Nino na cabine do DJ, Marinette procurou o bar outra vez; não queria ficar sozinha com Juleika e Rose, a fim de que elas pudessem ficar mais à vontade.

Adrien prontamente lhe ofereceu o banco onde estava, e Marinette sentou-se entre os dois meninos, e todos conversaram por alguns bons minutos entre si. Mas ela não conseguia esquecer seu possível compromisso com o seu não-namorado, e perdia-se no assunto facilmente. Seu rosto a entregaria se ela não disfarçasse sempre com rapidez.

Quando sentiu a ansiedade lhe dominar, pediu licença e fugiu para o banheiro. Procurou uma baia vazia, abaixou a tampa do vaso sanitário e sentou.

Marinette era apaixonada por Cat Noir há anos, e eles finalmente estavam juntos, que mal teria de ficar ao lado dele numa noite exatamente como aquela? Seu coração sofria com a saudade. Ela tentava se divertir com os amigos; fazia tempo que a turma não saía junta. Mas ela só queria estar nos braços de Cat Noir.

Ao buscar o celular outra vez, Tikki voou de dentro da bolsa.

— Você não parece estar se divertindo — pontuou a kwami.

— Eu tô tentando.

— Você está muito apegada ao Cat Noir, Marinette.

— Eu sei... Nós estamos juntos agora, é normal eu querer ficar com ele, não é?

— Isso tá te fazendo feliz? Porque não é isso que estou vendo.

— Eu sou feliz com ele, é tudo maravilhoso, muito mais do que eu sonhei. Eu só queria mais, Tikki. Mais tempo. E um relacionamento de verdade. Eu queria que ele estivesse aqui comigo.

— Eu não quero que você se magoe.

Ouviram vozes entrando no banheiro, e a garota fez sinal para que Tikki ficasse em silêncio. Sorriu para a pequenina logo em seguida, acariciando brevemente na bochecha redonda e vermelha da criatura com antenas.

Começou a digitar no celular.

“Desculpa por hoje mais cedo, eu estava com uma galera, não tinha como eu ficar no celular, eu me senti mal por ter deixado um amigo esperando enquanto eu digitava. Ele veio passar o final de semana em Paris, fazia tempo que a gente não se via, e acabei concordando em estender a noite mais um pouco. Estamos numa danceteria agora, eu e o pessoal que também estava no cinema. Eu não quero que você pense que eu não gostaria de ficar com você. Na verdade, eu queria muito estar com você agora, muito mesmo. Mas eles são meus amigos, sabe? Não posso abandoná-los. Tá cedo até, se fosse dia de semana, minha aula ainda nem teria acabado, e isto me traz esperanças sobre esta noite. Consegue aparecer hoje lá em casa? Vou esperar sua resposta. Meu coração tá com muita saudade. Você tá livre, kitty?”

Sorriu, então pediu a Tikki que retornasse para a bolsa, e Marinette voltou ao balcão do bar, onde ingeriu os shots com seus amigos brincalhões.

***

“Eu queria tanto que você estivesse aqui, kitty.... Eu ia dançar com você, beber alguma coisa com nome idiota e te beijar a noite inteira”

***

“Já tá ficando tarde. Se quiser vir me buscar, eu subo pro telhado e me jogo nos seus braços. Eu tô com saudade demais, preciso muito de você. Vem me buscar? Quero voar com você outra vez”

***

“Kitty?”

***

Alya e Adrien discutiram brevemente sobre o quanto Marinette havia bebido, nenhum dos dois sabia que a amiga era tão fraca por álcool; nem ela própria sabia.

— Você já viu o tamanho dela? É claro que ela não aguenta três doses de tequila pura. Tequila, Adrien! Pura?!

— Tá, e quantos drinks ela bebeu com você?

Alya fez uma careta, disfarçando.

— Não era álcool puro.

Marinette, como ela própria havia falado, era maior de idade. Ela era a única responsável por si mesma. Por sorte, seus amigos eram fiéis e acolhedores, e logo cuidaram dela.

***

Dentro do táxi, Marinette despertou brevemente do seu estado de entorpecimento, balbuciando a letra de uma música, mas mantinha os olhos fechados. Ela estava entre os dois melhores amigos, no banco de trás do carro.

"Hold me in your arms, and never let me go. Hold me in your arms, 'cause I need you so" — ela cantava bem baixinho, mas no silêncio do automóvel, a música se destacava.

Adrien e Alya se entreolharam, segurando o riso.

— Foi a música que a gente dançou — disse a morena.

— Ela ama essa música — completou Adrien.

— Eu sei, eu que pedi pro Nino tocar — Alya parecia saudosista.

A cabeça de Marinette pendeu para o lado, acomodando-se no ombro do loiro. Ele suspirou e sorriu. Alya percebeu, mas nada disse. Já tivera desconfiança sobre uma possível paixão de Adrien em Marinette, mas já não eram mais tão próximos quanto antes.

A morena pensava que ele a tivesse esquecido ao longo dos anos. Sofreu internamente pela ironia; sua amiga também tinha uma paixão não correspondida há anos e o tempo não foi capaz de abrandar. Foi quando entendeu as últimas palavras de Luka para ele na boate ao se despedirem.

Chegaram na confeitaria; o táxi parou. Quando Alya olhou para os pombinhos-não-pombinhos, Adrien estava com a cabeça apoiada gentilmente de volta em Marinette, de olhos também fechados.

— Não acredito que você dormiu, Agreste.

— Eu não estou dormindo — respondeu em sussurro. 

— Então levanta, a gente chegou.

— Pode deixar que carrego ela, já volto.

— Você não acha que... — foi interrompida.

— Alya... — começou a dizer, soltando o cinto de segurança de ambos. — São só escadas até o quarto dela. Você acha que ela não vai ficar segura comigo, sério?

Alya estreitou os olhos, lançando seu melhor olhar ameaçador.

— Se você não voltar em cinco minutos eu vou atrás. Tô de olho em você, Agreste.

Ele sorriu, puxando gentilmente a garota do banco de trás do carro, abraçando-a por completo. A cabeça dela repousou sobre seu ombro, e ele a sustentou nos braços, com as pernas dela ao redor de seu corpo, em volta de sua cintura.

Tateou a bolsa da jovem a procura das chaves, pois não tinha ângulo de visão. Tikki se espremeu num canto, assustada, e empurrou as chaves com os pequenos pés. A kwami não poderia fazer nada além de torcer para que ele não a descobrisse ali.

O loiro encontrou as chaves, abriu a porta e seguiu na direção das escadas, segurando-a novamente com os dois braços. Com o movimento, Marinette despertou parcialmente outra vez, mas estava embriagada demais para que o mundo fizesse sentido.

— Eu sabia que você viria me buscar — sussurrou. Adrien não entendeu, mas achou melhor não a deixar confusa e correr o risco que falasse algo alto demais e acordasse os pais.

Continuou subindo calmamente, e ela voltou a cantar, baixinho.

— "Don't be afraid, there is no need to worry, 'cause my feelings for you are still strong..."

O peito do rapaz sofreu um pequeno baque, sentia que se confessava para ele, mas ela apenas cantava uma música, certo?

Marinette moveu a cabeça bruscamente sobre o pescoço dele, inspirando fundo.

— Eu adoro seu cheiro... kitty.

Adrien quase caiu da escada, mas se segurou a tempo no corrimão. Organizou os pensamentos.

— Você está me confundindo com alguém. Você bebeu demais hoje, Marinette...

Ela não respondeu, parecia que havia voltado a dormir. Ele sorriu.

Ao chegar no quarto, deitou a garota na cama, retirando os sapatos alheios, e a cobriu com o lençol.

— Por que não me respondeu, kitty? Eu esperei você a noite toda — resmungou de olhos ainda fechados.

O loiro abateu-se, mas ficou confuso. Não fora ela quem havia adiado o encontro? Verificou o celular rapidamente, havia seis mensagens de Marinette para Cat Noir, em diferentes horários. A última era apenas um emoji triste.

Olhou incrédulo para o aparelho.

"Eu sou o maior idiota da face da Terra" — concluiu para si mesmo.

— Kitty? — Ela o chamou outra vez, apertando o travesseiro sob a cabeça, com a mão delicada fechando-se em punho. Os olhos, inchados, também travaram uma batalha interna, comprimindo-se em seu rosto retorcido em dor, como se estivesse prestes a chorar.

Adrien sentou na cama, tirando o elástico de seus cabelos. Massageou delicadamente os fios, perto da nuca, exatamente onde ele gostava de lhe tocar, mas agora com seus próprios dedos, e não com a mão enluvada.

Respirou fundo, ao mesmo tempo em que a sensação enchia seu peito de amor, também provocava grande angústia, pois era a primeira vez que a sentia daquela forma, com a sensibilidade real de seus dedos; algo impossível para Cat Noir.

O semblante de Marinette se aliviou.

— Kitty...

Adrien aproximou os lábios do ouvido alheio.

— Eu tô aqui, princesa — sussurrou, ainda lhe acariciando os cabelos. E pousou um beijo delicado em seu rosto.

Ela sorriu. Em seguida, estendeu o braço para tocá-lo, mas não o encontrou. Sentou na cama de repente, preocupada. Então abriu os olhos, deparando-se com o quarto mergulhado na escuridão.

Não havia mais ninguém ali; não que ela pudesse enxergar.


Notas Finais


Tem alguém sofrendo aí? Fiquem calmos, vocês ainda não sabem o que é sofrimento. Mwahahaha! Mwahahaha! Tá, parey!!! >_<

Hoje temos RECADINHOS!!! E são tantos que vou até enumerar e_e

1) Todos os trechos postados neste capítulo são da música “Something”, artista Lasgo. Super recomendo, aliás, a leitura do texto de hoje com esta trilha sonora, para entrar no clima da danceteria xD A tradução dos trechos vou colocar ao final para não poluir os recadinhos :3

2) Já é possível montar o quebra-cabeça do Hawk Moth? Muitos mistérios foram revelados hoje, hein... xD

3) O nome original da personagem é Lila, escolhi escrever da forma “Layla” pois minhas pesquisas apontaram que esta é a forma traduzida na versão em Português do desenho.

4) O capítulo bateu recorde de tamanho, 3000 palavras. No início, meus capítulos eram menores, pois pensei que seria mais fácil para ler. Depois percebi que a história não andava se eu focasse apenas no tamanho. Enfim, não estou mais me prendendo tanto ao número, estou buscando entregar um trabalho legal sempre, independente do número de palavras.

5) Se você chegou até aqui nos recadinhos, você é um guerreiro consagrado *_* e seu presente será ganhar um pequeno spoiler :PPP o capítulo de quinta-feira possui o parágrafo mais lindo que eu já escrevi. Ele é simples, pequeno, mas de grande significado (inclusive, com referência ao desenho). Eu tô MORRENO pelo trecho >_< e louca pra mostrar pra vocês >_<

Tenham todos uma excelente semana!

***

"I can see it in your eyes. There is something. Something you wanna tell me” – Eu vejo nos seus olhos. Existe algo. Algo que você quer me dizer.

"Hold me in your arms, and never let me go. Hold me in your arms, 'cause I need you so" – Me segure nos seus braços, e nunca me deixe ir. Me segure nos seus braços, porque preciso muito de você.

"Don't be afraid, there is no need to worry, 'cause my feelings for you are still strong" – Não tenha medo, não há razão para se preocupar, pois meus sentimentos por você ainda são fortes.


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